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Hepatopatias- Enfermagem

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Rebeca Cotting Shumiski- ENF 80 
 
Hepatopatias: inflamação difusa do fígado. 
 Hepatites infecciosas: 
 Hepatites virais A, B, C, D, E. 
 Herpes Simples, Adenovírus, Varicela–Zoster, 
Epstein-Barr, Citomegalovírus. 
 Esquistossomose- infecção helmíntica. 
 Hepatites não infecciosas: 
 Doença hepática por obstrução dos ductos 
biliares. 
 Doença hepática induzida por distúrbios 
vasculares. Ex: Insuficiência Cardíaca. 
 Carcinoma Hepatocelular. 
 Doença hepática autoimune. Ex: Doença de 
Wilson (acúmulo de cobre no fígado). 
 Doença hepática induzida por drogas ou 
toxinas. 
 Doença hepática alcóolica. 
1. Função hepática normal 
2. Hepatopatia infecciosa e não infecciosa- lesão nos 
hepatócitos, necrose e apoptose e diminuição do 
fluxo sanguíneo pelo sistema porta 
3. Cirrose hepática 
 
 Hepatócitos são as unidades funcionais do fígado. 
Nas hepatopatias, os hepatócitos estão 
acometidos e, em casos crônicos, mortos. 75% de 
lesão no hepatócito= obstrução do fluxo 
sanguíneo= aparecimento dos sintomas. 
 Células de Kupffer captam e degradam todas as 
substâncias tóxicas. 
 Fadiga/desnutrição: fígado armazena ferro e 
vitaminas, em sua disfunção há desnutrição. 
 Febre/Calafrios 
 Hálito fecal: Metilmercaptano ou também excesso 
de amônia. 
 Icterícia/Prurido: fígado atua na formação da bile, 
excreção de bilirrubina (aumento dela gera 
icterícia) e de urobilinogênio (fezes e urina). 
 Hepatomegalia /Atrofia do fígado 
 Aumento da circunferência abdominal 
 Edema MMII: baixa quantidade de albumina 
circulante. 
 Síndrome hepatorrenal: A albumina sai do vaso 
e há uma diminuição do volume sanguíneo 
circulante, o que leva a uma estimulação do 
sistema renina angiotensina aldosterona devido 
à hipoperfusão renal. Com isso, é preciso 
reabsorver sódio e água (ação do simpático e 
vasoconstrição). O aumento desses sistemas e 
substâncias que causam vasoconstrição levará a 
Diminuição do fluxo sanguíneo renal, taxa de 
filtração glomerular e aumento da retenção de 
sódio. 
 Dispneia 
 Equimoses/hematomas: função hepática= 
coagulação- formação de fibrinogênio, 
protrombina, fator VII. Protrombina reduzida na 
circulação e tempo de coagulação maior 
aumentam o aparecimento de hematomas. 
 Albumina diminuída: fígado atua na síntese e 
metabolismo de proteínas (Albuminas α e β 
globulinas, lipoproteínas) e lipídios. 
 Hematomas: o fígado atua na coagulação, com 
formação de fibrinogênio, protrombina e fator VII 
 Hipoglicemia: fígado atua no metabolismo e 
regulação na concentração de glicose sanguínea. 
 Hálito fecal Excreção e detoxificação de drogas 
 Asterixe e hormônios e conversão de 
 Confusão amônia em ureia. 
 Asterixe/ flapping: comum em pacientes mais 
graves. Visto em flexão da mão com tremor 
involuntário do punho. 
Cuidados ao paciente com hepatopatia alcoólica: 
Diagnóstico de 
enfermagem 
(NANDA-I) 
Resultados de 
enfermagem 
(NOC) 
Intervenções de 
enfermagem (NIC) 
Nutrição 
desequilibrada: 
menor do que as 
necessidades 
corporais 
Função hepática 
 Orientar o 
paciente sobre 
os requisitos da 
dieta para o 
estado da 
doença 
 Monitorar a 
ingestão 
dietética de 
calorias 
 Realizar 
cuidados com 
Rebeca Cotting Shumiski- ENF 80 
 
nutrição 
parenteral 
Volume de 
líquidos deficiente 
Equilíbrio hídrico 
 Pesar 1x/dia 
 Verificar 
circunferência 
abdominal 
 Controlar fluxo 
urinário 
 Realizar balanço 
hídrico 
 Monitorar 
exames 
laboratoriais 
(albumina, Na, 
K, U, Cr) 
 Monitorar 
estado 
hemodinâmico 
(PAS) 
 Restrição hídrica 
*Restrição hídrica: com excesso de água, o paciente 
não ficaria hidratado. A água não seria absorvida, 
ficaria acumulada nos membros - edemas. Pacientes 
com hepatopatia severas sentem muita sede. 
Diagnóstico de 
enfermagem 
(NANDA-I) 
Resultados de 
enfermagem 
(NOC) 
Intervenções de 
enfermagem (NIC) 
Risco de glicemia 
instável 
Gravidade da 
hipoglicemia 
 Monitorar os 
níveis de glicose 
no sangue 
 Monitorar sinais 
e sintomas da 
hipoglicemia 
 Administra 
glicose 
endovenosa, se 
prescrito 
Risco de 
integridade da 
pele prejudicada 
Integridade 
tissular: pele e 
mucosas 
Supervisão da 
pele 
 Monitorar 
icterícia e 
equimoses 
 Manter medidas 
de conforto sem 
pressão plantar 
Cuidados da pele: 
tratamentos 
tópicos 
 Fornecer 
suporte a áreas 
edemaciadas 
 Realizar 
massagem de 
conforto com 
hidratante 
 Aplicar 
medicação 
tópica para 
prurido 
 
 
 
Hipertensão portal: 
Ocorre obstrução do fluxo sanguíneo portal através 
do fígado que eleva a pressão de todo o sistema 
venoso portal. 
 Formação de vasos portocavais (entre o sistema 
venoso portal e a veia cava) colaterais (varizes) no 
esôfago, duodeno, estômago, peritônio, 
retroperitônio e reto. 
 Fonte de hemorragia gastrointestinal. 
 Disfunção do sistema de coagulação. 
 Esplenomegalia: anemia, dor esplênica, 
trombocitopenia. 
Diagnóstico de 
enfermagem 
(NANDA-I) 
Resultados de 
enfermagem 
(NOC) 
Intervenções de 
enfermagem (NIC) 
Risco de 
sangramento 
Coagulação 
sanguínea 
 Monitorar 
quanto a 
hemorragia 
 Monitorar 
presença de 
sangramento 
(hemoptise, 
melena) 
 Monitorar 
testes de 
coagulação (TP, 
TTPA, RNI) 
 Manter repouso 
no leito se 
sangramento 
ativo 
 Usar escovas de 
dentes macias 
 
 USG, TC– utilizados para identificar estruturas 
normais e anormais do fígado. 
 Laparoscopia – avaliação macroscópica do tecido 
hepático e possibilita biópsia hepática, determina a 
etiologia da ascite, estágio do tumor de fígado. 
 Análise do líquido ascítico. 
Rebeca Cotting Shumiski- ENF 80 
 
 Biópsia hepática (BX) – exame anatomopatológico das células hepáticas. 
Ascite 
 Dieta e repouso no leito. 
 Terapêutica diurética (espironolactona). 
 Paracentese: drenagem da cavidade abdominal, 
com agulha, para remover grandes quantidades de 
líquidos. 
 TIPS (Transjugular Intrahepatic Portasystemic 
Shunt): indicado para ascites intratáveis e 
volumosas, em pacientes que aguardam 
transplante hepático. 
 Administração de Albumina e coloides 
Hemorragia gastrointestinal 
 Considerada uma urgência. 
 Acesso venoso para reposição volêmica 
(hemoderivados). 
 Entubação e ventilação mecânica: proteção de vias 
aéreas. 
 Realização de endoscopia Digestiva Alta. 
 Escleroterapia (adrenalina, álcool absoluto). 
 Ligaduras (elásticos). 
 Mecânico: Balão esofágico. Exerce pressão sobre a 
cárdia e contra as varizes por um duplo balão 
esofágico. 
 Pressão do balão: 25 a 30 mmHg. 
 Sonda de 3 vias: aspiração ou drenagem gástrica, 
via balão esofágico e gástrico. 
 Fazer tração no local de inserção. 
 Complicações: úlceras isquêmicas no local de 
inserção (narina). 
 Cirúrgicos: derivações portossistêmicas (Shunt). 
Objetivo: Reduz a hipertensão portal desviando o 
fluxo sanguíneo do sistema porta obstruído. 
 Colocação de TIPS (Shunt portossistêmicointra-
hepático transjugular). 
 Agentes farmacológicos 
 Vasopressina: redução da pressão portal 
através da vasoconstricção das artérias 
esplênicas. 
 Beta-bloqueadores: Reduz a hipertensão portal 
através da ação bloqueadora β-adrenérgica. 
 Octreotídeo: Utilizado com adjunto da terapia 
endoscópica. 
Encefalopatia hepática 
 Sangramento no trato gastrointestinal produz 
maior carga de nitrogênio. 
 Ação bacteriana maior formação de amônia. 
 Tratamento: ingesta proteica limitada de 20 a 40 
g/dia. 
 Uso de Lactulose: limpeza do TGI; depuração de 
produtos nitrogenados; redução do pH. 
 Uso de Neomicina ou Metronidazol para redução 
das colônias bacterianas

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