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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto Multidisciplinar Departamento de Geografia Curso: Licenciatura Plena em Geografia RELATÓRIO DO X CICLO DE OFICINAS DO NÚCLEO EM ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO EM GEOGRAFIA - CONEPEG Gabrielle Penitente Silva 2018795196 Orientador: Profa. Cristiane Cardoso Nova Iguaçu 2020-2 1 SUMÁRIO 1 OBJETIVOS………………………………………………………………………………..3 2 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………..3 3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES…………………………………………………...…...3 4 RESULTADOS……………………………………………………………………………..3 4.1 Mesa 1…………………………………………………………………………………….4 4.2 Mesa 2…………………………………………………………………………………….4 4.3 Mesa 3.…...………………………………………………………………………...…….5 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………………5 6 CERTIFICADOS…………………………………………………………………………...7 2 OBJETIVOS O Ciclo de Oficinas do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Geografia foi executado em tempos de pandemia, ensino remoto e complexidades sociais. Afim de gerar debate, esclarecer dúvidas, e aproximar a universidade da sociedade, o evento veio familiarizar o ouvinte com a geografia física, através de suas possibilidades e desafios no cenário da pandemia para o ensino remoto. INTRODUÇÃO O Ciclo de oficinas é um espaço de aprendizagem da profissão docente e de construção da identidade geográfica multidisciplinar. Assim, esse conhecimento compartilhado é atribuído a formação não só de futuros docentes, mas também de pessoas interessadas em compreender as novas relações que a geografia física pode possibilitar ao meio vivido, convidando-os a rever suas concepções sobre o ensinar e o aprender. Ambientes virtuais, sistema de informação georeferenciada, crise socioambiental, projetos, pesquisas e extensões dentre outras complexidades expressas em cada tema, foram alvo das lives realizadas nos três dias de evento. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES As atividades realizadas, foram elaboradas pelos alunos, desde a escolha dos temas, dos apresentadores, dos folders e das falas feitas pelos discentes. Foram usados na programação recursos tecnológicos como computadores e celulares, dentro das limitações de cada participante, também a plataforma de streaming para execução da live, além da ferramenta powerpoint para apresentação dos slides com imagens, mapas e informações gerais, e a pesquisa científica para a fundamentação teórica das temáticas. RESULTADOS Mesa 1 3 A mesa : O ensino da geografia física para o entendimento do atual momento de pandemia com os convidados Leonardo Pereira Santos e Wilson Messias, e a fala dos alunos Vitória dos Santos e Mateus Duarte, inicia a abertura do evento trazendo os desafios da sala de aula em ambiente remoto virtual, das quais refletem as desigualdades sociais, vistas em qualquer unidade escolar, porém mais alarmante em casos de escolas públicas. Além disso, tratou-se sobre o descrédito dado à ciência visto as disparidades no desmonte das informações, potencializado pelas fake news, onde o professor é colocado como responsável para apontar as mentiras que circulam e trazer fatos reais e consistentes. Dentro da geografia física existe o espaço para a aproximação do aluno à realidade em que se situa, fazendo assim com que essa educação ambiental seja mais crítica e aprofundada com as ferramentas que o professor pode oferecer. Um deles é o sistema de informações georreferenciadas, onde o professor Wilson trata a organização de dados em um dado só, o mapa. Usado por todos, especialmente nesse momento, para a tradução da informação através do espaço, para planos governamentais e para simplificação popular. Mapas de risco de contágio, de mortes por COVID-19, e até mesmo para delimitar territórios disputados por comunidades indígenas e membros do agronegócio são ferramentas de informação que cada vez mais contribuem para a ordem da sociedade. Mesa 2 A segunda mesa “A extensão Universitária: Praticando a pesquisa e o ensino de Geografia” visou o eixo de tratamento de sala de aula, a construção de uma geografia significativa e de acolhimento. Proximidade com a realidade, unificação do ensino e pesquisa, além da visualização do espaço do qual o aluno/professor recebe a aula. Mesa com a contribuição dos alunos Marcus Campos e Horácio Antônio. Pensando na ludicidade, para fazer a diferença e fazer com que o estudante se engaje dentro do contexto do excesso de informação e falta de interesse por diferentes motivos. A mestra Janiara Lima, engloba a pesquisa sobre a prática do estágio/residência pedagógica como espaço de profissionalização, valorizando a teoria para a continuidade da formação/construção da identidade docente. Visando a 4 pluralidade, a vontade do educador em se reinventar e fazer o melhor para transmitir os conteúdos, ainda que de forma virtual. A doutora Edileuza reforça as ideias já postas e explana a importância do diálogo efetivo entre universidade e escola. Mostrou os problemas em que o ensino remoto colocou os estudantes da graduação, sem o contato físico que é tão importante, e mostra os caminhos possíveis para a extensão de forma online, através do site, projetos e cursos elaborados por ela e estudantes da graduação no Instituto Multidisciplinar. Mesa 3 A terceira e última mesa do ciclo de oficinas tratou da Crise Socioambiental no cenário de COVID 19: caminhos e desafios. Com os alunos Sara Sumie Muranaka e Rhanyan , e os convidados Bárbara Pellacani e Mauro Guimarães que tiveram uma visão crítica e política sobre os acontecimentos no Brasil. Pensando os espaços, acordos internacionais, coligações com grandes empresas influentes, as ideologias genocidas e o aproveitamento da situação vulnerável da população. A crise enfrentada em cada território é sentida diferente, o conceito de pandemia global não se configura horizontal, mas vertical pois as desigualdades físicas, climáticas e sociais estão em caminhos opostos. A professora Bárbara foca em lembrar que o capital se aproveita das crises para executar planos que degradam e matam cada vez mais populações periféricas. E fala que as agendas verdes das quais os alunos citam é também um projeto ligado ao interesse do sistema em vigor. O professor Mauro contribui com a caracterização do período histórico vivido, do qual reflete a crise do modelo civilizatório, do qual também faz com que o pensamento popular seja totalmente separado da relação com a natureza, embora haja resistência, o sistema se repete. E o papel da geografia física é o de construir cidadãos capazes de criticar os acontecimentos e elaborar novas rotas aonde o capital não seja influente a ponto de gerar mais crises. CONSIDERAÇÕES FINAIS As mesas obtiveram sucesso através de muitas visualizações e ouvintes ao vivo, o qual encorajou os convidados a levarem a temática para diversas pessoas de 5 muitas regiões do Brasil. Os apontamentos foram coerentes e de forma clara alcançaram o objetivo do ciclo de palestras em geografia física. O suporte técnico e organização geral foram fundamentais para a execução do evento. Além da confiança dos palestrantes no trabalho desenvolvido pelos alunos, aproximando o projeto a trabalhos bem desenvolvidos e exemplares. Com os debates colocados em pauta foi possível observar o atual panorama nacional referente à educação e os principais desafios para atravessar as limitações e mudanças no sistema governamental. Tais contribuições colaboraram com falas claras para o diagnóstico social pandêmico e objetivou tornar o ensino, pesquisa e extensão verdadeiros aliados ao professor e estudante de forma aproximada à realidade vivida, e principalmente uma realidade esperançosa. 6 CERTIFICADOS 7
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