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Moçambique como Único País da SADC Assolado por Duas Guerras de Natureza Distintas

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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
Moçambique como Único País da SADC Assolado por Duas Guerras de Natureza Distintas
 Curso: História 
 Disciplina: História Económica III 
 Ano de Frequência: 3º Ano/ Turma: C
Nampula, Outubro, 2020
Índice
Introdução	3
1. Moçambique como Único País da SADC Assolado por Duas Guerras de Natureza	4
1.1 Breve Historial	4
1.2. Causas Económicas	5
1.3. Investimentos Bélicos	6
1.4. Consequências económicas	7
Conclusão	8
Bibliografia	9
Introdução 
O presente trabalho, dedica-se ao estudo do tema: Moçambique como Único País da SADC Assolado por Duas Guerras de Natureza Distintas, no que concerne ao processo de ensino e aprendizagem, este tema é de grande valia para o caro estudante, visto que estará dotado de conhecimentos sólidos acerca do mesmo. 
Tem como objectivo central, conhecer na sua íntegra e descrever as causas económicas que das duas Guerras que assolaram Moçambique, investimentos bélicos bem como as consequências na economia do País.
 
Portanto, para que fosse possível a realização do trabalho, foi necessária uma vasta gama de investigação no campo científico, através de manuais e obras que estão devidamente mencionadas no trabalho por citações e na bibliografia final. 
Ainda, o trabalho está organizado da seguinte maneira: introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia, para além de capa, índice.
1. Moçambique como Único País da SADC Assolado por Duas Guerras de Natureza Distintas 
1.1 Breve Historial 
Entre 1976 e 1992, Moçambique experimentou um conflito armado que terminou com a assinatura do Acordo Geral de Paz – AGP. A guerra foi travada13 entre o Governo de Moçambique, liderado pela FRELIMO – Frente de Libertação de Moçambique – apoiada pelos Estados do bloco socialista e por países africanos como a Tanzânia, Zimbábue contra as forças insurgentes da RENAMO – Resistência Nacional Moçambicana, apoiadas pela Rodésia do Sul do Governo Ilegal de Ian Smith, África do Sul, Malawi14, e Quénia. Este conflito armado ganhou notoriedade na arena internacional devido aos níveis de violência que registou e pelo grau de destruição que causou. Este conflito armado causou a morte de cerca de 1 milhão de pessoas (Seibert, 2003:254) e (Bergh, 2009: 12), agudizou a fome, malnutrição e doenças, destruiu infraestruturas importantes (pontes, estradas, escolas e hospitais, tornando Moçambique num dos Estados mais pobres do mundo, durante a década de 1980 e início da de 1990.
O conflito armado em Moçambique pode ser dividido em três fases relevantes. A primeira fase decorreu de 1976 até 1980 e foi marcado pelo surgimento da RENAMO, nos meandros dos Serviços de Inteligência da Rodésia do Sul de Ian Smith, com objectivo primário de desestabilizar a economia do recém-formado Estado moçambicano, impedir a consolidação do modelo de desenvolvimento socialista, atacar as bases da ZANU – Zimbabwe African National Union – estabelecidas em Moçambique e forçar a FRELIMO a interromper o apoio que dava à ZANU e à ZIPRA – Zimbabwe People’s Revolutionary Army. Durante este período, a RENAMO agiu em função da planificação militar feita pela Rodésia do Sul e agiu preferencialmente na zona centro de Moçambique, cobrindo províncias como Manica, Sofala e Tete (Lulat, 2008). 
Com a independência do Zimbábue em 1980 e a consequente queda do sistema de segurança criado pelo regime de Ian Smith, a RENAMO perde o apoio directo até então recebido da Rodésia do Sul. De modo a manter o grupo operativo, a extinta força de defesa e segurança da Rodésia do Sul e seus extintos serviços secretos negociam secretamente com a África do Sul para assumir o controlo do movimento. Ciente da utilidade estratégica do grupo, a África do Sul aceita acolher a RENAMO e inicia um programa de instrução e treinamento que iriam transformar a RENAMO de um movimento inexpressivo para uma verdadeira máquina de guerra. Esta mudança marca a segunda fase do conflito armado caracterizada por uma maior capacidade militar do movimento (seja em termos de equipamentos ou em termos numéricos) (Alao, 1994). Nesta fase, a violência generalizou-se e os níveis de atrocidades foram significativos. Durante esta fase, a brutalidade das acções da RENAMO estendeu-se por todo o país apesar de as províncias de Niassa e Cabo-Delgado manterem níveis mínimos de violência. 
O recrutamento forçado de pessoas para engrossarem as fileiras do regime tornou-se comum (Vines, 1991). Apesar de a RENAMO ser considerada como a principal promotora da violência contra a população civil, esta fase testemunha também um aumento de violência cometida pelas forças de defesa e segurança contra a população civil.
1.2. Causas Económicas 
Uma das vertentes de pesquisa existente defende que a guerra civil em Moçambique emergiu por causa das políticas de nacionalizações adoptadas pela FRELIMO pós independência. Nesta vertente de análise, considera-se que a tomada das propriedades dos Portugueses e a sua entrega aos Moçambicanos de raça negra, terão criado ressentimentos e revolta no seio de vários Portugueses que se viram obrigados a abandonar o país. 
Com efeito, parte dos Portugueses que abandonou Moçambique migrou para a Rodésia do Sul onde, em contacto com a CIA (Central Inteligence Agency), ajudou a criar um grupo rebelde proxy composto por ex-militares portugueses, portugueses radicais que se refugiaram na Rodésia e vários moçambicanos negros insatisfeitos ou desertores das Forças Populares de Libertação de Moçambique - FPLM18. A motivação destes grupos não era necessariamente a remoção do governo de maioria negra mas sim a restituição das injustiças cometidas sobre os brancos quando o governo decidiu nacionalizar suas propriedades. Aliás, um dos principais discursos da RENAMO durante os 16 anos de guerra foi a necessidade de restituir as propriedades a seus “legítimos” proprietários.
Outra linha de análise acredita que a guerra foi também motivada pela introdução do socialismo em Moçambique, mais precisamente pela política de colectivização da terra e criação das machambas populares que terão criado um sentimento de insatisfação no seio das comunidades agrícolas moçambicanas que esperavam que a independência permitiria o retorno da sua terra confiscada pelos colonos ou a distribuição de terra por aqueles que não possuíam terra. (BOWEN, 2000); (GEFFRAY, 1990); (DINERMAN, 2006).
O apoio prestado pela FRELIMO à ZANU do Zimbabwe e ao ANC da África do Sul que lutavam respectivamente contra o regime racista do Ian Smith e o Apartheid criaram um sério boicote à economia do país que se ressentiu e viveu umas das suas piores crises criando condições pra o desgaste dos alicerces sociais da FRELIMO que foram usadas pela RENAMO para formar a sua própria base de apoio no seio da população. Essa contestação manifestou-se pelo apoio aberto ou encoberto que se dava à RENAMO pelo Rodésia do Sul (actual Zimbabwe) e posteriormente pelo regime sul-africano do Apartheid. O descontentamento produzido pelas políticas económicas da FRELIMO alimentou a RENAMO (Funada-Classen, 2012). Pessoas com vastas terras e consideradas ricas viram-se forçadas a abandonar suas terras e tornaram-se pobres nas aldeias comunais provocando alterações significativas do seu status social.
1.3. Investimentos Bélicos 
As relações de cooperação entre Moçambique e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) registaram efervescência assinalável nos anos 60 e 70 do século passado, sobretudo no campo político-militar durante a Luta de Libertação Nacional de Moçambique contra o colonialismo português. Todavia, o apoio bélico à Moçambique nos finais dos anos 70 ocorria num contexto da guerra fria, no qual a maior preocupação militar e geoestratégicas da URSS era se fortalecer como potênciamundial frente aos Estados Unidos da América (EUA).
A corrida espacial russa implicava maiores investimentos na indústria bélica, deslocando, no interior do país, os investimentos de outros sectores económicos e sociais. Assim, a desintegração da URSS e o fim da guerra fria, mostraram graves problemas económicos, que obrigaram a Rússia a se concentrar no enfrentamento de problemas domésticos e regionais.
Ao perceber que Rússia não tinha mais capacidade para contribuir no enfrentamento de seus problemas humanitários de emergência, consequentes da guerra civil, de secas alternadas com cheias, em particular nos anos de 1980, Moçambique diversificou as suas fontes de ajuda externa. Isto é, para além de receber o apoio proveniente da Rússia, da China e dos países Nórdicos (1975 – 1982), também aderiu, em 1984, às instituições da BRETTON Woods e demais países ocidentais. Trata-se, como indica HANLON (1997, p.12), de uma virada obrigatória, dado que as estratégias de sabotagem a Moçambique pelos Estados Unidos da América (EUA), África do Sul (do apartheid) e demais países como forma de combater o comunismo, aumentavam e a guerra civil não dava sinais de término. Esta virada de Moçambique permitiu, em primeiro lugar, que o país não fosse mais visto em nível internacional como um dos bastiões do comunismo. Daí resultou o aumento e a diversificação das fontes de captação de ajuda externa, tendo o número de doadores, passado dos 7, em 1980, para 180, em 1990. Como indica o Relatório da Direcção para Cooperação Internacional (DCI) do então Ministério da Planificação e Desenvolvimento de 2013, a ajuda externa assegurou os direitos de sobrevivência dos moçambicanos durante a guerra civil (1976 – 1992) e após esta, por meio do desenvolvimento de programas de reconstrução nacional e do pleno funcionamento das instituições sociais e económicas.
1.4. Consequências económicas 
· Défice Fiscal E Dívida
Em alturas de guerra civil os governos parecem seguir uma agenda específica, maximizando, por exemplo, as despesas governamentais relacionadas com a guerra. Contudo, como as economias de guerra estão frequentemente sujeitas a controles económicos muito apertados, pode igualmente ver-se a função objectiva do governo como uma maximização do valor dos bens ou do rendimento nacional. Um governo pode conseguir recursos através de impostos, dívidas e assistência externa. De facto, o défice fiscal é determinado endogenamente pela guerra através de efeitos nas receitas fiscais, T, e nas despesas governamentais, G. Ambas as variáveis dependem do tipo de guerra civil. As receitas fiscais dependem particularmente da experiência de guerra da população, visto serem igualmente alvos da autoridade fiscal. Influências negativas em T podem ser contrabalançadas até certo ponto através da coerção, de aumentos na carga fiscal e na base fiscal. No entanto, haverá rendimentos decrescentes à escala nestas actividades devido à evasão fiscal, que em si será mais fácil de atingir com sucesso em alturas de conflito interno. Finalmente, as operações de aumento de impostos serão também limitadas pelo declínio paralelo na eficácia das transacções, no capital humano e social e pelo aumento da incerteza, contribuindo todos estes factores para dificultarem a eficácia das operações de aumento de impostos, ao baixarem a base de receitas e reduzirem ainda mais a moral e os hábitos da população colectada.
Como no caso das receitas fiscais, T, as despesas governamentais, G, serão afectadas pelo tipo de conflito em curso. Os estilos divergentes de guerra desenvolvidos pelos dois lados em confronto correspondem diferentes necessidades fiscais. Em muitos conflitos poderá ser justificável determinar a actividade dos rebeldes como sem custos para o governo (isto é, não precisa de T ou G e está fora do quadro da contabilidade nacional) e exogenamente determinada (por exemplo, através de doações de material de guerra estrangeiro). Como, normalmente, os rebeldes não conseguem subornar a população com o fornecimento dos próprios bens de consumo, o seu principal objectivo pode ser então a redução da base fiscal e das receitas do governo.
Quanto às despesas governamentais, esperar-se-ia que os gastos com a defesa aumentassem. As despesas economicamente produtivas, por seu lado, são normalmente abafadas. Os gastos com a defesa aumentaram mais do dobro, em termos reais, entre 1980 e 1984, subindo quase 9 pontos percentuais em percentagem de G entre 1980 e 1985 e cerca de 86% em relação ao PIB entre 1980 e 1987. Note-se que até 1980 a segurança de Moçambique estava ameaçada pela Rodésia, pelo que os gastos com a defesa eram já elevados nessa altura, enquanto os níveis do pós-guerra incluem custos de desmobilização, um custo de guerra de longo prazo, mesmo em tempo de paz. Todavia, os gastos com a defesa eram também muito voláteis, reafirmando a ideia de que as despesas governamentais contribuíam para a incerteza na economia, quer directamente (através da luta), quer indirectamente (através, por exemplo, do aumento da procura ou da inflação).
· Eficácia e Incerteza das Transacções
A guerra civil num país em vias de desenvolvimento não destrói os níveis globais de tecnologia, mas conduz a custos significativamente mais elevados das transacções comerciais, ou seja, reduz a eficácia das transacções da economia de guerra. Este efeito da guerra relaciona-se com a disputa da autoridade, ou seja, com a incerteza da guerra e com os níveis de capital (físico, humano e social) requeridos para a manutenção da eficácia das transacções. O tipo de guerra civil tem um grande impacto na eficácia das transacções. Uma política de terra queimada tem um efeito comparativamente mais negativo na absorção tecnológica, portanto na eficácia das transacções, do que uma guerra rápida e estável. 
Esta política foi de facto seguida pelos rebeldes da Renamo nas áreas rurais de Moçambique hostis ao seu controle. O objectivo dos rebeldes consistia em desestabilizarem através do terror deliberadamente indiscriminado e em roubarem o excedente rural para financiarem o próprio esforço de guerra. No entanto, a prazo, não seria possível atingir ambos os objectivos. A Renamo actuou de forma míope ao destruir muito capital social e privado e, por isso, reduziu a capacidade de essas áreas recriarem rendimento, danificando, assim, o seu financiamento de guerra.
Outro substituto para a ineficácia das transacções ocupa-se dos aumentos dos custos de distribuição tanto devido à insegurança (requerendo protecção e reduzindo os coeficientes de carga devidos a problemas de coordenação) como à reduzida qualidade das infra-estruturas de transportes (reduzindo a velocidade de viagem e aumentando as rupturas em estradas más ou minadas).
Conclusão 
Com base nesta metodologia, foi possível perceber que, de fato, os investimentos russos e a assistência técnica e financeira à Moçambique é relativamente incipiente quando comparada com os demais países da organização BRICS. Os dados mostram ainda que os diminutos investimentos russos em Moçambique não estão associados à fragilidade económica e financeira, mas sim, às opções políticas e económicas do Estado russo e do sector privado. Em termos de relações comerciais entre os dois países, os dados mostram que o volume das exportações moçambicanas para Rússia foi duas vezes maior que as importações.
Ainda de concluir que, como consequências económicas da guerra, as despesas governamentais com a guerra impõem, por isso, um ónus duplo à economia; reduzem o rendimento no presente e, através da dívida pública e dos impostos, impedem a acumulação de capital e de rendimento no futuro, o que reforça a conclusão de que é o uso improdutivo dos recursos, e não uma capacidade diminuída de produção de partida, que desempenha o papel principal no aumento do défice orçamental.
Bibliografia 
BOWEN, Merle L. (2000): The State against the Peasantry: Rural Struggles in Colonial and Postcolonial Mozambique, University Press of Virginia, Charlottesville.
HANLON,Joseph. Paz sem Benefícios: Como o FMI Bloqueia a Reconstrução de Moçambique, 
 colecção nosso chá nº 10, Livraria Universitária, 1ª edição, Moçambique, 1997.
LALÁ, Anícia e OSTHEIMER, Andrea (2003).Transição e Consolidação Democrática em África: Como Limpar as Nódoas do Processo democrático? Os Desafios da Transição e Democratização em Moçambique (1990 – 2003), Konrad-Adenauer-Stiftung, Maputo.
MÁRIO, Tomás V. (2004): Negociações de Paz de Moçambique – Cronicas de Roma, CEEI-ISRI
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