Buscar

TEXTO FINAL - USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
ALEX DOS REIS DELGADO RA: 1808285 
 
 
 
 
 
 
 
 
USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA 
EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA 
 
 
 
 
 
 
Manicoré – AM 
2021
 
 
ALEX DOS REIS DELGADO RA: 1808285 
 
 
 
USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA 
EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso para 
obtenção do título de graduação em 
Licenciatura em Letras – Português 
apresentado à Universidade Paulista – 
UNIP. 
Orientadora: Profa. Me. Simone Gonzalez 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANICORÉ 
2021 
ii 
 
CIP - Catalogação na Publicação 
Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Universidade 
Paulista com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Delgado, Alex dos Reis 
Uso das tecnologias digitais de informação e comunicação na educação 
durante a pandemia / Alex dos Reis Delgado. - 2021. 
3900 f. : il. Color 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao Instituto de 
Ciência Sociais e Comunicação da Universidade Paulista, Manicoré, 2021. 
Área de Concentração: Metodologia do Ensino de Língua Materna/Estrangeira. 
Orientadora: Profª. Me. Simone Camacho Gonzalez. 
1. Ensino remoto. 2. Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. 3. 
Pandemia. 4. Ensino Básico. I. Gonzalez, Simone Camacho (orientadora). II.Título. 
iii 
 
ALEX DOS REIS DELGADO RA: 1808285 
 
 
USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA 
EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA 
 
Trabalho de Conclusão de Curso para 
obtenção do título de Graduação em 
Licenciatura em Letras – Português 
apresentado à Universidade Paulista – 
UNIP. 
 
 
Aprovado em: 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
_________________________________________/__/___ 
 
_________________________________________/__/___ 
 
_________________________________________/__/___ 
 
 
iv 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedico este trabalho a todos os profissionais de saúde que lutam 
incansavelmente a salvar vidas diariamente. 
Dedico, também, aos profissionais da educação básica que, desde o início 
da pandemia, buscam alternativas para que os estudantes não sejam ainda mais 
prejudicados na aprendizagem neste período pandêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
v 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Em primeiro lugar agradeço à DEUS, por me dar a vida e permitir que eu 
chegasse até aqui; 
Aos meus pais que sempre me apoiaram nos meus estudos. E à minha filha 
Sofhia e minha esposa Maria de Fátima por serem as motivações que me levaram 
a ter forças para seguir na vida; 
A todos os meus professores e professoras que me acompanharam durante 
meu percurso como aluno; 
 À professora Simone Gonzalez, pelo incentivo e colaboração no 
desenvolvimento do presente trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vi 
 
RESUMO 
 
A pandemia do novo Coronavírus mudou a rotina de bilhões de pessoas ao redor 
do mundo. Diante do alto contágio pelo vírus no Brasil, instituições de educação 
básica tiveram suas aulas suspensas no começo de 2020. As aulas puderam 
funcionar, mais de modo não presencial, mediadas, ou não, por tecnologias digitais. 
Assim, este estudo visa compreender como a pandemia afetou as escolas de 
ensino básico e destacar as várias possiblidades de uso das tecnologias digitais via 
internet na mediação das aulas não presencias no ensino fundamental II e médio. 
Quanto à metodologia empregada, este é um estudo exploratório e bibliográfico. O 
trabalho está dividido em: Introdução, onde são apresentados o contexto do 
problema, a pergunta, hipóteses, objetivos e justificativas; Fundamentos teóricos, 
onde são apresentadas as bases teóricas que fundamentam este trabalho; 
Aspectos metodológicos, que apresenta a descrição do estudo, técnicas e 
ferramentas para coleta de dados; Resultados do estudo e discursão, capítulo em 
são analisados os dados obtidos e discursão sore os mesmos; Fatores limitantes e 
considerações finais, que finaliza destacando os limites do estudo e reforça o foi 
dito no desenvolvimento deste trabalho. 
 
Palavras-chave: Ensino remoto; Tecnologias Digitais de Informação e 
Comunicação; Pandemia; Ensino Básico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
vii 
 
ABSTRACT 
 
The new Coronavirus pandemic has changed the routine of billions of people around 
the world. In view of the high contagion by the virus in Brazil, basic education 
institutions had their classes suspended in the beginning of 2020. The classes were 
able to function, more in a non-face-to-face way, mediated, or not, by digital 
technologies. Thus, this study aims to understand how the pandemic affected 
elementary schools and highlight the various possibilities of using digital 
technologies via the Internet in the mediation of classes not present in elementary 
school II and high school. As for the methodology used, this is an exploratory and 
bibliographic study. The work is divided into: Introduction, where the context of the 
problem, the question, hypotheses, objectives and justifications are presented; 
Theoretical foundations, where the theoretical foundations that support this work are 
presented; Methodological aspects, which presents the description of the study, 
techniques and tools for data collection; Results of the study and discourse, chapter 
on which the data obtained are analyzed and discourse on the same; Limiting 
factors and final considerations, which ends by highlighting the limits of the study 
and reinforces what was said in the development of this work. 
Key-words: Remote education; Digital Information and Communication 
Technologies; Pandemic; Basic education. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
viii 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
FIGURA 1 - Percurso metodológico de seleção de publicações.............................28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ix 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1 - Número de publicações......................................................................28 
TABELA 2 - Número de publicações selecionadas por ano....................................29 
TABELA 3 - Síntese das obras................................................................................29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
x 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução ........................................................................................................ 12 
1.1. Descrição do problema .............................................................................. 12 
1.2. A pergunta da pesquisa ............................................................................. 12 
1.3. A(s) hipótese(s) ......................................................................................... 13 
1.4. Objetivos do estudo .................................................................................. 13 
1.4.1. Objetivo geral ...................................................................................... 13 
1.4.2. Objetivos específicos .......................................................................... 13 
1.5. Justificativas para a realização do estudo ................................................ 14 
1.6. Organização do texto ................................................................................ 14 
2. Fundamentos teóricos ...................................................................................... 16 
2.1. A crise sanitária global do Novo Coronavírus ............................................ 16 
2.2. Efeitos da pandemia na educação ............................................................. 16 
2.3. Algumas faces da educação e o ensino remoto emergencial .................... 17 
2.3.1. Ensino presencial/Educação presencial .............................................. 18 
2.3.2. Ensinos Não Presenciais ....................................................................18 
2.4. Portaria nº 343/2020, de 17 de março de 2020 ......................................... 21 
2.5. As Tecnologias [Digitais] de Informação e Comunicação (TICs/TDICs) na 
Educação .......................................................................................................... 21 
2.5.1. Mas afinal, do que se tratam elas?...................................................... 22 
2.5.2. Transição das aulas presenciais para não presenciais por meio das 
Tecnologias Digitais durante a pandemia: Possibilidades, limites e desafios 23 
3. Aspectos metodológicos................................................................................... 26 
3.1. Descrição do estudo .................................................................................. 26 
3.1.1. Do ponto de vista dos objetivos da pesquisa ...................................... 26 
3.1.2. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos ................................... 26 
3.1.3. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema .................... 26 
xi 
 
3.2. Coleta de dados: Técnicas e ferramentas ................................................. 27 
3.2.1. Critérios de pesquisa e seleção das fontes para estudo ..................... 27 
4. Resultados do estudo e discursão ................................................................... 28 
4.1. Os resultados ............................................................................................. 28 
4.2. Discursão ................................................................................................... 32 
5. Fatores limitantes e considerações finais ......................................................... 35 
6. Referências bibliográficas ................................................................................ 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1. Descrição do problema 
Em março de 2020 as aulas presenciais na educação básica foram 
suspensas diante da crise sanitária global causada pelo novo Coronavírus (SARS-
CoV-2). 
Assim, o Ministério da Educação (MEC) atendeu à reivindicação da 
Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), assim como 
as orientações do CNE – Conselho Nacional de Educação – e publicou a portaria 
nº 343, de março de 2020, a qual regulamenta e orienta as instituições de ensino a 
substituírem as aulas presenciais por aulas à distância por um prazo de 30 dias ou 
enquanto durar a pandemia (BRASIL, 2020 apud SANTOS JUNIOR; SILVA 
MONTEIRO, 2020). 
Nesse cenário, instituições e professores seguiram as orientações do MEC 
e suspenderam as aulas temporariamente. Como a publicação da portaria nº 343, 
redes/instituições de ensino passaram a vislumbrar uma gama de novas 
possibilidades das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), e das 
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs), com objetivo de 
continuar o processo de ensino-aprendizagem por meio de soluções midiáticas 
ofertadas pela internet (SANTOS JUNIOR; SILVA MONTEIRO, 2020). 
 
 
1.2. A pergunta da pesquisa 
Diante do exposto, para fins de realização deste estudo são necessários os 
seguintes questionamentos sobre as Tecnologias Digitais de Informação e 
Comunicação, na educação básica brasileira, especialmente ao ensino 
fundamental II e médio: Quais as possibilidades e desafios de transição das aulas 
presenciais para as aulas mediadas pelas TDICs? 
 
13 
 
1.3. A(s) hipótese(s) 
 Diante do questionamento levantado, pode-se levantar as seguintes 
hipóteses. 
As possibilidades são diversas, como redes sociais, plataformas digitais, games e 
outras. Quanto aos desafios da transição das aulas presenciais para meios digitais 
podem ser a desigualdade de acesso a esses recursos e ferramentas digitais para 
os estudantes. 
 
1.4. Objetivos do estudo 
 
1.4.1. Objetivo geral 
Descrever e compreender como a crise sanitária causada pela Covid-19 
impactou a educação, alterando a rotina das atividades escolares, especialmente 
em escolas de ensino fundamental II e médio, com ênfase nas Tecnologias Digitais 
de Informação e Comunicação como alternativas no auxílio às aulas não 
presenciais. 
 
1.4.2. Objetivos específicos 
• Verificar como as escolas de ensino fundamental II e médio foram afetadas 
com as medidas de isolamento social; 
• Enfatizar as estratégias e modelos de ensino, com apoio das Tecnologias 
Digitais de Informação e Comunicação, criados em contexto excepcional pelas 
escolas, para que os estudantes não fossem prejudicados ainda mais no processo 
de escolarização; 
• Evidenciar as dificuldades das escolas na transição das aulas presenciais 
para não presenciais mediadas por TDICs, no período da pandemia da COVID-19. 
 
14 
 
1.5. Justificativas para a realização do estudo 
Este trabalho apresenta um tema diretamente ligado ao atual contexto, que 
não é apenas exclusivo de nosso país, mas o mundo inteiro, que é a crise sanitária 
causada pela Pandemia do Novo Coronavírus. 
Apesar disso, o mundo celebra a esperança de dias melhores com a 
descoberta de vacinas contra o vírus, e o começo da vacinação no Brasil e no 
mundo. Se em 2020 as nossas armas eram máscaras, álcool em gel, 
distanciamento e isolamento social, agora as vacinas chegaram para somá-las. 
Essa crise, que não é apenas sanitária (apesar de ser a causa principal), 
está longe de ter fim. E enquanto tudo não voltar ao que era em antes da pandemia, 
teremos que nos acostumar seguindo os protocolos de saúde, que entre tantas 
medidas fecharam escolas mudando a rotina de professores e alunos desde o 
começo de 2020. 
Desse modo, escolas tiveram que reinventar metodologias para que as aulas 
pudessem continuar diante da nova realidade. E esse estudo visa evidenciar os 
bastidores da educação para entender como as instituições de ensino básico estão 
lhe dando com o ensino não presencial, no tocante ao uso das TDICs na mediação 
das aulas durante esse período, buscando compreender os as possibilidades e 
dificuldades do uso de tais tecnologias para mediar as aulas. 
Diante do exposto, este trabalho se mostra de grande relevância ao buscar 
evidenciar os efeitos da pandemia na educação, especialmente ao ensino 
fundamental II e médio e a nova realidade dos docentes desses níveis de ensino. 
Além de contribuir e subsidiar novas pesquisas que venham a surgir sobre o tema. 
 
1.6. Organização do texto 
O presente estudo está organizado da seguinte forma: 
1. Introdução; 
2. Fundamentos teóricos; 
3. Aspectos metodológicos; 
15 
 
4. Resultados do estudo e discursão; 
5. Fatores limitantes e considerações finais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS 
 
2.1. A crise sanitária global do Novo Coronavírus 
O ano de 2019 estava terminando, e começava-se uma longa história nos 
anos seguintes, a pandemia da COVID-19. 
O primeiro caso de um novo Coronavírus, identificado como SARS-CoV-2, 
era descoberto na China ainda em 2019. Esse novo vírus, muito contagioso, 
causador da COVID-19, apresenta sinais clínicos variados de infecções 
assintomáticas à graves. Rapidamente, o vírus se espalhou pelo mundo, levando 
autoridades governamentais a elaborarem medidas para barrar o avanço do 
contágio do Novo Coronavírus (BATISTA; SADOYAMA, A; SADOYAMA, G, 2020). 
Assim, rapidamente o mundo tão conhecido era outro, aperto de mão e 
abraço antes comuns entre as pessoas, passaram a ser cobiçados e proibidos. A 
causa? Distanciamento social, quarentena, isolamento, uso de máscaras e álcool 
em gel impostas pelas autoridades sanitárias, nacionais e internacionais, como 
estratégias de controle do avanço da pandemia, ainda segundo os autores (2020). 
 
2.2. Efeitos da pandemia na educação 
Como a virose se espalhou rapidamente pelo mundo, foi necessário a 
adoção de medidas de distanciamento social, que até hoje não sabemos quando 
vão ser desnecessárias.Na educação, essas medidas significaram a parada das aulas presenciais, 
nas escolas públicas e privadas, deixando 91% dos alunos do mundo inteiro e 95% 
da América Latina fora da escola (BRASIL, 2020). 
No Brasil, as redes privadas e públicas de ensino interromperam o 
funcionamento das aulas presenciais, seguindo a tendência mundial (BRASIL, 
2020). Nesse contexto, a educação ficou à mercê da pandemia e teria que se 
reinventar à nova realidade imposta por esta. 
Diante de tal contexto, o ensino remoto emergencial foi a única solução 
encontrada pelo Estado Brasileiro para que as aulas não permanecessem 
paralisadas, já que a educação é um direito garantido na Constituição Federal de 
17 
 
1998, sendo um direito confrangido mesmo em épocas de isolamento social 
(BRASIL, 1988; MARQUES, 2020 Apud JUNIOR et. al., 2020). 
 
2.3. Algumas faces da educação e o ensino remoto emergencial 
Antes de avançarmos, faz-se necessário conceituar Educação 
Presencial/Ensino presencial, Ensino à Distância/Educação à Distância, Ensino 
Híbrido e Ensino Remoto Emergencial (ERE), para que não haja confusão de 
conceitos durante a leitura do presente texto. 
Assim, observando os fatos na história do mundo, as sociedades têm 
passado por diversas transformações socioculturais, econômicas. Além disso, a 
ciência tem feito diversas descobertas que mudaram nosso modo de viver e se 
relacionar em diversos aspectos na vida. 
Sobre isso, Barbosa e Almeida dizem que, 
As transformações sociais e culturais que ocorreram nas sociedades, ao 
longo do tempo, demandaram novas formas dos seres humanos se 
relacionarem e se comunicarem em seus variados ambientes e contextos; 
nessa conjuntura, a construção de conhecimento e os processos de 
ensino-aprendizagem também se transformaram. Os processos 
educativos ganharam diversas faces no decorrer da história e foram 
agregando ao ensino escolar tradicional novas estratégias e 
metodologias, que gradualmente teceram modalidades de ensino capazes 
de viabilizar formatos diferenciados de educação (2020, p. 125). 
Desse modo, percebemos como as transformações pelas quais as 
sociedades passaram têm relação com as novas formas das pessoas se 
relacionarem uma com as outras e se comunicarem em diversos contextos. 
Dentre muitas transformações pelas quais o mundo passou a vivenciar, foi o 
desenvolvimento das mídias digitais, que propiciou uma gama de informações aos 
seres humanos. E estes, por sua vez, valeram-se da mobilidade virtual, propiciada 
pelas mídias, para desempenhar diversas atividades que antes previam uma 
mobilidade física (MANTOVANI; PINTO; SHIGAKI, 2018 Apud BARBOSA; 
ALMEIDA, 2020). 
Esse desenvolvimento das mídias digitais desencadeou discussões acerca 
do uso das tecnologias digitais no meio educacional em que 
A educação deve-se atentar para reformulações de novos paradigmas 
educacionais, de modo a entender e valorizar positivamente os impactos 
18 
 
das tecnologias no âmbito pedagógico. (ABRANTES; SOUSA, 2016 Apud 
BARBOSA; ALMEIDA, p. 126, 2020). 
Não se pode negar o fato de que as TICs (Tecnologias de Informação e 
Comunicação) trouxeram mudanças significativamente positivas à educação, 
de forma que programas educativos na televisão, vídeos, computador, 
sites educacionais, dentre outros, passaram a transformar as aulas 
tradicionais, nas quais eram utilizados quadro, giz, o professor e o livro; 
desse modo, esses ambientes se tornam mais dinâmicos para construção 
de conhecimento (KENSKI, 2015 Apud BARBOSA; ALMEIDA. p. 126, 
2020). 
Diante do exposto, propõe-se nos tópicos seguintes uma breve explanação 
das diversas modalidades de educação, vigentes atualmente, para enfim chegar no 
ERE, o qual está sendo implementado diante da crise sanitária do Novo 
Coronavírus. 
 
2.3.1. Ensino presencial/Educação presencial 
Há muito tempo na história o ensino presencial tem vigorado como 
modalidade de ensino para atender à demanda educacional no mundo. 
Pode-se dizer, conforme Barbosa e Almeida, que esse formato de ensino é 
a modalidade tradicional de ensino, onde a interação professor-aluno acontece 
presencialmente; e desse modo, promove-se a construção de conhecimento e a 
interação deste. 
Vale ressaltar ainda, segundo as autoras, apesar da principal característica 
dessa modalidade ser a “presencialidade” e a interação entre aluno-professor em 
local e horário pré-estabelecido; as aulas podem ocorrer com auxílio das 
tecnologias mesclando “metodologias e estratégias de ensino” (2020, p. 127). 
 
2.3.2. Ensinos Não Presenciais 
Diferentemente do ensino presencial, estes modelos se caracterizam pela 
não presencialidade dos agentes envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, 
especialmente alunos e professores. Nos tópicos baixo, discorreremos sobre cada 
uma dessas modalidades. 
 
19 
 
2.3.2.1. Ensino à distância/Educação a distância (EaD): modalidade alternativa 
Essa modalidade de ensino surgiu como uma alternativa para vencer a 
distância física entre alunos e professores. Conhecido comumente como EaD, é 
definido um processo de ensino-aprendizagem mediado por tecnologias 
de interação e comunicação (TIC). Nele, há o apoio de tutores, não 
dependendo de um tempo/horário pré-estabelecido (BARBOSA; 
ALMEIDA, 2020, p. 127). 
O interessante, dessa modalidade de ensino, é que a carga horária é flexível, 
através de recursos variados que compõe as atividades síncronas e assíncronas. 
Encontros presenciais apenas para fins de realização de avaliações e atividades 
práticas (COSTA, 2020 Apud BARBOSA; ALMEIDA, 2020). 
Para Menezes (2000, p. 118), o Ensino à distância tem como um dos 
objetivos principais é “vencer a distância física, possibilitando o acesso à educação 
a um maior número de pessoas, sendo uma importante estratégia de formação”. 
Vale dizer ainda, que o EaD é regulamento pela Lei 9.394/96 (Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação). E mesmo sem presencialidade, a interação entre 
professor e aluno existe. Tutores podem tirar as dúvidas dos alunos por meio de 
diversas ferramentas e recursos digitais; e as aulas ocorrem por meio dos AVAs, 
Ambientes Virtuais de Aprendizagem (GROSSI, 2020 Apud BARBOSA; ALMEIDA, 
2020). 
O EaD ainda pode se apresentar de duas maneiras, uma totalmente à 
distância, não havendo encontros presenciais; e o outro que mescla aulas à 
distância com encontros presenciais do aluno com os professores e/ou tutores, o 
ensino híbrido (BARBOSA; ALMEIDA, 2020). 
 
1.3.2.2 Ensino híbrido (EH) 
As bases de alicerces do ensino híbrido se encontram na ideia de que não 
existe uma só forma de aprender. O processo de ensino-aprendizagem, assim 
como seus formatos e espaços variam, ocorrendo de diversas formas (MORA, 2015 
Apud BARBOSA; ALMEIDA, 2020). 
Nessa modalidade de ensino acontece a hibridização de dois formatos de 
ensino, o presencial e o on-line (EaD) para a promoção do ensino. No primeiro, o 
20 
 
processo de ensino-aprendizagem acontece presencialmente na sala de aula; e no 
segundo, a aula acontece com auxílio das tecnologias digitais (BACICH; NETO; 
TREVISANI, 2015). 
Assim, pode-se concluir que a modalidade de ensino em questão mescla as 
metodologias de ensino presencial e do ensino à distância, para que se tenha uma 
educação mais efetiva (BARBOSA; ALMEIDA, 2020). 
Vale salientar, que não há somente uma definição de ensino híbrido em 
literatura (BACICH; NETO; TREVISANI, 2015), mas uma mesclagem de dois 
formatos de ensino. Assim, essa hibridização pode ocorrer entre o ensino 
presencial e ensino remoto, como afirma Costin. et. al.: 
Com rodízio de alunos para reduzir o tamanho de turmas, teremos um 
ensino híbrido sendo esboçado, com grupos de estudantes tendo aulas 
presenciais, enquanto outros continuam em casa, com aprendizagem 
remota, para depois revezarem (2020, p. 10). 
 
1.3.2.3. Ensino remoto emergencial (ERE): Medida emergencial 
Essa modalidade de ensino surgiu recentemente com o adventoda crise 
sanitária global da COVID-19, e vem sendo confundido, muitas vezes, com o EaD. 
Na verdade, o ERE foi oficializado pelo parecer de nº 934, de 1º de abril de 2020, 
e é interino, conforme Junior et. al. (2021). 
A diferenças entre EaD e ERE são estruturais, pois no primeiro caso, tem-
se todo o planejamento, exercícios, currículos e aulas já elaborados e pensados 
para o ensino à distância, e conta com pessoal especializado para trabalhar nesse 
formato. 
No segundo caso, o planejamento é o mesmo das aulas presenciais 
tradicionais, acontecendo apenas a transferência/adaptação para meios digitais 
(RODRIGUES, 2020; RABELLO, 2020 Apud GHISLENI; DA COSTA BARRETO; 
BECKER, 2020). 
Desse modo, ERE utilizado atualmente, decorrente da crise sanitária, 
assemelha-se ao EaD por se valer da mediação de tecnologias. Todavia, os 
princípios são os mesmos da educação presencial, conforme Costa (2020 Apud 
CORDEIRO, 2020). 
21 
 
O ERE surge como alternativa, haja vista o contexto excepcional pelo qual o 
mundo vive, para que o processo de escolarização dos alunos não fosse 
atravancado. 
Sobre como funciona o ensino nesse formato, Sampaio (2020 Apud JUNIOR. 
et. al. 2021, p. 112) afirma que: 
Tais atividades podem ser ofertadas tanto no meio digital como no físico, 
envolvendo plataformas distintas, tais como videoaulas, redes sociais, 
suportes virtuais, programas de televisão ou rádio, ou mesmo pela adoção 
de materiais didáticos distribuídos em formato impresso, entre outras 
modalidades. 
Desse modo, na educação básica brasileira, a forma de ensinar mudou 
radicalmente, pois fora imposto pela pandemia, tanto aos docentes quanto aos 
estudantes uma nova forma de ensinar não conhecida e nunca utilizado pelos 
docentes de ensino básico, conforme Martins (2020 Apud JUNIOR. et. al., 2021). 
 
2.4. Portaria nº 343/2020, de 17 de março de 2020 
Publicada no Diário Oficial da União, essa portaria dispõe sobre a 
substituição das aulas presenciais por aulas não presenciais com auxílio das 
Tecnologias Digitais enquanto durar a pandemia. E dessa forma, as instituições de 
ensino buscam alternativas para mediar as aulas de modo remoto, com destaque 
para as tecnologias digitais. Pois, além de apresentarem recursos favoráveis à 
mediação, apresentam várias possibilidades de uso das tecnologias na mediação 
das aulas não presenciais (SANTOS JUNIOR; SILVA MONTEIRO, 2020). 
“Neste aspecto todos os meios tecnológicos como internet, mídias digitais, 
celulares, smartphones, Televisão, são fundamentais neste processo” 
(CORDEIRO, 2020, p. 10). 
 
2.5. As Tecnologias [Digitais] de Informação e Comunicação (TICs/TDICs) na 
Educação 
Em uma cultura em que o ensino presencial se tornou tradição no mundo, 
Fica evidente o quanto um ‘estranho’ ensino não presencial poderá gerar 
desafios de execução, adaptação e, até, de aceitação para os atores deste 
meio, conforme Gomes (2013) já observava em seu estudo sobre as 
perspectivas do EAD no Brasil. Agora, dadas as medidas emergenciais no 
22 
 
contexto de pandemia, nossa sociedade percorre uma ostensiva migração 
para este formato (GHISLENI; DA COSTA BARRETO; BECKER, 2020, p. 
303). 
As primeiras propostas desse ensino, no Brasil, iniciaram quando a internet 
se consagrava como forma de comunicação que originou a chamada – Era Digital. 
Começava a surgir as primeiras formas de educação não presencial com uso das 
TICs – Tecnologias Informação e Comunicação, conforme os autores (2020). 
Para Gomes, a evolução das tecnologias foi determinante para o 
desenvolvimento da educação não presencial (2003 Apud GHISLENI; DA COSTA 
BARRETO; BECKER, 2020). E sobre o contexto pandêmico que estamos 
vivenciando, a apropriação do modelo de ensino em questão é uma questão 
alternativa, estratégica e atemporal que o ser humano pode se valer para se 
adaptar conforme as situações. Nesse caso, a nossa situação atual é a da 
pandemia da COVID-19, e as TICs são umas das alternativas que o homem pode 
e deve se valer para se adaptar ao contexto pandêmico, evoluir e mudar, em 
especial, a educação (GHISLENI; DA COSTA BARRETO; BECKER, 2020). 
Com a suspenção das aulas presenciais, muito de cogita em usar as 
tecnologias digitais para mediar o processo de aprendizagem como opção de 
continuar as aulas durante o período de isolamento social (SANTOS JUNIOR; 
SILVA MONTEIRO, 2020). 
 
2.5.1. Mas afinal, do que se tratam elas? 
Neste texto, se falou em TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação 
e TDICs. E nesse tópico, vamos falar um pouco sobre conceitos que os envolvem 
para melhor entendimento da questão. 
De acordo com Benedetti, 
As TDICs, assim como as TICs (Tecnologias da Informação e 
Comunicação), representam diferentes mídias, porém agregam as mídias 
digitais. As TICs correspondem às tecnologias que mediam os processos 
informacionais e comunicativos das pessoas, como, por exemplo, o 
Jornal, Rádio ou TV. Já as TDICs englobam equipamentos digitais, tais 
quais computadores, lousa digital, dentre outros. A Internet é uma das 
principais TDICs e possui uma vasta amplitude de usos. Com isso, o 
estudante pode facilmente divagar pela web, causando distrações (2020, 
np). 
23 
 
Para que compreendamos os muitos formatos como expedientes e 
possibilidades ao ensino, Almeida 
Descreve que as TICs são diversas. Dentro dos campos de hardware e 
software, podem ser as telecomunicações, os recursos imagéticos, 
audiovisuais, aparelhos desktop ou mobiles, aplicativos e ferramentas 
digitais diversas; E dentro da internet, as TICs são ainda mais amplas: e-
mails e mensageiros, web chats, plataformas de vídeo e teleconferência, 
ambientes virtuais, serviços de nuvem e quaisquer outros recursos online 
que seguem construtivamente a ideia de informação com comunicação, e 
que podem ser utilizados pelos alunos e docentes (2019 Apud GHISLENI; 
DA COSTA BARRETO; BECKER, 2020, p. 305). 
Complementando a ideia dos autores, dentro do campo da internet, são 
comumente chamadas de Tecnologias Digitais, ou de Tecnologias Digitais de 
Informação e Comunicação (TDICs) (VALENTE, 2014; CARVALHO; FERREIRA 
DOS SANTOS; PEREIRA OLIVEIRA; RIBEIRO GALDINO, 2019; SANTOS 
JUNIOR; SILVA BARRETO, 2020; DA ROCHA, 2020). 
É irrefutável dizer, que de algum modo, essas tecnologias trouxeram 
benefícios aos seres humanos. Um exemplo, realização de tarefas online por meio 
de dispositivos móveis, antes apenas realizadas presencialmente. 
Antes, a tecnologia era vista como algo que puxava as pessoas do convívio 
social, agora como algo que traz benefícios à coletividade. Hoje, sociedade vive um 
momento em que a conectividade e a colaboração fazem parte do cotidiano de 
milhões de pessoas (SANTOS JUNIOR; SILVA MONTEIRO, 2020). 
 
2.5.2. Transição das aulas presenciais para não presenciais por meio das 
Tecnologias Digitais durante a pandemia: Possibilidades, limites e desafios 
Na educação, o uso de variadas ferramentas tecnológicas tem favorecido o 
processo de ensino-aprendizagem (ZACARIOTTI; SOUSA, 2019) e 
O contexto pandêmico do COVID-19 que nos levou a um estágio nunca 
experimentando de isolamento social, trouxe a necessidade do uso das 
tecnologias digitais como viabilizadoras do processo comunicacional em 
todas as instâncias sociais. A Educação à distância (EaD) e o ensino 
remoto (termo usado para as atividades não presenciais), entraram com 
peso no cenário educacional, tendo como indutoras, as recomendações 
do Conselho Nacional de Educação (CNE) (UCHOA; SENA; 
GONÇALVES, 2020, p. 200). 
Assim, os amoldamentos para o mundo digital nas redes públicas e privadas 
de ensino, fizeram-se por meios de videoconferências, redes sociais e, até mesmo, 
24 
 
migração para o EaD, coma criação de AVAs – Ambientes Virtual de 
Aprendizagens, conforme Cordeiro (2020). 
O autor fala que são muitos os desafios dessa adaptação/migração, pois 
quanto à utilização das ferramentas digitais, deve haver parâmetros de qualidade.Considerando, que são enormes a desigualdades de acesso às tecnologias digitais, 
haja vista que nem todas as crianças têm computador ou dispositivos móveis 
(tablets, smartphones), com acesso à internet. Porém, diante do contexto atual, o 
ensino remoto é a única alternativa ao ensino presencial, agora paralisado. 
Seguindo a mesma ideia, no processo de transição, muitos professores 
adaptaram seus planejamentos das aulas para meios digitais. E nesse sentido, 
melhorou a parceria escola-família. As famílias, mesmo diante de diversas 
dificuldades no acesso, não foram passivas e colaboraram para que os filhos 
pudessem participar das atividades. Mas, existem obstáculos a serem vencidos 
para que se tenha igualdade de acesso. Pois, para a autora, 
Famílias estão tendo dificuldades para acompanhar seus filhos pois 
muitos continuam trabalhando e não tem experiência em ensinar. Vale 
salientar que alguns alunos não possuem acesso à internet ou acesso a 
TV e não estão acompanhando as aulas. O interessante é que muitas 
famílias estão acompanhando os filhos, neste momento de pandemia, tem 
nas mãos a possibilidade de compreender a importância do seu papel na 
educação destes, e ainda de valorizar o professor que não mede esforços 
no sentido de colaborar de forma incisiva, para que as crianças sejam 
motivadas a não desistirem dos estudos, apesar de todas as dificuldades 
(p. 4). 
Para finalizar esta parte, cabe concordar com Cordeiro (2020), ao dizer que 
o ensino nunca será mais o mesmo de antes. Abrindo portas para um novo 
aprender e reaprender, libertando-se das paredes da sala de aula para descobrir 
um mundo de oportunidades. Os educadores, agora, passaram a experienciar 
formas novas de ensinar, assim como novas ferramentas de avaliação. Enfim, os 
estudantes perceberam que necessitam se organizar, dedicar-se, e planeja-se para 
aprender em meio ao mundo digital. 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
3. ASPECTOS METODOLÓGICOS 
 
3.1. Descrição do estudo 
Nos tópicos e subtópicos a seguir, será delineado sobre o tipo de estudo, 
quanto aos objetivos, procedimentos técnicos utilizados, abordagem empregada, 
técnicas e ferramentas para coletas de dados e, finalmente, critérios de seleção 
das fontes para estudo. 
 
3.1.1. Do ponto de vista dos objetivos da pesquisa 
No que tange os objetivos da pesquisa, este estudo é de caráter exploratório, 
pois se pretendeu ter mais familiaridade com o problema, e aprimorar ideias e 
descobrir intuições. Além disso, seu planejamento permite muita flexibilidade, pois 
possibilita que se considere diversos aspectos relacionados ao fato estudado (GIL, 
2002). 
 
3.1.2. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos 
De acordo com Prodanov e Ernani (2013, p. 54): 
Quanto aos procedimentos técnicos, ou seja, a maneira pela qual 
obtemos os dados necessários para a elaboração da pesquisa, 
torna-se necessário traçar um modelo conceitual e operativo dessa, 
denominado de design, que pode ser traduzido como delineamento, 
uma vez que expressa as ideias de modelo, sinopse e plano. 
Dessa forma, como este estudo se baseou em materiais já publicados 
(artigos científicos e monografias, principalmente) se classifica como bibliográfico, 
conforme Gil (2002). 
 
3.1.3. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema 
Esta é uma pesquisa qualitativa, considerando o ponto de vista da 
abordagem do problema, pois 
Os dados coletados nessas pesquisas são descritivos, retratando o maior 
número possível de elementos existentes na realidade estudada. 
Preocupa-se muito mais com o processo do que com o produto. Na análise 
dos dados coletados, não há preocupação em comprovar hipóteses 
previamente estabelecidas, porém estas não eliminam a existência de um 
27 
 
quadro teórico que direcione a coleta, a análise e a interpretação dos 
dados (PRODANOV; ERNANI, 2013, p. 70). 
 
3.2. Coleta de dados: Técnicas e ferramentas 
Como o presente estudo é essencialmente bibliográfico, buscou-se 
principalmente por artigos científicos e monografias sobre o problema da pesquisa. 
Assim, para coletar tais materiais, utilizou-se como ferramenta o Google 
Acadêmico. 
O Google Acadêmico é um sistema de buscas eletrônico utilizados que 
agiliza o processo de buscas na web de artigos, monografias, teses, e outros 
trabalhos científicos disponíveis na web. 
 
3.2.1. Critérios de pesquisa e seleção das fontes para estudo 
Tendo como alicerce o tema/problema para nortear a busca de dados no 
Google Acadêmico, foram utilizados os termos/expressões: “Ensino remoto e 
tecnologias digitais”; “TDIC e ensino durante a pandemia”; “Tecnologias digitais 
como mediação pedagógica no ensino remoto”; “Ferramentas digitais e ensino 
remoto”; Tecnologias digitais na educação durante a pandemia”, “Tecnologias 
digitais e ensino”; “Tecnologias Digitais de Informação e comunicação e ensino 
remoto”. 
Como o foco deste estudo é o ensino fundamental II e médio, com base na 
leitura do título/subtítulo, resumo, introdução foram excluídos os materiais que 
continham como escopo o ensino infantil, fundamental I e educação superior. 
Excluem-se também, trabalhos publicados em línguas estrangeiras 
somente, e trabalhos realizados em outros países. 
 
 
 
 
28 
 
4. RESULTADOS DO ESTUDO E DISCURSÃO 
 
4.1. Os resultados 
As buscas realizadas no Google Acadêmico resultaram em 7 (sete) artigos 
científicos e 1 (uma) monografia que foram incluídas neste estudo. A tabela 1 
mostra o número de artigos e monografias encontradas para realização do presente 
estudo. A figura 1 apresenta o percurso metodológico de seleção dos artigos 
científicos e da monografia. 
Figura 1. Percurso metodológico de seleção de publicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pelo autor. 
 
Tabela 1. Número de publicações. 
TOTAL ARTIGOS % MONOGRAFIAS % SELECIONADOS % 
66 62 99,93 4 0,07 8 12,12 
Fonte: Dado organizado pelo autor, baseado na consulta ao Google Acadêmico. 
66 trabalhos encontrados no 
sistema de busca do Google 
Acadêmico 
62 artigos 4 monografias I
D
E
N
T
IF
IC
A
Ç
Ã
O
 
Monografias 
selecionadas e 
incluídas com base 
no título (1) 
Artigos selecionados 
e incluídos com base 
no título (7) 
Monografias excluídas por 
não dialogar com o tema (3) 
Artigos excluídos por não 
dialogar com o tema (55) 
Total de trabalhos selecionados e incluídos no estudo 
(8) T
R
IA
G
E
M
 -
E
X
C
L
U
S
Ã
O
 -
 I
N
C
L
U
S
Ã
O
 
29 
 
A busca empreendida no período de 15 a 20 de abril de 2021, resultou em 
de 66 publicações, sendo 62 artigos e 4 monografias. Todavia, apenas 8 (12,12%) 
sendo 7 artigos e 1 (uma) monografia atenderam aos pré-requisitos de inclusão 
para este estudo. 
Quanto ao ano de publicação das obras encontradas, voltadas ao tema, 
observa-se que o ano de 2020 (85,7%) teve maior concentração dos trabalhos 
publicados e 1 (um), somente, em 2021 (14,3%), conforme a tabela 2. Isso se deve 
ao fato das pesquisas, como a presente, começarem em 2020 e 2021 com a 
paralização das aulas presenciais. 
Tabela 2. Número de publicações selecionadas por ano. 
ANO Nº DE PUBLICAÇÕES 
SELECIONADAS 
%1 
2020 7 85, 7% 
2021 1 14,3% 
Fonte: Elaborado pelo autor. 
A tabela 3 apresenta sínteses das obras incluídas neste estudo, 
especificando título da(o) artigo/monografia, fonte, ano de publicação, autores, e os 
resultados obtidos nos estudos, dando ênfase às ferramentas e recursos digitais 
como mediadoras(es) no processo ensino-aprendizagem durante a pandemia. 
Tabela 3. Síntese das obras 
Nº/Título Fonte Autores e ano Resultados 
1. Educação e 
COVID-19: As 
tecnologias 
digitais 
mediando a 
aprendizagem 
em tempos de 
pandemia. 
Revista 
Encantar - 
Educação, 
Cultura e 
Sociedade 
SANTOS JUNIOR, 
V. B.; SILVA 
MONTEIRO, J. C. 
(2020). 
Google Classroom e 
aplicativo ZOOM. “Ambos 
possibilitama interação 
professor/aluno de forma 
síncrona e/ou assíncrona, 
sendo capaz de tornar o 
processo de 
aprendizagem tão eficaz 
quanto o ensino 
presencial” (p. 13). 
 
1 Valores aproximados. 
30 
 
2. A educação 
híbrida em 
tempos de 
pandemia: 
algumas 
considerações. 
FAPERGS -
Universidade 
Federal de 
Santa Maria 
 
PASINI, C. G. D; 
CARVALHO, E.; 
ALMEIDA, L. H. C. 
(2020). 
Apresenta alguns 
instrumentos para a 
educação emergencial: 
Sistema Moodle; 
Sistema Moodle; 
YouTube; Facebook; 
StreamYard; OBS 
Estúdio; Google Drive; 
Google Meet; Jitsi Meet. 
3. Educação 
na pandemia e 
as mudanças 
no modelo de 
ensino: 
Impacto do uso 
de Tecnologias 
da Informação 
e 
Comunicação 
(TICs) por 
professores de 
educação 
básica do Vale 
do São 
Patrício. 
Instituto Federal 
Goiano 
SOARES, A. V. 
(2021). 
Apresenta “as 
ferramentas TICs 
utilizadas pelos docentes 
no ensino remoto durante 
o isolamento social da 
pandemia do novo 
Coronavírus” (p. 21): Q-
Acadêmico; Moodle; 
Zoom; 
Videoconferência; 
Google Meet; 
WhatsApp; Outros 
(plataforma da escola, 
E-mail). 
4. Ensino de 
línguas em 
tempos de 
pandemia: 
Experiências 
com 
tecnologias em 
Revista 
Docência e 
Cibercultura 
(ReDoc) 
CÓ, E. P; 
AMORIM, G. B; 
FINARDI, K. R. 
(2020). 
De acordo com os dados 
coletados, o estudo 
apontou o ZOOM, Google 
Classroom, Google Meet 
e Moodle como principais 
recursos/ferramentas 
utilizados(as) na 
mediação das aulas. “Em 
31 
 
ambientes 
virtuais. 
menor quantidade, 
mencionaram outras 
plataformas, aplicativos 
ou redes sociais, como 
Skype, YouTube, 
WhatsApp, e-mail 
institucional ou até 
mesmo website criado 
pela própria instituição de 
ensino” (np). 
5. Ensino 
remoto e as 
contradições 
no trabalho 
docente. 
Revista 
Interinstitucional 
Artes de Educar 
MELO, K. S. de; 
TOMAZ, A. S. L. 
(2020). 
Através de entrevistas, 
este estudo mostrou os 
Softwares, APPs ou 
Ambientes Virtuais 
utilizados para o ensino 
remoto, tais como: 
Microsoft TEAMS, grupo 
no WhatsApp, 
Facebook, Google 
Classrom e Google 
Meet. 
6. Ensino 
Remoto 
Emergencial 
(ERE): 
impactos na 
prática 
pedagógica 
durante a 
Covid-19 
Revista de 
Estudos e 
Pesquisas 
sobre Ensino 
Tecnológico 
LUCAS, L. M; 
MOITA, F. M. G. S. 
C. (2020). 
Buscou-se “identificar os 
programas, os aplicativos 
e as funcionalidades que 
estão utilizando 
pedagogicamente durante 
o ERE” (p. 7). Desse 
modo, encontramos: 
Crossword labs; Moodle 
ou Podcast; Geogebra; 
Plataformas/aplicativos 
de gamificação; 
Youtube ou afins; 
32 
 
Instagram, Facebook ou 
afins; Documentos 
Google; Google drive; 
Google Meet ou afins; 
Play Store; Planilhas 
Google/Excel; Google 
Forms e Games. 
7. Ensino 
remoto: 
análise 
comparativa 
do Zoom e do 
Google Meet 
no contexto 
educacional. 
Congresso 
Internacional de 
Linguagem e 
Tecnologia 
Online 
SILVA et. al. (2020) Buscou-se “oferecer um 
panorama, para o 
profissional da educação, 
a respeito das 
possibilidades” “de dois 
recursos de 
videoconferência, Zoom e 
Google Meet” nas aulas 
remotas (p. 7). 
8. 
Metodologias e 
tecnologias 
para educação 
em tempos de 
pandemia 
COVID-19. 
Brazilian 
Journal of 
health Review 
MOREIRA, M. E. S. 
(2020). 
Apresenta a utilização de 
técnicas para que os 
alunos não fiquem sem 
aulas (p. 6285), tais como: 
Google Classroom; 
Zoom; WhatsApp; 
Plataforma Plurall; 
Facebook; Moodle; 
Kademi e outras 
plataformas online. 
Fonte: Elaborado pelo autor. 
 
4.2. Discursão 
Através dos resultados alcançados, é possível observar que as publicações 
sobre o tema ocorreram nos anos 2020 e 2021. Além disso, observou-se o número 
pequeno de publicações sobre o tema proposto, o que corrobora o fato de existirem 
poucas pesquisas científicas, no Brasil, sobre a temática. 
33 
 
Na busca por respostas que respondessem à questão do problema, a qual 
move este estudo, encontramos diversas possiblidades de transição das aulas 
presencias mediadas pelas TDICs (SANTOS JUNIOR; MONTEIRO, 2020; PASINI; 
CARVALHO, E.; ALMEIDA, 2020; SOARES, 2021; CÓ; AMORIM; FINARDI, 2020; 
MELO; TOMAZ, 2020; LUCAS; MOITA, 2020; SILVA, 2020; MOREIRA, 2020). 
Nas pesquisas que se muniram de dados via formulários online (SOARES, 
2021; CÓ; AMORIM; FINARDI, 2020; LUCAS; MOITA, 2020) e entrevistas (MELO; 
TOMAZ, 2020) com docentes, podemos afirmar que existem 
obstáculos/dificuldades da transição das aulas presenciais para às não presenciais 
por meio das tecnologias digitais. 
A pouca habilidade dos docentes com as ferramentas digitais, foi citado nas 
quatro publicações. Desse modo, docentes estão aprendendo com a tecnologia, 
não raras vezes sozinhos, para utilizá-las em favor do ensino e, consequentemente, 
da aprendizagem (LOPES; FATTORI, 2020 apud SOARES, 2021). 
A falta de internet de qualidade para que os docentes possam desenvolver 
as atividades e a falta de formação para atuar por meio das tecnologias digitais, 
também foram mencionados pelos docentes (LUCAS; MOITA, 2020). 
Os autores Có, Amorim e Finardi (2020) destacam que os professores 
revelaram posturas negativas quanto ao ensino remoto emergencial, pois, sem 
escolhas, tiveram que se adaptar rapidamente, revelando a falta de preparo do 
professor e do aluno frente à nova realidade, falta de investimentos das instituições 
de ensino em prepará-los (os professores) para trabalhar em tal modalidade. 
Todavia, enfatizamos o grande esforço dos professores em se adaptar à 
nova realidade/modalidade, apesar da resistência, conforme os autores. 
Por fim, apesar dos inúmeros relatos de experiências acerca dos recursos e 
ferramentas digitais utilizadas para mediar as aulas em meio à pandemia, deve-se 
levar em consideração a garantia de condições de acesso às ferramentas e 
recursos digitais e, principalmente, o acesso à internet, para alunos e professores. 
A integração das tecnologias digitais nas aulas remotas deve ser 
democrática e igualitária, para não haver exclusão social e aumento da 
desigualdade educacional, já existente. 
34 
 
Sobre isso, a Constituição Federal do Brasil (art. 206), bem como a LDB (art. 
3), citam que o ensino deve ser ministrado com base nos princípios de “igualdade 
de condições para o acesso e permanência na escola”, “garantia de padrão de 
qualidade” e “valorização do profissional da educação escolar”. 
Desse modo, qualquer solução que não pondere esses aspectos, 
desconhece que nossa educação é constituída de uma diversidade enorme de 
contextos socioculturais marcados por variáveis econômicas, geográficas, de clima 
e cultura, as principais deste país de proporções continentais (FONEC, 2020, np). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
5. FATORES LIMITANTES E CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Como fator limitante deste estudo, aponta-se subsídios teóricos e autores 
envolvendo a temática da pandemia do novo Coronavírus e as Tecnologias Digitais 
no ensino remoto, sendo indispensável outras pesquisas, quantitativas e 
qualitativas, pós-pandemia, para avaliar o aprendizado dos estudantes, as 
implicações dos professores e a utilização dos recursos digitais utilizados neste 
momento pandêmico e usá-los nas aulas presencias, de acordo com a necessidade 
(BATISTA; SADOYAMA, A; SADOYAMA, G, 2020). 
No estudo, vimos possibilidades acerca da utilização das ferramentas 
digitais na mediação das aulas não presenciais, e discursos que falam sobre as 
dificuldades de se adequar à essa nova realidade. (SANTOS JUNIOR; MONTEIRO, 
2020). E para finalizar, vale dá destaque ao que falam os autores Có, Amorim e 
Finardi (2020), que “a adversidade, porém, traz desafios, mas também 
oportunidades, como pudemos ver no contato e experimentação que muitos 
professores tiveram com novas tecnologias e práticas durante a pandemia”. 
Desse modo,a pandemia, por mais brutal que for, pode trazer novos 
paradigmas educacionais no mundo pós-pandemia, assim como a revisão e 
atualização das políticas públicas educacionais e das formas de ensinar e aprender. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BACICH, L.; NETO, A. T.; TREVISANI; F. M. Ensino Híbrido: 
Personalização e Tecnologia na Educação. In: BACICH, L.; NETO, A. T.; 
TREVISANI; F. M. (org.). Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na 
Educação. Porto Alegre: Penso, 2015. Disponível em: 
https://books.google.com.br/books/about/Ensino_H%C3%ADbrido.html?id=H5hBC
gAAQBAJ&printsec=frontcover&source=kp_read_button&redir_esc=y#v=onepage
&q=55&f=false>. Acesso em: 15 abr. 2021. 
BARBOSA, S. D. P.; ALMEIDA, D. V. O ensino remoto emergencial: 
mediação tecnológica e estratégias de ensino-aprendizagem. Caderno 
Intersaberes, v. 9, n. 22, 2020. 
BATISTA, A. D.; SADOYAMA, A. S.; SADOYAMA, G. Desafios na transição 
para o ensino remoto emergencial: Uma revisão integrativa. Psicologia, Educação 
e Cultura. vol. 24, n. 3. p. 21-39. Dezembro de 2020. 
 
BENEDETTI, T. A importância das TDICs para a educação. Tutor Mundi, 
2020. Disponível em: <https://tutormundi.com/blog/importancia-das-tdics-para-a-
educacao/#:~:text=As>. Acesso em: 18 abr. 2021. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de 
outubro de 1988. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2005. 
 
______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes 
e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. 
 
BRASIL. Todos pela educação. Nota técnica - Ensino a distância na 
educação básica frente à pandemia da Covid-19. Versão para debate e em 
contínua construção. Todos pela Educação, 2020. Disponível em: 
https://www.todospelaeducacao.org.br/_uploads/_post s/425.pdf?1730332266=. 
Acesso em: 18 abr. 2021. 
CARVALHO, L. A.; FERREIRA DOS SANTOS, S.; PEREIRA OLIVEIRA, L. 
F.; RIBEIRO GALDINO, M. E. TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E 
COMUNICAÇÃO (TDIC’S) E A SALA DE AULA. Perspectivas Online: Humanas 
& Sociais Aplicadas, v. 9, n. 26, p. 32-51, 19 dez. 2019. 
CÓ, E. P.; AMORIM, G. B.; FINARDI, K. R. ENSINO DE LÍNGUAS EM 
TEMPOS DE PANDEMIA: EXPERIÊNCIAS COM TECNOLOGIAS EM 
AMBIENTES VIRTUAIS. Revista Docência e Cibercultura, [S.l.], v. 4, n. 3, p. 112-
140, dez. 2020. ISSN 2594-9004. Disponível em: <https://www.e-
publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/article/view/53173>. Acesso em: 20 abr. 2021. 
doi:https://doi.org/10.12957/redoc.2020.53173. 
CORDEIRO, K. M. O Impacto da Pandemia na Educação: A Utilização da 
Tecnologia como Ferramenta de Ensino. Repositório Institucional – Faculdades 
IDAAM, 2020. Disponível em: 
<http://repositorio.idaam.edu.br/jspui/handle/prefix/1157>. Acesso em: 18 de abril 
de 2021. 
37 
 
COSTIN, C. et. al. A ESCOLA NA PANDEMIA: 9 visões sobre a crise do 
ensino durante o Coronavírus [Livro eletrônico]. 1. Ed. Porto Alegre: Ed. do Autor, 
2020. 
DA ROCHA, F. S. M. et al. O Uso de Tecnologias Digitais no Processo de 
Ensino durante a Pandemia da CoViD-19. Interacções, v. 16, n. 55, p. 58-82, 2020. 
Fórum Nacional de Educação do Campo – FONEC. 2020. Direito à 
Educação em tempos de pandemia: Defender a Vida é mais do que reorganizar 
o calendário escolar. Disponível em: <http://www.anfope.org.br/wp-
content/uploads/2020/04/Carta-do-FONEC-Articula%C3%A7%C3%B5es-
Comit%C3%AAs-e-F%C3%B3runs-estaduais-de-Ed-do-Campo-e-Apoiadores-ao-
CNE.pdf>. Acesso em: 18 de abril de 2021. 
GHISLENI, T. S.; DA COSTA BARRETO, C. H.; BECKER, E. L. S. Educação 
em tempos de pandemia: a migração do ensino para o formato não presencial como 
um cenário de desafios e possibilidades. Disciplinarum Scientia| Ciências 
Humanas, v. 21, n. 2, p. 297-311, 2020. 
Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 
2002. 
JUNIOR, M. C. R. et. al. Ensino remoto em tempos de COVID-19: Aplicações 
e dificuldades de acesso nos estados do Piauí e Maranhão. Boletim de 
Conjuntura (BOCA), Boa Vista, v. 3, n. 9, p. 112-126, 2020. Disponível em: 
<http://revista.ufrr.br/boca>. Acesso em: 15 abr. 2021. 
LUCAS, L. M.; SILVA, F. M. G. Ensino Remoto Emergencial (ERE): impactos 
na prática pedagógica durante a Covid-19. Revista de Estudos e Pesquisas 
sobre Ensino Tecnológico (EDUCITEC), v. 6, Ed. Esp. Desafios e avanços 
educacionais em tempos da COVID-19, e143320, 2020. 
MELO, K. S.; TOMAZ, A. ENSINO REMOTO E AS CONTRADIÇÕES NO 
TRABALHO DOCENTE. Revista Interinstitucional Artes de Educar, Rio de 
Janeiro, v. 6, p. 12-35, 2020. 
MENEZES, S. Educação presencial. In: FIDALGO, Fernando; MACHADO, 
Lucília. Dicionário da Educação Profissional. Belo Horizonte: Núcleo de Estudos 
sobre Trabalho e Educação FAE/UFMG, 2000. 
MOREIRA, M. E. S. et al. Metodologias e tecnologias para educação em 
tempos de pandemia COVID-19. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 3, p. 
6281-6290, 2020. 
PASINI, C. G. D; CARVALHO, E.; ALMEIDA, L. H. C. A educação híbrida 
em tempos de pandemia: algumas considerações. FAPERGS. Ministério da 
Educação. Universidade Federal de Santa Maria, 2020. 
PRODANOV, C. C; ERNANI, C. F. Metodologia do trabalho científico: 
métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico [Livro eletrônico]. 2. ed. 
Novo Hamburgo: Feevale, 2013. 
SANTOS JUNIOR, V. B; SILVA MONTEIRO, J. C. Educação e covid-19: as 
tecnologias digitais mediando a aprendizagem em tempos de pandemia. Revista 
Encantar-Educação, Cultura e Sociedade, v. 2, p. 01-15, 2020. 
38 
 
SILVA, B. A. et al. ENSINO REMOTO: ANÁLISE COMPARATIVA DO ZOOM 
E DO GOOGLE MEET NO CONTEXTO EDUCACIONAL. Anais do Encontro 
Virtual de Documentação em Software Livre e Congresso Internacional de 
Linguagem e Tecnologia Online, [S.l.], v. 9, n. 1, nov. 2020. ISSN 2317-0239. 
Disponível em: 
<http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/anais_linguagem_tecnologia/articl
e/view/17836>. Acesso em: 17 abr. 2021. 
 
SOARES, A. V. EDUCAÇÃO NA PANDEMIA E AS MUDANÇAS NO 
MODELO DE ENSINO: Impacto do uso de Tecnologias da Informação e 
Comunicação (TICs) por professores de educação básica do Vale do São Patrício. 
Ceres, 2021. 
UCHOA, A. M. C; SENA, I. P. F. de S; GONÇALVES, M. E. S. (Orgs.). EAD, 
Atividades remotas e o ensino doméstico: cadê a escola? [Livro eletrônico]. 
Porto Alegre: Editora Fi, 2020. 
VALENTE, J. A. A comunicação e a educação baseada no uso das 
tecnologias digitais de informação e comunicação. UNIFESO-Humanas e Sociais, 
v. 1, n. 01, p. 141-166, 2014. 
ZACARIOTTI, M. E. C.; SOUSA, J. L. DOS S. Tecnologias Digitais de 
Informação e Comunicação como recurso de mediação pedagógica. Revista 
Observatório, v. 5, n. 4, p. 613-633, 1 jul. 2019.

Continue navegando