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Introdução ao tecido conjuntivo (Funções, Células, Classificação e Tecido Propriamente dito)

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Tecido Conjuntivo 
FUNÇÕES 
• Estabelece conexões e une os demais tecidos 
• Sustentação e manutenção da forma (estroma) 
• Caminhos para vasos e fibras nervosas 
• Suporte/ Proteção/Preenchimento 
• Participa de reparo tecidual/ resposta imunológica e 
inflamatória 
• Armazenamento de energia, íons ou de fatores 
relacionados à diferenciação e proliferação 
• Atua contra a invasão de microorganismos 
• Meio de trocas de nutrientes e metabólicos entre 
sangue e tecidos 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
• Origem: Mesoderme 
• Matriz extracelular abundante 
• Diversos tipos celulares presentes 
• Ricamente vascularizado (exceto cartilagens) 
 
MATRIZ EXTRACELULAR 
➢ Fibras (resistência a tração) 
➢ Substancia fundamental (resistência a compressão) 
➢ Componentes celulares (fixos ou móveis) 
 
FIBRAS 
A distribuição desses três tipos de fibras varia em 
diferentes tipos de tecidos conjuntivos. 
Na realidade existem apenas dois sistemas de 
fibras: o sistema colágeno, constituído por fibras 
colágenas e reticulares, e o sistema elástico, formado 
pelas fibras elásticas, elaunínicas e oxitalânicas. 
 
FIBRAS COLÁGENAS 
• Fibras de 1-
100microm e feixes 
• Pelo menos 29 
isoformas de colágeno 
• Junção de 3 cadeias alfa com glicina a cada 3 aa 
• 42 genes codificantes para cadeia alfa em 
vertebrados 
• 29 tipos de colágeno identificados 
• Fibrilas Fibra 
Feixe 
Síntese de colágeno 
Compartimento intracelular 
• Formação do mRNA de 
cada tipo de cadeia alfa 
• Síntese das cadeias alfa 
do procolágeno com os peptídios de registro. Corte 
do peptídeo de registro 
• Hidroxilação de resíduos específicos de prolil e lisil no 
retículo endoplasmático (dependente de vitamina C) 
• Adição de galactosil e glicosil solúveis a resíduos 
específicos de hidroxilisinas 
• Formação da molécula de procolágeno (tripla Hélice) 
• Alinhamento de peptídeos 
• Transporte do procolágeno solúvel para o complexo 
de golgi 
• Empacotamento do procolágeno solúvel em vesículas 
de secreção 
• Essas vesículas contendo procolágeno são 
transportadas para a superfície da célula (dependente 
de microtúbulos) 
 
Compartimento extracelular 
• Descarga das moléculas de 
procolágeno no espaço 
extracelular. A enzima 
procolágeno peptidase quebra 
a maioria dos peptídeos de 
registro, transformando o 
procolágeno em tropocolágeno insolúvel que se 
quebra em forma de fibrilas 
• A estrutura fibrilar é reforçada pela formação de 
pontes covalentes entre moléculas de tropocolágeno 
(catalisada pela enzima lisil oxidase) 
 
 
 
Classificação das fibras colágenas 
• Colágenos que formam longas fibrilas: 
moléculas de colágeno dos tipos I, II, lII, V ou XI se 
agregam para formar fibrilas longas de colágeno que são 
claramente visíveis ao microscópio eletrônico. 
Conhecidas como fibrilas de colágeno, formam ossos, 
dentina, tendões, cápsulas de órgãos, derme etc. 
 
• Colágenos associados a fibrilas: são estruturas 
curtas que ligam as fibrilas de colágeno umas às outras 
e a outros componentes da matriz extracelular. 
Pertencem a este grupo os colágenos dos tipos IX, XII e 
XIV 
 
• Colágeno que forma rede: o colágeno cujas 
moléculas se associam para formar uma rede é o 
colágeno do tipo IV; um dos principais componentes 
estruturais das Lâminas basais, nas quais tem o papel de 
aderência e de filtração 
 
• Colágeno de ancoragem: é do tipo Vll e é 
encontrado nas fibrilas que ancoram as fibras de 
colágeno tipo I à lâmina basal 
Organização das fibras colágenas 
Disposição randômica Disposição ordenada 
NÃO MODELADO MODELADO 
 
Resiste a tração em Resiste a tração em uma 
diferentes direções direção 
FIBRAS RETICULARES 
• Fibrilas mais finas (<2microm) formando redes 
• Formadas por Colágeno tipo 3, proteoglicanos e 
glicoproteínas 
• Formam uma trama flexível de sustentação em 
órgãos sujeitos a mudanças de forma e volume e com 
alto tráfego celular como as artérias, baço, fígado, 
útero e camadas musculares do intestino. 
• São corados por Prata 
• Possui alto conteúdo de cadeias de açúcar 
associadas a estas fibras. 
• São formadas por 
finas fibrilas frouxamente 
arranjadas, unidas por 
pontes provavelmente 
compostas de 
proteoglicanos e 
glicoproteínas. 
• As fibras reticulares são particularmente abundantes 
em músculo liso, endoneuro e em órgãos 
hematopoéticos como baço, nódulos linfáticos, 
medula óssea vermelha. 
• As finas fibras reticulares constituem uma delicada 
rede ao redor de células de órgãos parenquimatosos 
como as glândulas endócrinas. 
FIBRAS ELÁSTICAS 
• Fibras de 0,2- 1,5 microm 
• Contêm elastina e fibrilina 
 
➢ Microfibrilas de fibrilina (glicoproteínas) 
Resistência 
Suporte para deposição de elastinas 
➢ Elastinas proteína 
amorfa 
Elasticidade 
Resistência a 
degradação 
• Fibras elásticas 
conferem ao tecido a 
capacidade de responder a forças de distensão 
 
Tipos de fibras 
A. Oxitatalânicas 
Imatura (fibrilina)– sem elasticidade 
B. Elaunínicas 
Em formação (fibrilina/ pouca elastina) 
C. Elásticas 
Madura (fibrina/ muita elastina) – maior elasticidade 
Estágios da estrutura do sistema de fibras elásticas 
1. No primeiro estágio as fibras oxitalânicas 
compostas de diversas glicoproteínas, entre as 
quais uma molécula muito grande, denominada 
fibrilina. As fibrilinas formam o arcabouço 
necessário para a deposição da elastina. 
Fibrilinas defeituosas resultam na formação de 
fibras elásticas fragmentadas. As fibras 
oxitalânicas podem ser encontradas nas fibras da 
zônula do olho em determinados locais da derme, 
onde conecta o sistema elástico com a lâmina 
basal 
2. No segundo estágio de desenvolvimento ocorre 
deposição irregular de proteina elastina entre as 
microfibrilas oxitalânicas, formando as fibras 
elaunínicas. Estas 
estruturas são 
encontradas ao redor das 
glândulas sudoríparas e 
na derme 
3. No terceiro estágio, 
a elastina continua a 
acumular-se 
gradualmente até ocupar 
todo o centro do feixe de microfibrilas, as quais 
permanecem livres apenas na região periférica. Estas 
são as fibras elásticas, o componente mais numeroso 
do sistema elástico. 
 
• As fibras oxitalânicas não têm elasticidade, mas são 
altamente resistentes a forças de tração, enquanto as 
fibras elásticas, ricas em proteína elastina, distendem-
se facilmente quando tracionadas. 
• Por usar diferentes proporções de elastina e 
microfibrilas, o sistema elástico constitui uma família 
de fibras com características funcionais variáveis 
capazes de se adaptar às necessidades locais dos 
tecidos. 
• As principais células produtoras de elastina são os 
fibroblastos e o músculo liso dos vasos sanguíneos. 
• Antes da elastina madura forma -se a proelastina, uma 
molécula no espaço extracelular, polimeriza-se para 
formar a elastina, uma glicoproteína que predomina 
nas fibras elásticas maduras. 
• A elastina é rica em glicina e em prolina. Além destes, 
a elastina contém dois aminoácidos incomuns, a 
desmosina e a isodesmosina, formados por ligações 
covalentes entre quatro resíduos de lisina. 
• Estas ligações cruzadas parecem ser responsáveis 
pela consistência elástica da elastina 
• A elastina também ocorre na forma não fibrilar, 
formando as membranas fenestradas (lâminas 
elásticas) encontradas nas paredes de alguns vasos 
sanguíneos. 
 
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL 
Constituída por: 
• Glicoaminoglicanos livres 
• Ácidos hialurônico 
• Proteoglicanos= proteína + GAG 
• Glicoproteínas multiadesivas 
• Fatores solúveis, água, gases, nutrientes 
• A resistência a compressão é dada pela água: 
✓ Macromoléculas com carga negativa 
✓ Atraem íons de sódio 
✓ Hidratação 
 
 
Glicoaminas (GAG) 
• Cadeias polissacaridicas (açucares) formadas de 
dissacarídeos repetidos 
• Polianiônicas: muito hidrofílicas e de alta viscosidade• Formam géis porosos que proveem suporte e 
resiliência ao tecido e facilitam a difusão de gases nos 
tecidos 
• Atuam como barreira à penetração de 
microorganismos, graças à sua alta viscosidade 
 
➢ Ácido hialurônico 
• Presente na forma de uma cadeia de carboidrato livre, 
ou seja, não está ligada de modo covalente a uma 
proteína. 
• O ácido hialurônico não forma proteoglicanos. 
• Mobiliza certas moléculas para locais específicos da 
MEC. 
• Além disso, as moléculas de ácido hialurônico atuam 
eficientemente como isolantes, visto que outras 
• Macromoléculas têm dificuldade em se difundir 
através da densa rede de ácido hialurônico. 
• Regula a distribuição e o transporte de proteínas 
plasmáticas dentro do tecido conjuntivo. 
Proteoglicanos 
• São compostos de GAG ligados de modo covalente 
a proteínas centrais (eixo proteico). 
• Os GAGs se estendem perpendicularmente a partir 
do eixo proteico, formando uma estrutura 
semelhante a uma escova. 
• A ligação dos GAGs ao eixo proteico requer um 
trissacarídio específico, composto de dois resíduos 
de galactose e um resíduo de xilose. O trissacarídio 
de ligação está acoplado ao núcleo de proteína por 
meio de uma ligação O-glicosídica. 
• O eixo proteico é rico em resíduos de serina e de 
treonina, os quais possibilitam múltiplas ligações 
com os GAGs. 
 
➢ Agregados de proteoglicanos 
• São macromoléculas formadas pela ligação indireta, 
por meio de proteínas ligantes especiais, de 
proteoglicanos ao ácido hialurônico. 
• Tais moléculas são abundantes na substância 
fundamental da cartilagem. 
• A pressão ou turgor que ocorre nesses agregados 
gigantes de proteoglicanos hidrófilos é responsável 
pela capacidade da cartilagem de resistir à 
compressão, sem inibir a sua flexibilidade, tornando-
os excelentes absorventes de choque. 
 
Glicoproteínas adesivas 
• São moléculas com múltiplos domínios 
multifuncionais, que desempenham um papel na 
estabilização da MEC e na sua interação com a 
superfície celular. 
• Contêm sítios de ligação para uma variedade de 
proteínas da MEC, tais como colágenos, 
proteoglicanos e GAG; além disso, interagem com 
receptores de superfície celular, como os receptores 
de integrina e de laminina 
• Regulam e modulam funções da MEC relacionadas 
com o movimento e a migração das células, e 
também estimulam a proliferação e a diferenciação 
celulares 
 
COMPONENTES CELULARES 
 
Células RESIDENTES 
São componentes habituais e permanentes do tecido 
conjuntivo. 
• Fibroblasto: sintetizam colágeno 
• Macrófago: função imune 
• Mastócito: função imune 
• Adipócitos 
• Osteócitos 
• Condrócitos 
• Células tronco-adultas 
Células TRANSIENTES 
São células que estão migrando pelo tecido conjuntivo, 
vindas principalmente do sangue. 
• Leucócitos ou glóbulos brancos do sangue 
(defesa do organismo) 
• Plasmócitos 
• Neutrófilos 
• Eosinófilos 
• Basófilos 
• Monócitos. 
 
FIBROBLASTOS 
• Fibroblastos: origem mesenquimal (mesoderma) 
• Quiescência: fibrocito 
• Responsáveis pela síntese de colágeno, pelas fibras 
elásticas e reticulares e pelos complexos de 
carboidratos da 
substância 
fundamental. 
• Os fibroblastos 
residem em estreita 
proximidade com as 
fibras colágenas. 
• O núcleo aparece como uma estrutura alongada ou 
discoide, algumas vezes com um nucléolo evidente. 
• Fusiforme com prolongamentos citoplasmáticos 
• O citoplasma do fibroblasto é mais extenso e pode 
exibir basofilia, em consequência das quantidades 
aumentadas de RER associadas à síntese de 
proteína. 
 
MACRÓFAGOS 
• Os macrófagos são células fagocíticas derivadas de 
monócitos (células sanguíneas) 
• Os monócitos migram da corrente sanguínea para 
dentro do tecido conjuntivo, onde se diferenciam em 
macrófagos (DIAPEDESE) 
• Núcleo endentado ou reniforme 
• Aparelho de Golgi, lisossomos, vacúolos digestivos e 
retículos endossômicos são desenvolvidos 
• Podem ser fixos ou móveis 
• Os lisossomos são abundantes no citoplasma e 
podem ser revelados por meio de coloração para a 
atividade da fosfatase 
ácida. 
• Superfície irregular:as 
pregas da superfície 
envolvem as 
substâncias a serem 
fagocitadas. 
• O RER, o retículo 
endoplasmático liso 
(REL) e o complexo de 
Golgi mantêm a síntese de proteínas envolvidas nas 
funções de fagocitose e digestão da célula, bem como 
em suas funções secretoras. 
• Os macrófagos têm proteínas específicas em sua 
superfície, conhecidas como moléculas do complexo 
principal de histocompatibilidade II que possibilitam a 
sua interação com linfócitos T auxiliares CD4+, sendo 
assim, considerados células apresentadoras 
antígenos. 
MASTÓCITO 
• Os mastócitos desenvolvem-se na medula óssea e 
diferenciam-se no tecido conjuntivo. 
• Os mastócitos são células grandes e ovoides com 
núcleo esférico e citoplasma preenchido por grânulos 
grandes e intensamente basófilos. 
• Mastócitos podem ser demonstrados com corantes 
básicos, como azul de 
toluidina 
• O citoplasma exibe 
pequenas quantidades 
de RER, mitocôndrias 
e complexo de Golgi. 
• A superfície da célula 
contém numerosas 
microvilosidades e 
pregas. 
• Participam de respostas imunológicas e inflamatória 
• A superfície dos mastócitos maduros expressa um 
grande número de receptores Fc (FcεRI) de alta 
afinidade, aos quais se fixam anticorpos de 
imunoglobulina E (IgE). 
• Célula secretora de mediadores químicos (histamina, 
leucotrienos) 
• Os produtos secretores dos mastócitos (mediadores 
da inflamação) são armazenados, em sua maioria, em 
grânulos e liberados por ocasião da ativação dos 
mastócitos. 
ADIPÓCITOS 
São células do tecido conjuntivo que se tornaram 
especializadas no armazenamento de energia na forma 
de triglicerídeos (gorduras neutras). 
LINFÓCITOS 
• Os linfócitos estão principalmente envolvidos nas 
respostas imunes 
• Migram do sangue através da parede dos capilares e 
vênulas por diapedese 
• Os linfócitos constituem uma população heterogênea 
de pelo menos três tipos principais de células 
funcionais: as células T, as células B e as células 
natural killer (NK). 
• Os linfócitos T caracterizam-se pela existência das 
proteínas marcadoras CD2, CD3, CD5 e CD7 e pelos 
receptores de células T. Essas células apresentam 
uma sobrevida longa e são efetoras na imunidade 
celular 
• Os linfócitos B caracterizam-se pela existência das 
proteínas CD9, CD19 e CD20 e imunoglobulinas IgM 
e IgG imobilizadas. Essas células reconhecem 
antígenos, apresentam um tempo de sobrevida 
variável e são efetoras na imunidade mediada por 
anticorpos (humoral) 
• Os linfócitos NK são linfócitos que expressam as 
proteínas CD16, CD56 e CD94 não encontradas em 
outros linfócitos. Os linfócitos NK não produzem 
imunoglobulinas, nem expressam TCR em sua 
superfície. Por conseguinte, não são antígeno 
específicos. No entanto, destroem células infectadas 
por vírus e algumas células tumorais por meio de um 
mecanismo citotóxico. 
• Além disso, inclui os neutrófilos e eosinófilos. 
PLASMÓCITOS 
• Os plasmócitos 
são células 
produtoras de 
anticorpos 
derivadas dos 
linfócitos B. 
• REG e Ap. Golgi 
desenvolvidos 
• Cromatina em 
disposição radial (roda de carroça) 
• Produzem imunoglobulinas IgG, IgA, IgM, IgD, 
IgE) 
CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO 
 
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO 
Os tecidos conjuntivos que pertencem a essa categoria 
são divididos em dois subtipos gerais: 
Tecido conjuntivo frouxo, 
algumas vezes 
denominado tecido 
areolar 
Tecido conjuntivo denso, 
que pode ser ainda 
subclassificado em dois 
tipos básicos, de acordo 
com a organização de 
suas fibras colágenas: 
tecido conjuntivo denso 
não modelado e tecido 
conjuntivo denso modelado. 
Tecido conjuntivo propriamente dito FROUXO 
• Distribuído em todo o organismo 
• Preenchendo espaços entre células e órgãos 
• Suporta estruturas sujeitasa pressão e atrito leves 
• Importante para a nutrição e trocas gasosas 
• Vários tipos celulares, mas as células mais numerosas 
são os fibroblastos e macrófagos 
• O tecido conjuntivo frouxo é muito celularizado com 
fibras colágenas delgadas . 
• Substância fundamental é abundante e ocupa maior 
volume que as fibras. 
• Tem consistência entre viscosa e gelatinosa e 
desempenha importante papel na difusão de oxigênio 
e de nutrientes a partir dos pequenos vasos que 
seguem o seu percurso através desse tecido 
conjuntivo, bem como na difusão de dióxido de 
carbono e restos metabólicos de volta aos vasos. 
• O tecido conjuntivo frouxo está principalmente 
localizado abaixo dos epitélios que cobrem as 
superfícies corporais e que revestem as superfícies 
internas do corpo. Está também associado ao epitélio 
das glândulas e circunda os vasos sanguíneos de 
menor calibre. 
 
 
Tecido conjuntivo propriamente dito DENSO 
• Existem menos células e uma clara predominância de 
fibras colágenas. 
• O tecido conjuntivo denso é menos flexível e mais 
resistente à tensão que o tecido conjuntivo frouxo. 
• Quando as fibras colágenas são organizadas em 
feixes sem uma orientação definida, o tecido chama-
se denso não modelado. 
• Tecido denso modelado apresenta feixes de colágeno 
paralelos uns aos outros e alinhados com os 
fibroblastos 
Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado 
Mesmos constituintes do TC frouxo, porém - ↑ fibras 
colágenas ↓ número de células 
Menos flexível e mais resistente a trações 
Fibras dispostas em todas as orientações 
Localizado na derme profunda, revestindo ossos e 
cartilagem, cápsulas de órgãos 
 
Tecido Conjuntivo Denso Modelado 
↑ fibras colágenas ↓ células e substância fundamental 
fibras colágenas formam feixes orientados na mesma 
direção 
Característica e função: resistir forças de tensão. 
O tecido conjuntivo denso modelado constitui o principal 
componente funcional dos tendões, dos ligamentos e das 
aponeuroses.

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