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QUESTIONÁRIO PREVIDÊNCIA

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QUESTIONÁRIO
1) Em que país surgiu o primeiro sistema de seguro social de amplitude nacional? Em que século? Quem foi o seu mentor?
R= Na Prússia, atual Alemanha, em 1883, instituiu-se o primeiro sistema de seguro social pelo chanceler Otto Von Bismarck, tendo caráter eminentemente político. Em decorrência da crise industrial, os movimentos socialistas encontravam-se fortalecidos e a medida visava obter a consagração social. Isto culminou com o surgimento do Código de seguro social alemão em 1911.
2) Quais as constituições que já no início do século XX previram regras voltadas para os direitos fundamentais, notadamente direitos sociais e que tiveram grande destaque no contexto do Seguro Social?
 
3) Em que país da Europa foi elaborado o Plano Beveridge?
R= Plano Beveridge, que acabaria caracterizando-se como um ponto de inflexão na elaboração das políticas públicas de proteção social na Inglaterra, com importante influência sobre a constituição das estruturas de proteção social dos demais países capitalistas, e ainda mais intensamente nos europeus. Conforme apresentado pelo relatório, ao longo das primeiras décadas do século XX a estrutura de proteção social na Inglaterra passaria a contar com indenização por acidente de trabalho, seguro desemprego, lei de pensões, seguro social, socorros médicos e serviços de proteção à infância.
4) De que forma a Igreja Católica influenciou no processo de evolução da Seguridade Social?
R= A igreja católica também teve participação importante na busca pela proteção social, exigindo maior presença do Estado nas ações de amparo aos necessitados. Assim a Santa Sé, por meio do Papa Leão XIII, em 15 de maio de 1891, editou a famosa encíclica Rerum Novarum (carta escrita pelo Pa pa dirigida aos católicos) exigindo do Estado a criação de um pecúlio para o trabalhador, visando contingências futuras.
5) Qual a contribuição da Declaração Universal dos Direitos Humanos para a construção da Política Pública de Seguridade Social?
R= Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948 –ONU), em seu Art. 22 trata de Seguridade Social; “Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.”
6) Cite uma razão relevante para que a primeira Constituição brasileira de 1824 não tenha definido regras que contemplassem a Seguridade Social.
R= CF/1824: Título 8º, Das Disposições Gerais e Garantias dos Direitos Civis e Políticas dos Cidadãos Brasileiros, Inciso XXXI, do Art. 179, havia previsão que a lei maior também garantia os socorros públicos.
7) O que significou para o Brasil o Decreto nº 4.682/1922, conhecido como a Lei Eloy Chaves, no contexto histórico da Previdência Social Brasileira?
R= O texto teve impacto significativo em um país em processo crescente de industrialização. Após a entrada da lei em vigor, outras classes também começaram a lutar por benefícios semelhantes, em um processo que foi ampliando a cobertura previdenciária no Brasil – ainda que em um caráter eminentemente privado, já que os fundos eram estruturados e mantidos pelas próprias empresas. 
Em 1930, Getúlio Vargas modificou esse modelo, estabelecendo os Institutos de Aposentadorias e Pensões e vinculando a previdência ao governo federal. Em 1966, a fusão desses institutos resultou na criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Com a Constituição de 1988, a Previdência Social foi incluída entre os direitos e garantias fundamentais, alinhada à saúde e à assistência entre os elementos da seguridade social.
8) Qual foi a principal inovação que a Constituição Federal de 1988 trouxe no campo da Seguridade Social?
R= Constituição Federal de 1988, instituiu a Seguridade Social: Assistência Social, Saúde e Previdência Social;
9) Defina a Seguridade Social?
R= A CF define a Seguridade Social como um “conjunto de ações por parte dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.” (art.194 da CF)
10) Quais são os Regimes Previdenciários ou Pilares da Previdência Social? Defina cada espécie.
1) O Regime geral de previdência social (RGPS) é de natureza pública, filiação obrigatória, repartição simples, benefício definido, caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada, bem como do trabalhador e dos demais segurados da previdência social. A Constituição brasileira veda a incidência de contribuição sobre aposentadorias e pensões concedidas pelo RGPS. Qualquer pessoa que exerça um trabalho remunerado tem o dever de contribuir para a previdência, na condição de segurado obrigatório do RGPS, exceto se a atividade for acobertada por algum regime próprio de previdência social. Consequentemente, a lei assegura benefícios e prestação de serviços que acobertem os riscos sociais decorrentes de infortúnios e de outros eventos qualificados pela Constituição.
2) O regime próprio de previdência social (RPPS) é de natureza pública, filiação obrigatória, repartição simples, benefício definido, caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Cada ente da federação tem competência para, mediante lei, criar seu próprio instituto de previdência, com a finalidade de atender exclusivamente os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações.
3) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, a partir do momento em que instituir o regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime próprio de previdência social, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social (teto estabelecidos para os benefícios concedidos pelo INSS), conforme dispõe o § 14 do art. 40 da CF/1988. 
O regime de previdência complementar destinado aos servidores públicos tem como finalidade oferecer aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. Trata-se de um regime previdenciário de caráter facultativo e deve ser organizado por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, instituído por lei de iniciativa do Poder Executivo de cada ente federativo. 
O regime de previdência complementar fechado, destinado a membros ou colaboradores de uma empresa ou entidade, é de caráter facultativo e deve ser organizado por meio de entidades fechadas de previdência privada, de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, baseado na criação de reservas que garantam o benefício contratado. 
O regime de previdência complementar aberto, de caráter facultativo e natureza privada, permite a participação de qualquer pessoa, mediante aquisição de um plano de capitalização vendido por uma instituição financeira.
11) Quais são os regimes de financiamento da Previdência Social? Defina cada um.
1) O regime financeiro de Repartição Simples - também conhecido como “regime orçamentário” -tem uma lógica elementar: faz-se a divisão entre os contribuintes das despesas com o pagamento dos benefícios em manutenção. Trata-se de calcular as contribuições, necessárias e suficientes, que serão arrecadadas para atender, apenas e tão somente, ao pagamento das parcelas dos benefícios nesse mesmo período. Portanto, esse regime não prevê a formação de reservas.
2) O Regime de Capitalização tem como característica principal o pré-financiamento do benefício, ou seja, o próprio trabalhador, durante a sua fase laborativa, produzirá um montante de recursos necessáriospara sustentar o seu benefício previdenciário. Dessa forma, não existe o pacto direto entre as gerações, pois é a geração atual (o próprio beneficiado) que financia os seus benefícios previdenciários. A lógica do regime capitalizado consiste em que o próprio trabalhador, durante a sua fase laborativa, gere o montante de recursos necessários para suportar o Custo Total da sua aposentadoria. Por isso, é chamado de regime de pré-financiamento. Os fatores que mais impactam o Regime de Capitalização são as alterações das taxas de juros e da expectativa de vida da sociedade.
3) Entende-se por regime financeiro de repartição de capitais de cobertura aquele que possui uma estrutura técnica de forma que as contribuições pagas por todos os servidores e pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, em um determinado período, deverão ser suficientes para constituir integralmente as reservas matemáticas de benefícios concedidos, decorrentes dos eventos ocorridos nesse período.
12) O que é benefício definido e contribuição definida?
R= * Plano de benefício definido (BD): Este plano é composto de mutualismo contributivo, onde o custo é distribuído entre o patrocinador, os participantes e assistidos, diante da aplicação das contribuições sobre a remuneração de cada um. Basicamente, neste plano temos a divisão de custos entre todas as partes e os participantes mais jovens ficam responsáveis por uma parcela do custo dos mais velhos e próximos de se aposentar. Para se ter equilíbrio, é necessário a revisão permanente dessas contribuições antes de estabelecer o valor definido do benefício, para que assim, o custo do plano seja do participante e do patrocinador. Por fim, no plano de benefício definido, o valor do benefício que cada participante receberá é predeterminado no momento da contratação do plano
* Plano de Contribuição Definida (CD): Já no plano de contribuição definida, como seu próprio nome diz, trata-se da acumulação de contribuições que serão transformadas em benefício. Neste plano, somente o tamanho da contribuição é decidida, pois o benefício do participante é definido no momento em que ele se aposenta, tendo base na quantidade de recursos livres que ele contribuiu. De caráter individual, cada participante tem sua própria conta onde são contabilizadas as contribuições pessoais e aquelas feitas pelos patrocinadores. O valor deste benefício é permanentemente ajustável e dependerá do tempo de participação no plano, do nível de contribuição e os ganhos e perdas em investimentos. Há também a Contribuição Variável (CV), que mistura os dois planos acima. Nela, o participante estabelece sua contribuição mensal e o valor do benefício é o resultado deste investimento. Fica por conta do participante o valor de sua contribuição e da renda futura estimada por ele.
13) O que é um plano atuarial e qual é o seu objetivo?
R= Plano Atuarial é o resultado da avaliação atuarial de um plano previdenciário e consiste numa análise de longo prazo das obrigações do RPPS, envolvendo projeções das despesas com benefícios, despesas administrativas, receitas de contribuição e receitas patrimoniais.
14) Qual é a diferença entre equilíbrio financeiro e equilíbrio atuarial?
R= a) Equilíbrio Financeiro: É a garantia de equivalência entre as receitas auferidas e as obrigações do RPPS em cada exercício financeiro;
b) Equilíbrio Atuarial: É a garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das receitas estimadas e das obrigações projetadas, apuradas atuarialmente, em longo prazo.
15) Defina o que é um Fundo Previdenciário ou Fundo de Previdência.
R= Art. 249 (CF/1988) “Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento de proventos de aposentadoria e pensões concedidas aos respectivos servidores e seus dependentes, em adição aos recursos dos respectivos tesouros, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão constituir fundos integrados pelos recursos provenientes de contribuições e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que disporá sobre a natureza e administração desses fundos”.
16) Qual a diferença entre custeio e benefícios?
R= Plano de Benefícios: o conjunto de benefícios de natureza previdenciária oferecidos aos segurados do respectivo RPPS, segundo as regras constitucionais e legais previstas, limitados aos estabelecidos para o Regime Geral de Previdência Social.
Plano de Custeio: Definição das fontes de recursos necessárias para o financiamento dos benefícios oferecidos pelo Plano de Benefícios e taxa de administração, representadas pelas alíquotas de contribuições previdenciárias a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas ao respectivo RPPS e aportes necessários ao atingimento do equilíbrio financeiro e atuarial, com detalhamento do custo normal e suplementar.
17) Qual é a diferença entre segurado (participante) e beneficiário?
R= a) Segurado – é a pessoa que é vinculada e contribui para um regime (plano ou fundo) de previdência, porém ainda não estando na condição de beneficiário;
b) Participante – é a mesma definição de segurado, sendo que tal termo se aplica a pessoa que é vinculada a um plano de previdência complementar;
c) Beneficiário – refere-se à pessoa que recebe benefício previdenciário de algum plano ou fundo de previdência.
18) O que é Passivo Atuarial?
R= Corresponde a mesma definição de provisão matemática previdenciária, ou seja, a apropriação de valores necessários para fazer face à totalidade de compromissos líquidos do plano, junto aos seus segurados, registrada contabilmente no passivo da unidade gestora da instituição previdenciária.
19) Defina o que é portabilidade.
R= Instituto previdenciário que faculta ao participante, em razão da cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador ou associativo com o instituidor antes da aquisição do direito ao benefício pleno, portar os recursos financeiros correspondentes ao seu direito acumulado para outro plano operado por entidade de previdência complementar.
20) Defina a Previdência Social.
R= É um componente do sistema de seguridade, com finalidade específica de proteção social dos cidadãos que tenham capacidade contributiva e, portanto, inseridos na população economicamente ativa, que, mediante contribuição, fazem jus a benefícios previdenciários como aposentadorias, pensões e outros, de acordo com a legislação reguladora da matéria.
21) Enumere as causas que motivaram a crise da Previdência Social no Brasil.
R= Aumento da expectativa de vida; Redução da taxa de natalidade; Redução do nível de emprego; Aumento do mercado de trabalho informal; Estímulo aposentadoria; Utilização do Regime de Repartição Simples; Ausência do Estudo Atuarial; Inexistência de aplicações financeiras por profissionais especializados; Administração não profissional; Uso indevido das contribuições; Concessão de benefícios sem fonte de custeio.
22) Cite, pelo menos, oito das diretrizes propiciadas pela 1ª Reforma da Previdência Social no Brasil.
R= Equilíbrio financeiro e atuarial; Estímulo ao regime de capitalização; Aumento do tempo necessário para aposentadoria; Requisito de contribuição; Separação das despesas da Saúde e da Previdência; Previsão de Previdência Complementar; Vedação de acumulação de proventos com remunerações da ativa; Vedação de contagem de tempo fictício; Constituição de Fundos de Previdência; Tempo de serviço passandoa ser considerando como tempo de contribuição; Limite salarial exigido para concessão de salário família e auxílio reclusão; Constituição de Fundos Previdenciários para a gestão de recursos vinculados; Cobertura exclusiva para servidores de cargo efetivo; Registro contábil individualizado; Contribuição do Ente Federado não superior ao dobro da do segurado; O Regime Próprio de Previdência Social não poderá conceder benefícios distintos dos previstos no RGPS; Existência de conta do Fundo de Previdência distinta da Conta do Tesouro no Ente Federado; Aplicação de recursos conforme resolução do CMN; Estabelecimento de limite (2%) para a taxa de administração do RGPS; Punição aos entes Federados pelo descumprimento das regras; Dirigentes e conselheiros do RPPS, são responsabilizados igualmente aos dos fundos de pensão conforme Legislação destes.
23) Cite, pelo menos, cinco diretrizes propiciadas pela 2ª Reforma da Previdência Social no Brasil.
R= Definição de tetos remuneratórios no serviço público, bem como para as aposentadorias; Fim da aposentadoria integral para os novos; Redução dos proventos de pensão; Atualização das remunerações de contribuição consideradas para o cálculo dos benefícios de aposentadoria; Incidência de contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões; Concessão de abono de permanência equivalente ao valor da contribuição previdenciária; Definição de contribuição mínima para os servidores dos Estados, Distrito Federal e Municípios, não podendo ser inferior a alíquota dos Servidores Federais (11%); Fim da aposentadoria proporcional ainda prevista na EC nº 20/98; Reconhecimento do direito adquirido com base em regras anteriores; Possibilidade de aposentadoria integral com base no Art. 6º da EC 41/03, para os servidores que já estavam no serviço público, quando da sua publicação; Garantia de paridade entre ativos e inativos, apenas para os que obtiveram benefícios ou os requisitos para obtenção até a data da EC nº 20/2003; Definição da base de cálculo para os benefícios de aposentadoria e pensões sem a integralidade, considerando as 180 ultimas contribuições, com base na média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% de todo o período contributivo desde julho de 1994, ou desde o início da contribuição se posterior aquela data; Garantia de cobertura de eventuais insuficiências financeiras do RPPS, decorrentes de pagamentos de benefícios previdenciários;
24) Quais são os Princípios Constitucionais da Seguridade Social?
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - equidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.
25) Qual a diferença entre as finalidades do Regime Geral de Previdência Social e do Regime Próprio de Previdência Social?
R= Vamos compreender melhor as diferenças entre RGPS e RPPS. Em termos bem simples, o RPPS é um regime de previdência; o RGPS é uma entidade gerida pelo INSS. Outra diferença é que o RGPS foi criado para beneficiar os trabalhadores geridos pela CLT. O RPPS tem aplicação nas leis que beneficiam servidores públicos. Então, ao invés de trazer benefícios adicionais, cada um dos 2 regimes foi elaborado para beneficiar uma fatia diferente da sociedade trabalhista do nosso país.
26) Fale sobre a diferença de significado entre Regime de Repartição Simples e Regime de Capitalização.
R= O regime de repartição simples tem por fundamento a solidariedade entre os indivíduos e um pacto entre as gerações (também chamado de “pacto intergeracional”). Dessa forma, aqueles trabalhadores que estão na População Economicamente Ativa (PEA) contribuem para o custeio dos benefícios daqueles que já estão no grupo da População Economicamente Inativa (PEI). Em termos mais simples, significa dizer que quem está trabalhando sustenta que já se aposentou. Além disso, esse regime possui uma ideia de “caixa”: à medida que o dinheiro entra na Previdência, esse orçamento é utilizado para o pagamento dos benefícios, não havendo uma ideia de “acumulação”. O regime de capitalização, por sua vez, opõe-se à ideia de pacto intergeracional. Assim, cada indivíduo fica responsável pelo custeio de seu benefício. As técnicas aqui adotadas assemelham-se às de um seguro comum ou de uma poupança. Consequentemente, existe a ideia de acumulação. O valor do benefício, portanto, dependerá diretamente do quanto o contribuinte aportou desde o início em seu fundo. E a gerência desse valor no mercado permitirá que, ao final, haja quantia suficiente para custear sua aposentadoria. Como exemplo do sistema de repartição simples, temos o caso do Brasil e da França. Já como exemplo do sistema de capitalização, temos o caso do Chile. Cabe ressaltar que o Chile migrou para esse regime no governo de Augusto Pinochet, precisamente em 1981. Alguns países nórdicos, como Suécia e Noruega, adotam um terceiro regime, chamado de “contas virtuais”. Ele é tratado, então, por especialistas, como um regime “intermediário”. Em síntese, nota-se que o assunto não é pacífico e que a escolha varia entre os países. E isto não é de espantar. Afinal, cada nação possui suas nuances em relação à qualidade de vida, emprego e saúde. E isto reflete no sistema de previdência.
27) Comente sobre a diferença entre benefício definido e contribuição definida.
R= No Plano BD, fica acordado o quanto nós devemos receber na aposentadoria e há mecanismos de correção com aumento de contribuição ou redução de benefícios quando e durante um prazo necessário para reestabelecer o equilíbrio garantidor dos compromissos. No Plano CD, não existe esse compromisso de manter um nível de aposentadoria desejado e o participante é obrigado a receber o que seu fundo constituído permitir.
28) O que é o Regime de Previdência Complementar?
R= O Regime de Previdência Complementar - RPC tem por finalidade proporcionar ao trabalhador uma proteção previdenciária adicional àquela oferecida pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS ou pelo Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, para os quais as contribuições dos trabalhadores são obrigatórias.
29) Qual o limite máximo de remuneração para servidores públicos nos entes federados: Federal, Estadual e Municipal?
R= O § 1º do art. 149 determina que os estados e municípios devem instituir contribuição dos respectivos servidores com alíquota não inferior à cobrada dos servidores da União. No caso dos servidores federais, a alíquota máxima atual é de 11% sobre todo o salário. 
30) Qual o critério para definição do valor da pensão, a partir da Emenda 41/2003?
R= A EC nº 41/03 alterou o critério de cálculo da pensão que, a partir dali, passou a ser igual ao valor dos proventos ou da remuneração do servidor falecido, até o teto do RGPS, acrescido de 70% sobre a parcela que ultrapassasse o referido teto.
31) Como se dá a contribuição do servidor inativo: a partir de qual valor e qual a alíquota?
R= Os aposentados e pensionistas que ganham acima de R$ 2.508, vãocontribuir com 11% sobre o total da remuneração.
32) O que significa abono de permanência?
R= O abono de permanência no Brasil é o reembolso da contribuição previdenciária devido ao funcionário público que esteja em condição de aposentar-se, mas que optou por continuar em atividade. O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41/03, e consiste no pagamento do valor equivalente ao da contribuição do servidor para a previdência social, a fim de neutralizá-la.
Aqui, ao contrário da isenção prevista na Emenda Constitucional nº 20/98, o servidor continua contribuindo para o regime próprio de previdência a que está vinculado, cabendo ao Tesouro do Estado pagar-lhe o abono no mesmo valor da contribuição.
Como o próprio nome diz, o abono é um bônus, um “plus”, já que há ganho na remuneração do servidor. Para fazer jus à concessão do abono de permanência, o servidor deverá completar os requisitos necessários, constantes na legislação vigente, para a obtenção da aposentadoria voluntária.
O abono de permanência corresponde ao valor da contribuição previdenciária mensal do servidor e será concedido ao servidor que o requerer.
33) Quais as condições que devem ser observadas quanto à contribuição do servidor inativo, relativas à base de cálculo e à alíquota?
R= Os aposentados e pensionistas que ganham acima de R$ 2.508, vão contribuir com 11% sobre o total da remuneração.
34) Quais as alíquotas mínimas e máximas, para efeito da contribuição previdenciária dos servidores ativos e inativos?
R= Para o empregado da iniciativa privada, hoje há três percentuais de contribuição para o INSS, de acordo com a renda: 8%, 9% e 11% (o cálculo é feito sobre todo o salário). Os aposentados e pensionistas que ganham acima de R$ 2.508, vão contribuir com 11% sobre o total da remuneração.
35) Qual a paridade entre a contribuição do servidor e do ente federado, tanto no Regime Próprio quanto no Regime de Previdência Complementar?
R= 
36) Cite as causas que levaram a crise da Previdência social no Brasil.
R= Aumento da expectativa de vida; Redução da taxa de natalidade; Redução do nível de emprego; Aumento do mercado de trabalho informal; Estímulo aposentadoria; Utilização do Regime de Repartição Simples; Ausência do Estudo Atuarial; Inexistência de aplicações financeiras por profissionais especializados; Administração não profissional; Uso indevido das contribuições; Concessão de benefícios sem fonte de custeio.
37) Cite, pelo menos, 5 diretrizes contempladas na Primeira Reforma da Previdência Social Brasileira.
R= Equilíbrio financeiro e atuarial; Estímulo ao regime de capitalização; Aumento do tempo necessário para aposentadoria; Requisito de contribuição; Separação das despesas da Saúde e da Previdência; Previsão de Previdência Complementar; Vedação de acumulação de proventos com remunerações da ativa; Vedação de contagem de tempo fictício; Constituição de Fundos de Previdência; Tempo de serviço passando a ser considerando como tempo de contribuição; Limite salarial exigido para concessão de salário família e auxílio reclusão; Constituição de Fundos Previdenciários para a gestão de recursos vinculados; Cobertura exclusiva para servidores de cargo efetivo; Registro contábil individualizado; Contribuição do Ente Federado não superior ao dobro da do segurado; O Regime Próprio de Previdência Social não poderá conceder benefícios distintos dos previstos no RGPS; Existência de conta do Fundo de Previdência distinta da Conta do Tesouro no Ente Federado; Aplicação de recursos conforme resolução do CMN; Estabelecimento de limite (2%) para a taxa de administração do RGPS; Punição aos entes Federados pelo descumprimento das regras; Dirigentes e conselheiros do RPPS, são responsabilizados igualmente aos dos fundos de pensão conforme Legislação destes.
38) Cite, pelo menos, 5 diretrizes contempladas na Segunda Reforma da Previdência Social Brasileira.
R= Definição de tetos remuneratórios no serviço público, bem como para as aposentadorias; Fim da aposentadoria integral para os novos; Redução dos proventos de pensão; Atualização das remunerações de contribuição consideradas para o cálculo dos benefícios de aposentadoria; Incidência de contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões; Concessão de abono de permanência equivalente ao valor da contribuição previdenciária; Definição de contribuição mínima para os servidores dos Estados, Distrito Federal e Municípios, não podendo ser inferior a alíquota dos Servidores Federais (11%); Fim da aposentadoria proporcional ainda prevista na EC nº 20/98; Reconhecimento do direito adquirido com base em regras anteriores; Possibilidade de aposentadoria integral com base no Art. 6º da EC 41/03, para os servidores que já estavam no serviço público, quando da sua publicação; Garantia de paridade entre ativos e inativos, apenas para os que obtiveram benefícios ou os requisitos para obtenção até a data da EC nº 20/2003; Definição da base de cálculo para os benefícios de aposentadoria e pensões sem a integralidade, considerando as 180 ultimas contribuições, com base na média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% de todo o período contributivo desde julho de 1994, ou desde o início da contribuição se posterior aquela data; Garantia de cobertura de eventuais insuficiências financeiras do RPPS, decorrentes de pagamentos de benefícios previdenciários;
39) Quais as regras de aposentadorias no RPPS, considerando as seis Regras conforme texto encaminhado através do email da turma?
R= Regras Permanente, Regras de Transição e Direito Adquirido.

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