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COMUNICAÇÃO 
ORGANIZACIONAL 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Cláudia Osna Geber 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Olá! Após tratarmos de todos os principais tópicos dessa fundamental 
área das organizações, a comunicação organizacional, vamos finalizar nossa 
disciplina ampliando ainda mais sua visão e trazendo novidades e tendências de 
mercado. 
Falaremos, então, sobre: 
 O profissional da comunicação organizacional; 
 A comunicação não violenta; 
 A comunicação organizacional na era digital; 
 Os principais desafios e tendências da comunicação organizacional; 
 Como administrar conflitos por meio dessa comunicação. 
CONTEXTUALIZANDO 
Acreditamos que após as aulas e conhecimentos sobre o tema tenham 
deixado claro para você que a comunicação é presente e fundamental para a 
dinâmica das organizações, e que não existe nenhuma organização sem uma 
prática comunicativa, mesmo que os processos não sejam institucionalizados 
(Cardoso, 2006). 
Nesse sentido, a comunicação está diretamente ligada ao significado e ao 
valor da empresa e à forma com que se expressa, refletindo assim sua 
identidade e sendo o alicerce que estrutura para a empresa (Cardoso, 2006). 
A comunicação organizacional, porém, se apropria dos acontecimentos 
da sociedade, sendo influenciada, por conta disso, pelas mudanças em âmbito 
econômico, social, político e, principalmente, pela transição do cenário analógico 
para o digital (Kunsch, 2006). 
Nesse novo cenário, as tecnologias evoluem de forma cada vez mais 
rápida; junto com as tecnologias, evolui também a comunicação das 
organizações e o modo de produzir e de veicular mensagens (Kunsch, 2006) 
Chegamos, portanto, em um momento em que a comunicação precisa ser 
ágil e motivadora, utilizando da tecnologia já presente no dia a dia; para isso, as 
organizações precisam enfrentar de frente seus desafios, sempre abertas às 
novas transformações (Teclógica, 2018) 
 
 
 
3 
Saiba mais 
Leia a reportagem e entenda melhor o mundo em que vivemos para, 
então, aprender sobre as mudanças e transformações que a comunicação está 
passando neste “novo” mundo. 
DINO. O novo modelo mental de consumo e a era da experiência digital. Exame, 
6 out. 2017. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/negocios/dino/o-novo-
modelo-mental-de-consumo-e-a-era-da-experiencia-digital/>. Acesso em: 14 
fev. 2019. 
TEMA 1 – QUEM É O PROFISSIONAL DA COMUNICAÇÃO 
ORGANIZACIONAL? 
Uma comunicação bem estruturada é resultado, além da integração entre 
as diferentes áreas e de outros importantes aspectos sobre os quais já falamos 
anteriormente, da experiência e do conhecimento dos profissionais envolvidos 
(Pimentel, 2017). 
Esses profissionais são, em geral, oriundos das áreas de Ciências Sociais 
e Humanas, provavelmente porque a comunicação organizacional está 
vinculada a essas áreas; porém, considerando a complexidade que o escopo da 
atividade envolve, é comum que os profissionais busquem outras 
especializações para complementar seus conhecimentos, como por exemplo a 
informática (Kunsch, 2006). 
Destaca-se, entre as áreas de formação desses profissionais, segundo 
uma pesquisa realizada em 2015 pela Associação Brasileira de Comunicação 
Empresarial (Aberje), a área de Comunicação Social, formação da maioria dos 
profissionais de comunicação (Mitsui, 2015). A mesma pesquisa aponta que 90% 
dos profissionais têm formação de nível superior, sendo 40% na área de 
jornalismo, 23% em relações públicas e 15% em publicidade e propaganda 
(Mitsui, 2015). Em relação à área de atuação, 74% dos participantes da pesquisa 
atuam com comunicação interna, seguido de 47% que trabalham com relações 
institucionais e relacionamento com a imprensa, e 39% com responsabilidade 
social (Mitsui, 2015). Ainda, 75% dos profissionais da área são mulheres, 44% 
residem em São Paulo e 61% tem até 35 anos de idade (Mitsui, 2015). Trata-se 
de uma área marcada pela presença de jovens profissionais, provavelmente por 
 
 
4 
ser uma relativamente nova, quando comparada, por exemplo, com medicina ou 
direito (Kunsch, 2006). 
Mas o que faz o profissional de comunicação organizacional? 
Ele é o responsável pelo planejamento e pela gestão da comunicação em 
uma empresa, seja ela pública, privada ou do terceiro setor, tendo como 
principais funções (Teclógica, 2016): 
 Executar as ações que integram as organizações com os seus diversos 
públicos – tema que já estudamos; 
 Definir as estratégias para garantir que a empresa e seus produtos 
tenham uma boa imagem perante o público-alvo desejado; 
 Gerenciar crises associadas à comunicação; 
 Planejar e supervisionar a produção de peças de comunicação para os 
diferentes públicos, com ações de endomarketing e campanhas 
publicitárias; 
 Responder em nome da empresa às solicitações diversas dos veículos de 
imprensa; 
 Controlar o fluxo de informações internas, disponibilizando-as conforme a 
necessidade dos gestores; 
 Atuar em parceria com profissionais, departamentos de relações públicas, 
assessoria de imprensa e publicitários. 
O perfil desejado envolve uma formação humanística, mas também 
técnico-profissional, de forma que o profissional esteja apto não apenas a “fazer” 
o que a função demanda, mas que vá além, preocupado com o “como fazer” 
(Kunsch, 2006). 
Para alcançar isso, os profissionais devem ter um olhar interdisciplinar, 
com outras áreas da ciência, e também uma visão de mundo ampla – além, 
obviamente, de um profundo conhecimento sobre a área de comunicação 
(Kunsch, 2006). 
Assim, o profissional de comunicação corporativa deve ser capaz tanto de 
pensar quanto de agir de forma estratégica; tem, portanto, visão estratégica, 
experiência e noção do todo, pois entende, na organização em que atua e em 
tudo que a envolve, os objetivos, as metas e a cultura (Pimentel, 2017). 
A seleção desse profissional é similar à dos demais processos da 
organização: é feita uma busca por uma pessoa com valores alinhados com a 
 
 
5 
empresa. Porém, nessa função, destaca-se que o profissional precisa 
compreender que qualquer falha na sua área pode gerar um impacto muito 
grande para a empresa (Pimentel, 2017). 
É importante, ainda, que o profissional de comunicação busque, 
constantemente, compreender as mudanças no contexto, os públicos, as 
políticas, o mercado e a concorrência. É fundamental também acompanhar as 
tendências do mercado e atualizar-se com o que acontece, além de entender a 
empresa profundamente (Pimentel, 2017). 
A importância de estar atendo às tendências é ainda maior em um 
mercado volátil e competitivo, em que os profissionais precisam se reinventar 
constantemente (Mitsui, 2015). 
Destaca-se, ainda, segundo Kunsch (2006), uma das principais 
pesquisadoras do tema da comunicação organizacional no Brasil, que estamos 
vivenciando uma significativa melhora na formação dos futuros gestores da 
comunicação, com cursos de graduação e especialização que formam 
estrategistas e gestores da área, com uma ampla visão de sociedade, com 
interdisciplinaridade e contato frequente com as demais áreas. 
Saiba mais 
Veja uma vaga para uma empresa de São Paulo de analista de 
comunicação organizacional pleno e entenda melhor sobre o que a empresa 
estava buscando neste profissional: <https://www.selecaoprofissional.com.br/va
ga/analista-de-comunicacao-organizacional-pleno-sao-paulo-15600>. 
TEMA 2 – A COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA 
A comunicação não violenta é uma técnica vez mais discutida e 
incorporada, não apenas na comunicação organizacional, mas também nas 
relações interpessoais, tendo esse conceito sido institucionalizadopor 
Rosenberg em seu livro Comunicação Não Violenta. 
Mas qual a importância de estudarmos esse tema? Bom, esse assunto 
gira em torno do fato de que conviver diariamente, por pelo menos oito horas, 
com colegas de trabalho, gestores, fornecedores, clientes etc., sendo empático, 
engajado e evitando conflitos, é um imenso desafio, e a comunicação não 
violenta busca ajudar nisso (Gomes, 2018). 
 
 
 
6 
Esse tipo de comunicação pode ser definido como falar e ouvir de forma 
aberta, ligando-se a si próprio e aos outros de forma a deixar a compaixão 
florescer, pois embora não consideremos violenta a forma como falamos, nossas 
palavras podem levar nós mesmos e os outros a sentir dor (Rosenberg, 2006). 
Nesse sentido, a comunicação não violenta tem como base habilidades 
de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos 
sendo humanos, mesmo em situações adversas (Rosenberg, 2006). 
A comunicação não violenta pode, também, ser entendida como uma 
técnica estrutural que visa auxiliar no uso das palavras de forma consciente, 
respeitando o que se percebe, sente e deseja, com mais atenção a si e ao outro 
(Valezio, 2017) 
A comunicação não violenta é considerada uma habilidade dos líderes, 
muito desejada pelas empresas pois, por mais incrível que pareça, ainda existem 
muitos gestores com comportamentos autoritários e uma comunicação agressiva 
motivados, na maioria das vezes, por acreditar que é necessário usar da força 
para exercer autoridade (Gonçalves, 2017). Para realizar uma comunicação não 
violenta de forma efetiva, é recomendado seguir quatro etapas (Rosenberg, 
2006): 
1. Observação: observar de fato o que está acontecendo na situação, sem 
julgamentos ou avaliações, evitando generalizações e buscando fazer 
avaliações tendo como base as observações de cada momento. 
2. Sentimentos: após observar, é importante identificar como você se sentiu 
com a situação. 
3. Necessidade: identificar quais necessidades estão associadas com o 
sentimento, evitando analisar e culpar, com foco em expressar as 
necessidades com clareza. 
4. Pedido: Usar a comunicação não violenta para expressar como se sentiu, 
adotando ações concretas que realmente irão auxiliar na resolução do 
conflito. 
Porém, para adotar esse tipo de comunicação, é recomendado ir além 
dessas etapas; é preciso ter empatia com a opinião do outros, e, quando 
necessário, ajudar o outro a utilizar as mesmas técnicas da comunicação não 
violenta (Gonçalves, 2017). 
Esse comportamento engloba prestar atenção ao que o outro está 
observando, sentindo, precisando e pedindo, dando espaço para que ele se 
 
 
7 
expresse e se sinta compreendido. Outra importante característica da 
comunicação não violenta é fugir do que Rosernberg chama de “Comunicação 
alienante” (Valezio, 2017): 
 Julgamentos moralizantes: Julgar os outros quando eles não agem de 
acordo com os valores que consideramos corretos; ao classificar e julgar 
as pessoas, estimulamos a violência. 
 Negação de responsabilidade: Isso acontece quando atribuímos nossos 
atos a forças vagas e impessoais, a ações de outas pessoas, a ordens de 
autoridade, à pressão de grupos e a impulsos. 
Ao adotar a comunicação não violenta, além de conseguir separar um 
sentimento de uma opinião, um pedido de uma ordem, e resgatar a capacidade 
de se expressar de forma mais transparente e natural, a empresa ainda ganha 
como principais benefícios (Gomes, 2018): 
 Resultados mais eficientes nas relações pessoais e, consequentemente, 
na organização; 
 Uma melhor resolução dos conflitos; 
 Melhoria na comunicação empresarial; 
 Relações mais significativas entre as pessoas, que acarreta em melhor 
convívio e harmonia; 
 Funcionário mais engajados e motivados para desempenhar tarefas e 
contribuir com a organização. 
Prova desse resultado é que, segundo depoimento da especialista no 
tema Marie Ururahy, cofundadora da Be Coaching do Brasil, “A Comunicação 
Não- Violenta vem revolucionando os relacionamentos em mais de 100 países e 
despertando atenção cada vez maior no Brasil, tanto em relação à sua utilidade 
individual quanto nos ambientes corporativos e institucionais, como em governos 
e até na ONU” (Lopes, 2018). 
Saiba mais 
Leia o Capítulo 2 (“A comunicação que bloqueia a compaixão”) do livro e 
descubra mais sobre a importância da comunicação não violenta nos 
relacionamentos interpessoais, para entender como essa técnica pode ser 
aplicada às empresas. 
 
 
8 
ROSENBERG, M. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar 
relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006. 
TEMA 3 – ERA DIGITAL 
O universo digital, que até pouco tempo não era considerado um 
instrumento de divulgação, com seu bombardeio de informações passou a 
influenciar a sociedade e, consequentemente, a comunicação (Pimentel, 2017). 
Além disso, as tecnologias da nova era digital impactam diretamente nas 
empresas e nos seus públicos-alvo; como consequência, a comunicação 
organizacional está mais próxima e individualizada (Teclógica, 2018). 
Uma das razões para que isso aconteça é que a comunicação 
organizacional, ao mudar sua forma de produzir e de veicular mensagens, deixa 
de voltar exclusivamente para um departamento, ou com foco em uma ação 
específica, demandando assim novas estratégias digitais, novos canais e novas 
plataformas (Teclógica, 2018). 
Nesse universo digital em que vivemos, é fundamental entender que todos 
são comunicadores (Pimentel, 2017); como consequência desse fato, os 
receptores da comunicação deixaram de ser estáticos, podendo eles também 
produzirem e transmitirem conteúdo, gerando assim uma narrativa 
compartilhada e coletiva (Teclógica, 2018). 
No contexto empresarial, uma nova postura deve ser incorporada para 
atender ao consumidor moderno, com uma comunicação inovadora, interativa e 
participativa, incorporando as redes sociais e outras ferramentas digitais 
(Teclógica, 2018). 
Um exemplo de comunicação é o varejo digital, tema sobre o qual falamos 
anteriormente. Ele utiliza da comunicação informal, como é a abordagem do 
Ponto Frio, que tem um perfil nas redes sociais – mas quem interage com os 
consumidores é uma mascote, o Pinguim (Pimentel, 2017). 
Destaca-se, porém, que para uma estratégia dessas funcionar, é 
importante o engajamento de funcionários que saibam utilizar os canais e as 
linguagens adequadamente (Pimentel, 2017). 
Ainda, com as mudanças da globalização, a gestão da comunicação 
passou a buscar plataformas e ferramentas digitais para auxiliar o ato de 
informar, como por exemplo: 
 
 
9 
 Slack: Software gratuito que funciona como uma espécie de chat, 
facilitando o compartilhamento de informações e a divisão de projetos; 
 Skype: Além do Skype tradicional, foi criado também o Skype Business, 
software pago que possibilita conversas simultâneas com até 250 
pessoas, além de permitir a gravação das conversas. 
 Trello: Software gratuito de gerenciamento do fluxo de trabalho, por meio 
de registro em quadros de atividades que podem ser compartilhados. 
 Appear-in: Plataforma gratuita com salas online para videoconferências e 
reuniões. 
 Whatsapp: Também gratuito, permite conversas rápidas pelos celulares, 
além da criação de grupos e do envio de arquivos e imagens. 
Esses novos canais, além de romperem com as barreiras geográficas, 
possibilitando, entre outros aspectos, o home office (trabalhar de casa ou de 
algum outro lugar fora do escritório), garantem a flexibilidade de acesso à 
informação, já que nem todos precisam estar disponíveis no mesmo horário, e 
ainda incorporam rapidez a informação,pois os canais digitais agilizam os fluxos 
e permitem que uma informação urgente seja recebida por todos em questão de 
segundos. 
Algumas das principais vantagens, que os gestores devem aproveitar, são 
(Partners, 2018): 
 Relacionamento direto com o cliente: O meio digital permite às 
empresas conhecerem melhor seus públicos e conversarem de forma 
mais eficiente com eles. 
 Imediatismo: Os retornos são rápidos, e as ações também. 
 Mais alcance: As mensagens podem chegar a qualquer pessoa por meio 
de ferramentas simples, como redes sociais. 
 Mais engajamento: O “boca a boca” torna-se mais forte no meio virtual. 
 Mais possibilidade de venda/resultados: A mensagem chega para o 
público que realmente é o alvo da empresa. 
 Mais presença na internet: Quanto mais links a marca tiver, mas ela será 
vista pelos públicos. 
 Conteúdo de qualidade: Quanto melhor for a rede, mais ela é atrativa 
para o público. 
 
 
10 
 Valor mais acessível: As ações digitais tendem a ser bem mais baratas 
que as tradicionais. 
Porém, é importante muita atenção para que a empresa não cometa os 
erros mais comuns, que são (Partners, 2018): 
 Site desatualizado: Não fazer manutenção e agregar novos conteúdos. 
 Redes sociais “abandonadas”: Não gerar conteúdo e manter o 
consumidor engajado. 
 Não responder aos comentários nas redes: Não converter potenciais 
consumidores em consumidores. 
 Falar da forma errada com seus públicos: Não levar em conta que cada 
cliente tem um perfil diferente. 
 Oferecer um produto/serviço para o público errado: Não atender ao 
que o público está buscando. 
 Ter apenas uma rede social ou estar em todas: Não definir a estratégia 
com base no posicionamento da empresa; 
 Não se posicionar diante de críticas na web: Não se posicionar e 
responder aos clientes. 
Finalizo destacando que, na velocidade da informação, com os 
acontecimentos no mundo digital, uma informação errada ou mal interpretada 
pode causar prejuízos imensos a uma empresa (Pimentel, 2017). 
Saiba mais 
Leia a reportagem e entenda ainda mais sobre a nova era digital: 
DINO. Empresas que utilizam a transformação digital lucram mais, aponta estudo 
do gA. Exame, 25 ago. 2017. Disponível em: 
<https://exame.abril.com.br/negocios/dino/empresas-que-utilizam-a-
transformacao-digital-lucram-mais-aponta-estudo-do-ga/>. Acesso em: 14 fev. 
2019. 
TEMA 4 – PRINCIPAIS DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL 
Existem alguns desafios, ou barreiras da comunicação organizacional, 
que precisam ser compreendidos pois essa compreensão garantirá que a 
empresa corrija o que for necessário. Destacam-se, entre essas barreiras e 
soluções (Partners, 2018): 
 
 
11 
 Falta de canais de comunicação eficazes: Como sabemos, a 
comunicação depende de: emissor, receptor, mensagem e canal; quando 
um elemento “não funciona”, a comunicação não funciona. Infelizmente, 
muitas empresas não dão atenção ao canal, utilizando apenas os básicos 
e não divulgando a mensagem corretamente. 
 A solução é integrar mais os canais, estimulando as lideranças a 
compartilhar as mensagens com seus subordinados. 
 Burocracia em excesso: Sem dúvida, a burocracia pode criar benefícios, 
por padronizar o trabalho, mas quando ela acontece em excesso, pode 
ser um problema inclusive para a comunicação, pois torna-se lenta e 
pouco agradável. 
 A sugestão é desburocratizar a comunicação, eliminando, sempre que 
possível, formulários e similares, e integrando os canais. 
 Barreiras psicológicas e presenteísmo: Presenteísmo é quando o 
funcionário está na empresa apenas “de corpo presente”, com a cabeça 
em outro lugar. Essa é uma barreira, pois nesse caso o funcionário não 
presta atenção ao que é dito. 
 Para mudar esse cenário, sugere-se a criação de um ambiente 
agradável, no qual as pessoas gostam de estar. 
 Ruídos semânticos na conversa: Ruídos semânticos acontecem 
quando as palavras não são compreendidas pelo outro lado, por exemplo, 
devido ao uso de termos técnicos não familiares, o que faz com que a 
comunicação deixe de ser efetiva. 
 Para solucionar essa questão, é muito importante ter consciência da 
pessoa com quem se está falando, para saber qual linguagem utilizar. 
 Barreiras físicas e barreiras para além da empresa: Existem muitos 
ruídos em uma empresa que podem atrapalhar a sua dinâmica, como por 
exemplo barulho de trânsito na rua ou congestionamento para chegar até 
o escritório. 
 Como nem sempre é possível eliminar essas barreiras, o ideal é que a 
empresa se planeje para evitá-los, por exemplo conferindo dias de 
maior trânsito e criando um ambiente antirruído. 
Entre os desafios futuros, segundo a pesquisa “Tendências da 
Comunicação Interna 2019”, o principal, segundo 75% dos entrevistados, é 
“Engajar as lideranças como comunicadores” (Camacho, 2019). Esse desafio é 
 
 
12 
bastante comum nas empresas, e vai aumentando conforme a complexidade do 
ambiente corporativo e o tamanho da organização também aumentam 
(Camacho, 2019). 
A importância de os líderes serem comunicadores eficientes destaca-se, 
entre outros pontos, pela boa comunicação favorecer a clareza de propósito, 
dando senso de direção para os envolvidos (internos e externos) na organização, 
e assim relacionando a estratégia e a execução (Camacho, 2019). 
Ainda segundo essa mesma pesquisa, a comunicação realizada pelo 
gestor imediato foi apontada por 65% dos entrevistados como a forma mais 
eficaz de se comunicar; em grandes empresas, 70% dos entrevistados 
responsabilizam os lideres pela eficácia na comunicação (Camacho, 2019). 
Além da tendência de líderes comunicadores, é apresentada também a 
importância do fator humano na comunicação organizacional; ou seja, trata-se 
de compartilhar a responsabilidade da comunicação (Camacho, 2019) 
Uma das formas de superar esse desafio é utilizando de tecnologias como 
a Intranet, de aplicativos e de comunicação e rede social colaborativa (Camacho, 
2019), ferramentas sobre as quais já falamos antes. 
Saiba mais 
E já que falamos tanto sobre o ambiente ser propício e agradável, confira 
a reportagem e descubra porque essa empresa é referência em ambiente de 
trabalho 
MELO, L. As regalias que fazem todo mundo querer trabalhar no Google. 
Exame, 13 set. 2016. Disponível em: 
<https://exame.abril.com.br/carreira/beneficios-que-fazem-todo-mundo-querer-
trabalhar-no-google/>. Acesso em: 14 fev. 2019. 
TEMA 5 – ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS 
A área da comunicação estuda desentendimentos e conflitos entre duas 
ou mais pessoas, entre membros de um grupo, entre grupos e dentro das 
organizações, onde a comunicação ainda são um grande desafio (Chiavenato, 
2014). 
Um dos principais motivos de conflito na comunicação são os ruídos, que 
geralmente acontecem pela ausência de informações ou pelo fato de as 
informações não chegarem da forma e nos canais corretos. Se a comunicação 
 
 
13 
não for clara, a situação pode tornar-se bastante crítica, ainda mais em um 
cenário de crise como vivemos no Brasil, onde os trabalhadores já estão mais 
ansiosos e tensos que o normal (Cruz et al., 2016). 
Destacam-se ainda, como alguns dos principais motivadores de conflitos 
nas organizações, os seguintes aspectos: 
 Incoerência entre discurso e prática: Se o que é dito é diferente do que é 
feito, a comunicação e a empresa, passam a vivenciar um conflito. 
 Falta de transparência: Apesar de existirem informações confidenciais, é 
fundamental que a empresa não tenha como principal ponto de 
informação entre os funcionários o já falado “rádio peão”; 
 Erro de priorização: Os públicos mais impactados pelamensagem devem 
ser os primeiros a recebê-la, e não o contrário. 
Visando minimizar os conflitos relacionados com a comunicação, 
destacamos algumas técnicas que podem ser adotadas (Chiavenato, 2014): 
 Acompanhamento: Buscar saber com o receptor se a mensagem foi 
recebida e compreendida da forma correta. 
 Empatia: Conhecer e compreender o destinatário da mensagem para 
saber melhor como se comunicar com ele. 
 Escutar bem: Além de buscar ser bem entendido, o emissor da 
mensagem deve buscar entender o que o receptor comunica. 
 Repetição: A repetição na mensagem garante que, se ela não for bem 
compreendida inicialmente, outras partes vão transmitir a mesma 
mensagem. 
 Retroação: Representa dar espaço e oportunidade, para que o receptor 
da mensagem possa interagir e responder ao emissor. 
 Simplificação da linguagem: Utilizar uma linguagem que não represente 
uma barreira à comunicação. 
 Criar uma oportunidade: Em meio a tantas mensagens recebidas, é 
interessante que a organização crie momentos para que os receptores 
estejam mais atentos e abertos às mensagens. 
Nesse contexto, destaca-se que os bons comunicadores não são apenas 
bons oradores, mas sim pessoas assertivas na hora de expor suas ideias, não 
dando margem para dúvidas, com clareza e concisão (Chiavenato, 2014). 
 
 
14 
A assertividade é a capacidade de o ser humano se expressar de forma 
honesta, dando aos outros a oportunidade de se expressarem. Vejamos algumas 
dicas para desenvolver uma comunicação assertiva: 
 Ter conhecimento do que é comunicado: Evitar falar do que não se 
sabe e buscar informações sobre o conteúdo que será comunicado em 
fontes confiáveis. 
 Buscar por capacitação: Buscar constantemente adquirir mais 
experiência e conhecimento na área em questão. 
 Saber quando falar: Saber o momento certo de falar, para não 
comprometer a mensagem. 
 Ser intermediador: Ajudar e motivar os demais funcionários da empresa 
a se comunicarem sempre que necessário e da melhor forma. 
 Ser claro e direto: É fundamental ser objetivo, mas sem ser agressivo, 
indo direto ao ponto e transmitindo a mensagem com clareza. 
 Cuidar com a linguagem: Dar uma grande atenção à linguagem, seja ela 
escrita ou oral, para garantir que a mensagem seja devidamente 
compreendida, sem ruídos. 
 Expressão corporal: A comunicação também é formada pelo corpo, 
então é importante dar atenção aos gestos; além disso, considerar que 
através da postura podemos transmitir segurança e confiança. 
 Use a empatia: Reflita sobre como o outro se sente, colocando-se no seu 
papel; além de transmitir confiança, essa postura auxilia no correto 
recebimento da mensagem. 
Saiba mais 
Leia a reportagem e amplie seus conhecimentos sobre como a 
comunicação organizacional pode ser útil para minimizar os conflitos: 
MELHORE O fluxo de comunicação nas empresas com 7 práticas que 
funcionam. Safetec, 29 maio 2017. Disponível em: 
<https://blog.safetec.com.br/comunicacao/fluxo-de-comunicacao-nas-
empresas/>. Acesso em: 14 fev. 2019. 
TROCANDO IDEIAS 
Se fosse possível escolher uma única palavra para definir o tempo em que 
vivemos, o termo seria velocidade, sobretudo na comunicação. Num piscar de 
 
 
15 
olhos, um comentário, um acontecimento, um produto ou uma pessoa ganha 
status de meme, viraliza e é compartilhado em todo o mundo (Partners, 2018). 
Nesse contexto, pensando em formas de comunicação não violenta e em 
técnicas para minimizar os conflitos, reflita sobre o modo como você acredita que 
as empresas podem se prevenir de virarem memes e terem suas imagens 
prejudicadas. 
NA PRÁTICA 
Assista ao excelente TedTalk do professor e psicólogo Adam Galinsky. 
Por meio de exemplos da vida real, ele demonstra como a comunicação é útil 
para defender pontos de vista, na vida e nas empresas. 
GALINSKY, A. How to speak up for yourself. TED, 17 fev. 2019. Disponível 
em: <https://www.ted.com/talks/adam_galinsky_how_to_speak_up_for_yourself>. 
Acesso em: 14 fev. 2019. 
 Existem diversos exemplos na fala de Galinksy que podem ser aplicados 
aos aprendizados da aula, dentre eles: 
 A situação de quando Adam decepcionou seu irmão gêmeo poderia ser 
resolvida por meio do uso da comunicação não violenta. Assim, ao invés 
do envio de uma contraproposta para a empresa que queria contratá-lo, 
poderia buscar uma conversa mais sutil e que levasse à proposta 
desejada. 
 “Sentir-se poderoso”, e com isso ser confiante e transmitir a mensagem, 
pode ser aplicado por meio do uso das técnicas de comunicação assertiva 
ensinadas nesta aula. 
 O fato de defender os outros pode ser exemplificado pela empatia, 
ferramenta detalhada em diferentes momentos desta aula, que auxilia 
muito no alcance de uma comunicação eficaz. 
 A situação do banco e da gerente pode ser percebida tanto pela empatia 
quanto pelo uso de gestos e pela capacidade de ouvir o outro. 
FINALIZANDO 
Começamos essa aula explorando o profissional dessa área, sua 
formação, o perfil desejado, as características e principais funções. 
 
 
16 
Seguimos, então, para uma importante técnica de comunicação, a 
comunicação não violenta, que é uma tendência dos dias atuais nas 
organizações, e também nas relações interpessoais, por auxiliar na redução de 
conflitos e na criação de um ambiente de trabalho mais harmônico. 
Exploramos, então, a comunicação na nova era digital, apresentando o 
que é essa área e como a comunicação pode ter vantagens nela, adotando 
diferentes ferramentas e aproveitando seus benefícios com atenção para não 
incorrer nos erros mais comuns, causando prejuízos imensos à imagem da 
marca. 
Abordamos, depois, os principais desafios da comunicação 
organizacional, destacando diferentes barreiras, como por exemplo canal não 
eficiente, e também a importância de líderes comunicativos, o principal desafio 
previsto para 2019. 
Finalizamos, então, destacando alguns conflitos comuns que ocorrem na 
comunicação organizacional, e sugerindo dicas e técnicas para minimizar esses 
conflitos, em especial por meio da comunicação assertiva. 
 
 
 
 
 
17 
REFERÊNCIAS 
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comunicação em 2019. Cultura Colaborativa, 25 jan. 2019. Disponível em: 
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relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006. 
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