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Agora é com você. Depois de termos abordado alguns modelos e as principais técnicas de desenvolvimento usadas na gestão de SI, a proposta é que você elabore uma redação de 20 a 30 linhas em fonte arial, tamanho 12, contemplando as características de dois dos modelos apresentados na unidade 27. Utilize a internet como fonte de pesquisa. O objetivo dessa dissertação é ampliar seus conhecimentos sobre os modelos de desenvolvimentos de software e estimular a sua capacidade investigativa por meio da pesquisa. Por certo, durante a pesquisa, você encontrará outros assuntos que não estão diretamente ligados ao tema, mas que poderão ser úteis a você ao longo do curso. E durante sua redação, não deixe de pesquisar em pelo menos duas ou três fontes. Não se satisfaça com o primeiro resultado de sua busca. Ao final, compartilhe suas experiências com seus colegas. Bom trabalho! A utilização de um processo de software é um fator primordial para o sucesso no desenvolvimento de software. Entendemos que um processo de desenvolvimento de software é, nada mais, nada menos, que um conjunto estruturado de atividades exigidas para desenvolver um sistema de software. Assim Sommerville nos dá a seguinte definição: "[O processo é] um conjunto de atividades e resultados associados que produzem um produto de software". Jalote conclui que um processo de software é: "um conjunto de atividades, ligadas por padrões de relacionamento entre ela, pelas quais se as atividades operarem corretamente e de acordo com os padrões requeridos, o resultado desejado é produzido. O resultado desejado é um software de alta qualidade e baixo custo. Obviamente, um processo que não aumenta a produção (não suporta projetos de software grandes) ou não pode produzir software com boa qualidade não é um processo adequado." De modo resumido podemos definir o processo de desenvolvimento de um software como um conjunto de atividades uniformizadas a serem aplicadas sistematicamente e que se encontram agrupadas em fases, cada uma das quais com os seus intervenientes com responsabilidades, que possuem diversas entradas e produzem diversas saídas. Isto é, define quem faz o quê, quando e como para atingir um certo objetivo. Humphrey define as seguintes razões para a definição de um processo padrão: “Redução dos problemas relacionados a treinamento, revisões e suporte à ferramentas; As experiências adquiridas nos projetos são incorporadas ao processo padrão e contribuem para melhorias em todos os processos definidos; Economia de tempo e esforço na definição de novos processos adequados a projetos.” Com estas definições em mente, poderemos entender melhor as fases de um processo de desenvolvimento de um Software, conceitos que nos farão entender melhor a escolha dos dois modelos de desenvolvimento deste trabalho: Para Schwartz as principais fases de um processo de software são: Especificação de Requisitos: tradução da necessidade ou requisito operacional para uma descrição da funcionalidade a ser executada. Projeto de Sistema: tradução destes requisitos em uma descrição de todos os componentes necessários para codificar o sistema. Programação (Codificação): produção do código que controla o sistema e realiza a computação e lógica envolvida. Verificação e Integração (Verificação) : verificação da satisfação dos requisitos iniciais pelo produto produzido. Ao contrário do que possa parecer não existe uma sequência obrigatória de fases, sendo que diversos autores apontam a natureza não simultânea das fases como uma realidade na aplicação de processos de software, e também defendem que o processo de software é muito mais iterativo e cíclico do que a ideia de fases simples pode sugerir. Não iremos nos ater as atividades do processo de desenvolvimento de Software, apenas nominá-las, pois em cada fase de um processo de software definido são executadas as atividades básicas para que sejam atingidos os objetivos propostos. Segundo Pressman estas atividades constituem um conjunto mínimo para se obter um produto de software. Realizando uma combinação de classificações dadas por Schwartz, Pressman e Sommerville podemos identificar as seguintes atividades: Especificação Engenharia de Sistema. Análise de Requisitos. Especificação de Sistema. Projeto Projeto Arquitetural. Projeto de Interface. Projeto Detalhado. Implementação Codificação. Validação Teste de Unidade e Módulo. Integração. Manutenção e Evolução Nesta fase, o software em geral entra em um ciclo iterativo que abrange todas as fases anteriores. Modelos de Processos de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às situações a analisar, porque só na altura em que enfrentamos o problema é que podemos escolher o modelo. Nos modelos de processo de software é dado uma atenção especial à representação abstrata dos elementos do processo e sua dinâmica, não estabelecendo métodos de desenvolvimento, pois este trabalha num nível mais alto de abstração do que os modelos de ciclo de vida. A seguir descrevemos os dois modelos que acreditamos tem uma íntima ligação entre si: O modelo Cascata Modelo idealizado por Royce em 1970, também conhecido como abordagem ‘top-down’, tem como principal característica a sequência de atividades onde cada fase transcorre completamente e seus produtos são vistos como entrada para uma nova fase. Sofreu diversas ajustes e aprimoramentos sendo muito utilizado nos dias atuais. Descrição Visual do Modelo A ideia principal do modelo é que as diferentes etapas de desenvolvimento seguem uma sequência, ou seja, a saída da primeira etapa "fluí" para a segunda etapa e a saída da segunda etapa " fluí" para a terceira e assim por diante. As atividades a executar são agrupadas em tarefas, executadas sequencialmente, de forma que uma tarefa só poderá ter início quando a anterior tiver terminado. Uma das vantagens do modelo é que só avança para a tarefa seguinte quando o cliente valida e aceita os produtos finais da tarefa atual. O modelo pressupõe que o cliente participa ativamente no projeto e que sabe muito bem o que quer. Este modelo minimiza o impacto da compreensão adquirida no decurso de um projeto, uma vez que se um processo não pode voltar atrás de modo a alterar os modelos e as conclusões das tarefas anteriores, é normal que as novas ideias sobre o sistema não sejam aproveitadas. Numa tentativa de resolver este tipo de problema foi definido um novo tipo de processo baseado no clássico em cascata, designado por modelo em cascata revisto, cuja principal diferença consiste em prever a possibilidade de que, a partir de qualquer tarefa do ciclo, se poder regressar a uma tarefa anterior de forma a contemplar alterações funcionais e/ou técnicas que entretanto tenham surgido, em virtude de um maior conhecimento que entretanto se tenha obtido. O risco desta abordagem é que, na ausência de um processo de gestão do projeto e de controlo das alterações bem definido, podemos passar o tempo num ciclo infinito, sem nunca se atingir o objetivo final, ou seja disponibilizar o sistema a funcionar. As desvantagens deste modelo são: Dificuldade em acomodar mudanças depois que o processo está a ser executado; Partição inflexível do projeto em estágios distintos; Dificuldade em responder a mudanças dos requisitos; É mais apropriado quando os requisitos são bem compreendidos; Os projetos reais raramente se adaptam ao modelo linear e sequencial; É difícil capturar os requisitos de uma só vez; Cliente tem de pacientemente esperar o resultado final; Os programadores são frequentemente atrasados sem necessidade; Alto custo de correção das especificações quando nas fases de Teste e Implantação. Modelo de Prototipagem O modelo de desenvolvimento baseado na prototipaçãoprocura suprir duas grandes limitações do modelo cascata. De acordo com Jalote a ideia básica deste modelo é que ao invés de manter inalterado os requisitos durante o projeto e codificação, um protótipo é desenvolvido para ajudar no entendimento dos requisitos. Este desenvolvimento passa por um projeto, codificação e teste, sendo que cada uma destas fases não é executada formalmente. Usando assim os protótipos o cliente pode entender melhor os requisitos do sistema. A sequência de eventos deste modelo está exibido na figura abaixo: O protótipo é desenvolvido com uma versão inicial do documento de especificação dos requisitos. Depois do protótipo estar pronto o cliente o utiliza e baseado na avaliação do cliente é fornecido as impressões do que precisa ser alterado, o que está faltando e o que não é preciso. O protótipo é então modificado incorporando as sugestões de mudança e o cliente usa o protótipo novamente repetindo o processo até que o mesmo seja válido em termos de custo e tempo. No final os requisitos iniciais são alterados para produzir a especificação final dos requisitos. Segundo Pressman e Jalote este modelo pode trazer os seguintes benefícios: O modelo é interessante para alguns sistemas de grande porte nos quais representem um certo grau de dificuldade para exprimir rigorosamente os requisitos; É possível obter uma versão do que será o sistema com um pequeno investimento inicial; A experiência de produzir o protótipo pode reduzir o custo das fases posteriores; A construção do protótipo pode demonstrar a viabilidade do sistema. Questões a serem consideradas quanto a utilização do modelo: A Prototipação deve ser utilizada apenas quando os usuários podem participar ativamente no projeto; Não descuidar de uma boa análise que deve ser conduzida durante todo o processo de prototipação; Esclarecer aos usuários que o desempenho apresentado pelo protótipo não necessariamente será o mesmo do sistema final ; Evitar que o sistema final seja um protótipo em que foram implementados todos os requisitos especificados, pois corre-se o risco de ter-se um sistema mal implementado, uma vez que as técnicas utilizadas para desenvolver um protótipo são diferentes daquelas utilizadas na implementação de um sistema (relaxamento de regras de negócio, manipulação de exceções, etc.); Durante a etapa de prototipação, documentar todos os pontos levantados e implementados no protótipo, que não constavam dos requisitos iniciais, para incluí-los na documentação final. Conclusão Mesmo não avaliando, neste trabalho em específico, os demais modelos (Modelo em espiral e Modelo de processo de desenvolvimento iterativo e incremental), podemos concluir que não existe um processo correto ou incorreto, como não existe um modelo de desenvolvimento que seja o “Santo Graal” universal para o problema do desenvolvimento de software. Dependendo de sua aplicação, ambiente e objetivo, a utilização de um processo ou modelo específico pode ser vantajoso ou não. Cabe a cada organização avaliar o seu problema com cuidado e usar os modelos existentes como um guia para o desenvolvimento do seu próprio processo de desenvolvimento. Referências: SOMMERVILLE, I. Software engineering. 5th. ed. Addison-Wesley, 1995. PRESSMAN, R. S. , Software engineering: A practitioner's approach. 4th. ed. McGraw-Hill, 1997. p. 22-53. Falbo, Ricardo A., Integração de Conhecimento em um Ambiente de Desenvolvimento de Software. Tese de Doutorado, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil, 1998. Humphrey, Watts S., Managing the Software Process. Addison- Wesley Publishing,Company, Massachussets, 1990. SCHWARTZ, J. I. ,Construction of software. In: Practical Strategies for Developing Large Systems. Menlo Park: Addison- Wesley, 1st. ed., 1975. Christian Reis . , Caracterização de um Modelo de Processo para Projetos de Software Livre .teste de mestrado.Instituto de Ciências Matemática e Computação. São Carlos, São Paulo Abril de 2001. WWW[7] http://www.administradores.com.br/colunas_membro.j sp?idColuna=233&idColunista=555 - Glaucia Gabriel Sass - O Processo de Desenvolvimento Baseado em Componentes: O impulso das novas tecnologias , acessado em 19 de agosto de 2005. http://www.administradores.com.br/colunas_membro.jsp?idColuna=233&idColunista=555 http://www.administradores.com.br/colunas_membro.jsp?idColuna=233&idColunista=555
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