Buscar

Introdução à Patologia: Conceitos e Manifestações Celulares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

1. Introdução à Patologia: 
1.1. Conceito de Patologia. 
1.2. Processo saúde/doença. Divisão de Patologia. 
1.3. Os grandes processos mórbidos e suas inter-relações. 
1.4. Posição da Patologia como campo de conhecimento e sua relação com o ensino da 
Enfermagem. 
2. Manifestações celulares à agressão: 
2.1. As causas das lesões celulares e sua classificação. 
2.2. Os fenômenos da adaptação celular. 
2.3. Tipos comuns de adaptação: atrofia, hipertrofia, hiperplasia, metaplasia. 
2.4. Patogenia da lesão celular e fatores que modulam a gravidade da lesão. 
2.5. Conceito de reversibilidade e irreversibilidade: morte celular, morte do indivíduo. 
2.6. Patogenia e morfologia das necroses. Evolução e consequências. 
3 . Pigmentos: 
3.1. Pigmentos endógenos e exógenos. 
4 . Calcificações: 
4.1. Tipos: distrófica e metastática 
4.2. Patogenia e morfologia 
INTRODUÇÃO À PATOLOGIA 
1.1. Conceito de Patologia 
A patologia estuda as causas, mecanismos, locais, alterações morfológicas e alterações 
funcionais do organismo. 
1.2. Processo saúde/doença 
SINAIS: possível mensurar, é objetivo (ex: febre). 
SINTOMAS: é apenas relatado, é subjetivo (ex: dor). 
Sinais e sintomas -> propedêutica/semiologia -> serve para diagnóstico, prognóstico, 
terapêutica e prevenção. 
Divisão de Patologia 
PATOLOGIA GERAL: estuda aspectos comuns de diferentes doenças. 
PATOLOGIA ESPECIAL: estuda doenças de órgãos específicos/agrupados por suas causas. 
MANIFESTAÇÕES CELULARES À AGRESSÃO 
2.1. As causas das lesões celulares e sua classificação. 
 
- São processos reversíveis após cessado o estímulo, fazendo com que a célula volte ao normal. 
- Adaptações fisiológicas: respostas celulares a estimulação normal pelos hormônios ou 
mediadores químicos endógeno (ex: aumento da mama e útero por hormônio durante 
gravidez). 
- Adaptações patológicas: respostas ao estresse que permitem as células modularem sua 
estrutura e função escapando, assim, da lesão. Podem acontecer de formas distintas, como: 
 Alteração de volume celular: hipertrofia/hipotrofia 
 Alteração da taxa de divisão celular: hiperplasia/hipoplasia 
 Alteração de diferenciação celular: metaplasia 
HIPERTROFIA 
- Aumento do tamanho das células que resulta em aumento do tamanho do órgão. Não existem 
células novas, apenas células maiores, contendo quantidade aumentada de proteínas 
estruturais e organelas. 
- A hipertrofia pode ser fisiológica ou patológica, causadas ou pelo aumento da demanda 
funcional ou por fatores de crescimento ou estimulação hormonal. (ex. hipertrofia fisiológica: 
hipertrofia das células musculares esqueléticas pelo aumento da demanda) (ex. hipertrofia 
patológica: aumento cardíaco causado pela hipertensão ou doença de valva aórtica). 
- Características: 
 - necessidade de maior fornecimento de O2 e nutrientes para suprir o aumento da 
demanda. 
 - células com organelas e sistemas enzimáticos íntegros. 
 - inervação preservada. 
HIPOTROFIA/ATROFIA 
- É a diminuição do tamanho da célula pela perda de substância celular. Quando um número 
suficiente de células está envolvido, todo o tecido ou órgão diminui em tamanho, tornando-se 
atrófico. Embora as células atróficas tenham sua função diminuída, elas não estão mortas. 
- Causas da atrofia: 
 - diminuição da carca de trabalho (ex: imobilização de membro para reparo de fratura) 
 - perda da inervação (ex: poliomielite ou trauma) 
 - diminuição do suprimento sanguíneo (ex: aterosclerose ou compressão) 
 - nutrição inadequada 
 - perda de estimulação endócrina (ex: menopausa) 
 - envelhecimento (atrofia senil) 
 
- Mecanismos da atrofia: consistem em uma combinação de síntese proteica diminuída e 
degradação proteica aumentada nas células. A síntese de proteínas diminui devido a redução 
da atividade metabólica. 
 
HIPERPLASIA 
- Aumento do número de células de um órgão ou parte dele, por aumento da proliferação com 
diferenciação normal. Ocorre se o tecido contém populações celulares capazes de se dividir, e 
ocorre simultaneamente com a hipertrofia e sempre em resposta ao mesmo estímulo. 
- Acontece quando a proliferação celular é estimulada por fatores de crescimento que são 
produzidos por vários tipos celulares. 
- A maioria das formas de hiperplasia patológica é causada por estimulação excessiva hormonal 
ou por fatores de crescimento. 
HIPERPLASIA FISIOLÓGICA: 
 - Hormonal: aumento da proliferação celular estimulada por hormônios (ex: aumento 
da mama feminina na puberdade e gravidez). 
 - Compensatória: crescimento do tecido residual após remoção ou perda da porção de 
um órgão (ex: fígado quando é parcialmente reduzido). 
HIPOPLASIA 
- Diminuição do número de células de um órgão ou parte dele. 
HIPOPLASIA FISIOLÓGICA: exemplos- involução do timo após puberdade ou involução das 
gônadas após climatério. 
HIPOPLASIA PATOLÓGICA: acontece durante a embrigênese, em órgãos duplos e únicos/vitais 
(ex: hipoplasia pulmonar e renal). 
METAPLASIA 
- Alteração reversível na qual um tipo de tecido adulto (epitelial ou mesenquimal) é substituído 
por outro tipo celular adulto. 
- Uma célula sensível a determinado estresse é substituída por outro tipo celular mais capaz de 
suportar o ambiente hostil. 
METAPLASIA EPITELIAL: mudança escamosa que ocorre noepitélio respiratório em fumantes 
habituais de cigarros. 
METAPLASIA MESENQUIMAL: geralmente é uma reação a alguma alteração patológica, e não 
uma resposta adaptativa ao estresse. Ex: osso formado em tecidos moles nos focos de lesão. 
- As influencias que predispõem a metaplasia, se persistentes, podem induzir a transformações 
cancerosas no epitélio metaplásico. 
PATOGENIA DA LESÃO CELULAR E FATORES QUE MODULAM A GRAVIDADE DA LESÃO 
- A lesão celular ocorre quando as células são estressadas tão excessivamente que não são mais 
capazes de se adaptar ou quando são expostasa agentes lesivos ou são prejudicadas por 
anomalias intrínsecas. 
- Os diferentes estímulos lesivos afetam muitas vias metabólicas e organelas celulares. A lesão 
pode progredir de um estágio reversível e culminar em morte celular. 
CONCEITOS: 
Morte celular: processo (sucessão de eventos), sendo as vezes difícil estabelecer qual é o fator 
que determina a irreversibilidade da lesão (ponto de não retorno). 
Autólise: degradação enzimática dos componentes celulares por enzimas da própria célula 
liberadas de lisossomos após morte celular. Ocorre quando há morte do indivíduo ou morte 
focal em um organismo vivo. 
Necrose: morte celular que ocorre no organismo vivo, seguido de autólise. 
Morte somática: morte celular que acompanha a morte do indivíduo. 
Apoptose: processo ativo no qual a célula sofre contração e condensação de suas estruturas, 
fragmenta-se e é fagocitada por células vizinhas ou macrófagos residentes. Não ocorre 
fenômeno de autólise. 
 
 Enquanto a necrose constitui sempre um processo patológico, a apoptose auxilia 
muitas funções normais e não está necessariamente associada a lesão celular patológica. Além 
disso, a apoptose, em certos papéis fisiológicos, não desencadeia uma resposta inflamatória. 
 
CAUSAS DA LESÃO CELULAR 
- Privação de Oxigênio: hipóxia interfere com a respiração oxidativa aeróbica e constitui uma 
causa comum e extremamente importante de lesão. 
- Agentes Químicos: os agentes comumente conhecidos como venenos causam severos danos 
em nível celular por alterarem a permeabilidade da membrana, a homeostasia osmótica ou a 
integridade de uma enzima ou cofator. 
- Agentes Infecciosos: variam desde vírus a tênias, e causam lesão celular de diferentes 
maneiras. 
- Reações Imunológicas: reações autoimunes contra os próprios tecidos e reações alérgicas 
contra substancias ambientais, em indivíduos geneticamente suscetíveis. 
- Fatores Genéticos: os defeitos genéticos causam lesão celular por causa da deficiência de 
proteínas funcionais, como defeitos enzimáticos nos erros inatos do metabolismoou 
acumulação de DNA danificado ou proteínas mal dobradas, disparanto a morte celular quando 
são irreparáveis. As variações genéticas (polimorfismos) podem influencia também a 
suscetibilidade das células a lesão por substâncias químicas ou outras lesões ambientais. 
- Desequilíbrios Nutricionais: deficiências e excessos nutricionais são causas importantes de 
morbidade e mortalidade. 
- Agentes físicos: traumas, extremos de temperatura, radiação, choque elétrico e alterações 
bruscas na pressão atmosférica exercem profundos efeitos nas células. 
- Envelhecimento: a senescência celular leva a alterações nas habilidades replicativas e de 
reparo das células e tecidos. Essas alterações levam a diminuição da capacidade de responder 
ao dano e, finalmente, a morte das células e do organismo. 
LESÃO REVERSÍVEL 
- Principais características morfológicas: tumefação celular e degeneração gordurosa. 
TUMEFAÇÃO CELULAR 
- É resultado da felência das bombas de íons dependentes de energia na membrana plasmática, 
levando a incapacidade de manter a homeostasia iônica e líquida. 
- É a primeira manifestação de quase todas as formas de lesão celular. 
DEGENERAÇÃO GORDUROSA 
- Ocorre na lesão hipóxica e em várias formas de lesão metabólica ou tóxica e manifesta-se pelo 
surgimento de vacúolos lipídicos, grandes ou pequenos no citoplasma. 
 Em algumas situações, lesões potencialmente nocivas induzem alterações 
específicas nas organelas celulares, como o retículo endoplasmático. O retículo endoplasmático 
agranular está envolvido no metabolismo de vários agentes químicos, e as células expostas a 
esses agentes exibem a hipertrofia do retículo endoplasmático como uma resposta adaptativa 
que pode ter consequências funcionais importantes. 
NECROSE 
- Morte celular associada a perda da integridade da membrana e extravasamento dos conteúdos 
celulares, culminando na dissolução das células, resultante da ação degradativa de enzimas nas 
células lesadas letalmente. 
- Desencadeia inflamação com o intuito de eliminas as células mortas e iniciar o processo de 
reparo. As enzimas responsáveis pela digestão da célula são derivadas dos lisossomos das 
próprias células que estão morrendo ou dos lisossomos dos leucócitos que são recrutados como 
parte da reação inflamatória às células mortas. 
CARACTERÍSTICAS 
- Alterações no citoplasma e no núcleo das células lesadas. 
- Apresentam aumento da eosinofilia (coloração rósea). É atribuída em partes as proteínas 
desnaturadas que se ligam a eosina e também a perda do RNA, perdendo basofilia. 
- Picnose: condensação da cromatina no núcleo (núcleo com maior contraste). 
- Cariólise: digestão completa do núcleo (desaparece). 
- Cariorrexe: núcleo fragmentado (vários pontinhos de cromatina). 
TIPOS DE NECROSE 
NECROSE DE COAGULAÇÃO/ISQUÊMICA 
- Se refere a desnaturação de proteínas. 
- Acontece devido ao bloqueio da proteólise com coagulação de proteínas. 
- Arquitetura básica dos tecidos mortos é preservada por, pelo menos, alguns dias. 
- Tecido afetado adquire textura firme. 
- Leucócitos são recrutados para o sítio da necrose e suas enzimas lisossômicas digerem as 
células mortas. 
- Os restos celulares são removidos por fagocitose. 
- É característica de infartos. 
- Macroscopicamente, a área necrosada apresenta cor amarela pálida, sem brilho, de limites 
mais ou menos precisos. 
NECROSE LIQUEFATIVA 
- É causada por hipóxia no SNC ou microrganismos piogênicos. 
- Resulta da ação de enzimas lisossômicas. 
- A liquefação digere completamente as células mortas, resultando em transformação do tecido 
em uma massa viscosa líquida. 
- Quando o tecido é digerido, é então removido por fagocitose. 
- Em inflamações purulentas também há necrose produzida pela ação de enzimas lisossômicas 
por leucócitos exsudados. 
- Microscopicamente, possui estrutura amorfa, acidofílica, pode ter presença de microrganismos 
basófilos, com restos de células mortas e fragmentos desnaturados. 
- Macroscopicamente, possui consistência pastosa ou aquosa devido a proteólise. E no abcesso 
apresenta pus. 
NECROSE CASEOSA 
- Frequentemente encontrada em focos de infecção tuberculosa. 
- Possui aparência de massa de queijo branco. 
- Microscopicamente, o foco necrótico apresenta coleção de células rompidas ou fragmentadas, 
com aparência granular amorfa rósea. Com massa amorfa, eosinófilica, com formação de 
granuloma. 
- Arquitetura do tecido não é preservada e os contornos celulares não podem ser distinguidos. 
- Decorre da ação de proteases e lipases (com desnaturação de proteínas e fragmentação de 
lídios). E a reação do hospedeiro com a formação de granuloma. 
NECROSE GORDUROSA 
- Necrose que ocorre em tecido gorduroso. 
- Decorre da liberação de lipases pancreáticas ativadas na substancia do pâncreas e na cavidade 
peritoneal. Os ácidos graxos liberados combinam-se com o cálcio, produzindo áreas brancas 
gredosas macroscopicamente visíveis (saponificação da gordura). 
- Microscopicamente, apresenta-se amorfo, com depósitos basofilicos (depósidos de cálcio). Os 
focos de necrose exibem contornos sombreados de adipócitos necróticos com depósitos de 
cálcio basofílicos circundados por reação inflamatória. 
- Macroscopicamente, aparenta pingos de vela ou depósitos de giz branco sobre o tecido 
adiposo. 
EVOLUÇÃO DAS NECROSES 
REGENERAÇÃO 
- Comum em pequenas necroses; 
- Ocorre quando o tecido que sofreu necrose tem capacidade regenerativa; 
- Se o estroma tiver sido pouco alterado, há regeneração completa do tecido; 
- Os restos celulares são reabsorvidos por meio da resposta inflamatória; 
- Fatores de crescimento liberados por células vizinhas e células inflamatórias induzem 
multiplicação das células parenquimatosas. 
CICATRIZAÇÃO 
- Substituição do tecido necrosado por tecido conjuntivo cicatricial; 
- Encontrada frequentemente em necrose isquêmica. 
CALCIFICAÇÃO 
- Deposição de sais de cálcio no tecido lesado. 
ELIMINAÇÃO 
- Eliminação do tecido necrótico através das vias excretoras normais ou neoformadas. 
- Exemplos: tuberculose pulmonar (eliminação pelos brônquios, através de escarros 
hemoptóticos, formando caverna tuberculosa); e abcesso. 
ENCISTAMENTO 
- Formação de pseudocisto. 
- Especialmente no SNC: Tem reduzida capacidade de absorver produto necrótico; e não possui 
condições de drenagem. 
ULCERAÇÃO 
- Se o material necrótico de uma superfície (pele ou mucosa) for eliminado, deixa uma solução 
de continuidade denominada úlcera. 
GANGRENA 
- É considerada por alguns autores como evolução da necrose por isquemia. 
- Resulta de isquemia + agente externo. 
GANGRENA SECA 
- Deriva de isquemia + desidratação; 
- Acontece especialmente nas extremidades periféricas (diapético; congelamento). 
- Exemplos: naris; orelhas; dedos; cordão umbilical. 
- Macroscopia: cor escura, azulada ou negra (impregnação por pigmentos derivados da 
hemoglobina); 
- Frequente → linha nítida entre tecido morto e sadio (reação inflamatória). 
GANGRENA ÚMIDA 
- Invasão do tecido necrosado por bactérias anaeróbias que levam à liquefação e putrefação. 
- Quando estes produtos são absorvidos no sangue: sapremia (podendo levar a choque séptico). 
- Ocorre predominantemente em (condições de umidade favorecem) no pulmão, intestino e 
pele. 
GANGRENA GASOSA 
- Secundária à contaminação do tecido necrosado com bactérias do gênero Clostridium, 
Produtoras de enzimas proteolíticas, lipolíticas e grande quantidade de gás. 
- Ocorre formação de bolhas gasosas. 
APOPTOSE 
- Morte celular programada; 
- É induzida por um programa de suicídio estritamente regulado no qual as células destinadas a 
morrer ativam enzimas que degradam seu próprio DNA e as proteínas nucleares e 
citoplasmáticas. 
- Célula não sofre autólise e sim fragmentação; 
- Ocorre em estágios fisiológicos ou patológicos; 
- Ocorre fragmentação da célula (corpos apoptóticos), que são endocitadospor células vizinhas. 
- Não induz inflamação nem extravasamento. 
CALCIFICAÇÕES PATOLÓGICAS 
- Decorre do depósito anormal de sais de cálcio, em combinação com pequenas quantidades de 
ferro, magnésio e outros minerais. 
- Quando o depósito ocorre em tecidos mortos ou que estão morrendo, é chamada de 
calcificação distrófica, que ocorre na ausência de perturbações metabólicas de cálcio (com níveis 
séricos normais de cálcio). Apesar da hipercalemia não ser um pré-requisito para a calcificação 
distrófica, ela pode exacerbá-la. 
- Depósito de sais de cálcio em tecidos normais é chmado de calcificação metastática, e quase 
sempre reflete algum distúrbio no metabolismo do cálcio (hipercalemia). 
CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA 
- Afeta tecidos lesados e não depende dos níveis plasmáticos de cálcio. 
- É mais frequente e ocorre de maneira localizada em: áreas de necrose de coagulação, caseosa 
e enzimática da gordura; tecido conjuntivo fibroso de lesões antigas; placas de ateromas e 
trombos (flebólitos); valvas cardíacas lesadas; e tumores (leiomiomas uterinos, carcinomas 
mamários, etc.). 
Calculose ou Litíase: 
- Nefrolitíase: cálculo renal, derivado de fatores predisponentes como: urina supersaturada; 
estase urinária; inflamação e infecção das vias urinárias; alteração no pH urinário; volume 
urinário baixo; predisposição familiar. 
- Sialolitíase: precipitação de minarais sobre um núcleo orgânico, como restos celulares, colônias 
bacterianas e rolhas de muco. É mais comum nas glândulas submandibulares, devido ao ducto 
mais longo e a viscosidade da saliva. 
- Colelitíase; 
- Coledocolitíase. 
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 
- Afeta tecidos normais. Depende de níveis séricos de cálcio elevados (hipercalemia). 
- O cálcio se deposita mais frequentemente em parede dos alvéolos pulmonares; fundo gástrico; 
e túbulos e interstício do rim. 
PRINCIPAIS CAUSAS DE HIPERCALEMIA 
- Aumento da secreção de paratormônio devido a tumores primários das paratireoides ou á 
produção de proteína relacionada ao paratormônio por tumores malignos. 
- Destruição óssea devido aos efeitos de tumores e imobilizações ósseas prolongadas. 
- Distúrbios relacionado a vitamina D, incluindo intoxicação por vit.D, e sarcoidose (macrófagos 
ativam um precursor de vitamina D). 
- Insuficiência renal, quando a retenção de fosfato leva ao hiperparatireoidismo secundário.

Outros materiais