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RESUMO ANATO VIVIANE XLII 17 TÓRAX: parte do tronco situada entre pescoço e abdome, o termo peito é sinônimo. CAVIDADE TORÁCICA: LIMITES DO TÓRAX: SUPERIOR: Abertura torácica superior ANTERIOR: Esterno e cartilagens costais LATERAL: Costelas POSTERIOR: Corpos das vértebras torácicas INFERIOR: Diafragma - A cavidade torácica tem formato de cone truncado, estreita na parte superior, e inferiormente aumenta a circunferência alcançando diâmetro máximo na junção com a parte abdominal. Ela abriga os principais órgãos sistema respiratório e circulatório. - 3 espaços: mediastino que aloja as vísceras torácicas, exceto pulmões, e 2 cavidades pulmonares (direita e esquerda) 12 costelas 12 vértebras ESQUELETO TORÁCICO Discos iv Esterno · A abertura torácica superior não se fecha, permitindo a continuidade com o pescoço – como consequência, eventos anormais na raiz do pescoço podem envolver a pleura e o pulmão adjacentes, e os eventos na pleura e pulmão adjacentes podem envolver a raiz do pescoço; · A abertura torácica inferior é fechada pelo diafragma. · A cavidade torácica subdivide-se em três compartimentos maiores: · Cavidades pleurais esquerda e direita, cada uma circundando um pulmão; · Mediastino; · LINHAS IMPORTANTES PARA REFERENCIAR ESTRUTURAS NO TÓRAX: VÉRTEBRAS TORÁCICAS: a maioria são típicas e possuem: corpo, arcos vertebrais e processos articulares ESTERNO: Localiza-se na linha média e divide-se em 3 importantes partes: · MANÚBRIO: acima dele, na incisura jugular, é possível apalpar os batimentos do arco aórtico; ( sínfise manubriesternal – ângulo de Louis) · CORPO: A contagem das costelas começa no ângulo de Louis, transição entre o manúbrio e o corpo do esterno, onde se encontra a cartilagem da segunda costela; · APÊNDICE XIFOIDE: utilizado como ponto de referência para a compressão cardíaca externa (massagem cardíaca) – 2 dedos acima do xifoide. COSTELAS: são 12 · Típicas ( III – IX) cabeça, colo, tubérculo , corpo · Atípicas ( I, II, X, XI e XII) · Verdadeiras (vertebroesternais) → I – VII articulam vértebras e cartilagens costais esterno · Falsas (vertebrocondrais) → VIII, IX, X - articulam vértebras e cartilagens costais da 7 costela · Flutuantes(livres,verdadeiras) → XI,XII terminam musculatura abdominal - As cartilagens costais das costelas I a VII articulam-se com o esterno; - As cartilagens costais das costelas VIII a X articulam-se com as margens inferiores das cartilagens costais acima delas; - As costelas XI e XII são chamadas costelas flutuantes porque não se articulam com outras costelas, cartilagens costais ou com o esterno; * pacientes idosos podem apresentar cartilagens costais ossificadas, o que aumenta os riscos de fratura durante reanimação; *Quando as costelas são fraturadas, geralmente a fratura ocorre no ângulo da costela. · Sulco costal: nele passam as estruturas do feixe vasculonervoso (veia, artéria e nervo); - Anestesia: sempre deve ser realizada logo abaixo do sulco da costela, para facilitar o alcance do nervo intercostal. - Dreno: nunca é colocado logo abaixo do sulco da costela, para evitar lesar as estruturas do feixe vasculonervoso. É colocado principalmente na linha axilar média ou entre ela e a linha axilar anterior. ARTICULAÇÃO DA PARECE TORÁCICA: · Intervertebral: corpos vertebrais adjacentes unidos pelo disco iv · Costovertebral: dois tipos: da cabeça da costela e costotransversária · Costocondral: extremidade lateral da cartilagem costal com a extremidade esternal da costela · Intercondral: entre as cartilagens costais das 6ª e 7ª, 7ª e 8ª , 8 e 9ª costelas · Esternocostal ( II – VII) → articulação sinovial plana · Esternoclavicular: extremidade esternal da clavícula com o manúbrio do esterno e 1ª cartilagem costal · Manubrioesternal: entre o manúbrio e o corpo do esterno · Xifoesternal: entre o processo xifoide e o corpo do esterno MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA: SERRÁTIL POSTERIOR : superior e inferior Inserção medial: processos espinhos de C7 a T3 Inserção lateral: borda superior e face externa da segunda a quinta costelas Inervação: ramos dos 4 primeiros nervos intercostais Ação: elevação das primeiras costas – AÇÃO INSPIRATORIA Inserção medial: processos espinhosos de T11 a L3 Inserção lateral: borda inferior e face externa das 4 últimas costelas Inervação: 9 ao 12° nervos intercostais Ação: depressão das últimas costelas – AÇÃO EXPIRATORIA LEVANTADORES DAS COSTELAS: 12 músculos em forma de leque que elavam as costelas. Podem ter papel no movimento vertebral e/ou propriocepção Inserção superior: processo transverso da c7 a t11 Inserção inferior: face externa da 1ª a 12ª costela Inervação ramos nervos c8- t11 Ação elevação das costelas- ação inspiratória e estabilização intercostal MÚSCULOS INTERCOSTAIS: Podem ser divididos em: · Intercostais externos: Os músculos estendem-se em torno da parede torácica a partir das regiões dos tubérculos das costelas, indo até as cartilagens costais, onde cada camada continua como aponeurose fina de tecido conjuntivo, denominada membrana intercostal externa. Os músculos intercostais externos, quando contraídos, elevam as costelas, diminuindo a pressão no tórax e possibilitando a entrada do ar durante inspiração (são os mais ativos na inspiração). Sentido das fibras: MÃO NO BOLSO. · Intercostais internos: Eles estendem-se das regiões esternais, onde os músculos trafegam entre as cartilagens costais, até o ângulo das costelas posteriormente. Esta camada continua medialmente em direção à coluna vertebral, em cada espaço intercostal, como a membrana intercostal interna. Quando contraído, rebaixa as costelas e permite que o ar saia passivamente. Portanto, os músculos intercostais internos são os mais ativos durante a expiração forçada. *lembrar que a expiração normal ocorre passivamente; Sentido das fibras: CONTRÁRIO AO INTERCOSTAL EXTERNO. · Intercostais íntimos: São os menos distintos dos músculos intercostais. Estes músculos ficam mais evidentes na parede torácica lateral (ângulo da costela). Diferencia-se do intercostal interno por não respeitar o limite da costela. Quando contrai rebaixa as costelas, liberando o ar forçadamente – atua na expiração forçada. Sentido das fibras: MESMO DO INTERCOSTAL INTERNO. SUBCOSTAIS: tamanho e formatos variáveis, bem desenvolvidos apenas na parte inferior do tórax Inserção superior: face interna da costela subjacente Inserção inferior: face interna da 2ª ou 3ª costela infrajacente Inervação: nervos intercostais correspondentes Ação: estabilização intercostal MÚSCULO TRANSVERSO DO TÓRAX: Inserção superior: face interna do esterno Inserção inferior: face interna da 2ª a 6ª cartilagem costais Inervação: nervos intercostais correspondentes Ação: estabilização da parte antero-inferior do tórax Nervos Parede Torácica: Os 12 pares de nervos espinais suprem a parede torácica. Assim que deixam os forames iv nos quais são formados, os nervos se dividem em ramos primários anterior e posterior · Os ramos anteriores de T1-T11→ formam nervos intercostais · O ramo anterior (T12) → forma nervo subcostal · Os ramos posteriores seguem em sentido posterior, imediatamente laterais aos processos articulares das vértebras – para suprir as articulações ; músculos profundos e pele do dorso na região torácica. Ramos de um nervo intercostal típico: · Ramos comunicantes→ unem nervo intercostal ao tronco simpático ipsilateral · Ramos colaterais → inervam m. intercostais e pleura parietal · Ramos cutâneos laterais → inervam pele parede lateral tórax e abdome · Ramos cutâneos anteriores →inervam pele face anterior tórax e abdome· Ramos musculares → inervam músculos parede torácica verdadeiros ARTÉRIAS: A vascularização arterial provém da: · Parte torácica da aorta → através das artérias intercostais posteriores e subcostais · Artéria subclávia → através torácica interna e intercostal suprema · Artéria axilar → através da artéria torácica superior e lateral · Artérias intercostais: atravessam a parede torácica entre as costelas - 2 Art. Intercostais anteriores - 1 Art. Intercostal posterior · Intercostal: - Do 1º e 2º Espaços intercostais originam-se art. Intercostal suprema - Do 3º a 11º Espaços intercostais originam parte torácica da aorta · Artéria torácica interna: - Origem na 1 porção da subclávia, descendo posteriormente a clavícula e a 1 cartilagem costal. - Cruza nervo frênico na sua origem ipsilateral # risco de lesão dissecção cirurgia cardíaca# - Lateral ( 5 mm ) paraesternal bilateral · Artéria torácica interna: -Originam-se na base do pescoço , na superfície inferior das primeiras partes das artérias subclávias .Depois descem ate o tórax posteriormente a clavícula e a primeira cartilagem costal .Sao cruzadas perto de suas origens pelo nervo frênico ipsilateral . Descem na superfície interna do tórax, após ultrapassar a 2 ª cartilagem costal, a artéria torácica interna segue anteriormente ao musculo transverso do tórax . Terminam no 6º EIC dividindo -se em art. epigástrica superior e musculofrênica. DRENAGEM VENOSA: a drenagem venosa da parede torácica, em geral, é paralela ao padrão de irrigação arterial. As veias intercostais drenam para o sistema ázigo ou para as veias torácicas internas, que se ligam às veias braquiocefálicas no pescoço. Muitas vezes, as veias intercostais posteriores superiores no lado esquerdo unem-se e formam a veia intercostal superior esquerda, que desemboca na veia braquiocefálica esquerda. Semelhantemente, as veias intercostais posteriores superiores, no lado direito, podem unir-se e formar a veia intercostal superior direita, que desemboca na veia ázigo. Veias parte superior do sulco das costelas(feixe) 11 veias intercostais posteriores e 1 subcostal ( cada lado) Anastomosam intercotais anteriores 4 – 11 EIC → sistema àzigo/ hemiázigo → VCS 1 EIC → direto veia braquiocefálica 2 e 3 EIC →unem-se veia intercostal superior MAMAS: As mamas são as estruturas superficiais mais proeminentes na parede anterior do tórax. São formados por tecido glandular e tecido fibroso de sustentação integrados a uma matriz adiposa. · Estão localizadas sobre o músculo peitoral maior · Limites: - vertical: 2-6 EIC - lateral: margem esterno até LAM · Dois terços do leito da mama são formados pela fáscia peitoral sobre o músculo peitoral maior, e o outro terço pela fáscia que cobre o músculo serrátil anterior. Entre a mama e a fáscia peitoral há um tecido conj frouxo: o espaço retromamário. Esse plano permite que a mama tenha algum grau de movimento sobre a fáscia peitoral. Uma pequena parte da glândula mamária pode estender-se ao longo da margem inferolateral do musculo peitoral maior em direção a fossa axilar FORMANDO UM PROCESSO AXILAR OU CAUSA ( DE SPENCE) · As papilas mamárias são proeminências cônicas ou cilíndricas situadas nos centros das aréolas, elas não têm gordura, pelos ou glândulas sudoríparas. · As aréolas são as áreas pigmentadas, nelas tem glândulas sebáceas que aumentam durante a gravidez. Durante o período menstrual as mamas aumentam devido a maior liberação de hormônios gonadotrópicos – LH e FSH. · Ductos lactíferos dão origem 15 à 20 lóbulos →formando o Parênquima · Papila mamária → óstio mamário ( fim ductos)→ seios papilíferos (armazena leite) · Ligamentos suspensores: vão da camada superficial até fáscia profunda da tela subcutânea, fixando a glândula à derme . VASCULARIZAÇAO DA MAMA: · A vascularização arterial provem de: -Ramos mamarios mediais de ramos perfurantes e ramos intercostais anteriores da artéria toracica interna, originados da artéria subclávia. -Art torácica lateral e toracoacromial, ramos da art axilar -Art intercostais posteriores, ramos da parte toracica da aorta no, 2, 3 e 4º EI. · A drenagem venosa é feita pela veia axilar . · A drenagem linfática é essencial devivo as metástases de células cancerosas. A linfa passa da papila,areola e lobulos da glândula mamária para o plexo linfático subareolar. Desse plexo ,75% da linfa é drenada para os linfonodos axilares e mamares. O restante vai para linfonodos paraesternais ou para a mama oposta. CAVIDADE TORÁCICA CAIXA TORÁCICA: 3 compartimentos : mediastino e as duas cavidades pulmonares Revestida por membrana serosa chamada de PLEURA PLEURAS: Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural seroso formado por duas membranas contínuas: a pleura visceral, que reveste toda a superfície pulmonar, formando sua superfície externa brilhante, e a pleura parietal, que reveste as cavidades pulmonares. A cavidade pleural contém liquido pleural seroso, que lubrifica as superficies pleurais (15ml por dia). PLEURA VISCERAL: intimamente aderida a superficie pulmonar. Torna a superficie do pulmão lisa e escorregadia permitindo o movimento sobre a pleura parietal. É continua com a pleura parietal no hilo pulmonar . Não é possivel dissecar no cadáver Irrigação: - AA. Pulmonares e Ramos A. brônquicas Drenagem Venosa: - VV. Pulmonares e VV. Brônquicas Inervação: - Plexo Autônomo Simpático ( ausência receptores sensação dolorosa) PLEURA PARIETAL: reveste as cavidades pulmonares ,aderindo, assim, a parede torácica ao mediastino e ao diafragma .Mais espessa. Dividida em partes: · PLEURA PARIETAL MEDIASTINAL: cobre as faces laterais do mediastino, a divisória de tecidos e órgãos que separam as cav pulmonares e seus sacos pleurais. Continua superiormente até a raiz do pescoço na forma de cúpula da pleura · PLEURA DIAFRAGMÁTICA: cobre a superficie superior do diafragma. Uma parte mais fna e elástica chamada fáscia frenicopleural, une a parte diafragmática da pleura às fibras musculares do diafragma · PLEURA COSTOVERTEBRAL: cobre a superficie interna da parede torácica Irrigação: - AA. intercostais posteriores e superiores - A. torácica interna - A. pericardiofrênica/ frênicas superiores/ musculofrênicas Drenagem Venosa: - V. ázigo/ hemiázigo - V. torácica interna Drenagem Linfática: - drena linfonodos parede torácica (intercostais/paraesternais/mediastinais/ frênico NERVOS INTERCOSTAIS FRÊNICOS PARTE COSTAL PARTE MEDIASTINAL PERIFERIA DIAFRÁGMA CENTRAL DO DIAFRÁGMA Inervação: - Terminações nervosas sensitivas ( nervo frênico/intercostais/ramos do plexo braquial) PULMÃO: órgão vital da respiração, função de oxigenar o sangue. Cada pulmão tem ápice e base. PULMÃO DIREITO: possui fissura oblíqua direita e a fissura horizontal, que o dividem em 3 lobos: superior, médio e inferior. O pulmão direito é maior e mais pesado que o esquerdo, porém é mais curto e mais largo porque a cúpula direita do diafragma é mais alta e o pericárdio e o coração estão mais voltados para a esquerda. PULMÃO ESQUERDO: tem uma única fissura obliqua esquerda que divide o pulmão em dois lobos: superior e inferior. A margem anterior do pulmão esquerdo tem uma marca deixada pelo coração chamada de incisura cardíaca FACES PULMONARES: Costal ( convexa/ relacionada parte costal pleura) Mediastinal ( côncava → relacionada mediastino médio) Diafragmática ( côncava → apoiada cúpula diafragmática) RAÍZES DO PULMÃO: é por onde os pulmões se fixam ao mediastino. Constituído por Brônquios ( vasos brônquicos) AA. Pulmonares, VV. Pulmonares superiores e inferiores, plexos nervosos, vasos linfáticos HILO DO PULMÃO: por onde entram e saem as estruturas que formam a raiz ÁRVORE TRAQUEOBRONQUIAL:a partir da laringe, as paredes das vias respiratórias são sustentadas por anéis de cartilagem hialina. As vias respiratórias sublaringeas formam a árvore traqueobronquial . A traqueia é o tronco da árvore. Ela se bifurca (CARINA) em brônquios principais, um para cada pulmão, que seguem e entram nos hilos pulmonares . · Brônquio principal direito: +largo, +curto, + vertical pq entra diretamente no hilo. Intubação seletiva · Brônquio principal esquerdo: passa inferior ao arco aórtico e anteriormente ao esôfago e a parte torácica da aorta para chegar no hilo pulmonar Cada bronquio principal se divide em bronquios lobares secundários, dois à esquerda e três à direita, e cada um deles supre um lobo do pulmão. Cada brônqui lobar secundario se divide em vários brônquis segmentares terciários, que suprem os segmentos broncopulmonares VASCULARIZAÇÃO DO PULMÃO: cada pulmão tem uma grande artéria pulmonar para irrigação e duas veias pulmonares que drenam seu sangue. As duas artérias D e E, originam-se do tronco pulmonar no nível do ângulo do esterno. Cada artéria se divide em artérias lobares secundárias que se dividem e formam as artérias segmentares terciárias . As duas veias pulmonares, uma de cada lado, VPS e VPI, conduzem sangue rico em O2 para o átrio esquerdo do coração. O trajeto das VP é independente do trajeto das AP e dos brônquios, elas seguem entre segmentos broncopulmonares adjacentes e recebem sangue no trajeto em direção ao hilo. Exceto na região perihilar, onde as veias da pleura visceral e Bronquial drenam para as veias pulmonares e o volume relativamente pequeno de sangue pobre em O2 se junta ao grande volume de sangue rico em O2 que retorna para o coração. As artérias brônquicas nutrem as estruturas que formam a raiz do pulmão. As duas artérias brônquicas esquerdas se originam da parte torácica da aorta. A artéria bronquial direita, única, pode se originar diretamente da aorta ou da 3ª artéria intercostal posterior direita. As veias bronquais se dividem em E e D. A veia bronquial direita drena para a veia azigo . A veia bronquial esquerda drena para a veia hemiazigo acessória ou para a veia intercostal superior esquerda. PLEXOS LINFÁTICOS PULMONARES: dividido em · Plexo linfático superficial (subpleural) que drena o parênquima e a pleura visceral. Os vasos linfáticos desse plexo drenam para os linfonodos broncopulmonares no hilo do pulmão. · Plexo profundo, está localizado na submucosa dos brônquios, drena as estruturas que formam a raiz do pulmão. Os vasos linfáticos desse plexo drenam para os linfonodos pulmonares intrínsecos, localizados os longo dos brônquios lobares. · A partir daí, a linfa dos plexos linfáticos superficial e profundo drena para os linfonodos traqueobronquiais que segue para o tronco broncomedistinal E e D, que geralmente terminam no ângulo venoso, que é a junção da JUGULAR INTERNA com a VEIA SUBCLAVIA. INERVAÇAO DO PULMÃO: os nervos derivam do plexo pulmonar anterior e posterior. Essa rede de nervos contém fibras aferentes parassimpáticas, simpáticas e viscerais. Fibras parassimpáticas: - motoras músculo liso → broncoconstrição - inibidoras vasos → vasodilatadoras - secretoras glândulas → secretomotoras Fibras simpáticas: - inibitórias musc. bronquico →broncodilat - motoras para os vasos →vasoconstritoras - inibitórias nas glândulas Fibras viscerais - reflexas → sensação subconsciente ( controlam função) - nociceptivas →impulsos algicos ABDOME: entre tórax e pelve. Não é uma cavidade fixa, a parte posterior é a coluna lombar que é semirrígida. As paredes abdominais musculoaponeuróticas, dinâmicas e formadas por camadas não apenas se contraem para aumentar a pressão intra-abdominal, como também se distendem (alimentos, gestação, doenças, gordura). A parede abdominal anterolateral e diversos órgãos situados adjacentes à parede posterior são recobertos em suas faces internas por uma membrana serosa ou PERITÔNIO, que se reflete/ dobra sobre as vísceras abdominais , assim forma uma bolsa ou espaço virtual revestido entre as paredes e as vísceras, que normalmente contém apenas líquido extracelular suficiente para lubrificar a membrana que reveste a maior parte das superfícies das estruturas que formam ou ocupam a cavidade abdominal. É a localização da maioria dos órgãos do sistema digestório, de partes do sistema urogenital e do baço.LIMITES: SUPERIOR: diafragma (4-5º espaço IC), algumas vísceras têm proteção da caixa torácica, como fígado, baço, estômago. Sendo o baço e o fígado não palpáveis em condições normais, apenas em inspiração profunda ou em patologias que aumentam suas dimensões. ANTERIOR E LATERAL: músculos da parede anterolateral do abdome. Permitem expansão cavidade abdominal sem aumentar a pressão, comprimi conteúdo abdominal, facilita movimentos. POSTERIOR: músculos posteriores (psoas, quadrado do lombo, ilíaco) e retroperitônio. INFERIOR: não tem assoalho próprio, é continuo a pelve, não tem separação física. A sustentação se dá pelos músculos da pelve (ísquio retal, ílio retal, pubo retal) O ABDOME PODE SER DIVIDIDO EM 4 QUADRANTES E 9 REGIÕES, SENDO ELAS: Regiões: dividido por duas linhas medioclaviculares até medioinguinal e duas linhas transversais a nível de tubérculo púbico e nível de cartilagem costal da décima costela. Quadrantes: linha transumbilical SUPERIOR DIREITO: lobo direito fígado, vesícula biliar, piloro estomago, 1 e 3º partes duodeno, cabeça do pâncreas, gl suprarrenal direita, rim direito, flexura direita hepática do colo, parte superior do colo ascendente, metade direita colo transverso INFERIOR DIREITO: ceco, apêndice vermiforme, parte inferior colo ascendente, ovário direito, tuba uterina direita, parte abdominal ureter direito, parte abdominal do funículo espermático direito, útero se aumentado, bexiga se muito cheia SUPERIOR ESQUERDO: fígado lobo esquerdo, baço, estomago, jejuno e íleo proximal, corpo e cauda do pâncreas, rim esquerdo, glândula suprarrenal esquerda, flexura esquerda do colo, colo transverso metade esquerda e colo descendente parte superior INFERIOR ESQUERDO: colo sigmoide, colo descendente parte inferior, ovário esquerdo, tuba uterina esquerda, parte abdominal do ureter esquerdo, funículo espermático esquerdo parte abdominal, útero se aumentado e bexiga se muito cheia PAREDE ANTEROLATERAL: importante respiração, tossir, evacuação Limite superior: 7ª a 10ª cartilagens costais e processo xifoide Limite inferior: ligamento inguinal e margens superiores das faces anterolaterais do cíngulo do MI A parede abdominal é formada por: pele tecido subcutâneo (fáscia de Câmper e fáscia de Scarpa Gordura músculos e aponeuroses fáscia muscular Os 5 músculos dessa parede se dividem em 3 laterais / planos: obliquo externo (sentido ínfero medial), obliquo interno (sentido supero medial) e transverso do abdome e suas fáscias e 2 verticais / centrais: reto do abdome e piramidal ( traciona linha alba) ( fibras orientação diferentes)Fáscia superficial de Camper, uma camada mais espessa e gordurosa que pode ter um grau variado de espessura. Por exemplo, ela é bem grossa em indivíduos obesos e muito fina em pessoas com pouca gordura corporal. Fáscia profunda de Scarpa, uma membrana mais fina e densa, que circunda a camada muscular da parede abdominal. Ela é firmemente presa à linha alba e à sínfise púbica e se funde com a fáscia lata (fáscia profunda da coxa), logo abaixo do ligamento inguinal. DRENAGEM: Acima do plano transumbilical: drenam para os linfonodos axilares e um pouquinho para linfonodos paraesternais Abaixo da linha transumbilical: drenam para linfonodos inguinais superficiais Drenagem veias tela subcutânea: Veias: Veias paraumbilicais drenam para sistema porta Veias epigástricas superficiais: drenam para veia femural Veias superiores drenam para axilar ARTÉRIAS: Artéria epigástrica superior desce na bainha do m. reto abdominal, sai da artéria torácica interna e vai descendo e na região umbilical sofreanastomose com a. epigástrica inferior(ramo da ilíaca externa). É continuação da artéria torácica interna. Artéria epigástrica inferior: origina-se da a. ilíaca externa imediatamente superior ao ligamento inguinal. Segue em sentido superior na fáscia transversal para entrar na bainha do reto do abdome abaixo da linha arqueada. Entra na parte inferior do reto do abdome e anostomosa-se com a a. epigástrica superior VEIAS Veia epigastrica superior: tributaria da torácica interna Veia epigastrica inferior : tributaria da iliaca externa Veia ilíaca circunflexa sup e profunda: ilíaca INERVAÇÃO: Nervos toracoabdominais de t7 a t11: correspondem aos nervos intercostais inferiores distais a margem costal ( t7 a t9: inervam pele superior ao umbigo, t10 pele ao redor do umbigo, t11 pele inferior do umbigo) Nervo subcostal: ramo anterior do nervo espinal de T12 Ramos de L1: iliohipogastrico e ilioinguinal DERMÁTOMOS: ajudam determinar nível de lesão FACE INTERNA DA PAREDE ANTERO LATERAL DO ABDOME: Coberta por fáscia transversal, uma quantidade variável de gordura extraperitonial e peritônio parietal. A parte infraumbilical apresenta 5 pregas peritoneais umbilicais: · Prega umbilical mediana: do ápice da bexiga até o umbigo e cobre o ligamento umbilical mediano, o remanescente do úraco, que unia o ápice da bexiga ao umbigo. · Duas pregas umbilicais mediais: laterais a mediana, cobremos ligamentos umbilicais mediais, formados por partes ocluídas das artérias umbilicais · Prega umbilical lateral: cobrem os vasos epigástricos inferiores e portanto, sangram se forem seccionados. Determinam fossas: Fossa supravesical: entre prega umbilical mediana e medial, entre as duas mediais Fossa inguinal medial: entre prega umbilical medial e lateral ( trígono de hasselbach – hérnia inguinal direta) Fossa inguinal lateral: lateral a prega umbilical lateral e lateral aos vãos epigástricos inferiores, local de hérnias inguinais indiretas , incluem anéis inguinais profundos Região supraumbilical: ligamento falciforme e redondo do fígado (veia umbilical obliterada) que une fígado a parede anterior do abdome REGIÃO INGUINAL: entre a EIAS e o tubérculo púbico, região onde as estruturas entram e saem da cavidade abdominal, e clinicamente, porque as vias são locais de possíveis herniação. Canal inguinal: dá passagem ao funículo espermático, ligamento inguinal, vasos linfáticos e nervo ilioinguinal. Tem os seguintes componentes: · anel inguinal profundo / interno, que é uma área de fraqueza da fascia transversalis. É a entrada. · Parede anterior: anel inguinal superficial / externo que é uma abertura na aponeurose do musculo oblíquo externo do abdome. É a saída. · Ligamento inguinal: retináculo que vem da aponeurose do musculo obliquo externo · Assoalho : Trato iliopúbico: margem inferior espessa da fáscia transversalis, paralela e posterior ao ligamento inguinal · Teto do canal inguinal é formado por área de condensação entre aponeurose do musculo obliquo interno e transverso do abdome, chamado de tendão conjunto · Parede posterior do canal inguinal: fascia transversalis SENDO AREA DE FRAQUEZA, sem músculo Hernias inguinais são mais comuns em homens Hérnias femurais mais comuns em mulheres FUNÍCULO ESPERMÁTICO: contém estruturas que entram e saem do testículo, suspende o testículo e o escroto. Começa no anel inguinal profundo, lateralmente aos vasos epigástricos superiores, atravessa o canal inguinal, sai no anel inguinal superficial e termina no escroto na margem posterior do testículo . Músculo cremaster: derivado de fibras do MOI Revestimento: Fáscia espermática interna: fáscia transversal Fáscia cremastérica: músculo oblíquo interno do abdome Fáscia espermática externa: aponeurose MOE - Inervado ramo genital nervo genito femotral - Músculo estriado controle voluntario - Ajuda manter temperatura 1 grau abaixo da corporal para garantir espermatogênese - atua em conjunto com m. dartos que é um musc liso que fica na bolsa testicular que faz enrugamento bolsa testicular ESTRUTURAS DO FUNÍCULO · Ducto deferente: túbulo muscular, leva espermatozoide · Artéria testicular / art gonadal: irriga testículo epidídimo · Artéria do ducto deferente: originada da artéria vesical inf · Artéria cremastérica: originada da artéria epigástrica inf · Plexo venoso pampiniforme: 6-12 veias convergem e formam as v. testiculares direita e esquerda · Ramo genital do nervo genitofemoral: supre musculo cremaster · Vasos linfáticos: drenagem testículo · Vestígio do processo vaginal: alguns pct permanece e ocorre hernias inguinais indiretas CLÍNICA HERNIA INGUINAL DIRETA Medial aos vasos epigástricos inferiores Fraqueza da fascia transversalis Condição adquirida, mais em idosos Ocorre no trígono de hasselbach: limites laterais: vasos epig inferiores, inferior: ligamento inguinal, medialmente: borda lateral do m. reto do abdome HERNIA INGUINAL INDIRETA Condição congênita Lateral aos vasos epig inferiores HERNIA FEMURAL No canal inguinal Mais em mulheres Medial a veia femural CRIPTORQUIDIA, ou testículos não descidos, ou a ausência de um ou dos dois testículos na bolsa testicular (saco escrotal) é uma alteração genital muito comum. PERITÔNIO: membrana serosa continua que reveste a cavidade abdominopélvica e as vísceras contidas, brilhante, escorregadia. Origem embrionária: mesoderma. Reveste porção interna da cavidade abdominal. Composição: mesotélio – epitélio pavimentoso simples Lâminas contínuas: peritônio parietal: parede abdominopélvica, mais sensível a dor Peritônio visceral: estômago e intestino, dor mais central, menos localizada Cavidade peritoneal: Espaço potencial / existe em condições patológicas – lâminas parietal e visceral do peritônio. Contém líquido peritoneal formado por transudação do peritônio / função imune Cavidade fechada nos homens e aberta nas mulheres com comunicação via colo do útero FORMAÇÕES PERITONEAIS · Mesentério / delgado (comunicação entre peritoneo visceral e parietal, permite passagem veias, vasos linfáticos, nervos) – mesoesôfago – mesogástrio / estomago – mesocólon / transverso e sigmoide · Omentos: formados em relação as curvaturas do estomago, dobras de peritônio Menor: ligamentos hepatogástrico e hepatoduodenal Maior: proteção do abdome, se insere colo transverso · Ligamentos peritoneais: ajudam mater estrutura no local normal Fígado: lig. falciforme, lig. Hepato-gástrico, lig. Hepato-duodenal Estômago: lig. gastrocólico, gastroesplênico, gastrofrênico · Compartimentos: Supracólico: fígado, estômago e baço Infracólico: intestino delgado, colo ascendente e descendente, andar dividido pelo meso em D e E -> goteira parietocolica · Bolsa omental: ligamento hepatoduodenal Forame da bolsa omental: comunica a bolsa omental com cavidade abdominal, ao pinçarmos impedimos o fluxo normal de estruturas – tríade portal MANOBRA DE PRINGLE VISCERAS ABDOMINAIS Alimento entra pela boca, passa para a faringe, esôfago, estômago, duodeno auxilia na digestão, jejuno e ílio fazem absorção, resto passa para colo ascendente onde reabsorve via válvula iliocecal. Colo transverso conduz. Fezes são produzidas no colo descendente e sigmoide, armazenadas no reto. ESÔFAGO: tubo muscular 25cm comprimento / 2cm diâmetro que conduz alimento da faringe para o estômago, anterior a aorta. A parte abdominal vai do hiato esofágico até óstio cárdico. Irrigação do segmento abdominal: artéria gástrica esquerda (ramo tronco celíaco) e ramo da a. frênica inferior Limites: inferior: ostio cárdico proximal: pilares diafragmáticos que ajudam a fixaro esôfago na posição dele Constrições: Cervical: esfíncter superior do esôfago Broncoaortica: torácica Diafragmática: atravessa hiato esofágico Drenagem venosa: v. gástrica esquerda dá na porta e veias submucosas, v. esofágicas que dá na ázigo que dá na cava – sistema porta cava. Formação varizes esofágicas! Drenagem linfática: vasos gástricos esquerdos que vão para vasos celíacos Ligamento gastrofrênico: fixa o esôfago as margens do hiato esofágico no diafragma. Linha Z: junção gastroesofágica. ANDAR SUPRAMESOCÓLICO: estruturas acima mesocolo transverso – fígado, vesícula e vias biliares, estomago e baço. ESTÔMAGO: entre esôfago e intestino delgado. Digestão enzimática. Limites: distal: piloro, final: primeira porção duodeno. Posição: quadrante superior esquerdo e parte distal na parte epi e mesogastrica. Plano do piloro fica à direita da linha média / plano transjugular. Posição em J. Cheio comporta 2 a 3 litros. Partes que compõem: Cárdia: circunda óstio cárdico, abertura superior do estômago – região incisura cárdica que é o ângulo de hiss Fundo: parte superior dilatada relacionada a cúpula esquerda do diafragma e é limitada inferiormente pelo plano horizontal do ostio cárdico. Pode ser dilatado por gás, líquido, alimento. Corpo: entre o fundo e o antro pilórico Parte pilórica: região afunilada de saída do estômago. Parte mais larga: antro pilórico. Parte mais estreira: canal pilórico. O piloro é a região esfincteriana distal da parte pilórica. É um espessamento de camada circular do músculo liso que controla a saída de conteúdo gástrico através do óstio pilórico para o duodeno. Curvaturas: Menor: forma a margem direita, côncava mais curta do estômago Maior: convexa, mais longa Interior: coberta por mucosa que protege sua superfície do suco gástrico. Quando contraída a mucosa forma estrias ou rugas longitudinais chamadas de pregas gástricas .as pregas desaparecem quando o estômago está cheio / distendido. Mais rosa no antro e acima é mais castanho avermelhado. Menos pregas perto da curvatura menor. Relações: Parede anterior: lobo hepático esquerdo, vesícula biliar, diafragma Parede posterior: bolsa omental, ligamento hepatogástrico e hepatoduodenal formam parede anterior bolsa omental, pâncreas, rim esquerdo e glândula suprarrenal esquerda, mesocolon transverso Irrigação arterial: irrigação abundante, tronco celíaco (segundo ramo aorta abdominal) emite três vasos: Artéria gástrica esquerda, Artéria esplênica, Artéria hepática comum Irrigação permite que ressecções aconteçam sem isquemia. Curvatura menor: artérias gástricas esquerda e direita Curvatura maior: artérias gastromentais direita e esquerda Fundo gástrico e parte superior do corpo gástrico :artérias gástricas curtas e posteriores Drenagem venosa: veais gástricas acompanham as artérias em relação a posição e trajeto. Veia gástrica E e D: drenam para a veia porta Veias gástricas curtas e gastromentais: drenam para veia esplênica que se uma a VMS para formar a veia porta. Inervação: Parassimpática: provém dos troncos vagais anterior e posterior e de seus ramos. O tronco vagal anterior deriva do nervo vago esquerdo e o tronco vagal posterior deriva do nervo vago direito, esse ultimo emite um ramo para o plexo celíaco. Simpática: provem dos segmentos de T6 a T9 da medula espinal Drenagem linfática: Dois terços superiores: drena dos vasos gástricos E e D para linfonodos gástricos A linfa do fundo gástrico e da parte superior do corpo também drena das artérias gástricas curtas e vasos gastromentais esquerdos para linfonodos pancreático esplênico. A linfa dos dois terços direitos do terço inferior drena dos vasos gastromentais direito até linfonodos pilóricos. A linda do terço esquerdo da curvatura maior drena para linfonodos pancreáticos duodenais. Áreas nuas: áreas que não são recobertas por peritônio visceral INTESTINO DELGADO: formado por duodeno, jejuno e íleo. Principal local de absorção de nutrientes. DUODENO: primeira e mais curta parte do ID, 25cm, também é a mais larga e fixa. Segue trajeto em formato de C ao redor da cabeça do pâncreas. Começa no piloro e termina na junção ou flexura duodenojejunal no lado esquerdo (nível de L2). Fica na região do mesogástrio. Órgão retroperitoneal. A porção superior tem 5cm, recebe do piloro, chamada de bulbo duodenal, tem mesentério, é mais móvel. A porção descendente fica lateral e direita da VCI, é onde se encontra a papila duodenal maior que serve para drenar secreções via ducto colédoco. A porção inferior é recoberta por peritônio parietal, tem faixa desperitonizada, anterior a VC e aorta, cruzado pelos vasos mesentéricos superiores. O segmento ascendente é região de transição duodeno – jejuno, através da flexura duodeno jejunal, ângulo de Treitz. Sangramentos acima do ângulo de Treitz -> sangramento digestivos altos Sangramentos abaixo do ângulo de Treitz -> sangramentos digestivos baixos Vascularização arterial: tronco celíaco através da a. gastroduodenal e seu ramo, a artéria pancreático-duodenal superior, supre parte do duodeno próximas à entrada do ducto colédoco até a parte descendente do duodeno. A AMS através de seu ramo, a artéria pancreático-duodenal inferior, supre o duodeno distal à entra do ducto colédoco. As artérias pancreático-duodenais situam-se na curvatura entre o duodeno e a cabeça do pâncreas e irrigam essas estruturas. Drenagem: as veias acompanham as artérias e drenam para a veia porta, através das veias mesentérica superior e esplênica. Drenagem linfática: linfonodos celíacos anteriores - linfonodos pancreaticoduodenais -> linfonodos pilóricos, posteriores - linfonodos mesentéricos superiores Inervação: SNP: n. vago / SNS: n. esplâncnicos (abdominopélvicos) Jejuno e íleo : andar inframesocólicoJEJUNO: 2/5 PROXIMAIS NÃO TEM FINAL PRECISO PEREDE MAIS ESPESSA E tem MAIOR DIÂMETRO (+absorção) ÍLEO: 3/5 DISTAIS JEJUNO e ILIO: jejuno começa na flexura duodenojejunal, onde o trato digestório volta a ser intraperitoneal. Mais a esquerda do andar inframesocólico/ QSE. O ílio termina na junção ileocecal e fica mais a direita do andar inframesocólico / QID. Juntos eles têm 6-7 metros. 95% dos nutrientes são absorvidos até o jejuno. MESENTÉRIO: dupla prega de peritônio em forma de leque que fixa o jejuno e o íleo a parede abdominal posterior. Os vasos que irrigam jejuno e íleo vem do mesentério. Direção inferior da esquerda para a direita. Estende-se da flexura duodeno jejunal até a junção íleo cólica e a articulação sacro ilíaca direita. A raiz do meso tem cerca de 15-20cm. IRRIGAÇÃO: AMS irriga jejuno e íleo através das artérias jejunais e ileais. A MAS origina-se da aorta abdominal, segue entre camadas do mesentério enviando 15-18 ramos para jejuno e íleo, a esquerda. As artérias se unem para formar alças ou arcos, chamados de arcos arteriais, que originam artérias retas, chamadas de vasos retos. DRENAGEM VENOSA: VMS drena jejuno e íleo. Situa-se anteriormente a AMS na raiz do mesentério. A VMS termina posteriormente ao colo do pâncreas onde se une com a v. esplênica para formar a VEIA PORTA. LINFÁTICA: Linfonodos justaintestinais: perto da parede intestinal Linfonodos mesentéricos: dispersos entre os arcos arteriais Linfonodos centrais superiores: ao longo da parte proximal da AMS VÁLVULA ILEO-CECAL: Regula esvaziamento do intestino delgado em direção ao ceco. Dupla prega, espessamento da musculatura circular interna. Competente: não passa do ceco para o íleo terminal, obstrução em alça fechada, em dois pontos, risco de perfuração INTESTINO GROSSO: porção final composta por ceco, apêndice vermiforme, colón ascendente, transverso, descendente, sigmoide, reto, canal anal. Local de reabsorção de água. Difere do delgado por apresentar: Apêndices omentais do colo: pequenas projeções adiposas, semelhantes ao omento. Tênias do colo: três faixas longitudinais distintas: mesocólica, omental e livre. Saculações: entre as tênias Um diâmetro interno maior. Ceco: é a primeiraparte do i. grosso, mede 7,5 x 7,5 cm, situa-se na fossa ilíaca do QID. Quando distendido pode ser palpado através da parede antero- lateral do abdome. Quase totalmente revestido por peritônio. Não tem mesentério. Tem certa mobilidade. Apêndice vermiforme: estrutura tubular, fundo cego, possui meso em formato triangular chamado de mesoapêndice. Posição retrocecal e pélvica. O suprimento arterial é feito pela artéria apendicular que é um ramo da ileocólica. Diâmetro variável 6-10cm de comprimento até 0.6cm de diâmetro. A drenagem venosa é pela veia ileocólica, ramo da VMS. A parede é rica em folículos linfoides. A hiperplasia dos folículos causa abdome agudo inflamatório. A drenagem linfática do ceco e do apêndice segue até os linfonodos no mesoapêndice e até os linfonodos ileocólicos. A inervação vem do plexo mesentérico superior. Colo ascendente: é a segunda parte do intestino grosso, segue para cima da cavidade abdominal, do ceco até o lobo hepático direito, onde vira para a esquerda na flexura direita do colo ou flexura hepática / nível 9ª a 10ª costela. É mais estreito que o ceco. Parcialmente retroperitoneal. Anteriormente coberto por peritônio e nas laterais tem mesentério curto. Suprido por ramos da A.MS: a. ileocólica e cólica direita. A drenagem venosa é pelas tributarias da VMS: veia cólica direita e ileocólica. A drenagem linfática segue até linfonodos epicólicos e paracólicos e depois para linf, mesentéricos sup. Colo transverso: terceira parte, longe e móvel. Vai da flexura hepática até a esplênica, a esplênica é mais superior, menos móvel, mais aguda, situa-se anteriormente a parte inferior do rim esquerdo e fixa-se ao diafragma pelo lig. frenocólico. A raiz do mesocolo transverso situa-se na margem inf. do pâncreas e é continua com peritônio parietal posteriormente. A posição é variável, normalmente pendendo até o umbigo. Suprimento arterial: a. cólica média, ramo a A.MS. Drenagem venosa: VMS. Drenagem linfática: linfonodos cólicos médios seguido linf. mesentéricos sup. Colo descendente: posição retroperitoneal, na fossa ilíaca tem mesentério curto em 33% das pessoas. Possui sulco paracólico esquerdo em sua face lateral. Colo sigmoide: alça em forma se S, estende-se da fossa ilíaca até S3. Tem mesentério longo, mesocolo sigmoide, portanto, tem liberdade de movimento, implantação curta, o que causa vólvulo de sigmoide: abdome agudo obstrutivo. Final das tênias na altura de promontório sacral, junção retosigmóide. Suprimento arterial do colo desc. E do sigmoide: ramos a. mesentérica inferior: cólica esquerda e sigmóidea. Venosa: VMI Linfática: linf. Epicólicos e paracólicos e depois cólicos intermediários e mesenteriocos inferiores FÍGADO: localizado no QSD, protegido pela caixa torácica e pelo diafragma. Situa-se profundamente às 7-11ª costelas, ocupa maior parte do hipocôndrio direito e do epigástrio superior e estende-se até hipocôndrio esquerdo. Move-se com os movimentos do diafragma. Maior glândula do corpo, segundo maior órgão. Pesa 1,5kg. Metaboliza substâncias. Produz bile. Face diafragmática: lisa, em forma de cúpula, onde se relaciona com a concavidade da face inferior do diafragma que a separa das pleuras, pulmões, pericárdio e coração. Coberta por peritônio visceral, exceto a área nua. Ligamento falciforme divide lobo esquerdo do direito, ele liga fígado a parede abdominal anterior. Ligamento redondo: veia umbilical obliterada Ligamento coronário: liga fígado ao diafragma, reflexão do peritônio que recobre o diafragma, tem dois espessamentos Ligamentos triangulares esq e direito. O ligamento coronário determina a área nua. Face visceral: coberta por peritônio, exceto na fossa da vesícula biliar e na porta do fígado. Impressões viscerais: Lado direito da face anterior do estômago (áreas gástrica e pilórica) Parte superior do duodeno (área duodenal) Vesícula biliar (fossa da vesícula biliar) Flexura direita do colo e colo transverso direito (área cólica) Rim e suprarrenal direitos (áreas renal e suprarrenal) Linha de cantile ou linha sagital direita: local de impressão da veia cava inf onde recebe a veia hepática direita, intermédia e esquerda. Lobos anatômicos: lobo quadrado, lobo caudado, lobo hepático direito e esquerdo. Porta do fígado: artéria hepática própria, veia porta e ducto colédoco · Ducto hepático direito + ducto hepático esquerdo = ducto hepático comum · Ducto hepático comum + ducto cístico = ducto colédoco O omento menor, que encerra a tríade portal, segue do fígado até curvatura menor do estômago e primeiros 2cm de duodeno. A margem livre e espessa do omento menor estende-se entre a porta do fígado e duodeno e envolve as estruturas que atravessam a porta do fígado. Drenagem linfática: região anterior: linfonodos hepáticos e celíacos Região Posterior: linfonodos frênicos inferiores e mediastinais Inervação: nervo vago esquerdo Segmentos hepáticos: VIAS BILIARES: DUCTOS BILIARES: conduzem a bile do fígado para o duodeno Extrahepáticas: ducto hepático comum, ducto cístico, ducto colédoco Intrahepáticas: ductos hepáticos D e E Os hepatócitos secretam bile para os caniculos biliares. Os caniculos drenam para os pequenos ductos biliares interlobulares e depois para ducto biliares colaterais da tríade portal intra-hepática, que se fundem para formar ductos hepáticos D e E. Os ductos hepáticos D e E drenam as partes D e E do fígado respectivamente. Depois de deixar o fígado esses ductos se unem e formam o ducto hepático comum, que recebe do lado direito o ducto cístico para formar o ducto colédoco. O ducto colédoco desce posteriormente a parte sup do duodeno e situa-se em um sulco na face post da cabeça do pâncreas. No lado esquerdo do duodeno o ducto colédoco se encontra com o ducto pancreático, se unem para formar a ampola hepatopancreática. A extremidade distal da ampola abre-se no duodeno através da papila maior do duodeno. ao redor tem musculatura circular que forma musculo esfíncter do ducto colédoco. Irrigação arterial: terço superior: ramos artéria cística Distal: pancreato duodenais sup Drenagem venosa: veias que acompanham as artérias VESÍCULA BILIAR: situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado. Armazena a bile e concentra. Formada por fundo corpo colo e ducto cístico. Possue pregam circulares para manter ducto cístico aberto e oferece resistência ao esvaziamento súbito de bile. Irrigada pela artéria cística / ramo hepática direita. Drenagem Venosa: veia cística e segmentos drenados para parênquima hepático BAÇO: massa oval, roxa, carnosa, tamanho e formato de mão fechada. Delicado e vulnerável. Localizado ao QSE. Participa sistema linfoide, produção linfócito, fagocitose, mecanismos de autotransfusão. Órgão recoberto por peritônio visceral exceto na área nua, hilo esplênico. Móvel com movimentos inspiratórios. Paralelo a décima costela. Relações: anteriormente, o estomago. Posteriormente, a parte esquerda do diafragma. Inferiormente, flexura esquerda do colo. Medialmente, rim esquerdo. Vascularização: artéria esplênicaLigamentos: locais de rompimento em traumas por desaceleração, normalmente são avasculares (exceto gastroesplenico) Esplenorrenal, Espleocólico, Gastrocólico Drenagem: veia esplênica, recebe a veia MS, para formar a porta Linfática: linfonodos no hilo esplênico, pancreático-esplênicos e celíacos Nervos: plexo celíaco PÂNCREAS: glândula mista e acessória da digestão. É retroperitoneal. função mista, endócrina na prod insulina e glucagon e exócrina na prod de enzimas digestivas. Quatro porções: cabeça com processo uncinado, colo, corpo e cauda. Irrigação arterial: cabeça através vasos pancreato-duodenais, corpo colo e cauda: ramos diretos da art esplênica. Venosa: veias correspondentes Drenagem linfática do pâncreas: · linfonodos pancreaticoesplênicos + linfonodos pilóricos. · linfonodos mesentéricos superiores ou celíacos através dos linfonodos hepáticos. RETROPERITÔNIO RIM: produz urina que é conduzida para a bexiga através dos ureteres. A facesuperomedial de cada rim encosta na glândula suprarrenal. A capsula adiposa circunda os rins e seus vasos e vai até seio renal. São recobertos por fáscia renal. As estruturas entram e saem do seio renal através do hilo renal. O hilo esquerdo situa-se perto do plano transpilórico, 5cm do plano mediano. O hilo direito está mais abaixo por causa do fígado. A pelve renal desemboca no ureter. Quem faz a filtragem são os néfrons. HILO RENAL / DE ANTERIOR PARA POSTERIOR: VEIA RENAL, ARTÉRIA RENAL E PELVE RENAL. A artéria renal esquerda passa posterior a veia cava inferior e é mais longo que a direita E a veia renal da esquerda passa embaixo da AMS. URETERES: são ductos musculares, tubulares. Se inicia depois da pelve renal. 25/30cm. Desemboca na bexiga. Se torna intrapélvico quando atravessa vasos ilíacos. Repousa sobre o psoas maior. Órgão sensível a isquemia.Estreitamentos: Ureter / pelve renal Cruzamentos vasos ilíacos Entrada na bexiga Irrigação: vasos mediais , artérias renais Drenagem venosa: veias renais e gonadais. GLANDULA SUPRARENAL / ADRENAL: participa sistena endócrino. Mais relacionada ao diafragma. Se separa do rim por uma fáscia. Formada por córtex , que secreta corticoesteroides e hormônios andrógenos, e medula, que secreta catecolaminas. A da direita tem formato triangular. Função endócrina. Irrigação arterial: artérias suprarrenais superiores, a. suprarrenais médias e inferiores. RETROPERITÔNIO Psoas maior e menor: exraperitoniais Musculatura do dorso Quadrado do lombo Ilíaco Diafragma ( centro tendineo = ostio da VCI, ostio esofágico e ostio da aorta) Plexo lombar
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