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Aceleração e Movimento Retilíneo

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ACELERAÇÃO 
 
 
Inicialmente, é relevante diferenciar dois tipos de movimento retilíneo: o 
movimento retilíneo uniforme e o movimento retilíneo uniformemente variado. No 
movimento retilíneo uniforme, um móvel percorre distâncias iguais em tempos iguais, 
a velocidade é constante e aceleração é nula. Esse tipo de movimento pode ser 
progressivo (velocidade positiva, o móvel se desloca no sentido da orientação) ou 
retrógrado (velocidade negativa, o corpo se desloca no sentido contrário ao da 
orientação). Já no movimento retilíneo uniformemente variado, a aceleração é 
constante e a velocidade varia de forma constante. Este movimento pode ser 
acelerado ou retardado. No movimento acelerado o valor da velocidade é positivo, a 
velocidade aumenta com o passar do tempo e o vetor aceleração possui mesma 
direção e sentido do vetor velocidade. No movimento retardado o valor da 
velocidade é negativo e a velocidade diminui com o passar do tempo. 
Quando um objeto qualquer em movimento apresenta uma variação de sua 
velocidade, ele está sendo acelerado. Aceleração é uma grandeza vetorial, consiste 
na taxa de variação da velocidade com relação ao tempo. A unidade no SI é o metro 
por segundo ao quadrado, m/s2. A aceleração média (améd x) para um determinado 
intervalo de tempo Δt, é definida como a variação da velocidade, Δv, dividida pelo 
intervalo de tempo: 
 
A aceleração instantânea é o limite da razão Δx/Δt quando Δt tende a zero. 
Em um gráfico de velocidade versus tempo, a aceleração instantânea no tempo t é a 
inclinação da reta tangente à curva naquele instante: 
 
Logo, a aceleração é a derivada da velocidade vx em relação ao tempo 
(dvx/dt). Escrevendo a aceleração como dvx/dt e substituindo vx por dx/dt: 
 
 
O estudo do movimento dos corpos em queda livre existe desde tempos 
remotos. Aristóteles defendia que o tempo de queda dos corpos diminuía conforme 
sua massa aumentava, ou seja, quanto mais pesado fosse o corpo, ele alcançaria o 
solo mais rapidamente. No entanto, Galileu comprovou por meio de experimento que 
isto não era verdade, e afirmou que corpos de massas diferentes tomavam o mesmo 
tempo para cair uma mesma distância. Conta-se a história que Galileu subiu na torre 
de Pisa e soltou vários corpos esféricos de massas diferentes, mostrando que os 
corpos levavam o mesmo tempo para cair, e contrariando a crença existente entre 
os cientistas da época. 
Ao arremessar um objeto para cima ou para baixo, eliminando o efeito do ar 
sobre o movimento, observa-se que esse objeto sofre uma aceleração constante 
para baixo, conhecida como aceleração em queda livre, cujo módulo é 
representado pela letra g. O valor dessa aceleração não depende das características 
do objeto, como massa, densidade e forma: é a mesma para todos os objetos. 
Ocorre uma ligeira variação no valor de g com a latitude e a altitude. Ao nível do mar 
e em latitudes médias, o valor é 9,8 m/s2. 
No nosso dia-a-dia podemos observar que objetos mais pesados caem mais 
rapidamente que os mais leves. Soltando uma pedra e uma pena de uma mesma 
altura, podemos verificar que a pedra chega ao chão mais rápido que a pena. 
Porém, é a resistência do ar que retarda a queda da pena. Se isso fosse feito no 
vácuo, não teria resistência do ar e os dois corpos cairiam juntos. Em 1971, numa 
missão espacial à superfície da lua, o astronauta David Scott soltou 
simultaneamente uma pena e um martelo, e verificou que ambos chegaram juntos 
ao solo. Isso ocorreu porque a lua não tem atmosfera e, portanto, não há resistência 
do ar. 
Os conceitos que estão relacionados à aceleração vertical e horizontal dos 
corpos são de fundamental importância para o estudo dos movimentos dos corpos, o 
estudo da mecânica. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
PERUZZO, Jucimar. A física através de experimentos. Irani - SC: Edição do Autor, 
2013. 1° ed, vol 1. 354 p. 
 
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. 
Rio de Janeiro - RJ: LTC, 2014. 1 v. 
 
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: 
mecânica. 10. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2016. 1 v.

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