Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DO PETRÓLEO RESERVATÓRIOS Prof. Paulo Couto - POLI/COPPE/UFRJ 2 Bibliografia: Adalberto Rosa. “Engenharia de Reservatórios de Petróleo”, Editora Interciência, 2007. John Lee e Robert Wattenberger. “Gas Reservoir Engineering”, SPE Textbook, Vol. 5, 1996. 3 Introdução Objetivos da Engenharia de Reservatórios: Planejar o desenvolvimento de um campo de petróleo, prever seu desempenho durante toda a sua vida produtiva, analisar seu comportamento e propor correções para otimizar seu desempenho. 4 Introdução Ramo da Engenharia de Petróleo que estuda o escoamento de fluidos (hidrocarbonetos) no interior de rochas porosas (reservatórios). Missão (compartilhada com os Geólogos, Geofísicos, Engenheiros de Perfuração e os Engenheiros de Produção): Desenvolver e produzir campos de petróleo de modo a obter a máxima lucratividade das operações, ou seja, o máximo fator de recuperação. Chamemos a isso “recuperação ótima”. 5 Introdução Definições Fundamentais: Reservatório: É formado por uma, ou mais, formações rochosas que ocorrem em sub-superfície contendo hidrocarbonetos líquidos e/ou gasosos. Rocha Reservatório: Possui origem predominantemente sedimentar. Para constituir uma acumulação petrolífera necessita ser porosa, permeável e limitada por outras rochas impermeáveis. Nosso ambiente de trabalho: Sistema heterogêneo, complexo, não visível, cujo entendimento é limitado pela escassez de dados e informações. 6 Introdução 7 Definições: Petróleo: ocorrência natural, em subsuperfície, de mistura de compostos de hidrocarbonetos e não hidrocarbonetos, na fase gasosa, líquida ou sólida. Óleo: é a porção do petróleo existente na fase líquida nas condições originais do reservatório e que permanece líquida nas condições de pressão e temperatura de superfície. ◦ Possui viscosidade da ordem de 10.000 centipoise (cp), medida nas condições de temperatura original do reservatório e pressão de superfície 8 Definições Gás natural: é a porção de petróleo que existe na fase gasosa ou em solução no óleo, nas condições originais de reservatório, e que permanece no estado gasoso nas condições atmosféricas de pressão e temperatura. ◦ Gás Associado: gás dissolvido no óleo de reservatórios produtores de óleo. ◦ Gás Não associado: gás existente de forma livre em reservatórios não produtores de óleo. 9 Definições Condensado: é a fração de hidrocarbonetos líquida obtida através da passagem do gás pelo processo de separação normal de campo, e que permanece na fase líquida nas condições atmosféricas de pressão e temperatura. 10 Definições Líquido de Gás Natural (LGN): são principalmente as frações mais pesadas do gás natural, obtidas através do processamento primário do gás em uma unidade de processamento de gás natural (UPGN) que permanecem na fase líquida em condições especiais de armazenamento, sob alta pressão e temperatura ambiente. ◦ Gás Liquefeito de Petróleo (GLP): frações do LGN compostas basicamente por propano e butano. ◦ Gasolina Natural: frações do LGN compostas basicamente por pentano e hidrocarbonetos superiores. 11 Definições Unidade de Processamento de Gás natural (UPGN) Gás Natural Processado GLP LGN C 3 , C 4 , C 5 , C 6 , C 7 + C 3 , C 4 C 5 , C 6 , C 7 + C 1 , C 2 Gasolina Natural 12 Definições Condições padrão: Brasil: ◦ INMETRO: 4C e 1 atm ◦ ANP e Petrobras: 20C e 1 atm EUA: ◦ API: 60F e 14,7 psia (15,56 C e 1 atm) 13 Definições Grau API: API = (141,5 / d60,60) – 131,5 Densidade 60,60: d60,60 = ρóleo @ 60F /ρágua @ 60F onde ρóleo e ρágua são as massas específicas do óleo e da água medidas na condição padrão de 60F e 14,7 psia. 14 Definições Classificação Leve API igual ou superior a 31 graus Médio API entre 22 e 30,9 graus Pesado API entre 10,1 e 21,9 graus Extra pesado API igual ou inferior a 10 graus Fonte: OLADE = “Organización Latinoamericana de Energía” 15 Definições KUOP - Este fator é o grau de parafinicidade, com altos valores correspondendo a alto grau de saturação. Esta correlação indica a natureza do óleo. 16 Fundamentos Distribuição de fluidos em um reservatório: gás livre gás em solução reservatório produtor de óleo 17 Fundamentos Distribuição de fluidos em um reservatório: gás livre gás em solução reservatório produtor de gás 18 PROJETO DE E&P Principais etapas: ◦ 1) Identificação do Prospecto ◦ 2) Delimitação da Acumulação ◦ 3) Análise do Risco envolvido ◦ 4) Declaração de Comercialidade ◦ 5) Projeto de Produção 19 PROJETO DE E&P 1) Identificação do Prospecto: ◦ Métodos Gravimétricos ◦ Aero-Fotogramétricos ◦ Sísmicos Identificação de Áreas Favoráveis Perfuração do Poço 20 PROJETO DE E&P óleo ÓLEO 21 PROJETO DE E&P OBS Operations Streamer Operations 3D Seismic Data 22 PROJETO DE E&P óleo ÓLEOóleo Áreas Identificadadas 23 PROJETO DE E&P óleo ÓLEO óleo IMPREVISIBILIDADE 24 PROJETO DE E&P óleo ÓLEO óleo IMPREVISIBILIDADE 25 PROJETO DE E&P 2) Delimitação da Acumulação: ◦ Poços de extensão 20 40 60 Poço Pioneiro Extensão 1 26 PROJETO DE E&P 3) Análise do risco envolvido: ◦ Determinação dos volumes recuperáveis e incertezas 20 40 60 Poço Pioneiro Extensão 1 Extensão 2 27 PROJETO DE E&P 3) Análise do risco envolvido: ◦ Determinação dos volumes recuperáveis e incertezas Contato O/A Contato G/O Contato O/A Contato G/A Reservatório Descoberto 28 PROJETO DE E&P 4) Declaração de Comercialidade: Engenharia de Reservatórios: ◦ Modelo Geológico ◦ Modelo de Fluxo 29 PROJETO DE E&P 4) Declaração de Comercialidade: Atividades: Análise e previsão do desempenho do reservatório durante toda sua vida produtiva; Bases para o Plano de Explotação de um Campo de Petróleo; Acompanhamento do seu desempenho; Revitalização do campo em sua maturidade. 30 PROJETO DE E&P 4) Declaração de Comercialidade: Principais Produtos: Estimativas de Volumes Projeto de Desenvolvimento Previsão de Produção Cálculo do Fator de Recuperação Correção de Desvios Implantação de Melhorias 31 PROJETO DE E&P 4) Declaração de Comercialidade: Insumos: Geofísica Testes em Poços Perfis Testemunhos PVT Produção Análise: Métodos Analíticos Correlações Simulação Numérica Analogias Resultado: Plano de Explotação ou Plano de Desenvolvimento do Campo 32 PROJETO DE E&P 4) Declaração de Comercialidade: Explotar: Tirar proveito econômico dos recursos minerais de uma determinada área. O Plano (Projeto) de Desenvolvimento deve ter as respostas para as seguintes perguntas: Quantas Plataformas Serão Necessárias? Como Aproveitar o Gás? O que Fazer com a Água Produzida? Quantos Poços Perfurar? Que Tipo de Poço Será Utilizado? Qual Será a Posição dos Poços? Que Método de Recuperação Utilizar? Quando Iniciá-lo? Quais os Indicadores Econômicos do Projeto? 33 PROJETO DE E&P 5) Projeto de Produção 34 Propriedade das Rochas e Fluidos Porque é necessário conhecer as propriedades dos fluidos existentes no reservatório? ◦ Estudo do comportamento do reservatório ◦ Planejamento da produção ◦ Classificação do hidrocarboneto produzido ◦ Otimização da produção Ex.: Companhia petrolífera do Sudoeste Asiático: ◦ Analise de propriedades deficiente levou à construção de planta de produção de gás seco ◦ Realidade: Gás Úmido ◦ A planta ficou fechada por 6 meses para readaptação ◦ Prejuízo de mais de US$ 60 milhões. 35 Propriedade das Rochas Petrofísica: Estudo das propriedades relativas à capacidade das rochas armazenar fluidos e ao escoamento desses fluidos através delas. Tópicos: ◦ Porosidade ◦ Saturações ◦ Permeabilidade Absoluta ◦ Permeabilidade Efetiva e Relativa ◦ Compressibilidade de Rochas 36 Propriedade das Rochas PetróleoÁgua Argila Perfilagem 37 Propriedade das Rochas Folhelho Arenito Carbonato Gas Petróleo Agua (Sal) Agua Doce Agua (Sal) Gas Petróleo Agua (Sal) Agua Doce Folhelho Arenito Carbonato Gas Petróleo Agua (Sal) Agua Doce Agua (Sal) Gas Petróleo Agua (Sal) Agua Doce Perfil 38 Propriedade das Rochas Porosidade () : ◦ Define a capacidade de armazenamento de fluido no interior da rocha. Ela é expressa em percentual (%) e geralmente o seu valor está em torno de 10% a 30%. A porosidade é calculada da seguinte forma: = Volume de Vazio = Vv Volume total Vt 39 Propriedade das Rochas = Vol. Total – Vol.de Sólido = Vt – Vs Volume Total Vt Grãos Matriz e Cimento Porosidade Efetiva ( Interconectada ) 25 % Porosidade Isolada 5 % Porosidad e Absoluta 30 % Porosidade Efetiva ( Interconectada ) 25 % CIMENTO Porosidade Isolada 5 % Porosidade Absoluta 30 % Grãos Matriz e Cimento Porosidade Efetiva ( Interconectada ) 25 % Porosidade Isolada 5 % Porosidad e Absoluta 30 % Porosidade Efetiva ( Interconectada ) 25 % CIMENTO Porosidade Isolada 5 % Porosidade Absoluta 30 % (Clark, 1960) 40 Propriedade das Rochas Arranjo Cúbico Porosidade = 0.476 Arranjo Hexagonal Porosidade = 0.395 Arranjo Romboédrico Porosidade = 0.259 41 Propriedade das Rochas Porosidade: Porosidade primária - advinda do processo deposicional; Porosidade secundária - advinda de processos pós-deposicionais (cimentação, compactação…); Porosidade total - considera poros interconectados ou isolados; Porosidade efetiva - Considera apenas poros interconectados; ◦ Porosidades mais comuns em arenitos (produtores de óleo a nível comercial): 10 a 40%; ◦ Em carbonatos 3 a 20%. 42 Propriedade das Rochas Saturação de fluidos (S): É o percentual (%) do volume poroso (Vp) ocupado por cada fluido no interior da rocha-reservatório. ◦ Saturação de Óleo: So = Vo / Vp ◦ Saturação de Gás: Sg = Vg / Vp ◦ Saturação de Água: Sw = Vw / Vp So + Sg + Sw = 1 43 Propriedade das Rochas Obs.: I) Vo: Volume de Óleo Vg: Volume de gás Vw: Volume de Água (water) Vp: Volume poroso II) Ao ser descoberto, um Reservatório de Petróleo apresenta uma certa Saturação de água, que recebe o nome de água conata. 44 Propriedade das Rochas Permeabilidade absoluta (k): É a medida da capacidade de uma rocha permitir o fluxo de fluidos no seu interior. Os fluidos se movimentam através de “canais porosos”. Quanto mais estreitos e tortuosos forem estes canais maior será o grau de dificuldade para os fluidos se moverem. Chamamos de Permeabilidade absoluta quando existe apenas um fluido saturando a rocha. 45 Propriedade das Rochas Permeabilidade absoluta (k): ◦ Experimento de Darcy ◦ Vazão Q é proporcional à queda de pressão devido a uma coluna de água ◦ Constante de proporcionalidade: k ◦ Unidade : Darcy (D) ou milidarcy (mD) Q = k A (h1-h2) L 46 Propriedade das Rochas Permeabilidade absoluta (k): Lei de Darcy (Fluxo linear): ◦ Fluxo horizontal ◦ Fluido Incompressível ◦ Regime Permanente Q = k A ∂P µ ∂x 47 Propriedade das Rochas Ex.: Vazão → Q = 1 cm3/s Viscosidade → µ = 1 cp Comprimento → L = 1 cm Área da seção → A = 1 cm2 Queda de Pressão → (P1 – P2) = 1 atm Resposta → Permeabilidade (k) = 1 Darcy 48 Propriedade das Rochas Permeabilidade absoluta (k): Lei de Darcy (Fluxo radial): ◦ Fluxo horizontal ◦ Fluido Incompressível ◦ Regime Permanente Q = 2 k h.(Pe - Pw) µ ln (re/rw) 49 Propriedade das Rochas Permeabilidade efetiva (Ko, Kg, Kw): ◦ Chamamos de Permeabilidade efetiva quando existe mais de um fluido saturando a rocha- reservatório. ◦ A cada valor de saturação de um fluido corresponde a um valor de permeabilidade efetiva daquele fluido. 50 Propriedade das Rochas Permeabilidade relativa (Kro, Krg, Krw): ◦ É a normalização dos dados de permeabilidade, ou seja, é dividir todos os dados de permeabilidade efetiva por um mesmo valor de permeabilidade escolhido como base. Geralmente utilizamos a Permeabilidade Absoluta. Kro = Ko / K Krg = Kg / K Krw = Kw / K 51 Propriedade das Rochas Permeabilidade relativa (Kro, Krg, Krw): Assim como a Permeabilidade Efetiva, a Permeabilidade Relativa depende da saturação: 52 Propriedade das Rochas Compressibilidade da formação: 53 Propriedade das Rochas É o quociente entre a variação fracional de volume e a variação de pressão. Quando retiramos uma certa quantidade de fluidos do interior de uma rocha, a pressão cai e os poros têm os seus volumes reduzidos. •Compressibilidade da formação Cf = 1 Vp Vp P 54 Propriedade das Rochas Compressibilidade da formação: onde: Cf → Compressibilidade efetiva da formação Vp → Volume poroso inicial Vp → Variação fracional do volume P → Variação de Pressão Cf = 1 Vp Vp P 55 Propriedade dos Fluidos Produção de Óleo: Óleo é a parte dos hidrocarbonetos que permanece no estado líquido quando a mistura é levada para a superfície. A vazão de óleo de um determinado poço geralmente é medida em “m3/d” ou Barril de Óleo por dia (bbl/d). Produção de Gás: O gás produzido é o resultado da composição de duas partes. Uma parte é proveniente dos hidrocarbonetos que, em condições de reservatório já se encontram no estado gasoso e a outra é o gás que sai de solução do óleo nas condições de Reservatório e se vaporizam quando a mistura é levada para as condições de superfície. 56 Propriedade dos Fluidos Produção de Água: É bastante comum a produção de água e a quantidade de água produzida vai depender das condições em que ela se apresenta no meio poroso. Ela pode ter origem em acumulações de água (aquíferos) ou pode vir da própria água injetada. RGO (Razão gás-óleo): É relação entre a vazão de gás e a vazão de óleo, ambas medidas nas condições de superfície. RGO = _Qg_ Qo 57 Propriedade dos Fluidos RAO (Razão água-óleo): É relação entre a vazão de água e a vazão de óleo. RAO = _Qw_ Qo • BSW (Basic Sediments and Water): É o quociente entre a vazão de água e a vazão total de líquidos (água + óleo). É expressa em percentual (%). BSW = ___Qw__ Qw + Qo 58 Propriedade dos Fluidos Fator Volume Formação do Óleo (Bo): É a razão entre o volume que a fase líquida ocupa em condições de pressão e temperatura quaisquer e o volume que ela ocupa nas condições de superfície. Bo = Volume Reservatório Volume Superfície 59 Propriedade dos Fluidos Fator Volume Formação do Gás (Bg): É a razão entre o volume que o gás ocupa numa condição de pressão e temperatura qualquer (como por exemplo no Reservatório) e o volume que ele ocupa nas condições padrão (1 atm e 20°C). Bg = Volume Reservatório Volume Superfície 60 (Fonte: Thomas et al., 2001) Propriedade dos Fluidos Volumes de Hidrocarbonetos 61 Propriedade dos Fluidos Volumes de Hidrocarbonetos (Fonte: Thomas et al., 2001) 62 Fator Volume de Formação (Bo) Propriedade dos Fluidos (Fonte: Thomas et al., 2001) 63 Propriedade dos Fluidos Razão de Solubilidade do Gás no Óleo (Rs): Uma mistura líquida em condições de Reservatório corresponde a um volume de óleo mais gás dissolvido. A quantidade de gás presente no líquido é a “Razão de Solubilidade”. Por definição, é a relação entre o volume de gás dissolvido (expresso em condições de superfície) e o volume de óleo que será obtido da mistura. Rs = Volume Gás Superfície Volume Óleo Superfície 64 Razão de Solubilidade Propriedade dos Fluidos (Fonte: Thomas et al., 2001) 65(Fonte: Chierici, 1995) Propriedade dos Fluidos Viscosidade do Óleo: Viscosidade (µ): É a medida da resistência ao escoamento exercida por um fluido. 66 Comportamento de Fases Aprodução de um reservatório implica na retirada de massa (óleo, gás e/ou água) de seu interior Isto implica na redução da pressão média do reservatório A redução da pressão média causa a variação das propriedades dos fluidos Pode ocorrer mudança de fase (óleo → gás, ou gás → óleo) 67 Comportamento de Fases 68 Comportamento de Fases Análises PVT (Pressão-Volume- Temperatura): ◦ Misturas ou substâncias puras; ◦ Câmara com volume, V, variável; ◦ Temperatura controlada, T; ◦ Medição de pressão P, para um dado volume V, a uma temperatura controlada T. ◦ Demais propriedades calculadas com base nos dados de PVT 69 Métodos de Recuperação 70 Cálculo de Reservas Volume de Óleo Original – “in place” É a quantidade do petróleo que é estimada para existir originalmente em acumulações naturais. É a quantidade do petróleo que é estimada, em uma certa data, contida em acumulações conhecidas, mais aquelas quantidades já produzidas desta acumulação conhecida, mais aquelas quantidades estimadas das acumulações ainda a serem descobertas. Pode ser subdividido em descoberto e em não descoberto, sendo o descoberto limitado a acumulações conhecidas. 71 Cálculo de Reservas Volume “in place”: classificação quanto à comprovação de existência Volume In-situ Descoberto – volume de petróleo ou gás natural, apurado em uma determinada data, contido em reservatórios cuja existência seja comprovada pela perfuração de poços e avaliados através de testes de formação ou em reservatórios que possam ser avaliados por correlações de perfis ou análise de testemunhos em reservatórios vizinhos e/ou geologicamente análogos. Volume In-situ Não Descoberto – volume de petróleo e gás natural, apurado em uma determinada data, que se estima existir em acumulações não descobertas de bacias ainda não produtoras ou em áreas inexploradas de bacias produtoras, inferido com base em critérios geológicos e estatísticos na época da avaliação. 72 Cálculo de Reservas PRODUÇÃO ACUMULADA E FATOR DE RECUPERAÇÃO Produção Acumulada – volume de fluido produzido dos reservatórios até uma determinada data. Fator de Recuperação Atual – razão entre a produção acumulada de petróleo ou gás natural de um determinado reservatório e o seu volume In-situ original. Fator de Recuperação Final – razão entre os recursos produzidos de petróleo ou gás natural de um determinado reservatório e o seu volume In-situ original. 73 Referências Bibliográficas Thomas, José E. et al. Fundamentos de Engenharia de Petróleo. Editor. Rio de Janeiro: Interciência, 2001. Rosa, Adalberto J. Engenharia de Reservatórios de Petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. Chierici, Gian L. Principles of Petroleum Reservoir Engineering. New York: Springer-Verlag, 1995. Clark, Norman J. Elements of Petroleum Reservoirs. Dallas, TX: SPE, 1960. Cosentino, Luca. Integrated Reservoir Studies. Paris: Tecnip, 2001. Lake, Larry W. Enhanced Oil Recovery. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall, 1989. Satter, Abdus & Thakur, Ganesh. Integrated Petroleum Reservoir Management: A Team Approach. Tulsa, OK: PennWell, 1994.
Compartilhar