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Cálcio e Fosfato

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Unigranrio – Medicina 
Maria Eduarda Rodrigues 
 
1 
 
Regulação 
 
Cálcio no Plasma 
Concentração plasmática média do 
cálcio: 9,4mg/dl 
Pode estar presente de 3 formas no 
plasma: 
1 – Cerca de 40% do cálcio é 
encontrado associado a proteínas 
plasmáticas. Não vai ser perdido 
facilmente do organismo (mecanismo 
de escora/reserva). Só é utilizado 
depois que o cálcio ionizado está 
escasso. 
2 – Aproximadamente 10% do cálcio é 
difusíveis por meio da membrana dos 
capilares, mas estão combinados às 
substancias aniônicas do plasma e 
liquido intersticiais 
3 – 50% do cálcio no plasma apresenta-
se como difusivos por meio da 
membrana dos capilares ionizados. 
Tem condições em aparecer nos 
túbulos renais. O cálcio ionizado 
consegue passar da membrana e ir em 
direção aos tecidos. 
 Passível de movimentação, porém se 
mantém constante, sendo absorvido no 
intestino, se absorvido no rim. 
 
Além de reserva nos ossos, o cálcio 
pode ser armazenado em reservas no 
REL e nas mitocôndrias. 
Se distanciamos da média, mais 1 ou 
menos 1 do valor de referência pode 
causar efeitos fisiológicos 
consideráveis. 
Efeitos Fisiológicos (Não-Ósseos) da 
Concentração Anormal de Cálcio nos 
Líquidos Corporais 
Hipocalcemia ([Ca++] sérico total < 8,5 
mg/dL): aumento da excitabilidade 
neuronal → emissão de descargas 
espontâneas → músculos esqueléticos 
periféricos → tetania. 
Espasmo caropédico (o musculo 
rapidamente dá sinais) 
Se o nível de cálcio cai muda a 
estrutura dos canais de sódio, visto que 
ele é parte da estrutura desses canais, 
dando robustez e acaba abrindo em 
voltagens mais baixas, mais facilidade. 
Hipercalcemia ([Ca++] sérico total > 
10,5 mg/dL): depressão do sistema 
nervoso (incluindo atividades reflexas 
lentas), constipação e perda de apetite. 
Se tiver cálcio demais, o canal de sódio 
fica com maior dificuldade de abrir, 
precisando de um potencial de ação 
Unigranrio – Medicina 
Maria Eduarda Rodrigues 
 
2 
 
maior, o que dificulta a transmissão 
sináptica. 
Visão Geral da Distribuição do 
Cálcio 
 
Os valores usuais de ingestão são em 
média 1.000 mg/dia de cálcio. Não 
adianta consumir mais, pois não tem 
receptores suficientes. O excedente vai 
ser perdido nas fezes. Quem vai 
controlar a quantidade de cálcio são os 
interósseos. 
Da dieta temos condições de absorver 
350mg/dia. O importante é manter 
constante o cálcio no líquido 
extracelular, pois há absorção e 
secreção a todo momento. 
No caso do osso, não é ele quem está 
ganhado cálcio, quem ganha é o 
sangue. No primeiro momento ele foi 
absorvido e chegou ao sangue e ao ser 
distribuído foi aos ossos e foi 
depositado. Ao falar absorção óssea é 
dizer que está dizendo do osso e indo 
para o sangue. 
 
 
O osso passa por deposição contínua 
de osteoblastos e ininterrupta absorção 
óssea nos locais onde os osteoclastos 
estão ativos. 
Os osteoblastos são localizados na 
parte externa do osso e nas cavidades. 
Os osteoclastos secretam enzimas 
(proteolíticas) que digerem ou 
dissolvem a matriz orgânica do osso, 
também secretam ácidos (cítrico e 
láctico) que provocam a dissolução dos 
sais ósseos. 
O paratormônio (PTH) – estimula a 
atividade dos osteoclastos e a 
ressorção óssea, mas por um 
mecanismo indireto. As células 
osteoclásticas não tem receptores 
próprios para o paratormônio. 
Quem vai fazer essa sinalização é uma 
proteína chamada RANKL – ativador de 
receptor para o ligante B do fator 
nuclear. 
Unigranrio – Medicina 
Maria Eduarda Rodrigues 
 
3 
 
O paratormônio se liga a receptores 
nos osteoblastos próximos, que vão 
estimular a síntese dessa proteína, 
também denominado de OPGL – 
ligante de osteoprotegerina. O RANKL 
se liga aos seus receptores RANK nas 
células pré- osteoclastos, fazendo com 
que eles se fudam e sejam ativados e 
virem osteoclastos maduros. 
Os osteoblastos também produzem 
OPG (osteoprotegerina), capaz de se 
ligar a molécula de RANKL e não a 
deiza disponível para se ligar e fazer a 
diferenciação das células. 
 O RANKL ativa a diferenciação de 
osteoclastos e o OPG vai controlar o 
RANLK e consequentemente a 
produção ou não de osteoclastos 
Esses dois caminhos tem uma balança 
para equilibrar a deposição e absorção 
óssea. 
A vitamina D e o PTH estimulam a 
produção de osteoclastos maduros por 
meio da inibição da produção de OPG 
e estimulação da formação da 
RANKL.O equilíbrio entre OPG e 
RANKL, produzido pelos osteoblastos, 
determinação a atividade osteoclástica 
e na reabsorção óssea. 
Hormônios 
Estrógeno: 
- Sobrevida dos osteoblastos 
- Apoptose dos osteoclastos 
- Absorção intestinal de Ca2+ 
*maior parte da osteoporose (mal 
funcionamento dos osteoblastos) 
começa depois da menopausa 
 
 
Cortisol: 
- Reabsorção óssea 
- Perda renal de Ca2+ 
- Inibição da reabsorção intestinal de 
Ca2+ 
- Inibe o osteoblasto 
- Reduz calcemia 
- Pode causar osteoporose em níveis 
altos no sangue 
*O corticoide fragiliza os ossos 
Precisa analisar se a causa é problema 
nos osteoblastos ou aumento dos 
osteoclastos. Medicação envolve o 
cálcio, e medicamentos para 
promovem maior deposição óssea 
Vitamina D ou Calcitriol 
Vitamina D ativa, chamamos de 
calcitriol. 
A Vitamina D tem potente efeito de 
aumentar a absorção no trato intestino, 
além disso, apresenta efeitos na 
deposição e absorção óssea. Além de 
mexer desde o prazer até nos ossos. 
Vão ser vistas por meio de transcrição 
de genes. 
A vitamina D3 é produzida na pele 
quando a pele sofre irradiação e o 7- 
desidrocolesterol (pré vitamina D3) em 
vitamina D3. Sua importância é no 
momento que sofre transformações 
químicas no fígado, o fígado tem uma 
enzima que transforma 
D3(colecalciferol) em 25 -
hidroxicolecalciferol e no rim que 
tranforma essa molécula anterior em 
1,25 - dihridroxicolecalciferol que 
finalmente é a vitamina D ativa. 
Principais ações: 
Unigranrio – Medicina 
Maria Eduarda Rodrigues 
 
4 
 
- Promove a absorção intestinal do 
cálcio. Favorece essa absorção por 
meio do aumento da formação de 
calbidina (proteína ligante do cálcio, 
nas células epiteliais intestinais) 
- Aumenta a absorção de cálcio e 
fosfato pelas células epiteliais dos 
túbulos renais e assim diminui a 
eliminação desses sais na urina 
- Altas doses de Vitamina D provoca a 
absorção do osso. Na ausência de 
calcitriol, o efeito de PTH na indução da 
absorção óssea é bastante reduzido 
- Em quantidades menores promove a 
calcificação óssea. Um dos 
mecanismos implicados nessa 
calcificação consiste no aumento da 
absorção do cálcio e do fosfato pelo 
intestino 
- Diferente do fígado os rins não têm 
muitas copias da 1 alfa hidroxilase. Os 
rins têm outras enzimas (24 hidroxilase) 
que pode dar o destino ao excesso 
dessa vitamina D, que fica como 
espécie de reserva que pode virar 
calcitriol quando o organismo precisar 
- O calcitriol promove a mineralização 
óssea (deposição). Ela existe para 
manter o nível de cálcio no plasma, 
ação intestinal e renal que garante a 
regularidade do cálcio no plasma. 
Em uma insuficiência renal o individuo 
pode apresentar anemia (baixa de 
eritropoetina) e desmineralização 
óssea 
No momento que o cálcio cai no plasma 
o paratormônio é liberado. 
Quantidades excessivas de PTH 
provocam hiperparatireiodismo que 
pode ser primário, muita produção pela 
glândula, causa tumor ou secundária, 
que compromete o rim e não libera o 
cálcio, causa disso é insuficiência renal. 
Grandes alterações na ingestão de 
vitamina D3 exercem efeito discreto 
sobre a quantidade final de vitamina D 
ativada 
- Se o nível de cálcio estiver baixo, 
aumenta a produção do calcitriol. 
- Seus efeitos chegam até o núcleo 
celular, por ser esteroidal. 
Absorção Intestinal de Cálcio pela Via 
Transcelular 
O cálcio para entrar no enterócito o 
calcitriol aumentaos canais de cálcio 
(transporte passivo), ele está mais 
concentrado na luz intestinal do que 
dentro da célula. Quando vai sair da 
célula vai ser utilizado o transportador 
PMCA (Bomba de CA2+ de membrana 
plasmática), elas garantem que o cálcio 
livre esteja sempre baixo e vai justificar 
a entrada de cálcio no enterócito para 
depois chegar ao sangue. O nível de 
cálcio no plasma também é maior que 
dentro das células. 
O calcitriol também aumenta a 
produção de proteínas denominadas de 
calbindinas (ligante de cálcio) dentro 
da célula. A importância disso é que o 
enterócito é uma célula de passagem 
para chegar ao plasma. 
O cálcio é capaz de aumentar a 
atividade de enzimas que destroem 
células, por isso precisam de controle 
para não serem liberados em excesso. 
Ela funciona como uma espécie de 
tampão, não deixando o cálcio 
totalmente livre dentro da célula. E 
também permite que mais cálcio entre 
na célula para não ser perdido no 
intestino indo para as fezes. 
Unigranrio – Medicina 
Maria Eduarda Rodrigues 
 
5 
 
As calbindinas servem como espécie 
de depósitos e vai soltando aos poucos 
para não danificar a célula 
Paratireoide 
4 glândulas associadas posteriormente 
a tireoide 
Remover uma parte da paratireoide 
dependendo da quantidade, pode levar 
a deficiência de sua função e quando o 
cálcio estiver baixo não haverá a 
liberação do paratormônio. Geralmente 
essa disfunção acontece se forem 
removidas 3 glândulas 
 
 
As ações do paratormônio acontecem 
em dois momentos, primeiro começa a 
recolher o cálcio que estava livre no 
osso e depois começa a remover o que 
está mineralizado. Quando os 
osteoclastos começam a se infiltrar nos 
ossos. Nos rins o paratormônio 
aumenta transportadores para o cálcio. 
Porém ele promove a remoção dos 
transportadores de fosfato das 
membranas das células tubulares por 
endocitose. Ai o fosfato não é mais 
reabsorvido e é perdido na urina. 
 
 
A calcitonina faz o oposto do 
paratormônio e é liberado pelas células 
C (células parafoliculares) presentes na 
Tireoide. Ela tende a diminuir a 
quantidade de cálcio no sangue. Ela 
favorece a movimentação de cálcio pra 
os ossos.

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