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CELULAS SANGUINEAS - PDF

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Pontifica Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) 
CAMPUS POÇOS DE CALDAS 
ENFERMAGEM 
 
 
 
CITOLOGIA 
 E HISTOLOGIA 
TECIDO CONJUNTIVO HEMOLINFOPOIÉTICO 
 Células sanguíneas: características estruturais e seus papéis para o organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. M.e. Flavio de Alvim Braga. 
 
Gabriela Ulliane 
Leandra Sales 
 
 
 
Poços De Caldas 
2020 
 
 
Gabriela Ulliane 
Leandra Sales 
 
 
 
 
 
 
 TECIDO CONJUNTIVO HEMOLINFOPOIÉTICO 
 Células sanguíneas: características estruturais e seus papéis para o organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de aprendizagem apresentado à 
Pontifícia Universidade Católica de Minas 
Gerais como requisito de avaliação de 
trabalho na materia de citologia e histologia 
ministrado pelo doecente responsavel; 
 
 Prof. M.e. Flavio de Alvim Braga. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. NEUTRÓFILO .................................................................................................................... 1 
2. MACRÓFAGO ................................................................................................................... 2 
3. MASTÓCITO...................................................................................................................... 3 
4. BASÓFILO ......................................................................................................................... 5 
5. EOSINÓFILOS ................................................................................................................... 7 
6. LINFÓCITO ........................................................................................................................ 8 
7. HEMACIAS ........................................................................................................................ 9 
8. MEGACARIÓCITO ......................................................................................................... 11 
9. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 13 
1 
 
O sangue humano é formado por plasma, um líquido composto principalmente por 
água e proteínas, além de alguns tipos de células sanguíneas: 
 
1. NEUTRÓFILO 
Os neutrófilos também são conhecidos como células polimorfonucleares porque 
contêm um núcleo cuja forma é irregular, contém muitos lobos e possuem dois tipos de 
grânulos no citoplasma: grânulos específicos e azurófilos. 
Eles também pertencem a um grupo de glóbulos brancos conhecidos como 
granulócitos porque seu citoplasma é pontilhado com grânulos que contêm enzimas que os 
ajudam a digerir patógenos. 
O neutrófilo que está em maior quantidade circulante no sangue é denominado 
neutrófilo segmentado e é responsável por envolver as células doentes, processo conhecido 
como fagocitose, e eliminá-las, além de atuar no combate de infecções. 
Eles também liberam uma explosão de óxidos super que têm a capacidade de matar 
muitas bactérias ao mesmo tempo. 
 
Desenho de um neutrófilo feito à mão. 
2 
 
2. MACRÓFAGO 
O macrófago é uma célula derivada do monócito, um tipo de linfócito produzido 
na medula óssea através da diferenciação de células-tronco hematopoéticas através de um 
processo conhecido como hematopoese. 
O macrófago é uma célula de defesa do organismo e que atua no sistema 
imunológico. 
As principais características dos macrófagos são: Uma célula grande que possui 
diâmetro entre 25 a 50μm. Seu núcleo é grande e central, célula de formato irregular, 
citoplasma abundante e presença de pseudópodes. 
A principal função dos macrófagos é realizar a fagocitose. 
 O macrófago fagocita células danificadas e envelhecidas, restos celulares, agentes 
estranhos e partículas inertes, atraem outras células para um local em que esteja ocorrendo uma 
reação inflamatória, regulam o funcionamento de células envolvidas na resposta imunitária e 
podem induzir a produção aumentada de células envolvidas em uma resposta inflamatória e/ou 
imunitária. 
As demais funções do macrófago variam conforme o local onde ele é encontrado e 
da denominação recebida. 
 
Tabela das demais funções dos macrófagos conforme o local onde ele é 
encontrado. 
Porém, é importante ressaltar que todos os tipos realizam fagocitose. 
3 
 
 
Desenho de um macrófago feito à mão. 
 
3. MASTÓCITO 
Os mastócitos são leucócitos derivadas de células estaminais hematopoiéticas a 
partir de medula óssea para completar a sua maturação no tecido. 
Os mastócitos são células arredondadas ou ovóides com um diâmetro de 8 a 20 
micrômetros, com pregas ou microvilos na superfície. Seu núcleo é arredondado e está 
localizado centralmente. 
O citoplasma é abundante, as mitocôndrias são escassas, com um retículo 
endosplamatico curto e numerosos ribossomos livres. Numerosos grânulos secretores com um 
diâmetro aproximado de 1,5 µm também estão presentes no citoplasma. 
4 
 
Eles são cercados por membrana e seu conteúdo é variável, dependendo da espécie. 
Esses grânulos são metacromáticos, ou seja, durante a coloração adquirem uma cor 
diferente da corante com a qual são tingidos. Além disso, eles possuem corpos lipídicos no 
citoplasma, que são estruturas não envolvidas por membranas que servem para o 
armazenamento do ácido araquidônico. 
Uma característica fundamental dos mastócitos é que eles sempre saem da 
medula óssea sem amadurecer, ao contrário dos basófilos e de outras células sanguíneas. 
Eles contêm heparina, um potente anticoagulante do sangue, além de histamina que 
causa dilatação dos capilares sanguíneos e aumenta a permeabilidade capilar, portanto, estão 
relacionados a mecanismos inflamatórios e imunológicos. 
Suas principais atuações no corpo humano: 
Reparação de feridas 
Os mastócitos ajudam a promover a reparação de feridas dentro do corpo. Eles 
auxiliam o corpo na regeneração de tecidos saudáveis em uma ferida, assim como em ossos. Os 
mastócitos também são conhecidos por proteger o corpo reduzindo as toxinas venenosas e as 
toxinas bacterianas. 
Reações alérgicas 
Os mastócitos compõem a resposta principal em reações alérgicas. Eles têm um 
papel importante na defesa do corpo contra asma, rinite alérgica e eczema. Os mastócitos 
ajudam o corpo a regular a liberação de histamina em resposta às quantidades mínimas de 
substâncias alérgicas. 
Desordens autoimunes 
Acredita-se que os mastócitos têm um importante papel na proteção do corpo contra 
desordens autoimunes, que podem incluir desordens como artrite reumatoide e esclerose 
múltipla (EM). Elas fazem isso ativando as células inflamatórias dentro das articulações. 
5 
 
 
Desenho de um mastócito feito à mão. 
 
4. BASÓFILO 
Os basófilos são células de defesa do nosso organismo, ou seja, são um dos subtipos 
de leucócitos (glóbulos brancos). Estas células são muito importantes no funcionamento de 
nosso sistema imunológico. 
Os basófilos possuem grânulos em seu citoplasma. Estes grânulos são grandes 
(bem maiores do que o núcleo), apresenta um núcleo volumoso, segmentado com forma 
irregular e recoberto por grânulos grosseiros, enquanto que em análises realizadas com 
microscopia eletrônica de transmissão, o núcleo apresenta cromatina com aspecto denso e 
irregular. 
Possuem a capacidade de liberar heparina e histamina durante o processo de 
combate a agentes infecciosos. São formados em nossa medula óssea. 
Apenas entre 1% e 2% dos leucócitos presentes em nosso sangue são basófilos. 
 
6 
 
Os basófilos apresenta funções em reações alérgicas, secrete anticoagulantes e 
anticorpos que funcionem contra as reações de hipersensibilidade na corrente sanguínea, 
contêm histamina, que dilata os vasos para levar mais células imunes à área de lesão, Secrete a 
heparina, que é um anticoagulante que promove a mobilidade de outros glóbulos vermelhos, 
evitando a coagulação. 
No homem os basófilos são comumente encontrados na pele ou nas mucosas em 
patologiasque envolvem hipersensibilidade imediata, como dermatites alérgicas por contato, 
rinites alérgicas, eles também estão associados a alguns casos de hipersensibilidade tardia e têm 
sido encontrados em infiltrados inflamatórios, nefrites e casos de rejeição de transplante renal. 
 
Desenho de um basófilo feito à mão. 
 
 
 
 
 
7 
 
5. EOSINÓFILOS 
Os eosinófilos, ou também conhecidos como acidófilos, são células do sistema 
imunológico responsáveis pela ação contra parasitas multicelulares e certas infecções 
nos vertebrados. 
Eles constituem uma pequena porcentagem (1-3%) dos leucócitos granulócitos 
circulantes de indivíduos normais sendo que em um adulto são encontrados entre 0 e 400 
eosinófilos por milímetro cúbico de sangue. 
Tanto em parasitoses e casos de alergia há um aumento no número de 
eosinófilos, também chamado de eosinofilia. 
Este tipo celular diferencia-se a partir de células precursoras da medula 
hematopoética e, quando totalmente diferenciadas, migram para o sangue. 
Uma vez na corrente sanguínea, os eosinófilos têm como principal destino os 
tecidos. 
Os eosinófilos possuem diâmetro médio de 10-15μm, seu núcleo é geralmente 
bilobulado e apresenta cromatina condensada enquanto que seu citoplasma possui reticulo 
endoplasmatico, mitocôndrias e complexo de golgi pouco desenvolvidos e uma grande 
quantidade de grânulos específicos que chegam a preencher cerca de um quinto do volume 
citoplasmático. 
O eosinófilo recebe este nome devido a presença de granulações ovóides acidófilas 
que são coradas pela eosina e/ou outros corantes ácidos 
Os eosinófilos não são células especializadas para a fagocitose de 
microrganismos, este tipo celular realiza a sua atividade defensiva liberando, de maneira 
seletiva, o conteúdo de seus grânulos para o meio extracelular e pela fagocitose e digestão de 
complexos antígenos-anticorpos. 
Os eosinófilos têm uma atividade proinflamatória e citotóxica considerável, 
participando da reação e patogênese de numerosas doenças alérgicas, parasitárias e 
neoplásicas. 
8 
 
 
Desenho de um eosinófilo feito à mão. 
 
6. LINFÓCITO 
Os linfócitos B e Linfócitos T 
Os linfócitos são células redondas que contêm um único núcleo redondo 
grande, apresentam-se em um diâmetro de 7-8 μm (pequeno) e 12-15 μm (grande). 
Existem duas classes principais de células, as células B que amadurecem na medula 
óssea e as células T que amadurecem na glândula timo. 
Uma vez ativadas, as células B e células T desencadeiam diferentes tipos de 
resposta imune. 
As células B ativadas, também conhecidas como células plasmáticas, produzem 
anticorpos altamente específicos que se ligam ao agente que desencadeia a resposta imune. 
Os linfócitos T, chamadas células T auxiliares, secretam produtos químicos que 
recrutam outras células imunes e ajudam a coordenar seu ataque. 
Outro grupo, chamado células T citotóxicas, ataca células infectadas com vírus. 
9 
 
Os linfócitos T (células T) são responsáveis pela imunidade mediada por células, 
os linfócitos B são responsáveis pela imunidade humoral ou produção de anticorpos. 
Eles podem reconhecer e ter uma memória de bactérias e vírus invasores, também 
funciona na destruição das células cancerígenas e apresentam antígenos para ativar outras 
células do sistema imunológico. 
 
 
Desenho de um linfócito feito à mão. 
7. HEMACIAS 
As hemácias são produzidas na medula óssea e sua produção (eritropoiese) é 
estimulada pelo hormônio glicoproteico chamado de eritropoetina. Esse hormônio é produzido 
após o nascimento principalmente pelos rins, já na fase fetal é produzido no fígado. 
 
As hemácias são células sanguíneas conhecidas também como glóbulos 
vermelhos ou eritrócitos. Um adulto saudável possui cerca de 5 milhões de hemácias por 
milímetro cúbico de sangue. 
Geralmente as mulheres possuem menos hemácias que os homens. 
As hemácias vivem, aproximadamente, 120 dias e são compostas basicamente 
por duas proteínas chamadas hemoglobina e globulina. 
10 
 
A hemoglobina é a principal proteína das hemácias, elas são vermelhas e sua função 
é transportar oxigênio no sangue. Ela é formada por quatro subunidades com uma porção 
proteica ligada a uma molécula de ferro. 
A globulina é uma proteína do plasma sanguíneo que atua em conjunto com 
a albumina e o fibrinogênio no transporte e coagulação sanguínea. 
As hemácias são células que não possuem núcleo, ou seja, são anucleadas, que 
não possuem material genético, por isso vivem poucos meses e não conseguem se dividir, 
necessitando assim ter uma fábrica de novas hemácias. 
As hemácias são as responsáveis por transportar oxigênio entre os tecidos do corpo, 
ou seja, essas células oxigenam todas as células do corpo do indivíduo. 
Elas também transportam uma parte do gás carbônico que é produzido durante 
o metabolismo celular para que ele seja eliminado. 
 Doenças parasitarias como a malária pode diminuir a produção dessas células. 
 
Desenho de uma hemácia feito à mão. 
 
 
11 
 
8. MEGACARIÓCITO 
Os megacariócitos são células da medula óssea, local de intensa atividade 
hematopoiética, e são responsáveis pela produção de plaquetas sanguíneas (trombócitos), que 
estão envolvidas no processo de formação do coágulo, estrutura que bloqueia os cortes ou 
rupturas que surgem nos vasos sanguíneos, impedindo ou bloqueando as hemorragias. 
Os megacariócitos são células gigantes polinucleadas que dão origem às 
plaquetas sanguíneas. 
Em geral, megacariócitos são 10 a 15 vezes maiores do que um típico glóbulo 
vermelho, com uma média de diâmetro de 50-100 μm. 
Durante a sua maturação, o megacariocítico cresce em tamanho e duplica seu Ácido 
desoxirribonucleico (ADN) sem citocinese em um processo chamado endomitose. 
Como resultado, o núcleo do megacariocítico pode tornar-se muito grande e 
lobulado, que, sob um microscópio de luz, podem dar a falsa impressão de que existem vários 
núcleos. 
O megacariócito maduro torna-se granular, devido à emissão de septos para o 
interior da célula, que vão delimitar pequenas porções citoplasmáticas, envoltas por uma 
membrana dupla, que é ainda envolta pela membrana celular, antes de se destacarem da célula-
mãe, formando-se assim as plaquetas, que se libertam para a corrente sanguínea, onde 
permanecem cerca de 10 dias, antes de serem destruídas no baço e substituídas por outras 
recém-formadas. 
Cada megacariócito pode originar cerca de 2000 a 3000 plaquetas. 
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Desenho de um megacariócito feito à mão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. REFERÊNCIAS 
Junqueira, L. C. & Carneiro, J. HISTOLOGIA BASICA. 13ª Edição. Editora 
Guanabara Koogan. 568 páginas. 2017. 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK2263/ 
megacariócito in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020. [consult. 
2020-06-15 19:11:46]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/$megacariocito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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