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PCC Ecossistemas Terrestres

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UNIP
Universidade Paulista
Prática como Componente Curricular Ecossistemas Terrestres
2º semestre
Aluno: Leandro Thomazini Caetano da Silva
Matricula: 2016826
Polo
Jundiai- SP
Índice
INTRODUÇÃO........................................................................................................................2
CARACTERIZAÇÃO DO PARQUE.......................................................................................2
ECOSSISTEMA – CARACTERÍSTICAS...............................................................................3
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E FAUNÍSTICA....................................................................3
CONCLUSÃO..........................................................................................................................8
REFERÊNCIAS........................................................................................................................9
INTRODUÇÃO.
Parque Nacional de Anavilhanas está localizado a 184 quilômetros da capital do Amazonas, Manaus, no município de Novo Airão, o parque foi criado com o objetivo de preservar o arquipélago fluvial de Anavilhanas bem como suas diversas formações florestais, além de estimular a produção de conhecimento por meio da pesquisa científica e valorizar a conservação do bioma Amazônia com base em ações de educação ambiental e turismo sustentável. O foco é harmonizar as relações entre as comunidades do entorno e a Unidade com ações de bases sustentáveis.
CARACTERIZAÇÃO DO PARQUE.
O clima característico com estado vizinho Manaus e com temperatura média anual de 27 ºC. Os meses mais frios são junho e julho e mais quentes agosto e novembro. A precipitação anual é de 2.075 mm. Anavilhanas De novembro a abril, período das cheias do rio Negro, metade das ilhas fica submersa e os animais se refugiam nas partes mais elevadas. Quando as águas baixam, as ilhas deixam à mostra praias e 90 quilômetros de canais que, como uma rede, entrecortam toda a região.
O solo com rios de água barrenta a condição de alagamento permite a navegação dentro do Igapó, dando acesso às florestas alagadas, período de seca, a descida das águas revela inúmeras praias de areias brancas e interessantes formações naturais de raízes e troncos, maior arquipélago fluvial do mundo, Anavilhanas, no estado do Amazonas, é formado por 400 ilhas, com centenas de lagos, rios, igapós e igarapés ricos em espécies vegetais e animais, como floresta ombrófila densa de terra firme, igapó, campinarana, caatinga-gapó e chavascal.
O relevo se identifica como de região dos trópicos úmidos devido quantidade de rios em correntes como os rios aéreos e rios de águas pretas e de floresta tropical densa.
O terreno varia em altitude de 50 a 150 metros acima do nível do mar. A média anual de chuvas é de 2.100 milímetros (83 a. As temperaturas variam de 23 a 34 °C (73 a 93 °F).
O ecossistema fluvial é um adjetivo que se refere às águas de qualquer rio. É comum o emprego do termo bacias fluviais em alusão às bacias hidrográficas, transporte fluvial em alusão a transportes realizados em rios e manancial fluvial em alusão ao manancial de rios de uma região e lacustres chamam-se genericamente de palafitas sistemas construtivos usados em edificações localizadas em regiões alagadiças cuja função é evitar que as casas sejam arrastadas pela correnteza dos rios. As palafitas são comuns em todos os continentes sendo que em áreas tropicais e equatoriais de alto índice pluviométrico é maior. São construções sobre estacas de madeira muito utilizadas nas margens dos rios.
As espécies sendo uma rica avifauna é um dos destaques do Parque Nacional de Anavilhanas, que possui espécies de distribuição limitada (Gavião-pato, Mutúm, Rabo-branco-pequeno, Arapaçu-ferrugem, Choca-preta-e-cinza, Formigueiro-liso, Dançador-de-cauda-fina, Anambé-preto), restritas às florestas de igapó (como a Choquinha-do-tapajós – classificada como "quase ameaçada"), restritas às diversas formações de campinas (incluindo as campinaranas, caatingas-gapó e chavascais, que figuram entre as menos conhecidas da Amazônia), como Gaturamo-anão, Choquinha-do-peito-riscado, Maria-da-campina, Ariramba-bronzeada e Guaracava-de-tapete-vermelho, migradoras (Águia-pescadora, Batuiruçu, maçaricos e andorinhas) e também espécies raras (como a Socó-jararaca, "em perigo", e a Garça-da-mata, classificada como "vunerável"). Lembrando tambem das especies ameaçadas, como a onça-pintada, a suçuarana e o peixe-boi. Há algumas espécies de tartarugas e uma infinidade de aves, como garças, araras, papagaios e bacuraus. A fauna apresenta-se muito diversificada pelo fluxo das águas, tendo como principal representante a ictiofauna. As espécies mais comuns são: surubins, filhotes, pacus, pirarucu.
ECOSSISTEMA – CARACTERÍSTICAS.
Uma característica local que envolve o ecossistema do parque são as pessoas que residem próximo com as palafitas que tem uma origem muito antiga de construção, sendo reconhecido como uma arquitetura pura por ocupar um local como a margem de um rio sem alterar seu fluxo. O tipo corresponde as interações da população no uso do espaço, juntamente com os seus valores culturais, sempre levando em consideração as qualidades topológicas. O tipo palafita amazônico, contempla a resistência de uma cultura interligada a subsistência do uso da corrente fluvial, permanência da paisagem amazônica, laço comunitário e vivência atrelada a adaptação humana ao clima, a floresta densa e ao ciclo da maré. Na cultura indígena, as três qualidades topológicas são bem evidentes, pois a população ribeirinha fazendo o uso da palafita, tira o sustento do rio e transita facilmente com a floresta, fazendo uma extensão entre a casa, floresta e rio. 
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E FAUNÍSTICA.
A flora com as florestas de Igapó, também conhecidas como florestas aluviais ombrófilas densas, são as vegetações da Amazônia brasileira que ocorrem ao longo dos rios de águas pretas ou claras, são periodicamente inundadas e carregam baixa quantidade de sedimentos e nutrientes. O clima é tropical pluvial, equatorial, quente e úmido. As áreas alagadas na Amazônia ocupam cerca de 8% do bioma Amazônico e são diferenciadas com base no tipo de inundação, cor da água, tipo de solo, origem geológica, estrutura e composição de espécies.
 
Igapó na Amazônia. Foto: Dr. Morley Read / Shutterstock.com
Ombrófila essa vegetação é perenifólia e caracteriza-se pela presença de fanerófitos (plantas cujas gemas de renovação se encontram a mais de 25 cm do solo), além de muitas lianas e epífitas. Nessa floresta praticamente não ocorre período de seca, visto que a precipitação é alta e bem distribuída durante o ano. As temperaturas são elevadas. Nas regiões ao longo dos cursos de água encontra-se a floresta Aluvial. A floresta das Terras Baixas ocupa geralmente as planícies costeiras e possui árvores altas, além de muitas bromélias, palmeiras e lianas. A floresta Submontana se estende pelas encostas das serras e possui árvores com alturas aproximadamente uniformes, raramente ultrapassando 30 metros. A floresta Montana situa-se no alto dos planaltos e serras, seu dossel é aberto e as árvores mais altas são geralmente leguminosas, possui elevada riqueza de epífitas. A floresta altomontana situa-se no cume das altas montanhas, possui vegetação arbórea formada por indivíduos tortuosos com troncos e galhos finos, de aproximadamente 20 metros de altura. 
Mata Atlântica, exemplo de Floresta Ombrófila Densa. Foto: Luiz Rocha / Shutterstock.com
Obtendo também o chavascal, significado de Chavascal substantivo masculino Lugar sujo, pocilga. Mata cerrada de espinheiros e outras plantas silvestres. Terra de má qualidade para cultivo e aproveitada como pastagem.
 Litoral da Amazônia Oceano Atlântico Pará Brasil (florestaaguadonorte.com.br) Foto: Celecimbra
A fauna rica e repleta de seres, dentre eles o Gavião-Pato do Reino Animalia, filo Chordata, classe aves, ordem Falconiformes, família Accipitridae, gênero Spizaetus, espécie S. melanoleucus. Mede de 51 a 61 cm, com envergadura deaté 117 cm, pesa entre 700g a 800g. Apresenta plumagem branca na cabeça, nuca, região superior do dorso e as asas são cinza escuros, quase negros. No alto da cabeça há um diminuto topete preto em forma de coroa e está espécie apresenta ainda uma máscara preta que contrasta e destaca a íris amarela, enquanto os tarsos são completamente emplumados. Sua alimentação principalmente aves: tucanos, papagaios, periquitos, baitacas e urus. Também se alimenta de répteis, anfíbios e mamíferos pequenos. A reprodução consiste em construir o ninho no alto das árvores de grande emergentes podendo atingir 1 metro de diâmetro. Os filhotes obtêm a plumagem de adulto ao término da primeira muda com um ano de idade (Howell & Webb, 1995). Assim como os outros rapinantes semelhantes os jovens desta espécie são dependentes dos adultos até um mínimo de um ano de idade, não se afastando do ninho durante esse período.
Gavião-Pato Foto: Mateus Hidalgo
Dentre os animais tem também o Boto-cor-de-rosa, classificação cientifica: Reino: Animalia, Filo: Chordata, Classe: Mammalia, Ordem: Cetacea, Subordem: Odontoceti, Familia: Iniidae, Genero: Inia, Especie: I. geoffrensis. É o maior golfinho de água doce, e um dos cetáceos com dimorfismo sexual mais evidente, com os machos medindo e pesando 16% e 55% mais do que as fêmeas. Os adultos apresentam uma coloração rosada, mais proeminente nos machos. Como outros odontocetos, possui um órgão chamado melão utilizado para ecolocalização. A nadadeira dorsal é pequena, mas é muito larga e as suas nadadeiras peitorais são grandes. Esse recurso, juntamente com o seu tamanho médio e a falta de fusão nas vértebras cervicais conferem-lhe uma grande capacidade de manobra para navegar na floresta inundada e capturar suas presas. Tem a dieta mais ampla entre os odontocetos, alimentando-se principalmente de peixes, mas completando com tartarugas e caranguejos. Na época das chuvas, se desloca para as áreas alagadas da floresta, onde há uma maior oferta de alimentos. O boto-cor-de-rosa é o maior dos golfinhos fluviais, com os machos atingindo 2,55 metros de comprimento e 185 quilogramas e as fêmeas 2,15 metros e 150 quilogramas. Possui uma estrutura corpórea encorpada e robusta, mas extremamente flexível. As vértebras cervicais não fundidas permitem o movimento da cabeça em todas as direções. Comum na região.
Boto cor de rosa, foto: Ivan Sgualdini
Não esquecendo também se Trata de uma espécie tímida: os socós-jararaca, classificação cientifica: Reino: Animalia, Filo: Chordata, Classe: Aves, Ordem: Pelecaniformes, Familia: Ardeidae, Genero: Tigrisoma, Especie: T. fasciatum, alçam voo assim que notam a presença humana, às vezes emitindo um grito crocitaste e seguindo pelo curso do rio, desaparecendo rapidamente, protegidos pela vegetação densa. Alimenta-se de pequenos organismos que vivem em ambientes fluviais, preferindo peixes de pequeno porte, mas também insetos e larvas diversos e talvez moluscos, crustáceos, anfíbios e pequenas cobras. Além de tímidos são solitários, pouquíssimo se sabe sobre a sua biologia reprodutiva. O socó-jararaca atinge entre 61 e 71 cm de altura, caracterizado por uma pela plumagem dorsal escura na qual a cor negra, finamente barrada de branco. O ventre é branco com tons amarronzados nos lados da barriga e uma linha irregular amarronzada que transpassa o centro de seu longo pescoço. A íris é amarela, a região periocular e a base do bico são verde-amarelas muito chamativas e os patas são curtas e verdes. Quando jovens são marrom-acastanhados, com manchas de vários tamanhos e formas dispersos pelo corpo, mas com a região ventral clara, sendo notável a linha branca que percorre todo o pescoço, contrastando com o colorido lateral.
Tigrisoma fasciatum, o Socó-jararaca. Foto: Dick Culbert
CONCLUSÃO. 
Com o turismo ilegal esse tipo de ecossistema está sendo ameaçado apesar da grande preservação e fiscalização, A importância de se estudar um local desse é necessario preservar para que tenha algo para descobrir, percebe-se que tem animais que tem poucos registros devido ser difícil de localizar e observar.
A descoberta tem que ser o oposto de agredir este ambiente, a região extensa pode deixar espaços não vigiados que podem ser invadidos, existem decretos de lei municipal impedindo que irregularidades aconteçam no parque.
Nos dias de hoje ainda tem que explicar a necessidade de preservar esse tipo de espaço para que um todo permaneça vivo, tudo está conectado, quando uma espécie entra em extinção por responsabilidade da seleção natural é aceitável devido aquele espécie não encontrar mais meios de sobreviver em qualquer ambiente no tempo que ela se encontra, mas a irresponsabilidade humana com a exploração dos recursos naturais alterando o ambiente e o clima faz com que a seleção natural não exista, o que ocorre de fato são extinções induzidas e se isso ocorrer com tudo que é interligado para que ainda continue havendo vida no meio ambiente o efeito domino é eminente até chegar na raça humana. Explorando o fato dos animais que se encontram no parque estudado serem a maioria espécies em alerta de extinção temos que abordar a preservação para que tenha uma continuação de descobertas que ainda estarão por vir.
REFERÊNCIAS.
ICMBio - Parque Nacional de Anavilhanas - Portal
Anavilhanas, Arquipélago, Amazônas, Localização, Turismo Anavilhanas (portalsaofrancisco.com.br)
Socó-jararaca: nome peculiar para uma ave peculiar - ((o))eco

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