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Resumo Anatomia - Nutrição - UNIP - 2º semestre

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Resumo Anatomia
Nutrição UNIP 
2º semestre
Anatomia macroscópica
Refere-se às estruturas com dimensões maiores do que 1 milímetro, isto é, as estruturas 
que podem ser iden ficadas a olho nu ou com auxílio de uma lupa.
Anatomia ar s ca
A anatomia ar s ca, que se presta ao estudo das proporções dos segmentos naturais do 
corpo humano, a configuração exterior. Como exemplo de anatomia ar s ca temos a 
pintura Mona Lisa.
1
Anatomia compara va
A anatomia compara va compara e inclui os planos estruturais de diferentes representantes 
do reino animal e busca regras relacionadas à forma.
Anatomia do desenvolvimento ou embriologia
A anatomia do desenvolvimento é o estudo do conjunto de episódios que vão da 
fecundação de um ovócito secundário por um espermatozoide à formação de um organismo 
adulto.
Anatomia do adulto
Estuda a estrutura do corpo humano após o seu completo desenvolvimento. É subdividida 
em masculina (entre 25 e 60 anos de idade) e feminina (entre 21 e 50 anos idade).
Anatomia gerontológica
É o estudo da morfofisiologia do indivíduo idoso (acima de 60 anos de idade). Não deve ser
confundida a anatomia gerontológica, que corresponde ao estudo do idoso normal, com a 
geriátrica, pois essa estuda o idoso doente e faz parte, portanto, da anatomia patológica.
Anatomia de super cie
A anatomia de super cie é a anatomia do indivíduo e limita a super cie do corpo humano.
• Inspeção: eficaz para a percepção de mudanças patológicas externas que insinuem a 
patologia do paciente ou até aceitem um diagnós co visual.
• Palpação: percepção pelo tato e que consente a avaliação de alterações estruturais ou
volumétricas, especialmente de órgãos internos, e da sensibilidade à dor de alguma região 
que indica processos patológicos.
• Percussão: golpes leves e desferidos pelos dedos sobre a super cie do corpo provocam 
uma sonoridade na projeção dos órgãos internos. Ausculta: normalmente realizada com o 
auxílio de um estetoscópio, que permite a percepção de sons originados pela respiração e 
pelos ba mentos cardíacos e os movimentos intes nais.
• Provas funcionais adicionais: executadas durante o exame do aparelho locomotor e do
sistema nervoso.
Anatomia sistêmica
A anatomia sistêmica envolve o estudo indu vo macroscópico dos sistemas orgânicos 
analisados separadamente.
Anatomia topográfica
A anatomia topográfica ou regional é o estudo das caracterís cas anatômicas e das relações 
entre os diversos órgãos em cada região do organismo, como, por exemplo, as regiões do 
crânio e da pelve.
Terminologia anatômica
Para facilitar a descrição anatômica, podemos usar abreviaturas. As seguintes estão entre as 
mais u lizadas em anatomia : a. – artéria; fasc. – fascículo; lig. – ligamento; m. – músculo; 
n. – nervo; r. – ramo; v. – veia; gl. – glândula; aa. – artérias; ligg. – ligamentos; mm. – 
músculos; nn. – nervos; rr. – ramos; e vv. – veias.
> Dissecção ou dissecação significa a ação de dissecar, separar as partes de um corpo ou de 
um órgão.
2
> Diversas universidades se estabeleceram na Europa durante o Renascimento. O médico 
Andreas Vesalius é considerado o pai da anatomia.
Cavidades corporais
As cavidades corporais são espaços internos do corpo que alojam os órgãos ou as vísceras.
No organismo humano há cinco cavidades, conforme ilustra a figura a seguir:
• A cavidade do crânio situa-se no interior do crânio e abrange o encéfalo. Já o canal 
vertebral começa na base da cavidade do crânio e aloja a medula espinal. Essas duas 
cavidades cons tuem um espaço único con nuo.
• A cavidade torácica localiza-se no tórax, acima do diafragma, com o medias no limitando-
a em lados direito e esquerdo. A cavidade torácica aloja o coração, vasos de sangue, 
esôfago, mo, traqueia, brônquios e pulmões.
• A cavidade abdominal começa logo após a cavidade torácica, na parte superior do 
abdome. Na cavidade abdominal encontram-se o estômago, a maior parte do intes no, o 
gado, a vesícula biliar, o baço, o pâncreas e os rins.
• A cavidade pélvica envolve o interior da pelve. Está situada na parte inferior do abdome e 
aloja parte do intes no, da bexiga urinária, da uretra e dos órgãos genitais internos.
• Além das grandes cavidades corporais fechadas do organismo, temos outras cavidades 
corporais menores. A maioria está na localizada cabeça e se abre para o exterior do 
organismo. São elas:
— Cavidade oral e digestória: habitualmente chamada de boca, abrange órgãos anexos da
mas gação, como, por exemplo, os dentes e a língua. Ela é con nua com parte da cavidade
dos órgãos que forma o canal alimentar, a qual se abre para o exterior no ânus.
— Cavidade nasal: situada dentro e posteriormente ao nariz. A cavidade nasal forma parte 
das vias áreas superiores do sistema respiratório.
— Cavidades orbitais no crânio: abrigam os olhos e os apresentam em uma situação 
anterior.
— Cavidades da orelha média: situadas no crânio e medialmente ao mpano. Abrangem 
ossículos que conduzem vibrações sonoras para os receptores audi vos nas orelhas internas.
— Cavidades sinoviais: cavidades ar culares que apresentam um líquido lubrificante que 
diminui o atrito quando os ossos se movimentam uns sobre os outros.
3
Posição anatômica: Posição de referência em anatomia
Vistas do corpo: Anterior , Posterior e Lateral direita e esquerda
4
Partes principais do corpo: Cabeça, Pescoço, Tórax, Dorso, Abdomen, Pelve e Períneo, 
Membros inferiores e Membros superiores.
Principais termos de relação ou comparação : 
Superior ou cranial: mais próximo a cabeça
Inferior ou caudal: mais próximo dos pés 
Anterior ou ventral: mais próximo a frente do corpo
Posterior ou dorsal: mais próximo a parte de trás do corpo
Medial: mais próximo ao plano mediano do corpo
Lateral: mais distante do plano mediano do corpo
Superficial, intermediário e profundo: Mais longe/mais próximo da super cie do corpo 
Proximal: Mais próximo à origem do membro ou ao tronco
Distal: mais distante da origem do membro
Termos de lateralidade:
Bilateral: estrutura localizada dos dois lados do corpo
5
Unilateral : localizada apenas de uma lado
Ipsilateral: mesmo lado
Contralateral: do lado contrário
Planos anatômicos e eixos de movimento 
Os Planos anatômicos são cortes imaginários que atravessam o nosso corpo, enquanto os 
eixos são linhas imaginárias ao redor das quais acontecem os movimentos do nosso corpo.
Planos anatômicos:
Plano sagital mediano: ver cal e divide o corpo em duas metades
Plano frontal: verical e divide o corpo nas partes anterior e posterior 
Plano transverso: horizontal e divide o corpo em parte inferior e superior 
Eixos de movimento: 
6
Eixo látero lateral: linha imaginária que atravessa lateralmente o nosso corpo atravessando 
de forma perpendicular o plano sagital e permi ndo os movimentos de flexão e extensão
Eixo ântero-posterior: atravessa o nosso corpo de frente para trás penetrando no plano 
frontal e permi ndo os movimentos de abdução e adução
Eixo longitudinal: atravessa o nosso corpo de cima para baixo atravessando o plano 
transverso e permi ndo os movimentos de rotação
Movimentos ar culares
Plano Frontal e ao redor do eixo antero-posterior : Abdução (Afastando-se do eixo de 
referência) e Adução (Aproximando-se do eixo de referência)
Plano Sagital e ao redor do eixo latero lateral: Flexão e Extensão
Plano Transversal e ao redor do eixo longitudinal : Rotação medial e Rotação lateral
Ar culações como ombro e quadril: Circundação
Variações anatômicas
Normalidade: padrão que mais se repete
Variações anatômicas: estrutura fora do padrão sem prejuízo funcional (tamanho, gênero, 
idade, números, quan dades, formato, fixação
Anomalia: estrutura pouco frequente com prejuízo funcional (polidac lia)
Monstruosidade: estrutura com anomalia grave, imcompa vel com a vida (anencefalia)
Sistema esquelé co
- Os ossos são órgãos vivos e dinâmicos que possuem irrigação sanguínea e respondem a 
es mulos. Junto com as car lagens os ossos formam o esqueleto.
- Podemos descrever os ossos como órgãos hematocitopoie co, ou seja, eles realizama 
produção de células sanguíneas por meio da medula óssea vermelha. 
7
- Es ma-se que uma média de 2 milhões e meio de células sanguíneas vermelhas é 
produzida a cada segundo pela medula óssea vermelha para suprir aquelas que são 
excluídas e degradadas pelo gado.
- Em uma criança, o baço e o gado também produzem células sanguíneas. Com o passar do 
tempo, a maior parte da medula óssea vermelha transforma-se em medula óssea amarela, 
de maneira que no adulto encontra-se medula óssea vermelha apenas em alguns ossos, 
como, por exemplo, no esterno.
- Já a medula óssea amarela é formada basicamente de células adiposas, que armazenam 
triglicerídeos. Os triglicerídeos armazenados são reservas potenciais de energia química.
- Tecido ósseo e tecido compacto : A parte interna dos ossos é formada por uma substância 
compacta localizada geralmente na super cie do osso e por uma camada esponjosa menos 
densa e mais interna. 
Principais funções:
Proteção de órgãos vitais 
Aloja a medula óssea
Forma o aparelho locomotor
Depósito de íons ( cálcio, fósforo...)
- Periós o: membrana fibrosa de tecido conjun vo que reveste todos os ossos do corpo 
com excessão das super cies ar culares onde geralmente tem car lagem.
- No interior do osso, o endósteo celular reveste a cavidade medular e está em a vidade 
durante o crescimento e sempre que a reparação e o remodelamento da arquitetura óssea 
es verem acontecendo.
8
- Vascularização óssea
Os ossos são muito vascularizados, pois recebem amplo suprimento de sangue. As artérias 
adentram os ossos a par r do periósteo. Os vasos linfá cos dos ossos estão no periósteo, 
porém, alguns podem adentrar o tecido ósseo.
- Inervação óssea
Os nervos seguem as artérias que irrigam os ossos. O periósteo, conforme ilustra a figura 
anterior, é rico em nervos sensi vos, responsáveis pela sensação de dor. Portanto, as dores 
são consequentes de uma fratura, tumores ósseos ou de uma biópsia da medula óssea 
vermelha por meio de uma agulha.
> Tecido Ósseo
Tecido conjun vo formado por células e matriz celular 
- Os ossos são órgãos, portanto são formados por mais de um po de tecido. O tecido ósseo 
é o principal cons tuinte do osso, mas não é o osso propriamente dito.
- A matriz extracelular dos ossos possui uma parte inorgânica e uma parte orgânica. matéria 
orgânica (um terço) e matéria inorgânica (dois terços). A matéria orgânica atribui 
elas cidade aos ossos, enquanto a matéria inorgânica atribui rigidez e força.
Matriz mineral ou inorgânica: 
*Cálcio
*Fósforo
Sódio
Potássio
Magnésio
Bicarbonato
* O cálcio se junto ao fósforo e forma o fosfato de cálcio que cristaliza e forma cristais de 
hidroxiapa ta que garantem a dureza do osso. 
Matriz orgânica: 
Fibras de colágeno : garantem uma leve mabealidade ao osso dando resistência
Glicoproteínas 
Proteoglicanos
Os principais pos de células do tecido ósseo são:
Osteoblastos: células jovens, em constante a vidade, mineralizando/formando o osso (bota 
9
osso)
Osteócitos: osteoblastos maturados e em menor a vidade 
Osteoclastos: desmineralizam o osso, par cipando dos processos de remodelamento ósseo 
(comem osso)
> O ESQUELETO é dividido em:
Esqueleto axial: ossos que fazem parte do centro do corpo
Esqueleto apendicular: ossos dos membros superiores, inferiores e dos seus respec vos 
cíngulos. 
10
O esqueleto axial é formado pelos ossos do crânio, doze pares de costelas, osso esterno, e 
pelos ossos da coluna vertebral que são 7 vértebras cervicais, 12 vértebras toráxicas, 5 
vértebras lombares, o osso sacro e o osso cóccix. 
O esterno é um osso plano com aproximadamente 15 cen metros de extensão, mediano, 
ímpar, localizado medianamente na parede anterior do tórax e um osso hematocitopoie co. 
O esterno ar cula-se com as clavículas e as car lagens das sete primeiras costelas. 
11
12
O esqueleto apendicular é formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores e 
pelos seus cíngulos. 
Fazem parte do cíngulo do membro superior a escápula e a clavícula. Os membros 
superiores são formados no braço pelo osso úmero, no antebraço pelo rádio e pela una e 
na mão pelos ossos do carpo, metacarpos e falanges. 
13
Fazem parte do cíngulo do membro inferior, os ossos que compõe o quadril que são o ílio, 
ísquio e púbis. Já o membro inferior é formado na coxa pelo osso fêmur, na perna pela bia 
e pela bula, no joelho pela patela e os pés pelos ossos do tarso, metatarso e falanges.
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Os ossos são classificados de acordo com seu formato: longos, curtos, planos, irregulares, 
sesamóides e pneumá cos. 
Ossos do crânio
O crânio é uma caixa óssea que tem como função proteger o cérebro e os órgãos do olfato, 
da visão e da audição, além dos órgãos externos do sistema respiratório e digestório. Ele é 
formado por 28 ossos.
Funções do crânio
As principais funções do crânio são:
Abrigar e proteger o cérebro e os órgãos da sensibilidade da cabeça;
Proteger os nervos e vasos sanguíneos;
Permi r a passagem de ar e alimentos através das aberturas existentes;
Atuar no processo de mas gação a par r da atuação do maxilar, mandíbula e dentes.
15
Neurocrânio
O neurocrânio corresponde à parte superior e póstero-inferior do crânio, é o arcabouço 
arredondado que envolve o encéfalo e as orelhas internas. Também pode ser chamado de 
caixa craniana.
Viscerocrânio
16
No viscerocrânio estão os ossos da face que se relacionam com os sistemas respiratório, 
digestório e sensorial.
Ossos dos membros inferiores
No total, os membros inferiores são formados por 62 ossos, que estão conectados ao 
restante do esqueleto pela cintura pélvica. Dida camente, os ossos desse membro são 
divididos em quatro grupos principais: ossos do quadril, coxa, perna e pé.
→ Ossos do quadril: ílio, o ísquio e o púbis. 
→ Coxa: Patela e Fêmur
→ Perna: é formada pela bia e pela bula
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→ Pé: Os ossos dos pés são formados pelos ossos do tarso, metatársicos e falanges. Os 
ossos do tarso são pequenos e formam um grupo de sete ossos: o calcâneo, tálus, navicular, 
cuboide, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio e cuneiforme lateral. Os ossos 
metatársicos, por sua vez, são um grupo formado por cinco ossos longos. Por fim, temos as 
falanges dos pés, que são um grupo de 14 ossos longos.
Ossos dos membro superior
18
Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro segmentos:
Cintura Escapular – Clavícula e Escápula
Braço – Úmero
Antebraço – Rádio e Ulna
Mão – Ossos da Mão
Ar culações
19
- Os músculos puxam os ossos para movê-los, entretanto, o movimento não seria possível 
sem as ar culações entre os ossos. O local onde dois ou mais ossos se encontram, exis ndo 
ou não movimento entre eles, é chamado de ar culações ou junturas.
- As ar culações móveis são locais do corpo onde os ossos se movimentam em contato 
próximo um com o outro.
Ar culações sinoviais
As ar culações sinoviais são mais frequentemente encontradas ao longo dos membros. Para 
que uma ar culação seja classificada como sinovial, os dois ossos adjacentes par cipantes 
da ar culação devem ser reves dos por car lagem hialina. Além disso, a ar culação é 
envolvida por uma cápsula que envolve a cavidade ar cular. O interior da cápsula é coberto 
por uma membrana sinovial, que é responsável por produzir e secretar líquido sinovial que 
lubrifica a ar culação, ajudando a reduzir o atrito entre as extremidades ósseas onde elas se 
ar culam uma com a outra. A cápsula é reforçada ainda por ligamentos, tendões e músculo 
esquelé co. Essas ar culações são capazes de uma ampla gama de movimentos e, 
consequentemente, são mais susce veis a luxações. 
> car lagem hialina
> cápsula com líquido sinovial
> ligamentos, tendões e músculo esquelé co
> muito movimento
> Exs: ombro, cotovelo, quadril, joelho
Ar culações fibrosas
Em contraste com as ar culações sinoviais, as ar culações fibrosas são mais simples e 
menos móveis. As bordas ar culares dos ossos são ligadas por tecido conec vo (conjun vo) 
fibroso. A movimentação nessas ar culações é mínima.
>Tipos de ar culações fibrosas:
Suturas: pequeno afastamento entre os ossos, pequena quan dade de tecido conjun vo 
interposto. ex: crânio
Sindesmoses: Afastamento grande entre os ossos, grande quan dade de tecido conjun vo 
interposto. Ex: membrana entre os ossos rádio e ulna.
Gonfoses: união das raízes de um dente com as paredes dos alvéolos dentários.
Esquindileses: margem óssea aguda inserida numa fenda
Ar culação car laginosa 
Também chamada de anfiartrose ou ar culação semimóvel, ela apresenta tecido 
car laginoso entre os ossos, que pode ser do po hialino ou fibroso. Quando a car lagem é 
hialina, a ar culação recebe o nome de sincondrose e, quando a car lagem é fibrosa, recebe 
a denominação de sínfise. As ar culações car laginosas são encontradas nos ossos do 
20
quadril e entre as vértebras.
Miologia
O corpo humano possui aproximadamente 700 músculos. Anatomicamente, os músculos 
são classificados como esquelé cos quando possuem pelo menos uma extremidade ligada a 
osso; ou viscerais, quando formam a parede de órgãos moles e cavitários.
> Existem três pos de músculos no nosso corpo:
- Estriado esquelé co
- Estriado cardíaco
- Músculo liso
> Principais funções dos músculos:
- Movimento do corpo
- Movimento de substâncias dentro do corpo
- Estabilização das posições do corpo e regulação do volume dos órgãos 
- Produção de calor
> Principais caracterís cas do tecido muscular
- Excitabilidade: capacidade do tecido muscular de receber e responder es mulos
- Contra lidade: capacidade do músculo de se contrair
- Extensalidade : capacidade de músculo de se distender
- Elas cidade: capacidade do músculo de retornar ao seu tamanho normal depois de uma 
21
contração ou distenção
* Os músculos estriados esquelé cos fixam-se normalmente aos ossos por meio de suas 
extremidades. O ponto fixo (origem) do músculo não se desloca durante a ação muscular, 
enquanto a extremidade contrária, que se desloca, é o ponto móvel (inserção).
Papeis dos musculos
• Manutenção da postura e posicionamento do organismo: as contrações de músculos
específicos sustentam a postura corporal, como, por exemplo, conservar a cabeça em 
posição durante a leitura de um livro ou equilibrar a massa corporal sobre os pés ao 
caminhar compreende a contração de músculos que estabilizam as ar culações. Sem a 
constante contração muscular, não seria possível sentar em postura ereta sem cair nem 
levantar sem tombar para frente.
• Sustentação de tecidos moles: a parede abdominal e o assoalho da cavidade pélvica 
consistem em camadas de músculos estriados esquelé cos. Esses músculos suportam o 
peso das vísceras e protegem os tecidos internos contra lesões.
• Regulação da entrada e saída de materiais: aberturas ou ori cios do canal alimentar e das
vias urinárias são circundados por músculos estriados esquelé cos. Esses músculos 
possibilitam o controle voluntário da deglu ção, defecação e micção.
• Manutenção da temperatura corporal: a contração muscular necessita de energia e 
sempre que o organismo usa energia, quando transforma parte dela em calor. A perda de 
calor pela contração muscular conserva nossa temperatura corporal dentro do intervalo 
indispensável para o seu funcionamento normal.
• Reserva de nutrientes: os lipídios são armazenados nos músculos estriados esquelé cos 
como elementos de reserva e usados nas reações energé cas. Já as substâncias minerais 
influenciam as alterações químicas musculares e a sua contração. Além disso, o glicogênio é 
armazenado em grande quan dade nas fibras musculares, transformando-se em glicose 
quando há necessidade de energia para as células.
- Coração
22
 
23
- Circulação sistêmica e pulmonar
Durante a contração dos ventrículos, ou seja, a sístole ventricular, eles se esvaziam 
impulsionando o sangue para o tronco pulmonar e para a aorta. Nesse momento as valvas 
atrioventriculares estão fechadas, impedindo o refluxo de sangue para os átrios. Em seguida, 
ao finalizar a contração, os ventrículos relaxam e a valva da aorta e do tronco pulmonar se 
fecham; a valva atrioventricular direita e a valva atrioventricular esquerda se abrem para a 
passagem do sangue dos átrios para os ventrículos.
A esse fenômeno dá-se o nome de diástole ventricular. A veia cava superior e a veia cava 
inferior conduzem sangue venoso ao átrio direito. A veia cava superior drena o sangue da 
cabeça, do pescoço, do membro superior e do tórax. A veia cava inferior drena o sangue dos 
membros inferiores, da pelve e do abdome. Após passar para o ventrículo direito, o sangue 
é enviado ao tronco pulmonar, o qual se divide em artéria pulmonar direita e artéria 
pulmonar esquerda, que se encaminham para os respec vos pulmões. Lá se dividem 
24
con nuamente até se capitalizarem para possibilitar a oxigenação do sangue.
Em seguida, as vênulas e as pequenas veias vão se transformando em vasos de sangue 
maiores até deixarem cada pulmão por meio de duas veias pulmonares. As quatro veias 
pulmonares ejetam o sangue arterial no átrio esquerdo, que oferece ingresso ao ventrículo 
esquerdo, de onde é impulsionado para a aorta, e daí para todos os órgãos e os tecidos do 
corpo humano, por meio de seus abundantes ramos.
* Pequena circulação – circulação pulmonar = coração – pulmão – coração.
* Grande circulação – circulação sistêmica = coração – tecidos – coração.
- Circulação portal
Na circulação portal, o sangue passa da rede capilar sanguínea da porção aboral ou distal do 
esôfago, do estômago, dos intes nos, do baço e do pâncreas para a veia porta, que acaba 
em uma segunda rede capilar do gado. Depois de ser sujeitado à ação do gado, o sangue 
passa para a circulação sistêmica.
- Circulação cardíaca
Já a circulação cardíaca, ou circulação coronária, se dá em virtude de as paredes do coração
possuírem o seu próprio suprimento de vasos de sangue sistêmicos com a finalidade de 
sa sfazer suas necessidades vitais.
- Circulação fetal
A circulação fetal apresenta a placenta, local onde se processam as trocas nutri vas 
materno-fetais, que está ligada ao feto por meio de uma veia umbilical e de duas artérias 
umbilicais que fazem parte do cordão umbilical. Pela veia umbilical provém da placenta 
sangue com O2 que é lançado na veia cava inferior. A veia cava inferior desemboca no átrio 
direito do coração, conduzindo sangue com O2 da placenta e sangue venoso da circulação 
de retorno. Durante a vida fetal a oxigenação é feita na placenta, função que, por ocasião 
do nascimento, quando se processam os primeiros movimentos respiratórios, é transferida 
aos pulmões.
25
- Circulação colateral
A maior parte dos órgãos do corpo tem mais de uma fonte de irrigação sanguínea, a fonte 
de vasos sanguíneos principais e a fonte de vasos sanguíneos acessórios ou vasos 
sanguíneos colaterais. A circulação acessória ou circulação colateral é um suprimento 
sanguíneo alterna vo de grande relevância funcional quando a fonte do suprimento 
principal está obstruída.
- Aparelho valvar do coração
Mantém o fluxo de sangue em apenas um único sen do, ou seja, unidirecional e, por isso,
agem como valvas de mão única.
Podem ser dis nguidos dois diferentes pos de valvas do coração: as valvas 
atrioventriculares e as valvas semilunares. As atrioventriculares dificultam o refluxo de 
sangue dos ventrículos para os átrios, no momento da sístole ventricular. Já as semilunares 
evitam o refluxo de sangue da aorta e do tronco pulmonar para os ventrículos.
A valva atrioventricular direita, por possuir três válvulas, é designada de tricúspide; a 
esquerda e´ bicúspide, também designada como mitral.
26
Por si só, as valvas atrioventriculares não conseguem aguentar toda a carga da sístole sem se 
inverter. Por isso, são avigoradas pelos músculos papilares e pelas cordas tendíneas.
Pericárdio
O coração está envolvido por um saco de parede dupla chamado de pericárdio. A parte 
superficial frouxamente acomodada desse saco é o pericárdio fibroso. Essa forte camada de 
tecido conjun vo denso tem como papéis: proteger o coração, ancoraras estruturas que o 
rodeiam e impedir o enchimento excessivo do coração com sangue.
Abaixo do pericárdio fibroso está o pericárdio seroso, uma membrana de duas camadas, 
fina, escorregadia e serosa. 
Entre as camadas parietal e visceral está a cavidade do pericárdio, em forma de fenda, a qual 
abrange uma película de líquido seroso. As membranas serosas, lubrificadas pelo líquido do 
pericárdio, deslizam delicadamente umas sobre as outras durante os movimentos do 
coração, possibilitando que ele funcione em um meio rela vamente livre de atrito.
> Complexo es mulador do coração
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O nosso coração possui um sistema elétrico intrínseco capaz de gerar impulsos que 
es mulam a sua contração. A principal estrutura desse sistema é chamada de NÓ 
SINOATRIAL e é ele quem marcar o ritmo do coração. O impulso gerado no nó sinoatrial se 
espalha pelas células dos átrios garan ndo uma contração simultânea de todas essas células, 
e antes de chegar aos ventrículos esse es mulo passa por outra estrutura chamada NÓ 
ATRIOVENTRICULAR que gera um pequeno atraso garan ndo que os ventrículos contraiam 
após os átrios e não simultaneamente. Antes de chegar no miocárdio dos ventrículos esse 
es mulo passa ainda pelo FEIXE DE HIS e pelas FRIBAS DE PURKINJE. 
> Artérias e veias
> As artérias elás cas, ou artérias de condução, são vasos com grandes diâmetros, 
transportam grandes volumes de sangue para fora do coração. As artérias musculares, ou 
artérias de distribuição, conduzem sangue aos músculos esquelé cos e órgãos internos.
> Bomba muscular esquelé ca: A baixa pressão venosa é insuficiente para fazer o sangue 
retornar ao coração, par cularmente dos membros inferiores. Todavia, as veias passam 
entre grupos de músculos estriados esquelé cos, que proporcionam uma massagem 
quando se contraem. Quando as veias são comprimidas pela contração dos músculos 
estriados esquelé cos, o fluxo de sangue se direciona para o coração, o que é garan do pela 
presença das válvulas venosas.
> O número de veias é maior do que o das artérias, não só porque é muito habitual a 
existência de duas veias satélites acompanhando uma artéria, mas também pela existência 
de um sistema de veias superficiais às quais não correspondem as artérias. Em geral, há 
duas veias acompanhando uma artéria, porém, há exceções, por exemplo, no pênis e
no cordão umbilical, onde há duas artérias e uma veia.
> Situação das veias: as veias superficiais são subcutâneas, com frequência visível por 
transparência na pele, mais calibrosas nos membros e no pescoço. Devido a sua posição 
subcutânea, é nelas que se faz a aplicação de injeções endovenosas. Elas não acompanham 
as artérias. Veias profundas: podem ser solitárias, isto é, não acompanham artérias, por 
exemplo, a veia cava superior, a veia cava inferior, a veia ázigo, a veia porta ou as veias 
satélites das artérias. Numerosas veias comunicam veias superficiais com veias profundas e 
são nomeadas veias comunicantes.
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> Sistema linfá co
>Funções: 
- Drenar o excesso de líquido inters cial 
- Recolher o excesso de líquido inters cial e as toxinas acumuladas e devolvê-los para a 
circulação sanguínea
- Atuar na imunidade corporal
>Componentes: Vasos linfá cos, linfa, linfócitos e órgãos linfóides: linfonodos, toncilas, 
medula óssea, mo e baço. 
Sistema respiratório
A respiração acontece em três etapas principais: a ven lação pulmonar, ou respiração, que é 
o flux de ar para dentro e para fora dos pulmões; a respiração externa, que é a troca de 
gases entre os espaços aéreos ou alvéolos pulmonares, e o sangue, nos vasos capilares 
pulmonares; e a respiração interna, que é a troca de gases entre o sangue nos vasos 
capilares sistêmicos e as células dos tecidos.
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O nariz tem como função: limpar, umidificar e aquecer o ar, receber secreções dos seios 
paranasais e do ducto lacrimonasal e expulsar secreções.
A faringe funciona como uma passagem para o ar e o alimento, portanto, pertence aos 
sistemas digestório e respiratório. Ela fornece uma câmara de ressonância para os sons da 
fala e alojam as tonsilas (amígdalas), que par cipam das respostas imunes aos invasores 
estranhos. Sete cavidades se comunicam com a faringe, a saber: as duas cavidades 
mpânicas e nasais, a boca, a laringe e o esôfago.
A laringe ou órgão da voz é a parte das vias aéreas superiores que comunica a faringe com a 
traqueia. la produz uma considerável saliência na linha mediana do pescoço chamada de 
pomo de Adão. A laringe tem dois papéis principais, impedir que o alimento ou líquidos 
entre na traqueia e nos pulmões durante a deglu ção e permi r a passagem do ar durante a 
respiração; e a produção de sons.
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A car lagem reoide é a maior car lagem da laringe, ímpar, composta de duas placas 
quadriláteras, as lâminas direita e esquerda, que se juntam para compor a proeminência 
laríngea, o pomo de Adão do pescoço. O ângulo composto de essa união é mais agudo nos 
homens do que nas mulheres, correspondendo a um marcador de dimorfismo sexual.
A traqueia é formada por um tubo de aproximadamente 2,5 cen metros de diâmetro e 11 
cen metros de comprimento, e é sempre maior na mulher do que no homem.
Os brônquios principais direito e esquerdo dão origem aos brônquios lobares, que ven lam 
os lobos dos pulmões. Esses, por sua vez, dividem-se em brônquios segmentares, que 
encontram-se com os segmentos broncopulmonares. Os brônquios segmentares sofrem 
ainda sucessivas divisões antes de acabarem nos alvéolos pulmonares. Observa-se, dessa 
forma, que cada brônquio principal dá origem no pulmão a uma sequência de ramificações 
chamadas, em conjunto, como árvore brônquica.
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O pulmão consiste em um órgão da respiração, local onde o sangue venoso se transforma 
em sangue arterial. Os pulmões têm a forma de um cone, medem aproximadamente 25 
cen metros de altura por 16 cen metros de diâmetro. Situados na cavidade torácica são 
mais leves que a água, de consistência mole e elás ca como uma esponja. Possuem um 
ápice superior, uma base inferior e duas faces: costal (em relação com as costelas) e medial 
(voltada para o medias no). A base descansa sobre o diafragma, músculo que separa, 
internamente, o tórax do abdome
Os pulmões e a parede da cavidade torácica são recobertos por uma membrana serosa 
chamada de pleura preenchida por um líquido lubrificante que facilita a movimentação 
pulmonar durante os movimentos respiratórios.
Resumo feito por: Carolina Flores Quintanilha, estudante de Nutrição na UNIP 
Instagram: @ca.estudantedenutri
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