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Meditações – Segunda Descartes retoma que se mostrou incapaz de achar uma única certeza, pois ao procurá-la através da dúvida, não encontrou nenhuma, não pôde encontrar um fundamento a partir do qual ele pudesse, ao conhecer, firmar princípios. Todavia, tenta refazer o caminho percorrido na primeira meditação, para que, qual Arquimedes, encontre, ao menos, um princípio indubitável. Reafirma suas descobertas anteriores: não há certeza que o que ele é sente é verdadeiro nem que tais coisas que sente são reais; essas coisas podem ser falsas, mas que Descartes não é, isto é impossível Ainda sim, é possível existir um gênio maligno, que o faça sempre errar acercar das coisas, quais forem; este gênio pode o enganar acerca de tudo: das coisas, se são falsas ou verdadeiras, se ele dorme ou vigila, ou se as coisas mais universais, como a extensão, a qualidade, são falsas; mas não pode o gênio negar que não há Descartes enquanto pensa sobre si mesmo. Descarte é, existe, enquanto sujeito cognoscente.
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