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GRAZIELE TUANE DOS SANTOS RA: 8089632 TURMA: DGMAT1901BHOA0S CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL: FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS BELO HORIZONTE 2021 GRAZIELE TUANE DOS SANTOS RA: 8089632 TURMA: DGMAT1901BHOA0S CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL: FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS Atividade de Portfólio apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina de Cálculo Diferencial e Integral: funções de várias variáveis, ministrada pelo Tutor Sergio Luís Balthazar . BELO HORIZONTE 2021 1. Desenhar as curvas de nível 𝑪𝒌 para os valores de dados: a) 𝒛 = 𝒙𝟐 − 𝒚𝟐; 𝒌 = 𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑 Para 𝑘 = 0 , temos que 𝑥2 − 𝑦2 = 0 ⟹ 𝑦2 = 𝑥2 ⟹ 𝑦 = ±√𝑥2 ⟹ 𝑦 = ±𝑥 , que são duas retas (assíntotas) que passam pela origem. Para 𝑘 = 1, temos que 𝑥2 − 𝑦2 = 1, que é equação de uma hipérbole de centro (0,0). Para 𝑘 = 2, temos que 𝑥2 − 𝑦2 = 2 ⟹ 𝑥2 2 − 𝑦2 2 = 2 2 ⟹ 𝑥2 2 − 𝑦2 2 = 1, que é a equação de uma hipérbole de centro (0,0). O mesmo acontece com 𝑘 = 3, que é a equação de uma hipérbole de centro (0,0). Com foco no eixo 𝑥. b) 𝒛 = 𝒚² − 𝒙² ; 𝒌 = 𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑 A resolução é a mesma, porém a hipérbole com foco no eixo 𝑦. Para 𝑘 = 0 , temos que 𝑦2 − 𝑥2 = 0 ⟹ 𝑦2 = 𝑥2 ⟹ 𝑦 = ±√𝑥2 ⟹ 𝑦 = ±𝑥 , que são duas retas (assíntotas) que passam pela origem. Para 𝑘 = 1, temos que 𝑦2 − 𝑥2 = 1, que é equação de uma hipérbole de centro (0,0). Para 𝑘 = 2, temos que 𝑦2 − 𝑥2 = 2 ⟹ 𝑦2 2 − 𝑥2 2 = 2 2 ⟹ 𝑦2 2 − 𝑥2 2 = 1, que é a equação de uma hipérbole de centro (0,0). O mesmo acontece com 𝑘 = 3, que é a equação de uma hipérbole de centro (0,0). c) 𝒛 = 𝟐 – (𝒙𝟐 + 𝒚𝟐); 𝒌 = −𝟑, −𝟐, −𝟏, 𝟎, 𝟏, 𝟐 Para 2– (𝑥2 + 𝑦2) = 𝑘 notamos que é uma equação da circunferência (𝑥2 + 𝑦2 = 𝑟2). Para 𝑘 = −3, temos que −𝑥2 − 𝑦2 + 2 = −3 ⇒ 𝑥2 + 𝑦2 = 5, que é uma circunferência de raio ≅ 2,23. Para 𝑘 = −2, temos que −𝑥2 − 𝑦2 + 2 = −2 ⇒ 𝑥2 + 𝑦2 = 4, que é uma circunferência de raio 2. Para 𝑘 = −1, temos que −𝑥2 − 𝑦2 + 2 = −1 ⇒ 𝑥2 + 𝑦2 = 3, que é uma circunferência de raio ≅ 1,73. Para 𝑘 = 0, temos que −𝑥2 − 𝑦2 + 2 = 0 ⇒ 𝑥2 + 𝑦2 = 2, que é uma circunferência de raio ≅ 1,41. Para 𝑘 = 1, temos que −𝑥2 − 𝑦2 + 2 = 1 ⇒ 𝑥2 + 𝑦2 = 1, que é uma circunferência de raio 1. Para 𝑘 = 2, temos que −𝑥2 − 𝑦2 + 2 = 2 ⇒ 𝑥2 + 𝑦2 = 0. Observa-se que para 𝑘 = 2, temos uma curva degenerada (𝑥 = 𝑦 = 0). 2. Mostrar que os limites seguintes não existem: a) 𝐥𝐢𝐦 𝒙→𝟎 𝒚→𝟎 𝒙𝟐−𝒚𝟐 𝒙𝟐+𝒚𝟐 Quando calculamos o limite desta função para valores que se aproximam da origem, temos uma indeterminação, isto é, uma divisão de zero por zero. Para contornar essa indeterminação, vamos aplicar um método conhecido por método dos dois caminhos. Se os limites obtidos forem iguais, então existe o limite. Caso contrário, dizemos que a função não tem limite. Para mostrar que os limites não existem, usarei a Preposição 3.2.3. Temos: lim 𝑥→0 𝑦=0 𝑥2 − 𝑦2 𝑥2 + 𝑦2 = lim 𝑥→0 𝑦=0 𝑥2 − 0 𝑥2 + 0 = lim 𝑥→0 𝑦=0 𝑥2 𝑥2 = 1 e lim 𝑥=0 𝑦→0 𝑥2 − 𝑦2 𝑥2 + 𝑦2 = lim 𝑦→0 𝑥=0 0 − 𝑦2 0 + 𝑦2 = lim 𝑦→0 𝑥=0 −𝑦2 𝑦2 = −1 Como os resultados são diferentes, concluímos que o limite dado não existe. b) 𝐥𝐢𝐦 𝒙→𝟎 𝒚→𝟎 𝒙𝒚 𝒙𝟐+𝒚𝟐 Temos: lim 𝑥→0 𝑦=0 𝑥𝑦 𝑥2 + 𝑦2 = lim 𝑥→0 𝑦=0 𝑥 ∙ 0 𝑥2 + 02 = lim 𝑥→0 𝑦=0 0 𝑥2 = 0 e lim 𝑥→0 𝑦=𝑥 𝑥𝑦 𝑥2 + 𝑦2 = lim 𝑥→0 𝑦=𝑥 𝑥 ∙ 𝑥 𝑥2 + 𝑥2 = lim 𝑥→0 𝑦=𝑥 𝑥2 2𝑥2 = 1 2 Como os resultados são diferentes, concluímos que o limite dado não existe. 3. Calcule o limite a seguir usando as propriedades: 𝐥𝐢𝐦 𝒙→𝟎 𝒚→𝟏 𝒙𝟐+𝒚𝟐−𝒙𝒚+𝟕 𝒙𝟑+𝒚𝟑−𝟕 lim 𝑥→0 𝑦→1 𝑥2 + 𝑦2 − 𝑥𝑦 + 7 𝑥3 + 𝑦3 − 7 = 02 + 12 − 0 ∙ 1 + 7 03 + 13 − 7 = 0 + 1 − 0 + 7 0 + 1 − 7 = 8 −6 = − 4 3 Resp.: O lim 𝑥→0 𝑦→1 𝑥2+𝑦2−𝑥𝑦+7 𝑥3+𝑦3−7 = −4 3 . 4.Verificar se as funções dadas são contínuas nos pontos indicados: a) 𝒇(𝒙, 𝒚) = { 𝒙𝟑−𝟑𝒙𝒚𝟐+𝟐 𝟐𝒙𝒚𝟐−𝟏 , 𝑷(𝟏, 𝟐) Esta função está definida no ponto (1,2), pois é um polinômio, portanto, está definida em todos os pontos de ℜ2, ou seja, seu domínio é todo o plano. 𝑓(1,2) = 13 − 3 ∙ 1 ∙ 22 + 2 2 ∙ 1 ∙ 22 − 1 = −9 7 lim 𝑥→1 𝑦→2 𝑓(𝑥, 𝑦) = lim 𝑥→1 𝑦→2 𝑥3 − 3𝑥𝑦2 + 2 2𝑥𝑦2 − 1 = 13 − 3 ∙ 1 ∙ 22 + 2 2 ∙ 1 ∙ 22 − 1 = 1 − 12 + 2 8 − 1 = −9 7 = 𝑓(1,2) Portanto, a função é contínua no ponto P (1,2). b) 𝒇(𝒙, 𝒚) = { 𝟑𝒙 − 𝟐𝒚, (𝒙, 𝒚) ≠ (𝟎, 𝟎) 𝟏, (𝒙, 𝒚) = (𝟎, 𝟎) , 𝑷(𝟎, 𝟎) lim 𝑥→0 𝑦→0 𝑓(𝑥, 𝑦) = lim 𝑥→0 𝑦→0 (3𝑥 − 2𝑦) = 0 ≠ 𝑓(0,0) O limite é diferente da função (0,0). Portanto, a função dada não é contínua no ponto P (0,0). 5. Verifique se o limite existe: 𝐥𝐢𝐦 𝒙→𝟎 𝒚→𝟎 𝟐𝒚 𝒙+𝒚 O limite não existe. Para mostrar basta aplicar a preposição 3.2.3. Temos: lim 𝑥→0 𝑦=0 2𝑦 𝑥 + 𝑦 = lim 𝑥→0 𝑦=0 2 ∙ 0 𝑥 + 0 = lim 𝑥→0 𝑦=0 0 𝑥 = 0 e lim 𝑥→0 𝑦=𝑥 2𝑦 𝑥 + 𝑦 = lim 𝑥→0 𝑦=𝑥 2𝑥 𝑥 + 𝑥 = lim 𝑥→0 𝑦=𝑥 2𝑥 2𝑥 = 1 Como os resultados são diferentes, o limite dado não existe. 6. Dê o domínio da função a seguir faça um esboço do gráfico do domínio. 𝒇(𝒙, 𝒚) = 𝟐𝒙𝟐 − 𝟓 𝟐𝒙 − 𝒚 2𝑥 − 𝑦 ≠ 0 ⇒ 𝑦 ≠ 2𝑥 ⇒ 𝐷(𝑓) = {(𝑥, 𝑦) ∈ ℜ2/ 𝑦 ≠ 2𝑥} 𝒙 -2 -1 0 1 2 𝒚 -4 -2 0 2 4
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