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GE - Gestão Contábil_01

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GUIA DE ESTUDO
UNIDADE I
Gestão Contábil
1
UNIDADE 1
DISCIPLINA: GESTÃO CONTÁBIL
PALAVRAS DO PROFESSOR
Olá!
Primeiramente gostaria de lembrá-lo que as considerações contidas nos meus guias de estudos 
(quatro no total) devem ser lidas e compreendidas após a leitura do seu livro texto desta discipli-
na. Acompanhe o guia, ele nada mais é que um complemento do seu livro texto. Cada item do seu 
guia será numerado do primeiro ao ultimo da unidade. 
 
ORiEntAçõES DA DiSCiPLinA
Caro aluno (a), bem vindo a nossa sala de estudo e mais precisamente a nossa disciplina de Ges-
tão Contábil, onde irei compartilhar informações, sugestões de leituras, visitas a sites, vídeos e 
muito mais. A nossa disciplina vai trazer informações sobre conceitos (compreensão que alguém 
tem de uma palavra; noção, concepção, ideia.) sobre os seguintes temas: 
•	 Contabilidade e suas diversas formas;
•	 Contabilidade de custos; 
•	 Classificação dos custos;
•	 Custos e seus componentes.
Este primeiro guia de estudo, bem como os demais, serão de grande auxilio nas mais diversas ati-
vidades da nossa disciplina, lembrando que a leitura do livro texto complementará o seu estudo, 
juntamente com sugestões de leituras, visitas a sites, vídeos e muito mais que será informado 
oportunamente neste guia de estudo. Ao final da nossa unidade I não deixe de acessar o AVA e 
responder as atividades, surgindo dúvidas pergunte ao seu tutor.
Preparado (a) Espero que sim!
Vamos lá!
Professor Anselmo Souza.
2
1. COntABiLiDADE E SUAS DiVERSAS FORMAS
Vamos iniciar com o conceito da contabilidade: 
Segundo (SÁ, 2006)- “referencia bibliográfica” SÁ, Carlos Alexandre, Contabilidade para não con-
tadores: Princípios básicos de contabilidade para profissionais em mercados competitivos. 2. ed. 
Rio de Janeiro: Senac Rio, 2006. A contabilidade é uma ciência que mede, interpreta e informa 
os fatos contábeis aos contadores, diretores e demais interessados. Os conhecimentos contábeis 
são cada vez mais essenciais assim como os conhecimentos da tecnologia da informação. 
Na contabilidade são registrados os bens, direitos e obrigações. Ainda segundo (SÁ, 2006):
Bens: Tudo o que pode satisfazer alguma necessidade de uma empresa, que pode ser avaliada 
economicamente, através de uma moeda, que tenha a posse (em seu poder) e o domínio (seu 
dono). Os bens podem ser tangíveis ou intangíveis. Os tangíveis existem fisicamente, podemos 
vê-los e tocá-los como, por exemplo, máquinas, equipamentos, matéria-prima, produto acabado. 
Os intangíveis não existem fisicamente, não podemos vê-los nem tão pouco tocá-los, como por 
exemplo, as marcas e patentes (SÁ, 2006).
Direitos: Tudo o que não está em poder da empresa. O dinheiro depositado em uma conta ban-
cária, pertence à empresa, porém está em poder do banco; a venda a prazo também é um direto 
(SÁ, 2006).
Obrigações: São bens que não pertencem à empresa, mas que estão temporariamente em seu 
poder como, por exemplo, o 13° salário. A cada mês o colaborador tem o direito de receber a fra-
ção equivalente a 1/12 referente à sua remuneração mensal. Este valor referente ao 13° salário 
é remunerado no final de cada ano, porém tem que ser registrado mensalmente na contabilidade 
como uma obrigação, já que o recurso não pertence mais à empresa, apesar de estar em seu poder 
(SÁ, 2006).
 
GUARDE ESSA iDEiA
A contabilidade é a guardiã de todos os registros da empresa, aqui são encontra-
dos os dados para que possamos transformá-los em informações gerenciais, já 
se foi o tempo em que a contabilidade só servia para registrar os dados para fins 
fiscais, hoje ela é o seleiro para tomadas de decisões das mais diversas áreas 
da empresa. 
Vou dar um exemplo de um dado da contabilidade: Vendas no período de Janeiro a Julho de 2015 
R$ 100.000,00. Transformando em informações: Quanto foram as vendas a vista, quanto os totais 
a prazo, para quem foram às maiores vendas e assim por diante.
3
Caro aluno (a), você viu que a contabilidade possui três formas, a primeira Financeira é a conta-
bilidade dos gestores financeiros, baseada principalmente no fluxo de caixa onde computamos as 
disponibilidades, contas a pagar e a receber, empréstimos, aplicações, os dados são extraídos da 
contabilidade e outros das necessidades de caixa ou de sobra destes.
 
A outra a chamamos de Gerencial para tomada de decisões sugiro a leitura 
no 
 
Ainda temos a contabilidade de custos essencial para a gerencial e financeira, pois fornece in -
formações para que possamos através de detalhes, tomar decisões mais acertadas em preços e 
vendas dos nossos produtos, além de aumentar os nossos ganhos. 
Para entendimento melhor vamos comparar as características da contabilidade financeira e a 
contabilidade gerencial:
• Enquanto a contabilidade financeira cuida das relações externas da empresa, a contabi -
lidade gerencial esta voltada para as relações internas da empresa.
• A contabilidade financeira se submete as imposições legais, a contabilidade gerencial 
não se condiciona as estas imposições legais.
• A contabilidade financeira deve seguir os princípios e convenções geralmente aceitos, 
a contabilidade gerencial não precisa ser os princípios e as convenções geralmente 
aceitos. 
• A contabilidade financeira deve padronizar as suas demonstrações padronizadas por lei 
que são o BP – Balanço Patrimonial, D. R. Demonstração de Resultado, etc. A contabili-
dade gerencial neste quesito deve servir a administração servindo de base para emitir 
relatórios necessários para o controle e planejamento interno.
• A contabilidade financeira utiliza custos históricos enquanto que a contabilidade ge -
rencial pode utilizar de qualquer tipo de custo que mais convier à administração para 
tomada de decisão. 
• A contabilidade financeira esta mais ligada ao passado, já a contabilidade gerencial 
esta ligada no presente e no futuro. 
 
Cabe neste momento uma interpretação mais detalhada da tabela 1.1 do seu 
livro texto Contabilidade gerencial x Contabilidade financeira.
1º Item dado interpretação é sobre a liberdade de escolha: no caso da contabilidade gerencial 
administrativa que está voltada para decisão administrativa existe somente uma restrição que é 
o custo x beneficio obtido para melhor tomada de decisão, veja aqui ela esta sendo utilizada para 
decisão interna pelos mais variados níveis da própria administração, por isto ela é livre de esco-
link: http://sereduc.com/orn2ah (copie e cole no seu navegador).
http://http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=contabilgerencial01
4
lha sem seguir os princípios contábeis geralmente aceitos. Já neste mesmo item a contabilidade 
financeira, aquela voltada para os usuários externos, diferente da contabilidade gerencial deve 
seguir os princípios contábeis geralmente aceitos. 
Veja o link e entenda mais sobre os princípios contábeis.
2º item diz respeito às implicações comportamentais da contabilidade gerencial esta voltada 
para relatórios que irão influenciar o comportamento interno da organização (administradores) e 
na contabilidade financeira como está voltado para os fenômenos econômicos vai influenciar de 
forma secundária os usuários externos.
3º item ligado ao Enfoque tempo, que na contabilidade gerencial o enfoque é o futuro, elabora-
mos um orçamento para um determinado ano e no “futuro” no ano que executamos o que previsto 
na elaboração do orçamento, por exemplo, vamos comparar com o que realmente realizamos para 
este ano. Já na contabilidade financeira vamos comparar o realizado em 2013, por exemplo, com 
o realizado em 2012.
4º Quanto aos prazos – na contabilidade gerencial a periodicidade vai de horas a dias, meses 
anos ou décadas e para uso interno o administrador determina conforme as suas necessidades, já 
na contabilidade financeira estes prazos não são tão flexíveis eles seguem quase que um padrão 
como, por exemplo, trimestral, semestral, anual.
2. COntABiLiDADE DE CUStOS
Vamos iniciar conceituando contabilidade de custos: Segundo (Martins,2008, p. 21) “Referencia 
bibliográfica) MARTINS, E. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008”. Nesse seu 
novo campo, a Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: o auxílio ao Controle e a 
ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao Controle, sua mais importante missão é 
fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, 
num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação 
com os valores anteriormente definidos.
Esta nova modalidade da contabilidade “custos” surgiu com o advento da revolução industrial 
para atender as necessidades das empresas industriais.
Em um passado não muito distante a contabilidade de custos servia basicamente para fornecer 
dados para custos de um determinado produto ou serviço, estes dados eram transformados para 
indicar os custos do produto ou serviço, aplicávamos uma porcentagem sobre estes custos e en-
contrávamos o valor de venda deste produto ou serviço. 
A globalização por sua vez mudou este conceito de cálculo de preço de venda, ela trouxe consigo 
mais ofertas, as empresas evoluíram com a tecnologia e cada vez menores preços e produtos e 
serviços com as mesmas características e qualidade adentram no nosso mercado.
http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/resolucaocfc774.htm
5
 Hoje o preço não é mais de dentro para fora da empresa, é de fora para dentro da seguinte forma: 
Qual é o preço de venda dos concorrentes, qual é o nosso custo, com os preços práticos pelos 
concorrentes podemos vender ou não e o que podemos fazer para baixar os custos e assim termos 
competitividade e ganho no produto. Guarde bem a pergunta e a resposta que segue: O que é 
chamado de curto e longo prazo na contabilidade? 
Curto prazo são as operações que se realizam nos próximos 12 meses. E o longo prazo são as ope-
rações realizadas a partir dos 13 meses, se, por exemplo, for compra em 14 meses você deverá ir 
trazendo para o curto prazo quando chegar nos 12 meses. 
Você já está em condições de entender o que é um sistema de custo: Quando um administrador 
ou gestor realiza um trabalho dentro de normas, rotinas, relatório com a finalidade de compilar 
os dados fornecidos pelas áreas afins da contabilidade de custos, para emissão de relatórios que 
resultem em bons resultados. 
 
DiCA
Outro ponto relevante é o custo benefício para a obtenção destes dados. Lem-
brando que você precisa de pessoal qualificado para fornecer dados fidedignos, 
faça sempre uma relação entre o que a empresa pode lhe oferecer relacionado à 
qualidade do pessoal, as quantidades físicas e custo benefício de se apurar cada 
informação que você vai necessitar, faça um filtro e bons resultados.
3. COnCEitOS BÁSiCOS DA tEORiA DE CUStOS
VEjA O VíDEO
Você deve iniciar vendo este vídeo com duração de 1:20 minutos. 
 
PALAVRAS DO PROFESSOR
Agora você vai entender melhor o seu papel de gestor quanto aos custos, que envolvem vários 
itens e não somente a matéria prima e mão de obra como muitos imaginam. 
Na figura 1.3 do livro texto, neste item que estamos estudando tem como título: O custo é um dos 
valores regem as trocas econômicas, ai eu costumo dizer que só existem estas trocas quando é 
bom para os dois lados, não devemos ter prejuízos e ao mesmo tempo, não podemos cobrar por 
algo e ganharmos tudo em uma só troca, elas devem ser uma relação de confiança de parceira 
(bom para os dois lados) deve perdurar, aqui entra confiança e ética.
https://www.youtube.com/watch?v=KwQc2HSpg88
6
Gastaria que você voltasse ao seu livro texto e leia novamente a consideração sobre considerar 
custo como: Aplicação de recursos para atingir um objetivo definido e o objeto de custo. Agora 
vou tentar ser mais objetivo. Supondo que vamos prestar um serviço de Auditoria, meu objeto de 
custo são os valores que vão compor este serviço, como por exemplo: Pessoal, transporte, tec-
nologia e tempo. Qual é o meu objetivo: Atender as necessidades do meu cliente e obter lucro, 
Objeto: Prestação de serviço.
4. DiFEREnCiAçãO EntRE AS PRinCiPAiS tERMinOLOGiAS 
O termo Gastos – No comércio é utilizado quando comprarmos ou adquirimos uma determina 
mercadoria. Na indústria é o valor gasto na fabricação do produto (todos os itens). E na prestação 
de serviço são os gastos relativos à execução deste serviço. Você notou que o que foi gasto são 
os custos. 
Custo – Tudo que foi gasto, adquirir um produto, para chegar ao produto final ou ao serviço (na 
ordem: Comércio, Indústria e Prestador de serviço).
Despesa – Tudo que é necessário para manter a estrutura administrativa. Muitos confundem, por 
exemplo, despesas operacionais com custos. 
Exemplo – Um cliente liga para comprar um produto. O vendedor diz que o preço é R$10,00, o 
cliente pede 30 unidades e solicita que a entrega seja grátis, este frete não é mais custos como 
a maioria pensa, ele é uma despesa operacional. E ainda podemos classificar esta despesa como 
variável, pois quanto maior a quantidade de produtos maior será o valor do frete. Outro conceito, 
a despesa então pode ser fixa e variável.
Investimento: Pode ser produção de um novo produto, na compra de ativos mobilizados e imobi-
lizados, em ações de outras empresas, aquisição de outras empresas, imóveis, matérias prima 
em estoque. Você vai encontrar no balanço de várias empresas, no grupo Imobilizado também 
chamado de Investimento. 
 
Este vídeo vai completar seu conhecimento sobre Custo, Despesa e Investimen-
to. Duração de 03h46min minutos. 
Quando você gestor vai usar o termo desembolso, quando for utilizado algum tipo de numerário 
(dinheiro ou banco) para gasto, custo ou despesa, a classificação contábil se dará a partir da sua 
entrada na empresa e vai depender da sua finalidade, conforme você já viu anteriormente.
E as perdas além das referidas no texto, vou falar de uma corriqueira mais poucas vezes lembrada, 
que são as perdas (custos) por não fazer nada. 
https://www.youtube.com/watch?v=EeGm-51zjZo
7
Veja o que diz o teórico em administração Philip Kotler: “As companhias prestam muita atenção 
ao custo de fazer alguma coisa. Deviam preocupar-se mais com os custos de não fazer nada.” 
—Philip Kotler. Por exemplo, podemos lembrar de que uma empresa pode não ter um plano de 
investimento, um plano de crescimento.
Preço e Receita – Receita é o resultado das vendas de produtos ou serviços da empresa. No seu 
guia de estudo esta como entradas de caixa (sim, vendeu a vista entra no caixa, a prazo ela é 
esperada, quando do vencimento da duplicata).
Preço – Segundo Philip Kotler “É a quantidade em dinheiro que se cobra por um produto ou ser-
viço” 
Se você deseja conhecer um pouco mais sobre este autor, professor e administrador acesse: 
 
Visite a Página
Para saber mais sobre Philip Kotler leia o artig disponível no link. Boa Leitura!
5. ESQUEMAS DE OCORRênCiA DE GAStOS
As ilustrações deste item do seu livro texto são bem claras, na figura 1.6 você vê claramente que 
os custos estão relacionados com os custos dentro da unidade fabril e aos que ocorrem parale-
lamente ou simultaneamente fora da fábrica, aqui os custos foram divididos por departamentos.
Já as despesas na figura 1.7 são as despesas incorridas durante e depois da industrialização e 
que vão servir para gerar receitas. 
6. CLASSiFiCAçãO DOS CUStOS
Você como gestor pode classificar os custos conforme as necessidades, como por exemplo, por 
um determinado produto ou serviço (botão para blusa tipo Polo) (mão de obra para limpeza da pis-
cina), lembre-se, você pode mudar o nome, não é necessário ficar engessado ao que já existe na 
contabilidade, só precisa informar de forma que o contador possa classificá-lo adequadamente. 
Vamos em seguida ver algumas informações relevantes para as seis categorias de custos segundo 
Stark (2007). 
7. PERíODO DE COntABiLizAçãO A QUE OS CUStOS SE REFEREM.
Custo do período – Na contabilidade temos regimes o de caixa e o de competência, onde o de 
caixa acontece quandoefetuamos o pagamento ou recebimento (saída ou entrada de numerários) 
e o de competência ocorre independente do pagamento.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Philip_Kotler
8
ViSitE A PÁGinA
Leia as informações do link: Qual regime é aceito pela legislação fiscal?
Notou que para as empresas privadas só é aceito o de competência, mas ele pode ser usado para 
a contabilidade gerencial interna da empresa. Complete vendo: (7,26minutos).
 
VEjA O VíDEO 
Veja o vídeo disponível no link.
ViSitE A PÁGinA
Custos extraordinários veja exemplo na leitura do link.
Princípios e convenções aplicados á contabilidade de custos
 
 
 
 
 
 
 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/regcompetencia.htm
https://www.youtube.com/watch?v=1_vC8ujRiv0
http://www.contabeis.com.br/forum/topicos/87168/custos-extraordinarios/
9
8. nAtUREzA DOS BEnS OU SERViçOS COnSUMiDOS
 
ViStE A PÁGinA
Um item que merece um aprofundamento são as amortizações veja no link 
(Amortização)
Veja que pela nova regra contábil – lei 11638/77, ou seja: a partir de 01.01.2008, passa a contar 
apenas com bens corpóreos (Tangíveis) de uso permanente. 
Mensalmente deve ser contabilizada a amortização desses bens, em conta redutora específica. 
Caso você tenha alguma duvida sobre a lei 11.638, é sempre bom consultar: http://andheiva
-lei11638.blogspot.com.br/2009/08/ativo-diferido.html
9. GRAU DE VARiABiLiDADE RELAtiVA A CERtOS FAtORES OU AO VOLUME 
DE PRODUçãO.
 
PALAVRAS DO PROFESSOR
 
Vou colocar alguns conceitos bem simples e espero que você se identifique com os mesmos:
Custos fixos: Não variam independente da quantidade produzida ou do serviço prestado.
Exemplo: Aluguel, muitos confundem o aluguel como variado, mesmo que se altere todo mês, 
mas os produtos ou serviços produzidos dentro do mês o preço do aluguel é fixo. 
Exemplo: Mês 07 -2015.
Produção 5.000 produtos 
Valor do aluguel R$ 1.000,00 
Se a produção fosse de 10.000 produtos o aluguel continuaria o mesmo R$ 1.000,00.
 
Existe um exemplo de custo fixo depreciação neste tópico do seu livro texto, 
entenda como ela pode ser usada como custo ou despesa no link.
http://www.novosis.com.br/novo/noticias/descomplicando-entenda-o-que-e-depreciacao-amortizacao-e-exaustao/
http://www.novosis.com.br/novo/noticias/descomplicando-entenda-o-que-e-depreciacao-amortizacao-e-exaustao/
10
Custo variável: Varia de acordo com a quantidade produzida.
Exemplo: Produção de 5 carros no mês 07 de 2015. Custo com, por exemplo, 25 Pneus (5 para 
cada carro, estou contando com o pneu reserva). Se fossem produzidos 4 carros seriam 20 pneus 
de custo. Veja que variou de acordo com a quantidade produzida.
10. FORMA DE iMPUtAçãO
Custos diretos relacionados diretamente ao produto não precisão de rateio, é fácil de identificar. 
E os custos indiretos não estão diretamente ligados ao produto ou serviço. 
 
Veja este vídeo com exemplo prático: (07h26minminutos): 
Uma colocação importante é o tipo de custeio exigido pela legislação do imposto de renda brasi-
leiro que é o custeio por absorção, que é o método pelo qual os custos de produção são alocados 
aos bens manufaturados e este tipo de custeio não é um princípio contábil, mas teve seu surgi-
mento decorrente destes princípios. 
Os outros dois tipos de custeio são o Custeio-Padrão e o Custeio-Direto, mas não são aceitos pela 
nossa legislação. 
 
Veja este vídeo para completar o seu aprendizado, com (14: 00 minuto) você vai 
se familiarizar com os termos já vistos neste capítulo. 
11. COntROLE DOS CUStOS E DECiSõES A SEREM tOMADAS.
Vamos ter em mente que é possível reduzir custos, mas não podemos evitá-los, os custos sempre 
vão existir em maior ou menor proporção. A sua capacidade e habilidade gerencial vai ajudar 
neste fator determinante, ou seja, o controle destes custos que chamamos de necessários e des-
necessários. 
Você precisa entender bem para decidir se deve haver, controlar o que foi projetado e o que 
realmente esta sendo realizado segundo as seguintes classificações dos custos, segundo o autor 
Bruni (2008). 
 
Link: https://www.youtube.com/watch?v=m7684egoFHI
https://www.youtube.com/watch?v=d03gjsnxt60
11
Viste as páginas: Custos incrementais ou custos marginais: 
•	 Custo de oportunidade – Se tiver oportunidade de investir qualquer custo em um 
retorno melhor para a empresa devemos desprezar a opção ruim e optar pela boa. Ex-
pandir a empresa ou terceirizar parte da produção.
•	 Custos evitáveis devem ser perseguidos levando-se em conta que temos os custos 
inevitáveis. 
12. OS CUStOS E SEUS COMPOnEntES
Essa identificação é de suma importância para tomada de decisão e está relacionada ao item 
anterior onde as tomadas de decisões são importantes. Se conseguirmos ter uma planilha com os 
custos de MD, MOD e CIF definidos por evitar uns, analisar se realmente devemos continuar ou 
não aumentando estes e analisarmos as oportunidades melhores e até mesmo diminuir os inevi-
táveis e quem sabe aumentar um destes para conseguir um resultado melhor nas nossas receitas.
 
PARA RESUMiR
Como gestor fique atento para os custos de produção relacionados com volume 
versos economia de escala e os custos segundo o grau de diversificação de pro-
dutos. Trocando em miúdos um aumento de produção pode gerar uma redução de 
aproximadamente 20% a 25% dos custos por unidade de produto produzido, isto 
ocorre geralmente quando conseguimos dobrar a produção global de produtos. 
Já os custos com diversificação ficam por conta de uma estrutura fabril mais 
complexa com um “mix” de produto maior, esta complexidade esta relacionada 
com custos de trocas de ferramentas, o deslocamento de materiais, colocação de 
novos produtos em linha de produção dentre outros.
13. CUStOS DOS PRODUtOS FABRiCADOS E VEnDiDOS
Vamos ver este tópico lembrando que os estoques representam nos dias de hoje um dos maiores 
custos para empresa, que se não tiver um bom acompanhamento irá com certeza perder a sua 
competitividade perante este mercado totalmente globalizado.
Uma colocação importante é entender como funciona os ciclos Operacionais das empresas, forma-
do pelos ciclos Econômicos e Financeiros.
 
http://www.notapositiva.com/dicionario_economia/customarginal.htm
http://www.ftexh.com/pt/marginal-custo.html
12
O gestor deve compreender que a compra de mercadoria, tempo de fabricação (estoque), período 
que leva para vender o que foi produzido e o prazo para receber a venda do produto, estão relacio-
nados diretamente com o ciclo financeiro, ou seja, comprar com prazo maior que o prazo de venda 
é o ideal, mas nem sempre é conseguido fabricar em um menor tempo possível e vender o mais 
rápido, não vai deixar faltar dinheiro em caixa para pagar os compromissos com fornecedores, 
funcionário, bancos, impostos. 
Efetuando a leitura e interpretação do gráfico acima, temos: 
O ciclo operacional inicia quando compramos a mercadoria (pagando a mesma ou não) e termina 
quando esta mesma mercadoria é recebida (entrada de numerário em caixa). O ciclo financeiro 
inicia quando pagamos parte ou total da nossa compra e encerra com recebimento da venda. E por 
fim o ciclo econômico inicia com a compra e encerra com a venda é o ciclo conhecido como giro 
de estoque.
 
PALAVRAS DO PROFESSOR
Conclusão da unidade I
Espero que você tenha tirado bons ensinamentos a respeito dos assuntos trados nesta unidade I e 
leve estes conhecimentos para a unidade II que será um aprofundamento do assunto, pois alguns 
temas que serão tratados a seguir você viu superficialmente nesta unidade I.
Efetue uma leitura completa da segunda unidade do seu livro texto, continue contemplando todas 
as suas atividades solicitadas, persistência e perseverança e disciplina vão te ajudar nesta etapa 
acadêmica e vai deixar um legado para sua vida profissional.
Gerir uma empresa principalmente a parte financeira é um papel que você deve desempenhar com 
muita estratégia do que disciplinador busque controlar, calcular, administrar o financeiro, mas 
antes de tudo observe as necessidadesdo mercado, persiga os objetivos traçados previamente, se 
apoie em pessoas certas e capacitadas, em sistemas bem montados, busque as melhores formas 
e metodologias para controlar os custos e obter resultados satisfatórios para todos, aqui estamos 
falando de retorno financeiro para acionistas, colaboradores e satisfação dos clientes com produ-
tos de qualidade e preços justos. 
Lembre-se sempre que o seu cliente é o único elo da empresa para geração de receitas e se estas 
receitas forem bem trabalhadas, vão gerar bons resultados, ou seja, lucros. Planeje, e aqui deixo 
uma dica: “sempre planeje 70% e execute 30%”, geralmente as nossas ansiedades nos levam ao 
inverso e consequentemente a grandes perdas ocorrem, siga sempre esta ordem: Planejar, execu-
tar e obter resultados, pois, executar, rever e rever novamente os levarão a resultados pífanos ou 
a prejuízos ao invés de lucros.
13
O planejamento está cada vez mais presente dentro do nosso cenário executivo, devido a fatores 
como a alta competição (globalização), a maquina governamental cada vez mais voraz e burocráti-
ca, mercado cada vez mais flexível (concorrentes e consumidores engrossam esta lista). 
Planeje onde direcionar seus recursos, controles seus gastos, pense sempre em gerar riquezas 
para os sócios, não se esqueça dos seus colaboradores, eles também precisam ser lembrados 
quando falamos de gerar riquezas e tenha sempre em mente que as externalidades provocadas 
pela sua empresa devem ser sempre positivas para as comunidades em geral.
 
Para administrar uma empresa e ao mesmo tempo conquistar novos mercados e os já existentes 
você no papel de administrados deverá obter um severo controle sobre seus custos, desenvolver 
produtos e serviços novos, aprimorar os existentes e sempre com a seguinte máxima: “Qualidade 
e preços competitivos”.
Tenha sempre em mente que a contabilidade de custo é um grande instrumento de gestão não 
somente para as empresas de transformação (indústrias), ela está presente no comércio, nas pres-
tadoras de serviços, nas entidades financeiras, aqui na UNINASSAU, entre outros. 
Desperte a sua curiosidade vamos em frente com a nossa disciplina, estou ansioso para te encon-
tras no próximo módulo, até já!

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