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PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer A contenção anterolateral dos órgãos é feita pelas paredes musculoaponeuróticas. A contenção superior é feita pelo diafragma e a inferior pelos músculos da pelve. Há um aumento da pressão interna para facilitar a expulsão do ar da cavidade torácica ou de líquidos, flatos, fezes ou fetos. Paredes abdominais musculoaponeuróticas: dinâmica com diversas camada. A parede anterolateral do abdome e órgãos situados à parede posterior são recobertos por uma membrana serosa ou peritônio que se reflete sobre as vísceras abdominais cavidade peritoneal . A cavidade abdominal: Forma a parte superior e principal da cavidade abdominopélvica É contínua com a cavidade pélvica Estende-se até o 4 º espaço intercostal da caixa torácica osteocartilagínea É a localização da maioria dos órgãos do sistema digestório, urinário e do baço. Nove regiões da cavidade abdominal são usadas para descrever quadros clínicos e a localização dos órgãos. Delimitadas por quatro planos. Parede anterolateral do abdome Subdividida em paredes anterior, laterais direita e esquerda e posterior. A parede é musculoaponeuróticas (exceto a posterior). Algumas estruturas como músculos e nervos cutâneos situam-se tanto na parede anterior quanto nas laterais. Parede anterolateral vai da caixa torácica até a pelve. O limite superior é feito pelas cartilagens das VII a X costelas e o processo xifoide do esterno; o limite inferior é o ligamento inguinal e margens superiores do cíngulo do membro inferior. 3 camadas musculotendíneas (as fibras de cada uma seguem em direções diferentes). Fáscia: é um depósito de gordura ( obesidade mórbida dobras flácidas-abdome em avental-). *Inferiormente ao umbigo é reforçada por muitas fibras elásticas e colágenas que formam duas camadas: panículo adiposo do abdome e o estrato membranáceo da tela subcutânea do abdome. *Epimísio: camada externa de tecido conjuntivo fibroso que circunda os músculos superficialmente ou entre eles. *Fáscia parietal do abdome (endoabdominal): face interna da parede do abdome. Suas partes são denominadas de acordo com os músculos ou aponeuroses que revestem. PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer Músculos da parede anterolateral 5 músculos: três planos e dois verticais. As fibras das três camadas têm orientações diferentes. Todos os três planos continuam anterior e medialmente como aponeuroses fortes bainha do músculo reto do abdome, tendínea, aponeurótica e resistente. Músculo oblíquo externo do abdome: maior e mais superficial. As fibras tornam-se aponeurótica na LMC medialmente e na linha espinoumbilical. OBS: MOE+ MOI: juntos fazem a flexão e a rotação para aproximar o ombro direito do quadril esquerdo. Músculo oblíquo interno do abdome: abre em leque. Suas fibras tornam-se aponeurótica na LMC e participam da formação da bainha do músculo reto do abdome. Músculo transverso do abdome: suas fibras seguem em direção transversal com exceção das fibras inferiores que seguem paralelas às fibras do músculo oblíquo interno do abdome. Isso é ideal para comprimir o conteúdo abdominal e aumentar a pressão intra-abdominal. Terminam em uma aponeurose que contribui na formação da bainha do RA. Há um plano neurovasculares nervos e artérias que suprem a parede anterolateral tela subcutânea Músculo reto do abdome: os dois retos são separados pela linha alba + bainha do m RA em três ou mais intersecções tendínea. Músculo piramidal: triangular e pequeno e situa-se anteriormente à parte inferior do músculo R A e se fixa à face anterior do púbis e ao ligamento púbico anterior. Tenciona a linha alba Bainha do músculo reto do abdome, linha alba e umbigo: é fibroso incompleto e forte. São encontradas Ligamento Inguinal: contínuo com a fáscia muscular da coxa, atua como um retináculo para as estruturas musculares e neurovasculares que passam profundamente a ele para entrar na coxa. Origem externa das costelas V a XII. Inserção na linha alba, tubérculo púbico e metade anterior da crista ilíaca. Inervado pelos nervos toracoabdominais e subcostal. Sua principal ação é comprimir e sustentar as vísceras, flexiona e roda o tronco. Origem: fáscia toracolombar, 2/3 da crista ilíaca e TC profundamente ao terço lateral do ligamento inguinal. Inserção: margens inferiores das costelas X a XII, linha alba e pectínea do púbis pela foice inguinal. Inervação: n toracoabdominal T6-T12 e primeiros n lombares. Função: comprime e sustenta as vísceras abdominais. Origem: face interna da 7º a 12º cartilagem costal, aponeurose toracolombar, crista ilíaca e tecido conjuntivo ao terço lateral do ligamento inguinal. Inserção: linha alba com aponeurose do OI, crista púbica e linha pectínea do púbis. Inervação: n toracoabdominais e primeiros nervos lombares. Ação: comprime e sustenta as vísceras Origem: sínfise púbica e crista púbica. Inserção: processo xifoide e 5º-7º cartilagens costais. Inervação: n toracoabdominais (T6- T12). Ação: flexiona o tronco e comprime as vísceras, estabiliza e controla a inclinação da pelve (antilordose). PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer as artérias e veias epigástricas superiores e inferiores e a parte distal dos nervos toracoabdominais (T7-T12). É formada pela aponeurose do reto do abdome, nos dois terços superiores dividem-se em duas camadas na margem lateral; uma passando anteriormente ao músculo e outra passando posterior a ele. A linha arqueada, demarca a transição entre a parede posterior aponeurótica da bainha que reveste os três quartos superiores e a fáscia transversal que reveste o quarto inferior. Neurovasculatura da parede anterolateral do abdome DERMÁTOMOS DA PAREDE ANTEROLATERAL: semelhante a distribuição dos nervos periféricos, isso ocorre pois os ramos anteriores dos nervos espinais T7 a T12 suprem grande parte e não participam na formação do plexo(L1 bifurca-se em dois nervos periféricos). T10 umbigo; L1 prega inguinal NERVOS DA PAREDE ANTEROLATERAL : Nervos toracoabdominais: formados pelos ramos anteriores dos seis nervos espinais torácicos inferiores T7-T11; correspondem aos nervos intercostais inferiores distais à marge costal. Seguem em direção inferoanterior entre o OI e o Transverso Ramos cutâneos laterais(torácicos): n espinais torácicos T7-T9 (pele superior ao umbigo) ou T10 (pele ao redor do umbigo). Emerge da parede anterolateral e entra na tela subcutânea ao longo da linha axilar Nervo subcostal: grande ramo anterior do nervo espinal T12 Nervos ílio-hipogástrico e ilioinguinal: ramificações terminais do ramo anterior do nervo espinal L1. VASOS DA PAREDE ANTEROLATERAL Servida por um plexo venoso subcutâneo, em que a drenagem superior vai à veia torácica interna e a drenagem inferior para as veias epigástricas superficial, inferior e tributárias das veias femoral e ilíaca externa. Veias cutâneas que cinrcundam o umbigo anastomose com as veias paraumbilicais (tributárias da veia porta). As veias profundas acompanham as artérias e recebem o mesmo nome. Veia epigástrica inferior (tributária da veia ilíaca externa) Veia epigástrica superior/torácica interna(tributárias da veia subclávia) PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer Artéria musculofrênica: tem origem na artéria torácica interna, desce ao longo da margem costal e tem distribuição nas paredes superficial e profunda do abdome no hipocôndrio; diafragmaanterolateral. Artéria epigástrica superior: origem na a torácica interna, desce na bainha do m r a profundamente a ele, distribuição no m r a, paredes superficiais e profundas no epigástrio e na região umbilical superior. 10º e 11º artérias intercostais posteriores e artéria subcostal: origem na aorta continuam além das costelas para descer na parede do abdome entre os m o i e transverso do abdome. Artéria epigástrica inferior e circunflexa ilíaca profunda: origem na artéria ilíaca externa, segue superiormente e entra na bainha do m r a e segue na face profunda da parede anterior do abdome paralela ao ligamento inguinal respectivamente. Circunflexa ilíaca superficial e epigástrica superficial: origem na aorta femoral, seguem na tela subcutânea ao longo do ligamento inguinal e em direção ao umbigo respectivamente, suas distribuições são para a parede superficial do abdome na região inguinal e umbilical CASOS CLÍNICOS Hérnias abdominais: a maioria ocorre na região inguinal, umbilical (comum em neonatais pois a parede abdominal ainda é muito fraca, resultam do aumento da pressão intra-abdominal/ em pessoas obesas a gordura extraperitoneal protraem-se para o saco herniário) e epigástrica (através da linha alba entre o processo xifoide e o umbigo). Lesão dos nervos da parede anterolateral: os nervos espinais torácicos inferiores e os nervos ílio hipogástrico e ilioinguinal estão suscetíveis a lesão em incisões cirúrgicas ou por traumatismos em qualquer nível da parede. Isso pode causar enfraquecimento dos músculos e na região inguinal pode até predispor a uma hérnia inguinal. Cabeça de medusa: FACE INTERNA DA PAREDE ANTEROLATERAL É coberta por fáscia transversal, gordura extraperitoneal e peritônio parietal. Apresenta 5 pregas peritoneais umbilicais: Prega umbilical mediana: do ápice da bexiga até o umbigo e cobre o ligamento umbilical mediano Duas pregas umbilicais mediais: cobrem os ligamentos umbilicais mediais Duas pregas umbilicais laterais: cobrem os vasos epigástricos inferiores Vasos epigástricos superiores e ramos dos vasos musculofrênicos dos vasos torácicos internos. Vasos epigástricos inferiores e circunflexos ilíacos profundos dos vasos ilíacos externos Vasos circunflexos ilíacos superficiais e epigástricos superficiais da artéria femoral e veia safena magna, respectivamente Vasos intercostais posteriores do 11º ei e os ramos anteriores dos vasos subcostais. PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer REGIÃO INGUINAL Entre a EIAS e o tubérculo púbico, por onde as estruturas entram e saem da cavidade abdominal. tem grande Ligamento inguinal e trato iliopúbico: amplitude de movimento. Estendem-se da EIAS até o tubérculo púbico retináculo anterior bilaminar da articulação do quadril (cobre espaço subinguinal m flexores do quadril e estruturas neurovasculares) Fibras mais superiores: ramo superior do púbis ligamento lacunar Fibras mais laterais: linha pectínea do púbisligamento pectíneo Óstio miopectíneo: área fraca que tem relação com as estruturas que atravessam a parede do corpo. passagem oblíqua em sentido Canal inguinal: inferomedial da parte inferior da parede anterolateral do abdome. Situa-se paralelo ou medialmente ao ligamento inguinal. Seu conteúdo: funículo espermático em homens e ligamento redondo do útero nas mulheres, vasos sanguíneos e linfáticos e o nervo ilioinguinal. Anel inguinal profundo (interno): superiormente a região intermediária do ligamento inguinal e lateralmente À artéria epigástrica inferior. Anel inguinal superficial (externo): pilares formam sua margem *Pilar lateral: fixa-se ao tubérculo púbico *Pilar medial: fixa-se À crista púbica PERITÔNIO E CAVIDADE PERITONEAL É uma membrana serosa transparente, contínua, brilhante e escorregadia, constituída por mesotélio. Presente na cavidade abdominopélvica e recobrindo as vísceras. Peritônio parietal: face interna da parede abdominopélvica. Tem a mesma inervação e vascularização da parede que reveste. Possui dor localizada, exceto parte central do diafragma(n frênico). Peritônio visceral: reveste as vísceras. É insensível ao toque, calor, frio e laceraçãodistensão e laceração química, com dor mal localizada. Órgãos intraperitoneais são quase completamente cobertos por peritônio visceral. Invaginados para o saco fechado. Órgãos extraperitoneais, retroperitoneais e subperitoneais também estão situados fora da cavidade peritoneal e são apenas cobertos por peritônio. Cavidade peritoneal: dentro da cavidade abdominal e continua inferiormente até a cavidade pélvica. Entre as lâminas parietal e visceral do peritônio, contém líquido peritoneal; lubrifica as faces , contém leucócitos e anticorpos que residem à infecção. Tem uma comunicação com o exterior através das tubas uterinas, cavidade uterina e vagina. Recesso ou fossa peritoneal é uma bolsa de peritônio formada por uma prega peritoneal. Subdivisões da cavidade peritoneal: saco peritoneal maior e menor.Mesocolo transverso divide a cavidade abdominal em um compartimento supracólico estômago, fígado e baço VISCERAS ABDOMINAIS São a parte terminal do esôfago, estômago, os intestinos, o baço, pâncreas, fígado, vesícula biliar, rins e as glândulas suprarrenais. Ligamento falciforme normalmente se fixa ao longo de uma linha contínua da parede anterior do abdome até o umbigo, divide o fígado superficialmente em lobos direito e esquerdo. O omento maior cheio de gordura ocupa quase todo o intestino. aponeurose do m oblíquo externo com Parede anterior: parte lateral reforçada pelas fibras do m oblíquo interno. fáscia transversal com fase medial Parede posterior: reforçada pela aponeurose do m o i e transverso lateralmente pela fáscia transversal, central pelos Teto: arcos musculoaponeuróticas do m o i e transverso e medialmente pelo pilar medial da aponeurose do m o e lateralmente pelo trato iliopúbico, central Assoalho: pelo sulco do ligamento inguinal e medial pelo ligamento lacunar PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer A peristalse, uma série de ondas de contração anulares que começa aproximadamente no meio do estômago e se desloca em direção ao piloro; mistura e esvazia. ESÔFAGO Aproximadamente de 25 cm com 2 de diâmetro. Possui 3 constrições em que estruturas adjacentes deixa impressões: seu Cervical/ esfíncter superior do esôfago: início na junção faringoesofágica, 15 cm, causada pelo músculo constritor da faringe. uma constrição Broncoaórtica / torácica: combinada onde ocorre primeiro o cruzamento do arco da aorta a 22,5 cm (observada em vista anterolateral) e depois o cruzamento do brônquio principal esquerdo a 27,5 cm (observada em vista lateral) no local onde atravessa o hiato Diafragmática: esofágico do diafragma, a 40 cm. *segue a curvatura da coluna vertebral Características: *tem lâminas musculares circulares internas e longitudinais externas. No terço superiormúsculo estriado voluntário. No terço inferiormúsculo liso. No terço médiodois tipos musculares. *atravessa o hiato esofágico no pilar muscular direito do diafragma, à esquerda do plano mediano no nível de T10. * entra no óstio cárdico do estômago no nível da 7º cartilagem costal esquerda e de T 11. * É circundado pelo plexo nervoso esofágico. *É fixado no hiato pelo ligamento frenicoesofágico permite o movimento independente do diafragma e do esôfago. cerca de 8 cm. Parte cervical do esôfago: Lateralmente relaciona-se com as artérias carótidas e veias jugulares internas. O nervo laríngeo recorrenteestá em contato direto com o esôfago. cerca de 16 cm, passa Parte torácica do esôfago: posterior a direita do arco aórtico descendo pelo mediastino posterior ao lado da face direita da aorta torácica. Conforme desce vai para a esquerda, cruzando anteriormente a aorta e penetrando no hiato esofágico. apenas cerca de 1,25 Parte abdominal do esôfago: cm, vai do pilar direito do diafragma até o óstio cárdico do estômago. A face anterior é coberta por peritônio que reveste a parte anterior do estômago PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer enquanto a parte posterior é coberta por peritônio da bolsa omental. Junção esofagogástrica: a esquerda de T11 que atravessa a extremidade do processo xifoide. Linha Z: linha irregular em que há mudança abrupta da mucosa esofágica para a gástrica. Logo acima a musculatura funciona como um esfíncter inferior do esôfago fisiológico que se contrai e relaxa (evita refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago). Irrigação arterial: A parte cervical pelo ramo da artéria tireocervical que é a artérias tireóidea inferior a parte torácica pelos ramos das artérias brônquicas e intercostais direitas e aorta descendente a parte abdominal é feita pela artéria gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco) e pela artéria frênica inferior esquerda. Drenagem venosa: o sangue abdominal vai primeiro para o fígado, as veias são: veia esplênica, veia mesentérica superior e veia hepática (drena o próprio fígado e vai para a VCI) Drenagem linfática: parte abdominal se faz para os linfonodos gástricos esquerdos que drenam para os linfonodos celíacos. Professor Manoel ressaltou os linfonodos: frênicos superiores, mediastinais superiores, inferiores e posteriores e linfonodos traqueais pelo plexo esofágico (formado pelos Inervação: troncos vagais – se tornam ramos gástricos anteriores e posteriores –) e pelos troncos simpáticos torácicos por meio dos nervos esplâncnicos maiores e plexos periarteriais ao redor da gástrica esquerda e frênica inferior. *Parassimpático: ativa os movimentos da parte torácica e abdominal pelo N Vago que se divide em plexo esofágico, plexo cardíaco e plexo pulmonar. O N Laríngeo recorrente da parte cervical é um ramo do vago. *Simpático: tronco simpático e N Esplancnicos maiores ESTÔMAGO Especializado no armazenamento e preparação química de forma mecânica para a digestão enzimática e passagem do quimo ao duodeno. Posição, partes e anatomia de superfície do estômago Costuma estar nos quadrantes superiores direito e esquerdo ou no epigástrico, hipocôndrio, região umbilical. Tem quatro partes Cárdia: circunda o óstio cárdico (abertura superior do estômago- posterior a 6º cartilagem costal esquerda no nível de T11) PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer Fundo gástrico: relacionada com a cúpula esquerda do diafragma, limitada inferiormente pelo plano horizontal do óstio cárdico. Pode ser dilatado por gás, líquido, alimento ou a combinação desses. Posteriormente a costela 6 esquerda. Corpo gástrico: entre o fundo gástrico e o antro pilórico. Parte pilórica: região afunilada da saída do estômago. Antro pilórico, canal pilórico e o piloro(região esfincteriana distal). Espessamento acentuado da camada de músculo liso que controla pelo óstio pilórico a saída de conteúdo para o duodeno. Está entre a incisura jugular superiormente e a crista púbica inferiormente. Corta a 8º cartilagem costal e a vértebra L1. Curvatura maior: segue inferiormente à esquerda da junção do 5º espaço intercostal passando pela 9º ou 10º cartilagem esquerda. Curvatura menor: margem direita. A incisura angular marca a união do corpo gástrico com a parte pilórica do estômago. Interior do estômago Há pregas gástricas que são mais acentuadas na parte pilórica e ao longo da curvatura maior. Forma-se um canal gástrico temporário durante a deglutição (deve- se a firme fixação da túnica mucosa gástrica à túnica muscular). Relações do estômago É coberto por peritônio exceto nos locais com vasos sanguíneos ao longo das curvaturas e em uma área posterior ao óstio. As duas lâminas do omento menor ao redor do estômago e o omento maior na curvatura maior. Vasos e nervos Ao longo da curvatura menor é irrigado pela anastomose das a gástrica direita e gástrica esquerda, na curvatura maior pelas a gastromentais direita e esquerda. O fundo e a parte superior do corpo gástrico pelas a gástricas curtas e posteriores. As veias gástricas direita e esquerda drenam para a veia porta As veias gastromentais esquerda e gástrica curta drenam para a veia esplênica + v mesentérica superior= v porta Veia gastromental direita drena para a v mesentérica superior Linfonodos gástricos e gastromentais, acompanham as grandes artérias até os linfonodos celíacos A inervação parassimpática provém dos troncos vagal anterior(derivado do nervo vago esquerdo) e posterior( derivado do nervo vago direito) INSTESTINO DELGADO Principal local de absorção dos nutrientes, estende-se do piloro até a junção ileocecal. é a primeira e mais curta parte, segue DUODENO um formato de C ao redor da cabeça do pâncreas; termina na flexura duodenojejunal (LII). A estrutura na parede posterior é considerada parcialmente retroperitoneal. Parte superior: 5 cm; primeiros 2 cm ampola duodenal. Parte descendente: 7-10 cm; ductos colédoco e pancreático principal entram na sua parede posteromedial ampola hepatopancreática papila maior do duodeno; totalmente Retroperitoneal PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer Parte inferior: 6-8 cm; segue transversalmente para a esquerda passando sobre a VCI, orta e L III. Parte ascendente: 5 cm; ao longo do lado esquerdo da aorta; flexura duodenojejunal sustentada pelo músculo suspensor do duodeno (posterior ao pâncreas e a v esplênica). Artérias: artérias pancreáticoduodenal inferior e superior situadas na curvatura entre o duodeno e a cabeça do pâncreas irrigam essa área. As veias: acompanham as artérias e drenam para a veia porta Vasos linfáticos: anteriores drenam para os linfonodos pancreaticoduodenais; posteriores para os linfonodos mesentéricos superiores. Nervos: derivam do vago e dos esplâncnicos começa na flexura JEJUNO E ÍLEO duodenojejunal (volta a ser intraperitoneal) e termina na junção ileocecal. Artéria mesentérica superior irriga o jejuno e o íleo via artérias jejunais e ileais. A veia mesentérica superior está anteriormente e a direita da MAS na raiz do mesentério. *linfonodos mesentéricos entre os arcos arteriais *Estimulação simpática: reduz a atividade peristáltica e secretora do intestino e atua como vasoconstritor, reduzindo ou interrompendo a digestão. *Estimulação parassimpática: aumenta a atividade peristáltica e secretora, restaurando o processo de digestão Características cirúrgicas que possibilitam a diferenciação Jejuno é mais vascularizado que o íleo Coloração vermelho vivo no jejuno e rosado no íleo A jejunais com vasos maiores, arcadas grandes e pouca quantidade no jejuno; íleo com arcos pequenos e grande quantidade de artérias Jejuno: vasos retos longos íleo: vasos retos curtos Jejuno: alça larga; íleo: alça estreita Jejuno: mucosa interna com pregas circulares, altas, com grande quantidade e próximas; Ileo: pregas baixas e circulares mais raras Jejuno: sem placa de peyer; íleo: com mt placa de peyer(móduos linfoides agregados) Jejuno: parede da alça muito espessa e pesada; íleo: parede da alça fina e leve Jejuno: mesentério com menor quantidade de tec adiposo; Íleo: mesentério com maior quantidadede tecido adiposo. INTESTINO GROSSO É o local de absorção de água e armazenamento de fezes até a evacuação. Formado pelo ceco, apêndice vermiforme, colo ascendente, transverso, descendente e sigmoide, reto, canal anal. Tênias do colo: mesocólica; omental; livre. CECO E APÊNDICE VERMIFORME Ceco é quase totalmente revestido por peritônio, não tem mesentério. Óstio ileal + lábios ileocólico + lábio ileocecalpapila ileal, válvula unidirecional que impede o refluxo do ceco para o íleo. PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer Apêndice Vermiforme tem um mesentériotriangular, mesoapêndice. Irrigação do ceco: artéria ileocólica, artéria apendicular, inervação provém do plexo mesentérico superior é dividido em 4 partes: COLO Ascendente -omento maior-flexura hepática artérias ileocólica e cólica direitaanastomose com o ramo direito da a cólica média- arco justacólico /a marginal, veia cólica direita, linfonodos paracólicos, Transversa: , a cólica média, flexura esplênica artéria marginal (a cólica direita e esquerda anastomosadas), VMS, linfonodos mesentéricos. Descendente a cólica esquerda e sigmoideas, VMI, linfonodos mesentéricos inferiores Sigmoide: alça em forma de S, possui , a cólica esquerda e mesocolo sigmoide sigmoideas, VMI, linfonodos mesentéricos inferiores BAÇO É relativamente delicado e vulnerável. Está localizado no QSE ou hipocôndrio. É o maior órgão linfático, participa da defesa do corpo como local de proliferação de linfócitos e resposta imune. Participa da destruição de hemácias antigas e de plaquetas fragmentadas e da reciclagem de ferro e globina. Atua como reservatório de sangue. Está apoiado sobre a flexura esplênica, associado posteriormente às costelas IX a XI. Músculos lisos em sua cápsula e nas trabéculas (pequenas faixas fibrosas que conduzem os vasos sanguíneos que entram e saem do parênquima ou polpa esplênica). A irrigação provém da artéria esplênica, que se divide em cinco ou mais ramos que entram no hilo esplênico. A drenagem venosa segue pela veia esplênica, recebe a VMI posteriormente ao corpo e cauda do pâncreas e depois se juntam a VMS para formar a V porta. PÂNCREAS É uma glândula acessória da digestão, alongada e retroperitoneal. Secreção exócrina: suco pancreático Secreção endócrina: glucagon e insulina Cabeça: circundada pelo duodeno, há o processo uncinado, ducto colédoco. Colo: está sobre vasos mesentéricos superiores, adjacente ao piloro do estômago. Corpo Cauda: anteriormente ao rim esquerdo, hilo esplênico, flexura esplênica. O ducto pancreático principal começa na cauda e PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer atravessa o parênquima até a cabeça do pâncreas. Ducto pancreático principal + ducto colédoco = ampola hepatopancreática = papila maior do duodeno. O ducto pancreático acessório abre-se no duodeno na papila menor do duodeno. A irrigação arterial provém dos ramos da artéria esplênica, artérias pancreáticoduodenais. Drenagem venosa pelas veias pancreática que drenam para a veia esplênica. FÍGADO Armazena glicogênio e secreta bile que ajuda na emulsificação das gorduras (sai do fígado pelos ductos biliares-ductos hepáticos que se une ao ducto cístico para formar o ducto colédoco). O ligamento redondo do fígado é um remanescente fibroso da veia umbilical. Tríade portal: ducto colédoco, artéria hepática e veia porta. Há uma divisão funcional do fígado em parte esquerda e direita, em que, cada parte recebe seu próprio ramo primário da a hepática e veia porta e é drenada por seu próprio ducto hepático. O lobo caudado pode ser considerado um 3º fígado por ter uma vascularização independente da bifurcação da tríade portal e é drenado por uma ou duas pequenas veias hepáticas que entram diretamente na VCI. VASOS SANGUÍNEOS A veia porta, 75%, conduz praticamente todos os nutrientes absorvidos pelo sistema digestório para os sinusoides hepáticos, com exceção dos lipídeos. É formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. Ascende anterior a VCI Sofrem divisões como parte da tríade portal. como forma de suprir os 8 segmentos hepáticos. A artéria hepática representa 25% do sangue recebido pelo fígado e é distribuído primeiramente aos ductos biliares intra- hepáticos. Vasos linfáticos superficiais drenam para os linfonodos hepáticos; que acabam drenando para os linfonodos celíacos que drenam para a cisterna do quilo. Os nervos são derivados do plexo hepático o maior derivado do plexo celíaco. DUCTOS BILIARES E VESÍCULA BILIAR Conduzem bile do fígado ao duodeno. A bile é produzida continuamente no fígado e armazenado e concentrado na vesícula. Os hepatócitos secretam bile para os canalículos biliares formados entre eles. Canalículos biliares pequenos ductos biliares interlobularesgrandes ductos biliares coletores que se fundem formando ducto hepático direito e esquerdo que se unem formando o ducto hepático comum. Ducto hepático comum + ducto cístico ducto colédoco DUCTO COLÉDOCO No lado esquerdo da parte descendente do duodeno entra em contato com o ducto pancreático. Seguem PROVA 3 ABDOME ATM 2024.2 Ketlin T. Sauer obliquamente através da parede do duodeno onde se unem para formar a ampola hepatopancreática, a sua extremidade distal abre-se na papila maior do duodeno. A irrigação arterial provém da: artéria cística (parte proximal do ducto), artéria hepática direita (parte média),artéria pancreáticoduodenal e artéria gastroduodenal ( parte retroduodenal ). VESÍCULA BILIAR Possui 3 partes: fundo, corpo e colo A túnica mucosa do colo fora a prega espiral que ajuda a manter o ducto cístico aberto. A irrigação arterial acontece pela artéria cística. A drenagem venosa pelas veias císticas. A drenagem linfática se faz para os linfonodos hepáticos e císticos. O plexo nervoso celíaco faz a inervação. RINS, URETERES E GLÂNDULAS SUPRARRENAIS Produzem urina que é conduzida pelos ureteres até a bexiga na pelve. As glândulas suprarrenais atuam como parte do sistema endócrino, com função completamente separada dos rins. Rins e ureteres são retroperitoneais. A cápsula adiposa (gordura perirrenal) circunda os rins até os seios renais. Isso tudo é ainda envolvido por uma fáscia renal. O que mantem os rins em posição fixa? Os feixes de colágeno, a fáscia renal e a cápsula adiposa e o corpo adiposo pararrenal. RINS Retiram o excesso de água, sais e resíduos do metabolismo proteico do sangue, enquanto devolvem nutrientes e substâncias químicas ao sangue. Situados no retroperitônio. Hilo renal: é a entrada de um espaço no rim, o seio renal. As estruturas que servem ao rim entram e saem do seio renal pelo hilo renal. O rim esquerdo está mais alto do que o rim direito, aproximadamente 2,5 cm de diferença. Rim esquerdo: protegido pela 12º e 11º costelas. Relacionado com o baço, estomago, jejuno e colo descendente. Rim direito: protegido pela 12º costela. Seu polo inferior está aproximadamente um dedo superior à crista ilíaca. Relacionado com o duodeno e o colo ascendente. Superiormente relacionam-se com o diafragma e com a 12º costela. Inferiormente relacionam- se com o músculo psoas maior e quadrado lombar. Nervos subcostais, ílio-hipogástrico e ilioinguinal descem diagonalmente pelas faces posteriores dos rins. A veia renal situa-se anteriormente a artéria renal. O seio renal é ocupado pela: pelve renal, cálices, vasos e nervos com quantidade variável de gordura. Estão oblíquos por conta da protrusão causada pela coluna vertebral lombar. PROVA 3 ABDOMEATM 2024.2 Ketlin T. Sauer A pelve renal recebe dois a três cálices maiores, e cada um deles se divide em dois ou três cálices menores. Cada cálice menor é entalhado por uma papila renal, o ápice da pirâmide renal, de onde a urina é excretada. As pirâmides e o córtex associado formam os lobos renais. URETERES São ductos musculares com 25-30 cm que conduzem urina dos rins a bexiga. Seguem dos ápices das pelves renais. Suas partes abdominais tem trajeto retroperitoneal. Apresentam 4 constrições: 1º: onde termina a pelve e começa ureter = PIELO URETERAL. 2º: onde cruza as ilíacas. 3º: quando entra na bexiga = PORÇÃO INTRA MURAL. 4º: quando cruza vasos gonadais. ORDEM : 1-4-2-3 na direção da excreção. GLÂNDULAS SUPRARRENAIS Fixadas principalmente aos pilares do diafragma. Córtex: secretos corticosteroides e androgênios que causam retenção renal de sódio e água em resposta ao estrese, aumentando o volume sanguíneo e pressão arterial. Medula: relacionada com os neurônios dos gânglios simpáticos. Secretam catecolaminas, epinefrina, em resposta a sinais de neurônios pré-ganglionares. Adrenalina, noradrenalina ativam o sistema de luta e fuga. VASOS Artérias renais: dividem-se em 5 artérias segmentares que são artérias terminais. São distribuídas para os segmentos renais do seguinte modo: -Segmento superior: irrigado pela artéria do segmento superior -Segmentos anterossuperior e anteroinferior: artéria do segmento anterior superior e do segmento anterior inferior. -Artéria segmentar posterior(do ramo posterior da a renal).
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