Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Sanndy Emannuelly – 4° Período habilidades – fígado Anatomia - Se localiza no hipocôndrio direito, fica logo abaixo do diafragma e do 5° espaço intercostal - Possui 4 lobos. Exame Clínico - Termos usados: amarelão, tiriça, barriga d’água, problema no fígado (deve-se destrinchar, para investigar o sintoma, queixa principal dele). Anamnese Dor: - A dor originária do fígado e das vias biliares localiza-se no quadrante superior direito do abdome e apresenta diferentes características, conforme a afecção que a provoca. - O parênquima hepático não tem sensibilidade, mas a cápsula de Glisson, quando distendida abruptamente, ocasiona dor contínua localizada no hipocôndrio direito e epigástrio, sem irradiação e que piora com a palpação da região. - A causa mais comum é a congestão do fígado, que ocorre na insuficiência cardíaca, constituindo o que se costuma denominar hepatomegalia dolorosa. Este tipo de dor pode ocorrer também na hepatite aguda viral e na hepatite alcoólica, que se acompanham de rápido crescimento do fígado. - Abcesso hepático: pode ser muito intensa, com localização mais restrita, correspondente à área de projeção do abscesso, a qual se torna hipersensível, dificultando sobremodo a palpação da, víscera. Obs: deve-se destrinchar o aspectos da dor para conseguir caracterizá-la. Icterícia - Coloração amarelada da pele e das mucosas, devida à impregnação dos tecidos por pigmentos biliares. Só se consegue detectar icterícia quando os níveis de bilirrubina são maiores que 2 mg/dl (normal, 1 mg/dl). - Deve- se saber diferenciar por exemplo da anemia e sintomas de alguns remédios. Em algumas pessoas normais, a pele apresenta tonalidade amarelada, mas, nesse caso, a esclerótica não fica pigmentada. Alguns alimentos (cenoura e mamão) e certos medicamentos, em especial os antimaláricos, contêm substâncias que podem conferir coloração amarelada à pele, mas, nesses casos, a esclerótica também permanece de cor normal. - Pacientes negros geralmente apresentam a esclera amarelada devido acúmulo de gordura na conjuntiva, mas não atinge toda a superfície anterior do olho, podendo ser diferenciada da icterícia. - Averiguar a duração, intensidade, evolução, maneira de instalação(súbita ou gradativa), obrigatório perguntar cor da urina e das fezes (acolia fecal) e se há ou não prurido. Náuseas e vômitos - Isolado não é referente à doença hepática, pois está presente em várias patologias. Porém, são muito frequentes em doenças hepáticas. Exame físico - Serão analisados separadamente o exame do fígado, da vesícula biliar e do baço, aqui incluído por ser comum o crescimento simultâneo do fígado e do baço. Inspeção: - Somente grandes nódulos ou massas na superfície hepática podem ser percebidos à inspeção. Nestas condições, observa-se elevação ou abaulamento na área hepática (quadrante superior direito ou região epigástrica). - Lateral: deitar a cabeça para ver presença de abaulamentos, nódulos. - Tangencial: ver a partir dos pés do paciente em direção a sua cabeça presença de alterações. Percussão: - Visa determinar os limites superior e inferior do fígado e estabelecer o seu tamanho a partir dos sons (fígado é maciço). - Inicia a percutir na linha hemiclavicular no 4° EI, o fígado começa no 5° EI - Limite superior: determinado pela percussão ao longo da linha hemiclavicular, no nível do 5º EI esquerdo, identificado pelo som submaciço. Este som correspende à musculatura diafragmática sobre a cúpula hepática e é uma transição entre a sonoridade pulmonar e a macicez hepática. - Borda inferior: é feita de baixo para cima, na projeção das linhas hemiclavicular e medioesternal. Os pontos de macicez correspondem ao limite inferior do figado e servem como locais de referência para a palpação. - A distância entre o limite superior e o ponto de macicez inferior, mais baixo, corresponde, com boa aproximação, ao tamanho real do fígado. Ausculta - Não é comum, mas pode ser útil, pois, em algumas doenças, podem ser ouvidos sopros suaves, como no câncer primitivo e na hepatite alcoólica. 2 Sanndy Emannuelly – 4° Período Palpação -Palpação superficial e profunda realizadas em conjunto. - 2 técnicas: mãos espalmadas e em garra (usa-se 3, 4 e 5° dedos). Borda: - O primeiro elemento a se determinar na palpação, podendo ser feito de 2 maneiras. - Na primeira, a mão direita, aberta e espalmada, é colocada no ponto onde a percussão identificou o limite inferior. Se a primeira manobra não for possível ou se o examinador tiver dúvidas, a palpação deve começar a partir do quadrante inferior direito. - A mão deve estar suave e totalmente apoiada na parede abdominal, com sua borda interna paralela à linha média do abdome, com exceção do polegar. Imprimem-se movimentos de flexão da articulação intermetacarpiana, rápidos e firmes, deprimindo a parede, quando o fígado está aumentado, as pontas dos dedos encontram resistência sólida, correspondente à sua borda. - Uma segunda maneira de palpar a borda hepática é por intermédio da "manobra em garra': Para executá-la, o examinador coloca-se à altura do ombro direito do paciente deitado. Onde as outras manobras identificaram a borda, colocam-se os dedos mínimo, anular e médio de ambas as mãos, no mesmo alinhamento, de tal maneira que as extremidades dos dedos médios se toquem. Isto permite formar uma enorme superfície contínua para a palpação. Solicitando ao paciente que inspire profunda e lentamente outra vez, as pontas dos dedos trazem para cima a borda hepática, que pode ser então avaliada. - A borda hepática pode ser fina ou romba. (fina- normal/ romba - patologia) Nem toda borda fina indica um fígado normal. - Após a delimitação da borda, procede-se à análise da sua espessura. Espessura: - A mão esquerda do examinador é colocada sob a região lombar, na topografia da loja renal direita. Os dedos devem empurrar as estruturas para cima, como fulcro da alavanca cujo ponto de apoio será a cama. Esta manobra objetiva "empurrar" o fígado para diante, aproximando-o da mão direita do examinador, que estará espalmada sobre o abdome, com os dedos indicador e médio tocando a borda hepática. - A seguir, pede-se ao paciente que inspire profunda e lentamente. Esta manobra movimenta o fígado para baixo, pela descida do diafragma. Assim, apalpação conta com dois movimentos do fígado: para diante e para baixo. Enquanto o órgão está sendo deslocado para baixo, o examinador desloca sua mão para cima. Com isto percebe- se a borda hepática. - A espessura normal da borda é fina, cortante, o que se percebe pelo deslocamento ou passagem rápida da mesma pelos dedos do examinador. Superfície: - Ao tocar a borda e sentir sua espessura, o examinador deve deslizar a palma de seus dedos pela superfície hepática, tentando senti-la em toda a sua extensão, isto é, para cima e para os lados. - Avaliar se a superfície é regular ou não - pesquisa de nódulos e/ou massas ( se tiver deve-se descrever) - Com sensibilidade podem-se perceber desde pequenas irregularidades na superfície, como diminutos nódulos, até grandes massas. Ao encontrar um nódulo, o observador descreve sua localização e seus diâmetros aproximados, com frases objetivas. Sensibilidade e consistência: - Avaliada a superfície do fígado, o examinador pressiona-a com a polpa dos dedos, em um gesto firme e de curta duração, enquanto indaga ao paciente se sente dor ao toque. - Ao mesmo tempo em que se avalia a sensibilidade, a pressão sobre a superfície possibilita também determinar a consistência do órgão. A consistência normal do fígado é relativamente elástica. Um exemplo de fígado firme ou duro é o da cirrose. A infiltração gordurosa ou esteatose aguda da gravidez é um exemplode fígado de consistência diminuída ou amolecida. - Pesquisa de dor, consistência elástica-normal, dura ou amolecida (esteatose hepática) – consistência normal, aumentada, diminuída. Refluxo Hepatojugular: - Nos pacientes com cardiopatia, deve-se fazer a compressão da superfície hepática com a palma da mão. Após uma compressão firme e contínua, o examinador observa se há enchimento e turgência da veia jugular externa direita (o paciente deve ter a cabeça voltada à esquerda, para facilitar a observação). - Em caso positivo, diz-se que há refluxo hepatojugular, o que representa um dos sinais da insuficiência ventricular direita. Paciente em decúbito dorsal, cabeça virada para lado esquerdo, deixando a região da jugular exposta, realiza-se compressão em hipoc. Direito, fazendo com que aumente a pressão na veia cava inferior e causa o aumento do volume na jugular. 3 Sanndy Emannuelly – 4° Período - A jugular fica túrgida se o reflexo hepatojugular estiver positivo- patológico (pacientes com insuficiencia cardiaca direita- cirrose). Características gerais das doenças hepáticas Hepatomegalia x Fígado palpável - Denomina-se hepatomegalia o aumento volumétrico do fígado à custa de um ou de todos os lobos. O órgão, como um todo, ultrapassa seus limites superior, inferior e transverso. Entretanto, nem todo fígado palpável está aumentado de volume. - Várias doenças podem levar à hepatomegalia, mas nem toda hepatomegalia é patológica, como em recém-nascidos no qual o fígado está aumentado enquanto cumpre sua temporária função hematopoética. - A hepatomegalia não caracteriza o fígado como sede primitiva da doença. Na verdade, o fígado aumentado de volume é um sinal clínico que traduz hepatopatia ou apenas a resposta a uma doença a distância ou sistêmica. - Nem sempre o fígado palpável é patológico. Tanto em pacientes magros quanto obesos. Exames complementares - Podem ser divididos em dois grandes grupos: métodos não invasivos e invasivos. Métodos não invasivos são aqueles que estudam um órgão, cavidade ou sistema sem romper a integridade dos tecidos nem ocupar espaço . Os invasivos são aqueles realizados por instrumentos ou aparelhos que atingem um órgão, cavidade ou sistema por meio da perturbação da integridade dos tecidos(biópsia), ou da ocupação do espaço nas vísceras ocas(endoscopia). Laboratoriais: - Lesão hepatocelular: dosagens de AST(TGO) suas maiores concentrações estão no coração, músculo esquelético, cérebro e fígado. TGP/ALT tem sua maior concentração no fígado. Ambas as enzimas são de localização citoplasmática e liberadas na circulação quando há necrose tecidual; no caso do fígado, necrose hepatocitária. Bem como de gama GT. - Síntese hepática: Albumina, e protrombina, duas das várias proteínas produzidas exclusivamente no fígado. Se não houver integridade do hepatócito, não haverá produção nem síntese normal das mesmas. Colestase e icterícia: fosfatase alcalina e gama GT, bilirrubinas. A sensibilidade destas enzimas nas colestases é alta, porém sua especificadade é baixa, pois isoladamente elas não possibilitam o diagnóstico diferencial entre as formas intra e extra-hepáticas. Imunológico: anticorpos e marcadores utilizados no diagnóstico de doenças autoimunes ou neoplasias. Imagem: - Rx de abdome: seu uso foi diminuído devido à ultrassonografia, ainda tem grande utilidade nas urgências abdominais, tais como dor ou sinais de abdome agudo. - Colangiografia peroperatória: é realizada durante a colecistectomia, com a finalidade de detectar cálculos de pequenas dimensões ou cálculos residuais no colédoco e verificar a permeabilidade da árvore biliar. Pode ser substituída pela US. - US de abdome: metódo não invasivo relativamente barato, rápido e de fácil acesso. Do ponto de vista técnico, os pacientes magros e sem excesso de gases intestinais são aqueles que realmente mais se beneficiam do exame. - TC: exame de escolha para o estudo detalhado das hepatopatias. A forma do fígado, as características da superfície e a homogeneidade do parênquima podem ser analisadas com detalhes. - RNM de abdome: bastante sensível para a demonstração de alterações hepáticas, muitas delas não identificadas por outros procedimentos. - Colângiorressonância: método não invasivo, não ionizante, mais confortável para o paciente e com maior precisão diagnóstica devido aos inúmeros cortes e diferentes imagens. ( avaliar qual o melhor exame para a patologia que suspeito) Hipertensão portal - O sistema venoso portal tem a função de recolher o sangue de todas as vísceras abdominais, à exceção dos rins e suprarrenais, e encaminhá-lo ao fígado pela veia porta. - No interior do fígado, a veia porta se ramifica até os sinusoides, de onde o sangue passa às veias centrolobulares e, destas, às veias supra-hepáticas, que deságuam na veia cava superior. - Qualquer obstáculo ao livre fluxo do sangue pelo sistema porta produz elevação da pressão, causando a síndrome de hipertensão portal. Classificação: - Pré hepática: trombose da veia porta - Intra hepática pré sinusoidal: esquistossomose mansônica e fibrose hepática congênita - Intra hepática sinusoidal ou pós sinusoidal- cirrose, ocorre na região dos sinusoides. 4 Sanndy Emannuelly – 4° Período - Pós hepática - Essa obstrução faz com que o aumento dessa pressão nesse sistema inverta o fluxo sanguíneo levando à uma circulação colateral. O aumento da pressão inverte o sentido do fluxo sanguíneo em veias tributárias do sistema porta, fazendo com haja circulação colateral por meio da qual o sangue passa diretamente do sistema porta para a circulação venosa, sem atravessar o fígado. Circulação colateral Circulação colateral tipo cava superior - Circulação profunda: O sangue deixa o sistema porta pela veia gástrica direita e veias gástricas curtas e, através de anastomoses, alcança as veias esofágicas. Em consequência do aumento da pressão no plexo venoso submucoso esofágico, desenvolvem-se as varizes esofágicas. - Circulação superficial: sangue deixa o sistema porta dirigindo-se à parede abdominal pelas veias paraumbilicais, das quais, por meio de anastomose, alcança as veias epigástricas superiores e as superficiais da parede abdominal. Circulação tipo cava inferior - Circulação profunda: A hipertensão venosa no território da veia mesentérica inferior impele o sangue, em contracorrente, pela veia retal superior em direção às veias médias e inferiores. Em consequência, os plexos hemorroidários tomam-se muito evidentes, podendo sangrar. - Circulação superficial: O sangue deixa o sistema porta pelas veias paraumbilicais e, por meio de anastomoses, alcança as veias epigástricas inferiores e as superficiais da parede abdominal. Circulação tipo porta - A rede venosa vicariante localiza-se na face anterior do tronco, principalmente nas regiões periumbilical, epigástrica e face anterior do tórax. - O fluxo sanguíneo seguirá de baixo para cima, do abdome para o tórax, na direção da veia cava superior através das veias xifoidianas e longas torácicas superficiais. Manifestações clínicas: - As principais consequências da hipertensão portal são varizes esofágicas, esplenomegalia, ascite e circulação colateral superficial. - Varizes de esôfago: aparecem na forma avançada da cirrose e têm grande importância clínica pelas hemorragias que provocam, colocando em risco a vida do paciente e agravando a insuficiência hepática. Predominam no terço ou metade inferior do esôfago. - Esplenomegalia: O baço aumenta de volume devido à estase venosa no território da veia esplênica e também pode resultar de esquistossomose mansônica. - Ascite: A ascite é pouco frequente na hipertensão portal pré-hepática, mas é comum em casos de bloqueiointra- hepático por cirrose. - Circulação colateral superficial: periumbilical- cabeça de medusa. Ascite - Líquido na cavidade abdominal, sendo a cirrose a causa mais comum. - Quando tem hérnia fica mais protusa, tem mais estrias, circulação colateral. Causas: - Diminuição da síntese de albumina, diminui pressão coloidosmótica e causa aumento de líquido. - Hipertensão portal com considerável aumento da pressão hidrostática. A hipoalbuminemia e a hipertensão portal isoladamente não são suficientes para formar a ascite, nem explicam todas as alterações sistêmicas da síndrome. - Retenção de sódio e água. Exame Físico: compreende a inspeção e a percussão. Inspeção: Sempre que possível, ele deve ser examinado primeiramente de pé e, a seguir, deitado. - Na primeira posição, o clínico procurará notar: > Atitude lordótica do paciente. Nas ascites de grande volume, o doente vê-se obrigado a adotar uma postura lordótica (coluna reta) para contrabalançar o peso da coluna líquida que tende a incliná-lo para frente. > O destaque do relevo venoso na parede abdominal e torácica, devendo-se determinar o tipo de circulação colateral > Hérnia umbilical, inguinal ou inguinoescrotal, as quais podem ocorrer associadas ou isoladas. Geralmente aparecem nas ascites de grande volume. - Grande volume: abdome de forma globosa, que não se modifica com as várias posições, seja com o paciente deitado 5 Sanndy Emannuelly – 4° Período em diferentes decúbitos, seja de pé. Pode causar dispneia, atelectasia pulmonar, lordose. - Médio volume/batráquio: quando de pé, o volume líquido se restringe a cerca de dois terços da altura abdominal, protrusão menor do que o anterior. Quando o paciente se deita o líquido escoa para os flancos, enquanto o centro do abdome se torna plano. - Pequeno volume: geralmente imperceptível com o paciente deitado, podendo ser detectado na posição de pé. A ascite de pequeno volume é mais bem identificada pela ultrassonografia. Percussão: - Nas ascites de grande volume, o diagnóstico é quase óbvio à inspeção; uma simples manobra do "piparote" o confirma. - Nas ascites de médio volume, não há sinal do piparote quando o paciente está deitado, pois o líquido se acumula nos flancos. Com o doente de pé, este sinal pode ser detectado no abdome inferior. Já, deitado, a ascite é identificada com uma manobra conhecida como “pesquisa de macicez móvel”. - Na ascite de pequeno volume, as manobras semi óticas geralmente falham na sua percepção. Em caso de dúvida, o que é frequente, o examinador deve referir-se, na sua descrição, como "questionável ascite': Em tal situação, a ultrassonografia é o método que estabelece o diagnóstico. - Piparote: pede para paciente colocar a mão na linha média, médico com mão esquerda apoia o lado esquerdo do paciente, e com direita dá o peteleco para sentir a vibração das ondas líquidas, se houve piparote positivo, possui líquido. Para avaliar médio e grande volume. - Macicez móvel: com o paciente em decúbito dorsal, percute-se o centro do abdome, no qual se obtém som timpânico, e nos flancos, no qual se percebe som maciço. Ao colocar o paciente em decúbito lateral, direito e esquerdo, o examinador irá notar o deslocamento ou mobilidade da massa líquida, de tal maneira que, na parede abdominal superior, a percussão é timpânica, enquanto na parede inferior, quase em contato com o leito, é maciça. Avalia médio volume, pois no grande virando ou não vai ter líquido. - No primeiro exame do doente ascítico, assim como na sua evolução diária, devem constar as seguintes observações: • Medida da circunferência abdominal, feita com o paciente deitado, sendo tomada no nível da cicatriz umbilical • Peso, sempre tomado na mesma balança • Volume urinário de 24 h. Estes três elementos, passíveis de mutação, possibilitam avaliar a evolução diária da síndrome e sua resposta à terapêutica, e devem ser realizados no mesmo horário. - Paracentese: técnica pela qual se extrai o líquido da cavidade abdominal, para estudo diagnóstico do líquido (primeira vez que paciente faz é obrigatório) e alívio da dispneia e do desconforto. Qualquer médico pode fazer. O abdome é puncionado no quadrante inferior esquerdo. Para isso, traça-se uma linha que une a crista ilíaca ao umbigo. O local da punção é no primeiro terço externo desta linha. Não é recomendável puncionar o hipocôndrio direito, pois corre-se o risco de lacerar ou perfurar o ceco. Traço entre a cicatriz umbilical e a crista ilíaca esquerda, dividindo-se em três partes, proximal- mais próximo a crista ilíaca, médio- onde se punciona e distal. Cirrose - Lesão irreversível do parênquima, com morte de hepatócitos. Manifestações dependem da gravidade da lesão. - Classificação: alcoólica, pós hepatite, biliar, cardíaca, metabólica - Alcoólica: ingesta crônica de álcool (mais de 10 anos). Silenciosa em 10-40% casos. Consequências: Anorexia, perda de massa muscular, icterícia, hda, ascite, encefalopatia Coagulopatia, albumina baixa, Bil alta, TGO/TGP maior que 2. - Abstinência alcoólica: reduz a morbi-mortalidade. - Tratamento: trata as complicações, abstinência, evitar medicações hepatotóxicas.
Compartilhar