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TRABALHO - Recursos

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ESTRATÉGIA RECURSAL VS. ABUSO DO DIREITO DE RECORRER: PESOS E CONTRAPESOS. 
O aluno analisará os julgados do Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça que servirá de base para debate sobre as seguintes questões: 
Supremo Tribunal Federal 
1) AG.REG. NO AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO AI 471373 SP 
(STF) 
2) AG.REG.NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO AI 223712 RS (STF)) Superior Tribunal de Justiça: 
3) AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL: AgInt no AREsp 912715 RS 2016/0113755-1 
4) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NO AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL: EDcl no AgInt no AgInt nos EDcl no AgInt nos EDcl no AREsp 990945 RJ 2016/0255699-0 
1. Qual o limite da criatividade e estratégia processual do advogado para que não incorra em incidentes protelatórios e em litigância de má-fé? Sendo o recurso um ônus processual, aproveitar todos os incidentes recursais em prol do cliente está certo ou errado? 
É função e dever do advogado defender e guardar os interesses de seus clientes, no entanto, isso deve ocorrer observando os princípios éticos que lhe cabem no exercício da profissão, bem como guardar o disposto no art. 80 do Código Processo Civil que versa sobre a litigância de má fé e, art. 77 inciso II, “São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo”. Assim devendo o advogado formular sua estratégia processual dentro dessas diretrizes. 
Está errado, do aspecto ético, se o advogado se aproveita os incidentes recursais deforma leviana, apenas para retardar o andamento do processo.
2. A parte deve ser responsabilizada pela protelação de seu advogado? Ambos devem ser sancionados solidariamente pela protelação no processo (multas, condenações)? Ou apenas um deles? Qual? 
Sim, pois o advogado é representante da vontade da parte, ele que tem a função de transcrever em juízo a vontade de seu cliente, assim, em caso de recursos sem fundamento há a responsabilidade solidária. 
O art. 32 do Estatuto da Advocacia determina que, advogado e parte serão solidários em caso de lide temerária, no entanto a conduta do advogado será objeto de ação específica, logo a multa por litigância de má-fé será aplicada no momento do processo somente à parte.
3. Advogado do credor e devedor, por exemplo, devem ter posturas opostas em termos de estratégia processual? 
Sim, uma vez que são lados opostos, com objetivos distintos no processo é necessário observar os interesses do cliente para assim, elaborar tese defensiva de modo a resguardar os direito e pedidos da parte, com capacidade para replicar qualquer tese da parte contrária. E, importante ressaltar que toda defesa deverá ser respaldada pela legislação.
4. O dever da parte de dizer a verdade admite ponderações? Analise o mesmo em relação aos demais deveres previstos no art. 77 do CPC, e sua inter-relação com os deveres ético profissionais do advogado (vide estatuto da OAB) 
 O art. 77 do Código Civil, bem como Estatuto da OAB determina que a incumbência dos advogados e das partes é presar pela verdade dos fatos no decorrer da lide, e não assim fazendo configurará má-fé. Cabe ressaltar que conforme Código de Ética da OAB, proceder com a verdade é essencial à manutenção da justiça, assim como ter conduta ética e moral é fundamental ao exercício da profissão. 
5. As sanções impostas à parte que incorreu em abusos processuais subsistem na hipótese de o mérito ser julgado em seu favor? 
Sim. Mesmo o mérito sendo decidido a favor da parte que recebeu a sanção, não estará este isento de cumpri-la.
 
Dinâmica da atividade: 
1. Trabalho deverá ocorre de forma individual. 
2. Pontuação: 3,0 pontos 
3. Consolidação e sistematização dos principais pontos do debate.

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