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Atividades código de manu

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1. Identificar 5 artigos que exponham como o Código de Manu tratava a mulher. Ao final, produzir uma interpretação sobre os artigos escolhidos, identificando qual era o papel reservado a mulher nessa sociedade.
Art. 203º- Aquele que dá uma rapariga em casamento e faz antecipadamente
conhecer seus defeitos declarando que ela é louca ou atacada de elefantíase ou
que ela já teve comércio com um homem, não é passível de nenhuma pena.
Art. 222º- Que o rei mesmo faça pagar uma multa de noventa e seis panas
àqueles que dão em casamento uma filha defeituosa, sem prevenir.
Art. 223º- Mas, aquele que por maldade chaga a dizer: essa rapariga não é
virgem, deve sofrer uma multa de cem panas, se não puder provar que ela foi
poluída.
Art. 224º- As orações nupciais são destinadas somente às virgens e nunca, neste
mundo, àquelas que perderam a virgindade; porque tais mulheres são excluídas
das cerimônias legais.
Art. 362º- Se uma rapariga tem amor a um homem de classe superior à sua, o rei não lhe deve fazer pagar a menor multa; mas se ela se liga a um homem de nascimento inferior, deve ser encerrada em sua casa, sob boa guarda.
Grande parte das mulheres estava subordinada ao mando de seus pais e maridos. Alguns relatos reforçam outra perspectiva ao falarem dos casos de mulheres que rompiam com a relação matrimonial e buscavam uma vida autônoma. Apesar de moralmente marginalizadas, essas mulheres não deixavam de impressionar pelas estratégias e ações que determinavam a sua sobrevivência em um mundo tomado pela figura masculina. Não raro, a prostituição aparecia como uma forma de sobrevivência à exclusão e à miséria. 
No ambiente doméstico, a influência feminina poder ser vista no trato com a criadagem ou, até mesmo, na negociação de direitos e tarefas a serem delegadas ou permitidas pelo marido.
2. Identificar 5 artigos com referência as crianças, podendo usar, inclusive os referentes ao casamento na infância. Ao final, produzir uma interpretação sobre os artigos escolhidos, identificando qual era o papel reservado a infância nessa sociedade.
Art. 27º- O bem por herança de um menor sem protetor, deve ficar sob a guarda
do rei até que ele termine seus estudos ou saia da infância, isto é, até os seus
16 anos.
Art. 98º- Ou então, segundo a gravidade do caso, que ele faça tomar o fogo com a mão àquele que ele quer experimentar ou que ele mande mergulhá-lo na água ou lhe faça tocar separadamente a cabeça de cada um de seus filhos e de sua mulher.
Art. 505º- É a um mancebo distinto, de exterior agradável e da mesma classe, que um pai deve dar sua filha em casamento, segundo a lei, embora ela não tenha chegado ainda à idade de oito anos em que a devam casar.
Art. 511º Um homem de trinta anos deve desposar uma rapariga de doze que lhe agrade; um de vinte e quatro, uma de oito; se ele acabou antes seu noivado, para que o cumprimento de seus deveres de dono da casa não seja retardado, que ele se case logo.
Art. 646º- Que a pena imposta pelo rei às mulheres, às crianças, aos loucos, às pessoas idosas, aos pobres e aos enfermos, seja de ser açoitado com chicote ou vara de bambu, ou de ser amarrado com cordas.
A passagem da criança pela família e pela sociedade era muito breve e muito insignificante. Ela era vista como substituível, como ser produtivo que tinha uma função utilitária para a sociedade, pois a partir dos sete anos de idade era inserida na vida adulta e se tornava útil na economia familiar. Realizando tarefas, imitando seus pais e suas mães, os acompanhava em seus ofícios, cumprindo, assim, seu papel perante a coletividade. A duração da infância era reduzida no período mais frágil, enquanto “filhote de homem” não podia cuidar de si sozinha.

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