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Prof. Michael ELETRÔNICA DIGITAL II Parte 10 Introdução ao Projeto de Placas de Circuito Impresso Professor Dr. Michael Klug 1 • PCB (Printed Circuit Board) ou PCI (Placa de Circuito Impresso): – Consiste na técnica de, por meio de processos industriais e/ou artesanais, imprimir um desenho contendo ligações elétricas (circuito) entre componentes em uma chapa de material resistente recoberta por uma fina camada de cobre. Circuito Impresso? Prof. Michael 2 • Basicamente: PCI constituída de um lado cobreado (single-sided) em cima de um substrato isolante (fenolite ou fibra de vidro) – Conexões entre componentes são realizadas no lado do cobre através de caminhos condutores (TRILHAS) – Local onde o terminal do componente é soldado na PCI é denominado ilha de soldagem, ou simplesmente ILHA (PAD). Elementos Prof. Michael Trilha ilha 3 • Fenolite: papelão impregnado com uma resina fenólica – Boa estampabilidade, rigidez e isolação elétrica; – Baixo custo • Fibra de Vidro: laminado de fibra de vidro – Utilizado em circuitos profissionais; – Boa rigidez, isolação elétrica e resistência mecânica. Materiais de Base Prof. Michael 4 Custo: PCI 10x10cm face simples Fenolite: R$2,61 Fibra: 6,38 Comparativo Prof. Michael OBS: na utilização de perfuradores manuais considerar o uso de PCIs de Fenolite 5 • Número de faces: – Face Simples (single-sided), Dupla Face (double-sided) e Multi- Camadas (Multilayer) – Em geral: top layer, bottom layer. • Encapsulamento: – PTH (pin through hole) ou SMD (surface mounted device) Classificação Prof. Michael 6 • Etapas de um Projeto Eletrônico: – Projeto em bloco: ideias no papel – Esquemático – Simulação: Multisim, Orcad, Proteus, Altium, etc – Montagem temporária: Protoboard, Placa Padrão – Projeto do Layout da PCI: Manual ou com Softwares específicos – Construção da placa: • Transferência manual do layout para a placa, • Usinagem CNC (Prototipagem) – Soldagem e Testes – Documentação Projeto Eletrônico Prof. Michael 7 • Função Básica: interligação elétrica e suporte mecânico entre os componentes utilizados no circuito eletrônico – Dimensão dos componentes, volume disponível, arrefecimento, condições ambientais ... • Outros aspectos a serem considerados: – Espessura do laminado de cobre – Espessura do material base Projeto da PCI Prof. Michael mils = milésimo de polegada 8 • Projeto mecânico: Deve levar em conta alguns aspectos estéticos e funcionais, tais como: – LEDs e displays que deverão aparecer externamente ao gabinete; – Posição de transformadores, chaves e fusíveis; – Localização de componentes críticos, como transistores e resistores de potência, e a necessidade de ventilação (fluxo de ar); – Local onde a placa ou caixa será instalada, volume disponível e condições ambientais; As considerações acima expostas poderão levar ao aparecimento de elementos que não estavam previstos no projeto inicial, por exemplo, conectores na PCI. Prof. Michael Projeto da PCI 9 • Projeto elétrico: define as características técnicas e funcionais da placa de circuito impresso. Como resultado teremos o desenho da placa, conhecido como layout da PCI. Alguns dos aspectos relevantes no projeto de qualquer PCI são: – Disposição dos componentes na placa; – Desenhos das trilhas e ilhas; – Considerações gerais: corrente elétrica, efeito capacitivo e indutivo Prof. Michael Projeto da PCI A seguir serão apresentadas algumas considerações básicas para elaboração do layout da PCI, mas cabe ao projetista a utilização do bom senso para avaliar a aplicação em maior ou menor intensidade das questões apresentadas de acordo com o projeto 10 – Procure posicionar os componentes que serão ligados diretamente pertos uns dos outros. Tenha o circuito eletrônico em mãos; – Quando for posicionar os componentes procure rotacionar quando for necessário para diminuir o comprimento das trilhas e manter os componentes alinhados; – Muitas vezes é mais fácil posicionar os componentes maiores, como CIs, e depois dispor os menores como resistores e capacitores ao redor deles. Disposição dos componentes na placa: Prof. Michael Projeto da PCI 11 – Atenção em não posicionar os componentes perto demais, pois dificulta a montagem e com as ilhas muito próximas na soldagem pode ocasionar curto-circuito; – Para dispor os componentes, bem como routear (traçar) as ligações, utiliza-se geralmente uma grade imaginária, também chamada de raster. Esta grade normalmente é medida em uma unidade denominada mils.(40 mils = 1,016mm); – Os componentes são sempre dispostos utilizando-se múltiplos desta unidade (ex.: 100 mils); Disposição dos componentes na placa: Prof. Michael Projeto da PCI 12 – Circuitos integrados: para o encapsulamento DIP (Dual Inline Package) os pinos estão dispostos à uma distância de 100 mils. (~2,5 mm); Ex. 7400 EM GERAL: NUNCA SOLDE O C.I. DIRETO NA PCI. Utilize sempre soquetes para fixar na placa. Prof. Michael Principais Componentes 13 – Diodos: normalmente são dobrados utilizando-se uma grade de 400 mils (ou 10,16mm); Ex.: Diodo 1N4007 Fab. Semikron Prof. Michael Principais Componentes 14 Prof. Michael Principais Componentes – Display de 7 segmentos: 15 Prof. Michael Principais Componentes – LED de 5mm 16 – Resistores: Apresentam-se em diferentes tamanhos. Ex. Tamanho dos Resistores Prof. Michael Principais Componentes 17 Prof. Michael Principais Componentes – Resistor Variável: 18 – Capacitores: Tem de diferentes formas, valores e material de fabricação. É necessário uma atenção especial a este componente. Prof. Michael Principais Componentes 19 – Capacitor Eletrolítico: O capacitor eletrolítico é fornecido com terminais em modo: axial radial Ele apresenta diferentes tamanhos : Da esquerda para direita 1µF (50V) diâmetro 5 mm, altura 12 mm 47µF (16V) diâmetro 6 mm, altura5 mm 100µF (25V) diâmetro 5 mm, altura11 mm 220µF (25V) diâmetro 8 mm, altura12 mm 1000µF (50V) diâmetro18 mm, altura40 mm Prof. Michael Principais Componentes 20 Ex: Relê Metaltex modelo miniatura MH Prof. Michael Principais Componentes 21 Como podemos observar na figura ao lado, as ilhas convencionais possuem dois parâmetros a serem considerados no seu dimensionamento: o diâmetro do furo e a largura do anel metálico. A escolha do diâmetro do furo leva em consideração o diâmetro do terminal a ser inserido (no caso de terminais de secção retangular deve- se considerar a dimensão da diagonal) e se o furo será metalizado ou não (a metalização só é possível em placas do tipo dupla-face). Prof. Michael Desenho das Trilhas e Ilhas 22 Na prática, recomenda-se que os furos devem ser 0,20 mm maiores do que o diâmetro do terminal do componente. Isto facilita a montagem do componente e a soldagem do terminal. Diâmetros de furo incorretos acarretam problemas de soldagem, mesmo em placas com furos metalizados, pois dificultam o efeito capilar da solda. Prof. Michael Desenho das Trilhas e Ilhas 23 • O dimensionamento do anel metálico leva em consideração a sustentação mecânica do componente, o tipo de material base utilizado e até a corrente elétrica e/ou uma possível dissipação térmica. • Placas de circuito impresso fabricadas utilizando-se materiais como o fenolite requerem um anel metálico mais reforçado se comparadas as mesmas placas utilizando fibra de vidro, por exemplo. • Isto se deve principalmente à aderência do cobre ao material utilizado como base. O fenolite possui menor aderência ao cobre do que a fibra de vidro. Prof. Michael Desenho das Trilhas e Ilhas 24 Prof. Michael Desenho das Trilhas e Ilhas 25 Prof. Michael Desenho das Trilhas e Ilhas 26 • Existem alguns critérios que devem ser seguidos no que diz respeito a proximidade de componentes da borda da placa; • Deve existir uma distância mínima entre qualquer ilha/trilha e a borda de corte. Esta distância nunca pode ser inferior a 1mm, pois durante o corte da placa pode-se ter o rompimentodo cobre nesta região; • Além disto, um furo deve estar distante no mínimo a um espaçamento superior a espessura da própria placa em relação a borda de corte (normalmente 1,6mm); • Caso isto não seja respeitado, corre-se o risco do rompimento da parede do material base por insuficiência de sustentação mecânica. Prof. Michael Considerações Gerais 27 Placas Universais e Barra de Terminais Prof. Michael 28 • Manual: caneta especial • Método Fotográfico (photoresist), Silk-Screen • Térmico (papel transfer ou couchê): – Utilização de impressora laser; – Transferência através de prensa térmica (ou ferro de passar roupas) • Usinagem (Prototipadora): – Máquina de comando numérico (CNC) Transferência do Layout p/ Placa Prof. Michael ISOLATION DRILL 29 • Para os métodos Manual, ..., Térmico – Após a transferência do layout a placa deve passar pelo processo de corrosão (solução de percloreto de ferro) Processos de Fabricação Prof. Michael 30 • Usinagem da PCI – Cobre é removido somente para isolar as trilhas e pads – Arquivos Gerber: padrão da indústria de placas de circuito impresso • São armazenadas de forma ordenada várias informações sobre a placa: layers, tipos de furos, locais de furação, entre outros – Gerber to G-code: máquinas CNC utilizam como padrão o código G (coopercam) Processos de Fabricação Prof. Michael 31 • Após a impressão e corrosão temos a montagem final. Atenção com a limpeza dos terminais; • Procure dobrar com cuidado os componentes e dobrar os terminais conforme a figura abaixo; Prof. Michael Montagem da Placa 32 Aqui obteve-se uma boa aderência da solda ao terminal,mas há um mau contato com a trilha do circuito impresso. Causas: aquecimento insuficiente da trilha, ou a placa de circuito impresso está suja ou oxidada. Já neste caso há boa aderência à trilha do circuito impresso, porém um mau contato com o terminal do componente. Causas: aquecimento insuficiente do terminal, ou terminal sujo ou oxidado. Exemplo de uma soldagem correta: obteve-se boa aderência da solda à trilha do circuito impresso e ao terminal do componente. Prof. Michael Evitando Solda Fria 33 Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33
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