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1 Ana Carolina De Alvarez MED103 Insulina, Glucagon e Diabetes Mellitus Pâncreas O pâncreas é comporto por glândulas exócrinas (compostas por ácinos serosos que produzem enzimas digestivas. Essas enzimas digestivas iram cair no duodeno e iniciará o processo de digestão) e glândulas endócrinas (compostas pelas ilhotas pancreáticas/de Langerhans que produzem hormônios pancreáticos, principalmente insulina e glucagon). Nas ilhotas pancreáticas, encontram-se diversos tipos de células, as quais interagem entre si: • Alfa – produz o glucagon – 25% • Beta – produz insulina e amilina – 60% a Insulina inibe a secreção de glucagon e a Amilina inibe a secreção de insulina • Delta – produzem somatostatina – 10% o Somatostatina inibe a secreção tanto de insulina quanto de glucagon • PP – polipeptídio pancreático – presente em pouco volume celular. Destacaremos: Insulina e Glucagon Precisamos manter o controle do metabolismo dos carboidratos, principalmente da quantidade de glicose que temos no sangue. Normalmente existe um equilíbrio entre a insulina e o glucagon. A insulina é um hormônio hipoglicemiante, ou seja, quando a concentração de glicose no sangue está alta, a insulina é capaz de aumentar a captação da glicose para as células alvo, principalmente hepáticas, musculares e adiposas. Quando temos a presença de insulina, a principal fonte de energia é a glicose. A ação hipoglicemiante ocorre através do aumento da oxidação da glicose, maior síntese de glicogênio (abaixa-se a glicemia), maior síntese de gordura e maior síntese proteica. Quando estamos em jejum temos uma diminuição da insulina e aumento do glucagon, o qual aumenta a glicemia. O aumento da glicemia ocorre através do aumento da glicogenólise (quebra do glicogênio armazenado no fígado), maior glicogênese (ácido graxo ou aminoácido sendo transformado em glicose) e maior cetogenese (quebra das moléculas de ácido graxo, produzindo glicose, aumentando a produção de corpos cetônicos). O glucagon é um hormônio hiperglicemiante. Quando não temos insulina no caso da diabetes, o problema não está apenas relacionado a hiperglicemia (provoca lesão no endotélio e em órgãos), mas sim, ao grande problema relacionado ao equilíbrio metabólico que está relacionado a carboidratos, lipídeos e proteínas. Insulina A falta de insulina leva a lipólise (quebra completa da gordura, meio para tentar produzir energia, já que não é possível utilizar a insulina), o paciente perde a massa de gordura e a massa magra. A falta de insulina apresenta um efeito catabólico. Por que a insulina deve ser injetável e não por via oral? A insulina é uma substância proteica grande que é sintetizada como qualquer proteína do organismo. Assim, se fizermos uma insulina oral ela seria degrada pelas enzimas digestivas. A insulina: • Afeta o metabolismo dos carboidratos, das proteínas (catabolismo) e dos lipídeos (lipólise; o ácido graxo é responsável por realizar a acidose. A gordura pode se depositar nos vasos sanguíneos, levando a aterosclerose). Obs.: Este último é o causador de acidose e aterosclerose (causas mais comuns de morte) Tal situações estão relacionadas a um diabetes não tratadas corretamente. Síntese da Insulina De início temos um DNA que será transcrito, formando uma molécula de RNAm que será traduzida pelos ribossomos no RER. Quando chega no retículo, vai-se formar incialmente uma molécula (ainda é inativa) denominada pré-pró insulina. Ela possui 3 cadeias: A, B e C. Essa molécula será quebrada formando a pró-insulina. Para ela se transformar em pró insulina, a sequência final traduzida pelo ribossomo é retirada. Essa pró-insulina é encaminhada para o Complexo de Golgi, local onde ela é clivada para formar a insulina (cadeias A, B e o peptídeo C (conector) é retirado). A insulina ativa e o peptídeo C serão armazenadas nos grânulos. O peptídeo C não tem atividade insulínica. Os dois produtos são secretados ao mesmo tempo (Pacientes com Diabetes tem níveis muito baixos). . Para que serve o peptídeo C: Ele não possui atividade insulínica E Pode ter outras ações ainda não bem esclarecidas; IMPORTANTE! Sua dosagem é útil em pacientes diabéticos em uso de insulina para que se possa determinar o quanto de insulina natural ainda está sendo produzida. O efeito dessa insulina vai além do efeito da glicemia A ação da insulina interfere no metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeos. Se utilizamos insulina vamos diminuir a lipólise, diminuindo a chance de se formar ateroma, de termos lesão de órgãos, diminui a quebra de proteínas etc. Quando secretamos insulina? Quando há vários estímulos. O mais comum é quando temos aumento da glicemia e aumento de aminoácidos circulante. Isso ocorre principalmente após a alimentação. 2 Ana Carolina De Alvarez MED103 O Aumento de ácidos graxos no sangue, GH, cortisol, hormônios gastrointestinais e obesidade também aumentam . Mecanismo de secreção de insulina: célula beta pancreática Após a alimentação ocorre o aumento da glicemia ao aumentarmos, teremos a atuação do GLUT 2 na célula beta. Ele permite que a glicose entre na célula pancreática Dentro da célula beta a glicoquinase começa a quebrar a molécula de glicose (Glicose-6) fosfato, a qual passa por um processo de oxidação na mitocôndria (produção de ATP). Ocorre um aumento de ATP na célula. Os canais de potássio se fecham e Gera uma despolarização na membrana. Os canais de cálcio se abrem, e com uma maior quantidade de cálcio no interior da célula, a membrana das vesículas se fundem com a membrana da célula pancreática - Exocitose de insulina. Verificar os fatores que aumentam ou diminuem a secreção de insulina! Secreção de insulina • Primeira fase: pico de insulina após alimentação. • Segunda fase: novo aumento até que a glicemia seja normalizada. Duas horas após a ingesta de alimentos tendemos a retornar aos níveis normais de insulina. No paciente que possui diabetes não ocorrerá o pico de insulina (primeira fase) Se ele não estiver fazendo reposição de insulina, ele ficará com a insulina muito alta. No paciente com diabetes tipo II (resistência à insulina), o tempo para que a insulina volte à normalidade será superior a duas horas. Ela foi secretada e como ela é transportada para o fígado e órgãos alvo? Se direciona principalmente para o fígado, músculo e adipócitos. O fígado é o órgão controlador desse processo. O músculo e os adipócitos armazenam a glicose para a sua própria utilização, já no fígado, os hepatócitos utilizam para uso próprio e para armazenar como glicogênio para ser doada posteriormente quando a glicemia do organismo cair. Quando apresentamos alguma doença hepática podemos ter descontrole da glicemia. Aumento da glicemia, chegou ao pâncreas e a Síntese e secreção de insulina pelas células beta - Insulina livre na corrente sanguínea (apresenta meia vida curta quando circula livremente +- 6 minutos) Se liga aos receptores das células alvo (fígado, hepatócito, músculo, adipócitos e outros) uma parte dessa insulina que não foi utilizada vai ser degradada pela enzima insulinase no fígado, nos rins, músculos e em outros tecidos. Insulina circulou e chegou nas células alvo. O que ela precisa encontrar nas células alvo? Precisa encontrar o seu receptor. O receptor da insulina possui duas porções alfa e duas porções betas. 1. A insulina se liga á subunidade alfa do receptor que está localizada na parte externa da membrana da célula. 2. Vai ocorrer um processo de autofosforilação da subunidade beta 3. Ativa a enzima tirosinocinase 4. Fosforilação de diversas outras enzimas intracelulares -- Várias enzimas ativadas que vão agir no metabolismo dos lipídeos, das proteínas, na entrada de glicose da célula, na ativação de genes para a síntese de novas proteínas e enzimas. 5. Inclusive substratos do receptor de insulina IRS (IRS 1,2 e 3) com maior ligaçãode insulina e consequentemente maior chance de se utilizar essa glicose. 1- A insulina liga-se a receptores tirosina-cinase 2- O receptor fosforila os substratos do receptor de insulina (IRS). 3- As vias de segundos mensageiros alteram a síntese proteica e as própria proteínas já existentes. 4- O transporte de membrana é modificado. 5- O metabolismo celular é modificado O receptor da insulina está presente em praticamente todos os tecidos dos mamíferos, mas suas concentrações variam 3 Ana Carolina De Alvarez MED103 desde 40 receptores nos eritrócitos circulantes até mais de 200.000 nas células adiposas e hepáticas. Anormalidades no número de receptores de insulina, falha na atividade quinase do receptor e os vários passos de sinalização pós-receptor na ação insulina ocorrem em estados de doença que conduzem a resistência dos tecidos. Ex: Diabetes tipo 2... Ingestão de alimentos -> Distensão da parede gastrointestinal -> Receptores de estiramento -> maior entrada de neurônios sensoriais - SNC - Maior estímulo parassimpático - > Células beta do pâncreas - Maior insulina -> Fígado - Maior glicólise, maior glicogênese, maior lipogênese, maior síntese protética -> Menor glicose no plasma. Insulina também pode atuar nos músculos, tecido adiposo e outras células -. Maior transporte de glicose ->menor glicose no plasma. Insulina também pode atuar nos músculos, tecido adiposo e outras células - Maior transporte de glicose - menor glicose no plasma. Ingerir uma refeição -> Presença de carboidratos no lúmen do trato gastrointestinal -> células endócrinas do intestino delgado - GLP-1 e GIP - >células beta do pâncreas - Maior insulina -> fígado - Maior glicólise, maior glicogênese, maior lipogênese, maior síntese protética - >Menor glicose no plasma. Secretamos insulina e ela está pronta para apresentar a glicose para a célula alvo. Em jejum, sem insulina, os receptores estão internalizados. Por quê? R: Porque se não eles ficariam tirando glicose sanguínea - diminuindo a glicemia. 1- A insulina liga-se ao receptor. 2- Cascata de transdução de sinal 3- Exocitose 4- A glicose entra na célula. Obs.: Quando temos uma resistência à insulina, essa insulina começa a se ligar aos receptores e não ocorre a exocitose dos GLUT 4 - Libera-se cada vez mais insulina na tentativa de conseguir efetuar a internalização da glicose, levando ao aumento da glicose Ação da Insulina nos hepatócitos: • No estado em jejum, os hepatócitos sintetizam glicose e a transportam para o sistema circulatório através de transportadores GLUT 2. • No estado alimentado, o gradiente de concentração de glicose reverte-se, e a glicose entra para dentro dos hepatócitos. Insulina e o metabolismo dos carboidratos: Ele Promove a captação e metabolismo da glicose nos músculos A Fonte de energia para o músculo é a glicose e ácido graxo A membrana muscular em repouso é pouco permeável à glicose, exceto quando estimulada pela insulina Jejum - sem insulina - entra pouca glicose Na Atividade física, a contração muscular aumenta a translocação de glut4 para a membrana celular. Pós-prandial (pós-alimentação) – costuma ser armazenada em glicogênio se não estiver em atividade física. A Célula muscular durante a atividade física: Exercícios moderados a intensos - Célula muscular precisará de muita glicose - porém, não vai depender da insulina, pois a membrana ficará mais permeável a glicose. Quando fazemos exercícios médios/moderados: a diminuição da insulina, aumenta-se o glucagon, quebra-se glicogênio liberando glicose para ter energia suficiente. Exercício físico intenso: Mobiliza-se a célula adiposa - triglicerídeos sendo transformados em ácidos graxos livres. A atividade física reduz a glicemia e a atividade física intensa mobiliza as gorduras e com isso, emagrece. A maioria da glicose absorvida após a refeição é armazenada quase imediatamente no fígado sob a forma de glicogênio. Como a insulina promove a captação e o armazenamento da glicose no fígado? • Inativa a fosforizasse hepática – principal enzima que quebra o glicogênio em glicose; • Aumenta a captação de glicose pelo aumento da atividade da enzima glicocinase – fosforila a glicose – depois de fosforilada a glicose não pode sair da célula • Aumenta a atividade das enzimas que promovem a síntese de glicogênio (ex: glicogênio sintetase) O efeito resultante = aumento de glicogênio no fígado. Liberação hepática de glicose: Etapas simultâneas para liberação hepática de glicose: 1- Hipoglicemia - Redução da secreção de insulina 2- Ausência de insulina + aumento de glucagon • Ativa a enzima glicose fosfatase • Reduz a atividade da enzima glicocinase • Reduz a atividade do glicogênio sintase 4 Ana Carolina De Alvarez MED103 Estou em jejum e preciso liberar glicose do fígado para as minhas células. O que acontece? • A diminuição da glicemia reduz a liberação de insulina • A ausência de insulina reverte os efeitos de síntese de glicogênio e impede a captação adicional de glicose pelo fígado • A ausência de insulina (e o aumento do glucagon) ativa a enzima fosforilase – glicogênio clivado em glicose fosfato • A ausência de insulina ativa a enzima glicose fosfatase que retira o radical fosfato da glicose possibilitando a volta para o sangue. Resulta em aumento da glicemia - Oferta de glicose aos tecidos. Comi muito carboidrato e a quantidade de glicose que chegou no meu fígado é maior do que pode ser armazenada (glicogênio) ou da que pode ser utilizada pelo metabolismo dos hepatócitos. E aí? O que acontece? R: A insulina converte este excesso em ácidos graxos que vai ser empacotado sob a forma de triglicerídeos e vai ser transportado pelo sangue através das lipoproteínas de muito baixa densidade para o tecido adiposo, como gordura. Na célula hepática quando a glicose chega em excesso: Glicose –> piruvato –> acetilcoenzima A (que é o substrato do qual os ácidos graxos são sintetizados –> armazenado como TGL – transportado. Refletir: • Meu triglicerídeo está alto. O ideal é fazer dieta de gordura ou de carboidrato? R: Carboidrato, Pois Quando temos aumento do colesterol, aí sim fazemos redução da gordura. • Eu como carboidrato e ganho gordura. Por quê? R: Porque o carboidrato está sendo transformado em triglicerídeo devido ao excesso de carboidratos ingeridos. • A atividade física é excepcional para reduzir a glicemia. Por quê? R: Porque A atividade física faz com que a membrana da célula fique mais permeável a glicose, devido ao fato de se ter mais GLUT 4 na membrana. • O sedentarismo pode ser um fator de risco para o aumento da glicemia. Por quê? R:Sim, pois a membrana da célula muscular estará menos permeável a glicose. Sem insulina, minhas células neurais são incapazes de captar e utilizar a glicose? A maioria das células neurais é permeável à glicose e pode utilizá-la sem a intermediação da insulina E se ocorrer uma hipoglicemia, como ficam meus neurônios? Os neurônios utilizam normalmente apenas a glicose como fonte de energia. Consequentemente é essencial que a glicemia se mantenha em um nível acima do crítico. Quando ela cai para 20 a 50mg/100ml, temos o choque hipoglicêmico: irritabilidade nervosa progressiva a perda de consciência, convulsões e coma OBS: Para um paciente diabético com uso de insulina, é mais preocupante a administração de altas doses de medicação do que não tomar por um dia. Insulina e o metabolismo das Gorduras: • Insulina – aumenta utilização de glicose – reduz utilização de gordura. Como resultado = Poupador de gordura. • Promove a síntese de ácidos graxos (quando ingerimos mais carboidratos do que vamos utilizar) – síntese de gorduras. • A insulina ativa a lipoproteína lipase nas paredes dos capilares do tecido adiposo – quebra TGL – libera ácido graxo – absorção pelos adipócitos – voltam a ser convertidos em TGL e armazenados.Efeitos no armazenamento da gordura nos adipócitos: A insulina inibe a ação da lipase hormônio sensível (esta enzima faz a hidrólise dos TGL armazenados). se ela não funciona, o TGL não quebrado não tem liberação de ácidos graxos para o sangue. Sendo assim, a gordura fica armazenada. Se eu como muito carboidrato (massas, doces...) eu aumento a liberação de insulina certo? E consequentemente, além de formar mais gordura, eu ainda impeço que haja mobilização da gordura armazenada E se eu diminuir a liberação de insulina ou tiver uma deficiência de insulina? • Vou aumentar o uso das gorduras como fonte de energia! • LIPÓLISE - Se a presença da insulina causa lipogênese, sua falta causa lipólise • Este fato ocorre mesmo entre as refeições e é muito acentuada no DM • Os ácidos graxos liberados passam a ser a principal fonte de energia utilizada pelas células, exceto cérebro • Aumento das concentrações de colesterol e fosfolipídios. O que libera insulina de forma mais rápida, se eu tomar uma glicose hipertônica ou se eu injetar no sangue uma glicose hipotônica? Quando fazemos a ingesta oral temos maior glicemia devido ao efeito somatório com a secretina (libera a insulina) - estamos falando a nível de liberação de insulina! Aumento da aterosclerose nos diabéticos: • Aumento de ácido graxo + deficiência de insulina • Conversão hepática em fosfolipídios e colesterol • Fosfolipídios + colesterol + TGL – liberados no sangue nas lipoproteínas Igual a ATEROSCLEROSE Obs.: Na diabetes existe uma alteração nas fibras sensitivas, desse moto, um paciente diabético que enfarta não sentirá dor - Alteração na percepção da sensibilidade. A falta de insulina + a utilização excessiva das gorduras nos hepatócitos = cetose e ácido metabólica. 5 Ana Carolina De Alvarez MED103 • Formação de corpos cetonicos a partir dos ácidos graxos. • Reduzem o PH do sangue causando acidose e provocam o hálito cetonico. Nas mitocôndrias, os ácidos graxos entrem devido à falta de insulina, será transformado em acetil coa, o qual será transformado em ácido acético. Grande parte do ácido acético vai para as células periféricas, sendo transformado em energia. Entretanto, não temos insulina, desse modo, se deprime a utilização desse ácido acético nos tecidos periféricos. Quando temos uma acidose os rins tentam preservar o bicarbonato, na tentativa de equilibrar o ácido. Assim, a urina do paciente também será ácida. Insulina e o metabolismo das proteínas: • Auxilia no armazenamento de proteínas: • Estimula o transporte de aminoácidos para as células (como o GH) • Aumenta o processo de tradução do RNAm (na sua ausência os ribossomos “param” de trabalhar • Aumenta a transcrição de sequências genéticas selecionadas de DNA • Inibe o catabolismo das proteínas • No fígado, deprime a gliconeogênese (como os substratos mais usados para a gliconeogênese são os aminoácidos – conservação das proteínas do corpo) Então como fica uma pessoa que não produz insulina? • Catabolismo proteico – aumento de aminoácidos plasmáticos (maior parte usado como energia e outra parte excretado na urina - ureia) • Diminuição do anabolismo proteico • Fraqueza extrema e alteração de diversas funções dos órgãos. Incretinas: As incretinas são hormônios produzidos pelo trato gastrointestinal e liberadas quando da entrada de nutrientes no intestino. Uma vez liberadas, as incretinas estimulam a secreção de insulina. O conceito dessa ação da incretina baseou-se em estudos que constataram que a resposta de insulina à glicose ingerida excedia a das quantidades equivalentes de glicose por via intravenosa. Os dois principais hormônios incretina são o polipeptídio inibitório gástrico (GIP), também conhecido como polipeptídio trópico insulínico dependente de glicose e o peptídeo 1 tipo glucagon (GLP-1). Além da insulina, outros 4 hormônios também participam no mecanismo de alternância metabólica: • O GH e o cortisol são secretados em resposta à hipoglicemia e ambos inibem a utilização celular de glicose enquanto promovem a utilização dos lipídeos • A epinefrina aumenta a glicemia e a concentração de ácidos graxos durante períodos de estresse. Age no fígado (glicogenólise) e nos adipócitos causando lipólise e liberando ácidos graxos. • Glucagon Glucagon: O Glucagon (hormônio hiperglicêmico) tem como principal função aumentar a concentração da glicose sanguínea (efeito oposto ao da insulina). Maior GLICOGENÓLISE (quebra glicose) E GLICONEOGÊNESE (ácido graxo ou aminoácido em glicose) em altas concentrações promove: 1. Lipólise – aumenta ácidos graxos no sangue 2. E outros efeitos de menor importância Fatores que influenciam na secreção de glucagon: 3. O mais importante é a hipoglicemia 4. Aumento de aminoácidos no sangue ATENÇÃO – Neste caso, ele age em sinergismo com a insulina. Ele vai promover a conversão rápida dos aminoácidos em glicose, disponibilizando mais glicose aos tecidos Somatostatina: • Secretada pelas células delta • Secretada pelo hipotálamo – inibe a secreção de GH pela adeno-hipófise • Aumenta após a ingesta de alimentos • Inibe a secreção de insulina e glucagon; diminui a motilidade gástrica, do duodeno e da vesícula; diminui a absorção e secreção no TGI • Prolongar o tempo em que os nutrientes são assimilados no sangue . Lembrando que o diabetes tipo I é mais comum em pacientes jovens (abaixo de 25 anos), já o tipo II é comum em pessoas mais velhas (acima de 40 anos). No tipo I temos uma falta de secreção de insulina, já o tipo II por resistência à insulina, relacionada a obesidade. O Insulinoma é mais raro, é um tumor nas células beta, fazendo com que o paciente passe a secretar muita insulina. Não será cobrado a questão dos medicamentos! Quando temos uma falência pancreática - Deficiência da insulina - Diabetes insulino dependente. Quando o problema está na célula-alvo - Diabetes por resposta anormal dos alvos do hormônio Podemos resumir que no Dm: 1- de ambos os tipos, temos uma alteração no metabolismo de todos os nutrientes. Basicamente temos 2- Impedir a captação e a utilização da glicose pela maioria das células do organismo (exceto cérebro). 3- Aumento da glicemia 3- Aumento da utilização dos lipídeos e proteínas como fonte de energia
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