Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NECROPTOSE Programa de Pós-graduação em Patologia Experimental – UEL Docente: Dra. Alessandra Lourenço Cecchini Armani NECROSE 2 Lesões irreversíveis. Não regulada e acidental. Identificação de mortes não-apoptóticas programadas: ◦ Necroptose ◦ Partanatos ◦ Piroptose ◦ Ferroptose ◦ NETose Figura 1: Mecanismos que induzem à morte por necrose. Retirado de: Vanlangenakker, N., Berghe, T., Krysko, D., Festjens, N., & Vandenabeele, P. (2008). Molecular Mechanisms and Pathophysiology of Necrotic Cell Death. Current Molecular Medicine, 8(3), 207–220.doi:10.2174/156652408784221306 INTRODUÇÃO PARTANATOS Figura 2: Cascata que conduz ao fenômeno de Partanatos. Retirado de: Fatokun, A. A., Dawson, V. L., & Dawson, T. M. (2014). Parthanatos: mitochondrial-linked mechanisms and therapeutic opportunities. British Journal of Pharmacology, 171(8), 2000– 2016. doi:10.1111/bph.12416 3 INTRODUÇÃO PIROPTOSE 4 Figura 3: Mecanismo de piroptose pela Gasdermina D. Retirado de: Shi, J., Gao, W., & Shao, F. (2017). Pyroptosis: Gasdermin-Mediated Programmed Necrotic Cell Death. Trends in Biochemical Sciences, 42(4), 245–254. doi:10.1016/j.tibs.2016.10.004 INTRODUÇÃO FERROPTOSE Figura 4: Mecanismo moleculares e sinalização da Ferroptose. Retirado de: Xie, Y., Hou, W., Song, X., Yu, Y., Huang, J., Sun, X., … Tang, D. (2016). Ferroptosis: process and function. Cell Death & Differentiation, 23(3), 369–379. doi:10.1038/cdd.2015.158 5 INTRODUÇÃO NECROPTOSE Apoptose + Necrose ◦ Mecanismos programados ◦ Características fenotípicas Bloqueio do mecanismo de apoptose: ◦ Morte por necrose induzida por TNF. Fases: ◦ Iniciação ◦ Propagação ◦ Execução 6 INTRODUÇÃO SINALIZAÇÃO • Principais moléculas envolvidas; • O heteredimero Casp-8/FLIP cliva RIPK1 e RIPK3; • O complexo FADD/Casp-8/FLIP direciona a célula para a apoptose e inibe a necroptose. Fonte: WEINLICH, R., GREEN, D.R. The two faces of receptor interacting protein kinase-1. Molecular Cell. N.56, v. 4, p. 469-480, dez. 2014. SINALIZAÇÃO • Estudos relatam a ativação direta de RIPK3; Fonte: WEINLICH, R., GREEN, D.R. The two faces of receptor interacting protein kinase- 1. Molecular Cell. N.56, v. 4, p. 469-480, dez. 2014. SINALIZAÇÃO Receptores Envolvidos • TNFR1; • CD95 (Fas); • TRAIL; Ativação de RIPK1 • IFNR; • TLR3/4; Ativação de RIPK3 SINALIZAÇÃO Receptores da família TNF Pode induzir: • Proliferação; • Apoptose; • Necroptose; • TNFR1; • Fas (CD95); •TRAIL; SINALIZAÇÃO TOLL-LIKE RECEPTORSSINALIZAÇÃO Receptor de InterferonSINALIZAÇÃO Principais proteínas envolvidas • RIPK1; • RIPK3; • MLKL; SINALIZAÇÃO RIPK1 (Receptor interacting protein-1) • Possui 4 domínios: 1. KD = N-terminal kinase domain; 2. ID = Domínio intermediário; KD = Necroptose e apoptose, dependendo do microambiente; ID = Ativação de ERK, JNK, p38 e kB; SINALIZAÇÃO RIPK1 (Receptor interacting protein-1) • Possui 4 domínios: 3. RHIM = Domínio C- terminal; 4. DD = Domínio de morte; RHIM = Recruta RIPK3; DD = Recruta FADD e Casp-8, apoptose; SINALIZAÇÃO Conformações da RIPK1 Conformação fechada: quinase inativa, ativa vias de NFkB e MAPK; Conformação fechada: quinase ativa, inicia apoptose e necroptose; SINALIZAÇÃO RIPK3 • Homólogo a RIPK1; 1. KD = N-terminal kinase domain; 2. ID = Domínio intermediário 3. RHIM = Domínio C-terminal; SINALIZAÇÃO MLKL (Mixed lineage kinase domain-like protein) • Molécula efetora da necroptose; 4HB = Domínio N- terminal; BR = região de ligação; KD = domínio C-terminal; 4HB = Formação de poros na membrana; • DONDENLINGER, Y. et al. MLKL compromises plasma membrane integrity by binding phosphatidylinositol phosphates. Cell Reports, n. 7, v. 4, p. 971-981, maio, 2014. SINALIZAÇÃO ➢ Ativação padrão: INICIALIZAÇÃO Formação do Necrossomo 1. Estímulo do TNF 2. Recrutamento de TRADD O complexo 1 essencialmente previne a morte celular. INICIALIZAÇÃO Formação do Necrossomo ➢ Ativação padrão: Ativam a Necroptose se a caspase 8 estiver ausente. Formação do complexo 2: o Defosforilação ou deubiquitinação de RIPK1 o Ocorre a dissociação do TRADD do TNFR o Podem ser formados diferentes tipos de complexo II o Indução de apoptose na presença de Caspase 8. INICIALIZAÇÃO Formação do Necrossomo ➢ Ativação padrão: Complexo IIa inclui o TRADD A indução da apoptose é INDEPENDENTE de RIPK1 e de sua atividade. 1. Dissociação do TRADD 2. Recrutamento do FADD 3. Recrutamento e ativação da caspase 8 INICIALIZAÇÃO Formação do Necrossomo ➢ Ativação padrão: Complexo IIb é formado na ausência de TRADD A indução da apoptose é DEPENDENTE de RIPK1 e de sua atividade (ativação da caspase 8). 1. Ausência de cIAPs, TAK1 ou IKKα/β 2. Formação de um complexo sem TRADD 3. Ocorre recrutamento de FADD. INICIALIZAÇÃO Formação do Necrossomo ➢ Ativação padrão: 1. Ausência/inativação de casp 8 2. RIPK1 recruta e ativa RIPK3 3. Formação do necrossomo. Necrossomo complexo IIa: TRADD FADD RIPK1 RIPK3 Necrossomo complexo IIb: TRADD FADD RIPK1 RIPK3 INICIALIZAÇÃO Formação do Necrossomo ➢ Ativação padrão: ▪ Vários outros estímulos podem causar necroptose ▪ Indiretos dependem da liberação de TNF para a formação do necrossomo, descrito anteriormente. Incluem os estímulos: Ativação de receptores de morte Estimulação de patógenos e TLR MAVS (proteína de sinalização mitocondrial antiviral) RIG-I/DDX58 Dano no DNA INICIALIZAÇÃO Formação do Necrossomo ➢ Ativação padrão: ▪ Algumas substâncias podem ativar diretamente a RIPK1, sem a ação do TNF Incluem os estímulos: Drogas anti-câncer, como Obatoclax. IFNγ INICIALIZAÇÃO Formação do Necrossomo ➢ Ativação não padrão: ▪ Independente da atividade de RIPK1. ▪ É um tipo de formação direta do necrossomo ▪ dsRNA ou LPS em fibroblastos e células endoteliais → dependente do sensor DAI/ZBP1 ▪ CMV/HSV vírus → dependente do sensor TRIF. Propagação Inflamação DAMPs Propagação Execução PROPAGAÇÃO Propagação: Indução da inflamação ✓ Inflamação crônica é induzida pela ação de TNF-α e DAMPs. TNF-α • Sinaliza a necroptose; • TNFR1: Genes inflamatórios; Funções citotóxicas. Funções pró-inflamatórias. DAMPs 1. Proteína 1 da caixa de alta mobilidade (HMGB-1); 2. Interleucina-1α (IL-1α) 3. Interleucina-33 (IL-33) PROPAGAÇÃO Proteína 1 da caixa de alta mobilidade (HMGB-1); Proteína não-histona Transcrição, replicação e reparo. Alarmina. Necroptose HMGB-1 IL-1β IFN-γ Inflamação PROPAGAÇÃO PROPAGAÇÃO IL-1α e IL-33 • IL-1α: Processada proteoliticamente e liberada. • IL-33: Constitutiva, liberada após o dano a membrana. IL-1α RIPK3 ou amilóide? Como se dá a propagação da necroptose? • RIPK3 é uma proteína da família RIP3 com domínio RHIM (motivo de interação homotípico RIP). • Amilóides são essenciais para a necroptose induzida por TNF. • Função? Dimerização Formação de amilóide: PROPAGAÇÃO Propagação: RIPK3 ou amilóide? Importância da formação de amilóide. Mutação em RHIM. Inibe a formação de amiloides. Mutação em RHIM. Recrutamento e ativação de RIPK3. Interferência na interação homotípica. PROPAGAÇÃO Oligomerização de RIPK3: Propagação: RIPK3 ou amilóide? Como se dá a propagação da necroptose? PROPAGAÇÃO EXECUÇÃO RIPK3 FOSFORILAÇÃO MLKL Thr357 Ser358 Ser347Ser345 Interior da Alça de Ativação da MLKL Deslocamento Conformacional de MLKL e Exposição do seu Domínio de 4 hélices; EXECUÇÃO ✓ Mecanismos ▪ Direto ▪ Indireto ▪ CAMPK2D EXECUÇÃO MLKL PIP SÍTIO DE BAIXA AFINIDADE LIGAÇÃO REARRANJO CONFORMACIONAL MEMBRANA PLASMÁTICAFOSFATIDILINOSITOL FOSFATO EXECUÇÃO RIPK3 CAMK2D A T I V A Ç Ã O EXECUÇÃO MLKL ATUA COMO CANAL DE Mg+ ▪ Atividade como canal de Mg+; ▪ Alta seletividade; ▪ Oligomeriza poros maiores e menos seletivos; NECROSE FISIOLÓGICA Desenvolvimento embrionário: ◦ C. elegans – as células de Linker moldam as gônodas e depois morrem com morfologianecrótica. ◦ Pintinhos – morfologia necrótica no desenvolvimento e neurônios motores. ◦ Porcos – morfologia necrótica na ponta do saco embrionário durante toda a gravidez. Necrose secundária: depois de um processo apoptótico não percebido. Esporádico e em raras circunstâncias ou “plano B” para falha na apoptose. Não é possível atribuir a necrose fisiológica com a necroptose. 40 RELEVÂNCIA BIOLÓGICA NECROPTOSE NA DOENÇA Iniciada por diversos gatilhos: ◦ TNF, Fas, TRAIL, IFN, LPS, dsRNA, Danos no DNA, Estresse no RE, Infecção viral e quimioterápicos. Associação entre necrose e necroptose: ◦ Descoberta da Necrostatina 1 (Nec-1) ◦ Redução da morte/mortalidade em diversos modelos de doença ◦ AVC, Infarto cardíaco, Síndrome Respiratória Inflamatória Sistêmica (SIRS), Hepatite induzida por acetominofeno e lesão renal por reperfusão pós-isquêmica. Nec-1 utilizada em várias concentrações: ◦ Viés dos estudos. ◦ Resultados diferentes em estudos in vivo e in vitro para a mesma concentração. 41 RELEVÂNCIA BIOLÓGICA NECROPTOSE NA DOENÇA 42 RELEVÂNCIA BIOLÓGICA Moléculas estudadas Resultado observado Nec-1 Inibidor da indolamina 2,3 – dioxigenase (IDO), quebrando a imunotolerância aos tumores e os sensibilizando para a morte. RIPK3-/- Sobrevivência prolongada na lesão renal por reperfusão, SIRS induzida por TNF e pancreatite induzida por ceruletide*, necrose na retina e danos hepáticos associados ao abuso de álcool. No entanto, em modelos de colite, pode ter papel de regenerar tecido, devido ao aumento de sensibilidade do camundongo do estudo. RIPK1 inativo e RIPK3 ou MLKL combinado com knockout de caspase-8. Redução na lesão renal por reperfusão e SIRS induzida por TNF. Sugerindo que RIPK1 tem papel na apoptose e necroptose. NECROPTOSE NA DOENÇA 43 RELEVÂNCIA BIOLÓGICA Moléculas estudadas Resultado observado M45 Mutações não permitem a replicação de citomegalovírus em camundongos. RIPK3-/- Menor lesão tecidual em infecção por varíola, no entanto, maior título viral; Permite a replicação do citomegalovírus para cepas mutantes de M45, indicando que a necroptose dependente de RIPK3 previne a replicação do CMV. BENÉFICA EM ALGUNS CASOS DE INFECÇÕES NECROPTOSE NA DOENÇA 44 RELEVÂNCIA BIOLÓGICA Shikonina CHEN, et al. 2003. RELEVÂNCIA BIOLÓGICA Lithospermum erythrorhizon (WADA et al, 2014). (FU et al, 2013). (CHEN et al, 2003). (LIANG et al, 2013). RELEVÂNCIA BIOLÓGICA 1. Morfologia similar a de células necróticas; 2. Perda da integridade da membrana plasmática; 3. Perda de potenciais de membrana mitocondrial; 4. Ativação de autofagia; 5. Elevação de espécies reativas de oxigênio; Mecanismos de ação (HAN et al, 2003). RELEVÂNCIA BIOLÓGICA ▪ Câncer de ovário resistência à terapêutica pró-apoptose comum, como a cisplatina. ▪ Possuem expressão aumentada de RIPK. Estratégia: Inibição do cIAP por miméticos de SMAC combinadas com a inibição das caspases. RELEVÂNCIA BIOLÓGICA c-IAP1 e c-IAP2 TNF-α TNFR-1 TRADD RIPK1 TRAF2/5 c-IAP1 e c-IAP2 NF- κB (McCABE et al, 2014). RELEVÂNCIA BIOLÓGICA ▪ Ubiquitinação de RIPK1 pela c-IAP1/2 ativa o NFkB, resultando em sobrevivência celular. ▪ Por outro lado, a desubiquitinação de RIPK1 ou, a falta de ubiquitinação após a degradação de c-IAP1/2 leva à formação de um complexo citosólico que inclui FADD e caspase-8. c-IAP1 e c-IAP2 (McCABE et al, 2014). RELEVÂNCIA BIOLÓGICA (McCABE et al, 2014). RELEVÂNCIA BIOLÓGICA FTY720 Imunossupressor potente que tem eficácia antitumoral pré-clínica em vários modelos de câncer. ▪ Leucemia mielóide crônica, esclerose múltipla, câncer de pulmão e glioblastoma. ▪ Atua como análogo sintético de ceramida, aliviando a inibição de proteína fosfatase, permitindo a sua ativação na necroptose dependente de RIP. RELEVÂNCIA BIOLÓGICA FTY720: Glioblastoma Humano • Em células de glioblastoma humano, o tratamento com FTY720 resultou em vários processos de morte celular, incluindo autofagia, apoptose e necroptose. • As propriedades imunossupressoras do FTY720 são independentes da indução da morte e a sua distinção é possibilitada pela fosforilação específica da molécula. • O amplo pré-clínico e eficácia clinicamente estabelecida de FTY720 como um agente antitumoral fazem desta uma molécula importante para uma investigação mais aprofundada. (fonte: usp.br) (ZHANG; WANG; GING; XU; 2015). RELEVÂNCIA BIOLÓGICA ▪Foram utilizadas células cancerígenas necroptóticas para induzir a imunidade adaptativa em células cancerígenas do cólon em camundongos. ▪ Sendo a apoptose imunogênica, um potencial para a necroptose imunogênica torna-se atraente quando a resistência à apoptose deve ser superada. ▪ Existem vários aspectos da via necroptótica que desempenham papel na tumorigêmese e podem ser alvos de tratamento. RELEVÂNCIA BIOLÓGICA Dimerização direta de FADD + Expressão indutível de RIPK3 Necroptose Liberação de padrões moleculares associados a danos; Promovem a maturação de CDs; Promovem a iniciação citotóxica de céls. T; Levam a produção de IFN. RELEVÂNCIA BIOLÓGICA ▪ Hipóteses: ▪Envolvimento na morte celular; ▪Desempenho do papel de sinalização de sobrevivência; ▪Papel diferencial na sinalização necroptótica; ▪Desregulação no contexto do câncer. MiRNAs RELEVÂNCIA BIOLÓGICA Referências bibliográficas: ▪Holohan C, Van Schaeybroeck S, Longley DB, Johnston PG. Cancer drug resistance: an evolving paradigm. Nat Rev Cancer 2013; 13:714- 26; ▪Han W, Li L, Qiu S, Lu Q, Pan Q, Gu Y, Luo J, Hu X. Shikonin circumvents cancer drug resistance by induction of a necroptotic death. Mol Cancer Ther 2007; 6:1641-9; ▪Chen X, Yang L, Zhang N, Turpin JA, Buckheit RW, Osterling C, Oppenheim JJ, Howard OM. Shikonin, a component of chinese herbal medicine, inhibits chemokine receptor function and suppresses human immunodeficiency virus type 1. Antimicrobial agents and chemotherapy 2003; 47:2810-6; ▪Liang D, Sun Y, Shen Y, Li F, Song X, Zhou E, Zhao F, Liu Z, Fu Y, Guo M, et al. Shikonin exerts anti-inflammatory effects in a murine model of lipopolysaccharide-induced acute lung injury by inhibiting the nuclear factor-kappaB signaling pathway. Int Immunopharmacol 2013; 16:475- 80; ▪Fu Z, Deng B, Liao Y, Shan L, Yin F, Wang Z, Zeng H, Zuo D, Hua Y, Cai Z. The anti-tumor effect of shikonin on osteosarcoma by inducing RIP1 and RIP3 dependent necroptosis. BMC Cancer 2013; 13:580; ▪Wada N, Kawano Y, Fujiwara S, Kikukawa Y, Okuno Y, Tasaki M, Ueda M, Ando Y, Yoshinaga K, Ri M, et al. Shikonin, dually functions as a proteasome inhibitor and a necroptosis inducer in multiple myeloma cells. Int J Oncol 2015; 46:963-72 ▪McCabe KE, Bacos K, Lu D, Delaney JR, Axelrod J, Potter MD, Vamos M, Wong V, Cosford ND, Xiang R, et al. Triggering necroptosis in cisplatin and IAP antagonist-resistant ovarian carcinoma. Cell Death Dis 2014; 5:e1496; ▪Zhang L, Wang H, Ding K, Xu J. FTY720 induces autophagy-related apoptosis and necroptosis in human glioblastoma cells. Toxicology letters 2015; 236:43-59; ▪Aaes TL, Kaczmarek A, Delvaeye T, De Craene B, De Koker S, Heyndrickx L, Delrue I, Taminau J, Wiernicki B, De Groote P, et al. Vaccination with Necroptotic Cancer Cells Induces Efficient Antitumor Immunity. Cell Rep 2016; 15:274-87;
Compartilhar