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- Receber oferta de oxigênio com pressão positiva com máscara e AMBU, ventilador manual em T ou por meio de cânula intratraqueal, se necessário. - Manter a circulação sanguínea por meio de compressões torácicas (massagem cardíaca externa) - Administrar a medicação (ex.: solução cristaloide, adrenalina) RN apresenta apneia ou gasping; Se continuar com FC < 100 bpm 30 s após as medidas iniciais, deve-se iniciar a VPP sem oxigênio supementar, ou seja, com FiO2 a 21%; Após 30 s sem melhora: ventilar com AMBU e máscara, com oxigênio a 40% (se disponível, blender para a mistura com ar comprimido) ou com FiO2 a 100% (se não houver) A administração por máscara é realizada com fluxo de 5 L/min; Com a máscara fixa na face da criança, a FiO2 será próxima de 100% - Indicações: - Cuidados: - Previsão de necessidade de reanimação: fatores pré-natais e fatores relacionados relacionados ao parto. - Disponibilidade e preparo do material e do ambiente adequados. - Tratamento continuado da equipe. Reanimação Neonatal Fatores decisivos para o atendimento eficaz ao RN na sala de parto Primeiros passos da reanimação - Colocar o bebê sob fonte radiante de calor. - Posicionar o bebê com leve extensão do pescoço. - Se houver grande quantidade de secreção , aspirar as vias aéreas superiores: primeiramente a boca, depois as narinas. - Secar a cabeça e o corpo. - Remover campos úmidos. - Reposicionar o bebê com leve extensão do pescoço. - Verificar choro/respiração e FC Sequência de reanimação Adminstração de oxigênio Intubação orotraqueal Quando é necessária a sucção de mecônio da traqueia; Nos casos em que a ventilação com bolsa-máscara se mostra ineficaz ou muito prolongada; Quando são necessárias compressões torácicas (massagem cardíaca); - Indicações: RN que, mesmo após 30 s de VPP com bolsa-máscara, mantém FC < 60 bpm; Como a massagem cardíaca diminui a eficácia da ventilação, as compressões só devem ser iniciadas quando a expansão e a ventilação pulmonares estão bem estabelecidas; Deve-se ter cuidado para evitar lesão hepática; As compressões torácicas e as ventilações devem ser coordenadas, mantendo a razão 3:1 de compressões para ventilações; Deve-se avaliar a eficiência das compressões, por exemplo, pela presença de pulso femoral, ou avaliação do CO2 expirado. - Indicação: - Cuidados: Quando a FC permanece < 60 bpm, a despeito de ventilção efetiva e de massagem cardíaca adequada. Veias umbilical e endotraqueal. Adrenalina: Dose: 0,01 a 0,03 mg/kg (o,1 mL, 1:10.000/kg) - repetir a cada 5 min. A 1ª dose pode ser endotraqueal (0,05 a 0,1 mg/kg); Não resposta: repetir a adrenalina a cada 3 a 5 min e considerar expansor de volume. Expansão de volume: Cristaloide (soro fisiológico a 0,9% ou Ringer Lactato) ou sangue total; Dose: 10 mL/kg; Não resposta: repetir o expansor de volume. - Indicação: - Vias de administração: - Medicamentos utilizados: Compressões torácicas Diante de situações especiais, como hérnia diafragmática congênita; Neonatos<1000g ou necessidade de surfactante exógeno. Alimentação do RN Administração de medicamentos - Deve ser iniciada o mais precocemente possível; - Para o RN de termo, em alojamento conjunto, deve ser leite materno em livre demanda. - Os prematuros < 34 sem devem ser alimentados por via sonda nasogástrica. Só após 34 sem completas de idade se pode iniciar estímulo oral; - Dieta enteral mínima: volume de leite de 20 mL/kg, distribuídos no número de mamandas adequado para cada caso, nas 24h; - Diante do sucesso da aceitação, passa-se a aumentar o volume diário sempre em 20 mL/kg, até atingir a necessidade hidrocalórica diária; - Assim que possível, passa-se à transição da gavagem para a via oral. Exames iniciais do RN - Escore Apgar; - Exame físico minucioso; - Maturidade física.
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