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Tegumento Comum -chamado erroneamente de pele; -barreira externa do organismo e a forma de contato com o meio ambiente; - maior órgão de todos os mamíferos correspondendo a 16% do peso corporal; -compreende a pele e seus anexos; ➔ Funções -Proteção do corpo contra fatores mecânicos, químicos, físicos e biológicos presentes no ambiente; ex. Um pigmento que é produzido e acumulado na epiderme, a melanina, tem função protetora contra os raios ultravioleta; -protege o organismo contra desidratação e atrito ( porque a queratina é impermeável à água. Além disso, essas células mortas impedem que o atrito prejudique as células vivas, servindo-lhes de barreira ); - Receptores para a percepção de pressão, dor, calor e frio ( Por meio de suas terminações nervosas sensoriais/terminações nervosas livres são sensíveis ao toque e à pressão (receptores táteis), bem como a variações de temperatura, dor, coceira e outras sensações ); - Armazenamento e excreção de água, eletrólitos, vitaminas e gordura; -Termorregulação ( Graças a seus vasos sanguíneos, glândulas e tecido adiposo/ A diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos ( vasoconstrição ) que suprem a pele, reduz o fluxo sanguíneo e ajuda a reter calor (quando animal precisa ganhar calor/ quando precisa perder, esses vasos sanguíneos expandem, ou dilatam ( vasodilatação ) >> A vasodilatação aumenta o fluxo sanguíneo para a pele e ajuda o animal a perder parte do calor excedente do corpo para o ambiente/ tecido adiposo especializado, conhecido como gordura marrom >>> Alguns mamíferos, especialmente os hibernadores e os filhotes têm muita gordura marrom >> contém muitas mitocôndrias com proteínas especiais que as deixam liberar energia diretamente como calor; queima gordura ao invés de armazená-la; Quando sofrem estresse por frio, os níveis de epinefrina aumentam e atuam no tecido de gordura marrom para estimular a lipólise . / Mecanismos de evaporação, como ofegar e suar (são liberados por glândulas sudoríparas) ) - Defesa imunológica - ( possui células do sistema imunitário, que atuam contra a invasão de microrganismos/linfócitos na derme e células apresentadoras de antígenos na epiderme ) -Comunicação; -pode refletir o estado de saúde do animal ou indicar uma doença interna, manifestando-se como icterícia, cianose ou edema icterícia 1 1 caracterizada pela coloração amarela dos tecidos e das secreções orgânicas, resultante da presença anormal de pigmentos biliares; cianose 2 - estruturas especializadas em adaptação à sua função complexa: ● Tela subcutânea; ● Pele com derme, epiderme e pelos; ● Modificações: – Glândulas da pele , incluindo as glândulas mamárias; – Coxins digitais (tori); – Revestimento da falange distal: unha, garra e casco; – Corno; ➔ Tela subcutânea ou hipoderme - camada de tecido conectivo frouxo entre a pele e a fáscia superficial (constitui a camada fibrosa da tela subcutânea); - abaixo da pele; -descansa apenas acima da fáscia profunda; -conecta a derme aos músculos e aos ossos no corpo com a ajuda do tecido conjuntivo especializado. Igualmente ajuda à função da derma fornecendo o apoio aos vasos sanguíneos, às embarcações linfáticas, aos nervos, e às glândulas que passam através dele para alcançar a derme ( união da pele com os órgãos subjacentes); -responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas nas quais se apoia - são as bursas - tecidos formados por gordura que protegem estruturas como tendões e ligamentos permitindo um melhor deslizamento dos mesmos ; -constituído por tecido conectivo frouxo permeado por tecido adiposo branco >> serve como proteção contra o frio (isolante térmico 3 ), reservatório de energia e para amortecimento ( p. ex., coxins digitais ); 2 coloração azulada da pele decorrente de oxigenação insuficiente do sangue; 3 proíbe a dispersão de calor e mantém a temperatura elevada; -protegem os ossos, os músculos, e os órgãos sob a pele de dano físico. Faz este armazenando a gordura adicional em torno do corpo na camada subcutâneo, para amortecer o corpo e para protegê-lo de ferimento - acolchoar o corpo -Acúmulos de tecido adiposo (gordura subcutânea) mais substanciais são encontrados na tela subcutânea do suíno e na região nucal do equino; -Fascículos de tecido frouxo distintos passam através da tela subcutânea, fixando-a ao tecido subjacente. -Os músculos cutâneos entre as duas camadas da fáscia superficial projetam tendões minúsculos na tela subcutânea e proporcionam o meio para movimento ativo da pele ; -do ovino, do cão e do gato inclui grandes quantidades de tecido conectivo frouxo, ao passo que no equino, no bovino e no caprino ela adere mais ao tronco (abdômen, toŕax e pelve); -espessamento local da tela subcutânea permite que a pele forme pregas ; -Excesso de tela subcutânea ocorre, por exemplo, no peito do bovino, no pescoço do ovino, na região poplítea e na região intermandibular entre os apêndices cervicais; -Em locais onde a movimentação da pele não é desejável, a tela subcutânea é bastante delgada ou mesmo inexistente ex. sobre os lábios, as bochechas, a pálpebra, o pavilhão auricular ou ao redor do ânus. -Uma bolsa sinovial pode estar presente contra protuberâncias ósseas para impedir danos a tecidos moles ou à pele; desenvolvimento da pele em dobras, pregas, barbelas, etc. O aumento de dobras na pele, sendo esta pele mais solta, grossa e vascularizada, permite o aumento da superfície corporal e facilita a eliminação do excesso de calor, conferindo maior adaptação aos animais zebuínos ao clima tropical ➔ PELE - envolve o corpo e se fusiona a membranas mucosas em diversas aberturas dos sistemas digestório, respiratório, urinário e genital; -constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme , e uma porção profunda conjuntiva de origem mesodérmica, a derme; - superfície é marcada por uma rede de sulcos finos e cristas >> Esses contornos são maisdistintos em áreas onde não há pelos, como o nariz ou o focinho ; Tais contornos são permanentes e distintos individualmente, além de fornecerem um meio de identificação (impressões digitais) >>> de uso menos comum em cães e no gado (impressão nasal). -pequenas protuberâncias arredondadas são encontradas em todas as espécies e servem como receptores táteis; -Seios cutâneos : estão presentes no ovino, no gato e no cão, nos quais a secreção das glândulas da pele e células superficiais necrosadas se combinam para formar uma mistura de odor forte, utilizado para demarcação de território . ex. Nos ovinos, são os seios infraorbitais, seio inguinal e os seios interdigitais, os quais estão presentes em todos os quatro membros. No cão e no gato, os seios paranais liberam suas secreções durante a defecação ou voluntariamente pela contração do esfíncter externo do ânus; Os cães e os gatos possuem diversas glandulas na região anal. Ventrolateralmente ao ânus (um de cada lado) ficam os seios paranais também chamados de sacos anais. São como bolsas com o tamanho próximo de uma bola de gude localizadas entre o esfincter anal externo e interno. Na parede de cada seio paranal há glândulas que produzem uma secreção de odor fétido que pode ter consistência desde líquida a pastosa. O seio é um grande reservatório para essa secreção que é levada através de um ducto para um orifício (um de cada lado) próximo à junção anocutânea nos cães e lateralmente ao ânus em pequenas saliências nos gatos. Durante a defecação, as fezes podem comprimir a região do seio e a secreção glandular é expelida. A função das glândulas dos seios paranasais está relacionada com a demarcação territorial. Quando o bichano está com diarreia há alguns dias e não recebe tratamento, ele pode ter problemas com a glândula adanal. Isso acontece porque, para que o líquido seja liberado, é preciso que, na hora de defecar, exista uma pressão sobre o saco anal. Se o felino está com diarreia, essa pressão não acontece e ele pode desenvolver um problema na glândula, como, por exemplo, a impactação. No entanto, há vários fatores que podem estar ligados a doenças nessa região. Seja qual for, a glândula adanal inflamada tem sintomas que podem ser notados pelo tutor. Dentre eles: ● Irritação anal, devido ao aumento de volume; ● Perseguição da cauda devido ao incômodo causado; ● Cheiro forte e desagradável perto do ânus, que pode ser resultante da supuração 4 ou do próprio líquido da glândula; ● Secreção perto do ânus; ● Dor; ● Aumento de volume; ● Sensibilidade no local; ● Alteração de comportamento devido à dor; ● Tenesmo, que é a tentativa de defecar sem conseguir, que pode acontecer quando há um grande aumento de volume na glândula, a ponto de impedir que o pet defeque; ● Hematoquezia (sangue nas fezes); ● Febre; ● Deslizamento sentado, ou seja, o felino começa a arrastar o bumbum no chão ● Lambedura constante no local devido ao desconforto. 4 processo ou resultado de formação de pus. ➢ DERME -camada de tecido conjuntivo em que se apoia a epiderme e une a pele ao tecido subcutâneo ou hipoderme; - tem origem mesodérmica e está separada da epiderme pela membrana basal; -espessura varia de acordo com a espécie e com a área do corpo; mais espessa no bovino e a mais delgada no ovino e no gato -espessura da derme diminui desde a face dorsal para a face ventral no abdome, e da face proximal para o distal nos membros; -ou seja, é mais espessa na região dorsal e mais delgada na região ventral (ex, pálpebras, escroto e pênis é excessivamente fina e delicada. ); - e mais espessa na parte lateral mais que na medial dos membros ; - mais desenvolvida no lado extensor das articulações que no lado flexor; Cachaços mais velhos possuem uma derme particularmente espessa e resistente na área do pescoço, do ombro e da lateral do tórax. - é amplamente composta por fascículos de fibras colágenas dispostos paralelamente à superfície da pele. As fibras entrelaçadas formam uma rede densa que responde pelo aumento da força de tensão do tegumento. - Fibras elásticas que formam uma rede adicional deixam o tegumento maleável. Essas fibras se entrelaçam com o tecido mole dos corpos do pelo e proporcionam uma suspensão estável e elástica do folículo piloso inserido na epiderme ; -A orientação das fibras colágenas e elásticas difere de acordo com a região do corpo, criando as chamadas linhas de fenda . Essas linhas de fenda podem ser demonstradas ao se criar uma incisão circular, a qual irá resultar em uma fenda na direção dessas fibras. - O conhecimento da orientação geral dessas fibras é essencial para o cirurgião, de modo que ele possa realizar incisões paralelas e reduzir a tensão 5 na incisão. Incisões e ferimentos perpendiculares às fibras resultam em feridas abertas largas >> evitando cicatrizes marcantes; - derme pode ser subdividida em: ● Camada papilar superficial >>> sob a epiderme é rica em vasos sanguíneos e células; consiste em numerosas eminências vasculares altamente sensitivas, as papilas dérmicas (acompanham as reentrâncias correspondentes da epiderme). As papilas são pequenas eminências cônicas de extremidades arredondadas ou dilatadas; aumentam a área de contato da derme com a epiderme, reforçando a união entre essas duas camadas. mais frequentes nas zonas sujeitas a pressões e atritos >> desenvolvido em áreas sem pêlos onde o tegumento se expõe a desgaste intenso; delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo que forma as papilas dérmicas, tem fibrilas especiais de colágeno, que se inserem por um lado na membrana basal e pelo outro penetram profundamente a derme >>> contribuem para prender a derme à epiderme. Os pequenos vasos sanguíneos são responsáveis pela nutrição e oxigenação da epiderme. papilas >> projeção da derme superficial, são intensamente vascularizadas com o objetivo de ampliar a área de trocas com a epiderme . As papilas dérmicasfoliculares , responsáveis pela nutrição do folículo piloso, são estruturas essenciais para suas integridade e função. aumentar a aderência mecânica entre a derme e a epiderme ( trazendo maior resistência à pele) e intensificar a difusão de substâncias nutritivas da derme intensamente vascularizada para a epiderme pouco irrigada; ● Camada reticular mais profunda >>> mais espessa, constituída por tecido conjuntivo denso; contêm muitas fibras do sistema elástico; vasos sanguíneos e linfáticos, e dos nervos, também são encontradas seguintes estruturas, derivadas da epiderme: folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas; rica em fibras e pobre em células, situando-se diretamente na tela subcutânea; 5 estado de rigidez ou retesamento em certas partes do organismo; -possui receptores encapsulados e não encapsulados na derme. As terminações nervosas são responsáveis pela sensibilidade ao toque e à pressão. Os receptores encapsulados são os corpúsculos de Ruffini, Vater-Pacini, Meissner e Krause; ➢ EPIDERME -constituída por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado; - contínua com as membranas mucosas nas junções mucocutâneas e pode ser diferenciada da mucosa pela presença de pelos e de glândulas sebáceas e sudoríparas; -espessura varia entre as regiões do corpo; fina na pele com pêlo; chega a ser 10 a 20 vezes mais espessa na pele onde não há pelos ( p. ex., plano nasal; encontra-se nos coxins digitais e no casco, onde a queratinização da epiderme resulta em formação córnea ); - distinguem-se a pele fina >> epiderme é mais simples, faltando frequentemente as camadas granulosa e lúcida e apresentando uma camada córnea muito reduzida e a pele espessa > mais desenvolvida; - ciclo completo desde a célula nova até sua descamação normalmente leva de 20 a 30 dias, dependendo da espécie; espessa é encontrada na palma das mãos, na planta dos pés e em algumas articulações . O restante do corpo é protegido por pele fina. - constituída por quatro tipos celulares: queratinócitos (85%), melanócitos (melanina), células de Langerhans e células de Merkel; -queratinócitos migram constantemente para formar os diferentes estratos epidérmicos de modo que o estrato basal é o berço das células da epiderme e a queratina é o produto da diferenciação dos queratinócitos basais >> Assim, a epiderme é uma estrutura dinâmica constantemente renovada pela descamação do estrato córneo; -5 camadas : ● Camada córnea >> descamam células continuamente; participando da renovação da epiderme; espessura muito variável e é constituída por células achatadas, mortas e sem núcleo (corneócitos); citoplasma dessas células apresenta-se repleto de queratina; descamação gradual desse estrato é equilibrada pela proliferação de células basais; 2 tipos queratina ( mole presente na epiderme e em algumas mucosas, e a dura, típica dos anexos cutâneos); células córneas, são unidos por material de cobertura da membrana, inclui lipídeos, como a ceramida, que é responsável pelas propriedades semipermeáveis da camada córnea com relação a água e a moléculas hidrossolúveis, enquanto moléculas lipossolúveis conseguem penetrar a epiderme facilmente; ● Camada lúcida >> resquício de células córneas jovens; nos mamíferos domésticos, ela está presente na epiderme dos coxins digitais e no plano nasal do cão e do gato; delgada camada de células achatadas, eosinófilas e translúcidas, cujos núcleos e organelas citoplasmáticas foram digeridos por enzimas dos lisossomos e desapareceram (anucleadas). ● Camada granulosa >> Na pele das regiões mandibular e temporal, do dorso da cabeça, do ouvido externo e do plano nasal , o estrato granuloso é fino ou ausente; dos coxins é bem desenvolvido; é caracterizada pela presença de células poligonais com núcleo central, achatadas, com a presença de grânulos de queratina no citoplasma. Estas células produzem grânulos de queratomalina (precursora da queratina) e grânulos de substância fosfolipídica (lamelares) associada à glicosaminoglicanas que são expulsos das células, formando uma barreira entre as células e impedindo a passagem de compostos e água; ● Camada espinhosa >> está logo acima do estrato basal e consiste de um número variável de camadas, de acordo com a região do corpo; possui células cubóides ou ligeiramente achatadas, com núcleo central e citoplasma com feixes de filamentos de queratina (tonofilamentos) >> Essas expansões citoplasmáticas se aproximam e se mantêm unidas com as das células adjacentes por meio de desmossomos >>> dão à célula um aspecto espinhoso; possui células de Langerhans, que em muitas espécies, com exceção do cão, possuem grânulos de Birbeck >> funcionam como apresentadoras de antígeno na pele; Em conjunto com os linfócitos T epidermotrópicos, as células de Langerhans formam o tecido linfóide associado à pele - proteger o corpo contra patógenos ou antígenos invasores; ● Camada basal >>> repousa sobre uma membrana de basal sob a qual se situa a derme; Nessa camada, os queratinócitos sofrem divisão celular mitótica, seguida por migração em direção à superfície; responsável, junto com a camada seguinte (camada espinhosa), pela constante renovação da epiderme. células do estrato basal se dispõem em uma única fileira e possuem forma cúbica ou cilíndrica; possui melanócitos produtores de melanina (pigmentos,importante na pele, pois protege as células dos raios ultravioletas do sol) No caminho da camada basal para a superfície, os queratinócitos passam por uma série de processos de diferenciação (queratinização e cornificação), cujo produto final é a célula cornificada morta. Esse processo contínuo de proliferação, migração, queratinização, cornificação e descamação final das células; -Quando há um acúmulo dessas células mortas na camada córnea, a pele fica opaca, sem brilho e sem vitalidade. Se não estimulamos essa renovação, a pele perde sua força e não se apresenta em sua "melhor forma". "Essa é a fisiologia normal da pele: uma célula ser trocada, não retida. Quando elaestá retida, ela desidrata, e todo o funcionamento passa a ser anormal" -melanócitos >> são responsáveis pela pigmentação da pele; produzem grânulos amarelados ou pretos (melanossomos) que são assimilados por queratinócitos vizinhos. Esses melanossomos se agrupam ao redor dos núcleos dos queratinócitos e, desse modo, os protegem do efeito mutagênico da radiação UV. são os responsáveis pela cor da pele e propiciam camuflagem e coloração de regiões específicas da pele que expressam sinais para outros animais; -células de Langerhans >> integram o componente celular do sistema imune e pertencem ao sistema de fagocitose mononuclear (MPS); função importante na defesa do corpo contra infecções virais, tumores cutâneos e alergias de contato; -Células de Merkel >>> são particularmente numerosas ao redor das elevações táteis (tato); funcionam como receptores ao toque. São células epiteliais neuroendócrinas que reagem a estímulos mecânicos e conduzem as informações recebidas para as terminações nervosas livres no interior do epitélio; pele fina pele espessa ➔ VASCULARIZAÇẪO -vasos emergem da hipoderme em direção à derme e epiderme, formam dois plexos (redes) de vasos sanguíneos : um entre a derme e hipoderme e um entre a camada papilar e camada reticular, projetando alças capilares nas papilas; -três plexos venosos na pele: dois nas posições descritas para artérias e mais um na região média da derme ( plexo venoso subpapilar superficial e profundo, plexo venoso dermidis profundus) -sangue pode contornar os leitos capilares da pele mediante mecanismos reguladores autônomos; - fluxo sanguíneo para a pele é responsável pela perda de calor e, portanto, é um fator importante na termorregulação do corpo. As alterações na cor da pele causadas pelo fluxo sanguíneo até a pele fazem parte da interação social e do sistema de comunicação (p. ex., a ruborização em humanos ou alteração na cor da barbela e da crista nas aves domésticas); - drenagem linfática se inicia na epiderme com minúsculos sinusóides, os quais drenam em capilares linfáticos modificados. Esses capilares linfáticos formam uma rede capilar profunda Os vasos que emergem dessa rede desembocam em um plexo linfático subcutâneo >> obtém-se drenagem por meio de linfonodos locais, cuja maioria se posiciona superficialmente e, portanto, são palpáveis na maioria dos casos ( p. ex., linfonodo axilar, linfonodo inguinal superficial, linfonodo poplíteo ); ➔ INERVAÇÃO -derme e a tela subcutânea contêm uma ampla inervação autônoma e sensorial; -formam plexos perivasculares com a finalidade de proporcionar inervação simpática dos vasos sanguíneos, das glândulas da pele e da musculatura lisa da pele (mm. arrectores pilorum) (Fig. 18-18). Não há inervação parassimpática na pele; -fibras nervosas sensoriais formam plexos na tela subcutânea e na derme >> terminam em extremidades livres ou em corpúsculos finais; -terminações nervosas livres >> se prolonga na epiderme; podem-se identificar três diferentes tipos: o primeiro é sensível à pressão mecânica, o segundo é sensível à temperatura e o terceiro atua como receptor de dor; -receptores de folículos pilosos, os quais são sensíveis à pressão e ao toque; - células de Merkel inseridas na derme, corpúsculos de Meissner na camada papilar e corpúsculos de Vater-Pacini na tela subcutânea ; -termorreceptores: bulbos finais de Krause (frio) e corpúsculos de Ruffini (calor) -Mecanorreceptores: Corpúsculos de Vater-Pacini, Meissner e Merkel (táteis); - diversos segmentos da medula espinal são responsáveis pela inervação de determinados órgãos internos e também da pele. A doença de um órgão em particular pode causar alterações na região correspondente da pele (zona de head 6 ) - reflexo víscerocutâneo; ex hipersensibilidade da região da cernelha em vacas que sofrem de reticulite traumática causada por um corpo estranho; 6 áreas cutâneas às quais se refere a dor dos órgãos internos enfermos.São sensíveis a estímulos com o tato, pressão, calor e frio. Estão relacionados com o papel da pele na autodefesa contra os estímulos nocivos do meio ambiente. ➔ PELOS (Pili) -maioria das espécies, a pelagem se espalha por todo o corpo com exceção de algumas regiões, como o nariz, os coxins digitais, as papilas, as garras e os cascos -são essencialmente filamentos córneos finos, elásticos e longos formados pela epiderme; -compõe-se de uma medula ou núcleo central, um córtex e uma cutícula externa; variando a composição de cada pelo 1. A cutícula é uma monocamada de células queratinizadas e anucleadas que se interdigitaliza com a cutícula da bainha radicular interna; 2. córtex é formado por várias camadas de células fusiformes e queratinizadas que contêm queratina dura; 3. medula é formada por fileiras de células cubóides ou células achatadas >> de acordo com a região, podem estar separadas por variável quantidade de ar >> Em certas espécies de mamíferos, mas não em cães e gatos , alguns pêlos podem não possuir medula; ex. pelo lanuginoso, não há medula; -divididos em: Talo, corpo (scapus pili) >> o qual se projeta sobre a superfície da pele; Raiz (radix pili), >>> que assume um trajeto oblíquo para sustentar o pelo na derme, mas se desenvolve plenamente apenas durante o crescimento do pelo; Bulbo (bulbus pili) >>> um aumento proximal da raiz no interior da epiderme que envolve a papila dérmica; -raiz do pelo se insere no folículo piloso e é a unidade básica da produção de pelos; - parede folicular se divide em duas camadas, as bainhas de raiz mesodérmica externa e ectodérmica interna ; - Glândulas sebáceas e sudoríparas se abrem nos folículos pilosos; -pode se mover involuntariamente pelos músculos lisos, os músculos eretores do pelo - contração deles resulta na ereção do pelo de sua posição normalmente oblíqua. -melhora o isolamento térmico do corpo durante baixas temperaturas e confere ao animal uma aparência ameaçadora (aumentando a superfície corporal principalmenteem carnívoros pelo eriçamento dos pêlos dorsais do pescoço) - pele arrepiada; -cor do pelo é determinada pelo tipo e pela quantidade de grânulos de melanina nos queratinócitos e pela quantidade de ar no interior da medula do pêlo; -deposição do pigmento pode ser uniforme por todas as partes da haste do pêlo ou pode variar por todo o comprimento de um único pêlo, como ocorre, por exemplo, no Pastor Alemão; ★ Tipos -variação entre as diversas espécies e raças quanto a comprimento, cor, diâmetro e contorno transversal. - -Pelos de cobertura retos e bastante firmes formam o revestimento externo em todos os mamíferos domésticos, com exceção do ovino; A lã fina e ondulada forma a pelagem inferior . Esses pelos são mais numerosos durante o inverno. Em ovinos, a lã (ou velo) se constitui apenas desse tipo de pelo. -Pelos táteis resistentes com distribuição restrita estão associados a receptores de toque; dois tipos especializados na pele dos mamíferos, os pêlos sinusais ( encontrados no focinho, nos lábios, nas pálpebras e na região cárpica ) e os pêlos tilotríquios ( espalhados pelo corpo, entre as unidades de folículo piloso, e seus folículos são bem maiores do que os folículos pilosos não especializados que os circundam; mecanorreceptores de adaptação rápida; vistos nas regiões em que a epiderme é espessa e está sustentada por tecido conjuntivo bastante inervado e vascularizado; interagem com as células de Merkel ); são uma modificação dos pelos de cobertura; mais espessos; ● Pelos táteis supraorbitais; ● Pelos táteis infraorbitais; ● Pelos táteis zigomáticos; ● Pelos táteis bucais; ● Pelos táteis mentuais; ● Pelos táteis labiais superiores (vibrissas do gato) e labiais inferiores. -tipos básicos de pelagem conforme comprimento: 1. pelagem normal - como no pastor-alemão, 2. pelagem curta - como no boxer 3. pelagem longa - como no chow-chow 4. pelagem dura - As cerdas duras e espalhadas do suíno constituem uma modificação específica de espécie dos pelos cutâneos; -Variações locais na forma e desenvolvimento dos pelos de cobertura incluem o pelo áspero da crina (juba), da cauda (cirrus caudae) e tufos (cirrus metacarpeus/metatarseus) de equinos, os pelos longos da cauda do bovino e de suínos e os pelos de barba (barba) de algumas raças de caprinos ; -Modificações especiais de pelos de cobertura são as vibrissas do vestíbulo do nariz, os pelos auriculares e os cílios ; -o comprimento e o diâmetro de cada pelo diminuem do dorso para o ventre , ao passo que sua densidade aumenta. No entanto, em algumas raças podem-se observar disposições mutantes como atributos de uma raça específica, especialmente em cães, gatos e coelhos. -Em cães e gatos >>> vários pelos compartilham uma única abertura folicular; O pelo central (primário) é o mais longo e é um pelo de cobertura, enquanto os pelos secundários a seu redor são mais curtos e macios e do tipo lanuginoso. Os corpos de pelo que compartilham uma abertura comum na pele são envolvidos em um folículo comum até a altura das glândulas sebáceas. Abaixo desse ponto, os corpos pilosos possuem seus próprios folículos e bulbos pilosos; - Troca de pelos: Pelos de cobertura e lanuginosos possuem um tempo de vida limitado, e a pelagem sofre uma troca gradual com épocas sazonais de pico na primavera e no outono, quando muitos pelos são trocados ao mesmo tempo; Contudo, a pelagem de uma estação se mescla com a seguinte, de forma que o animal normalmente nunca fica sem uma cobertura protetora. processo de troca de pelos é regulado pela epífise e está condicionado principalmente à duração do dia e à temperatura; ciclo do folículo piloso pode ser dividido em três fases: anágena, catágena e telógena . -A fase anágena é a fase de crescimento ativo e se caracteriza por uma papila dérmica bem -desenvolvida completamente coberta por sua matriz pilosa epidérmica, formando o bulbo do pelo. -Na fase catágena seguinte, o crescimento desacelera, e a matriz pilosa e a papila de cobertura se atrofiam. O bulbo dérmico e todo o folículo se tornam menores. -Os folículos pilosos na fase telógena possuem papilas dérmicas pequenas, separadas do bulbo e que não estão mais cobertas por células matrizes. O folículo piloso é bastante curto, o que faz com que uma parte maior do pelo se projete para fora da pele. -Quando o crescimento é retomado, o folículo reativado se expande e se afasta da superfície, deixando para trás o pelo antigo, que cai. Um pelo substituto se forma na fase anágena que se segue. O novo pelo cresce gradualmente do fundo do folículo até emergir na superfície da pele; TIPOS DE COR DE PELAGENS FELINAS Sólidas aquele gato que tem uma cor só. Preto, cinza, amarelo, etc Branco gatos brancos não entram na classificação de cor sólida pois a pelagem branca é ausência de cor. Particolor aquela pelagem de branco com alguma outra cor. Branco e amarelo, branco e preto, branco e cinza, etc. Eles podem ser bicolores ou tricolores. Os “Frajolinhas” e os gatos que são brancos com algum padrão rajadinho também entram nessa classificação. Tabby tigradinhos, rajadinhos, aqueles cheio de listrinhas e rabiscos. Normalmente eles também tem um M desenhado na testa. Apesar de serem padrões bem parecidos e que, às vezes, podem se misturar, dentro dessa pelagem temos 4 subdivisões: 1. Classic: eles tem linhas mais grossas e desenhos mais contínuos nessa pelagem. 2. Mackerel: Os tigrinhos, justamente porque eles tem um padrão mais parecido com o de tigres. São várias linhas formando o desenho da pelagem. 3. Spotted: o desenho é formado por bolinhas, parecidas com os de uma onça pintada. 4. Ticked: essa pelagem não tem desenhos bem definidos. Algumas vezes (como na foto abaixo), o padrão aparece mais nas patas, pescoço e rabo mas no restante do corpo a cor pareceque está dissolvida em outras cores. Escaminhas Os pêlos variam entre preto e amarelo, as cores ficam todas bagunçadas. Colorpoint todos os gatos que tem essa pelagem tem os olhos azuis. (1) Nesse padrão, a cor vai aparecer nas extremidades do gato, nas patas, rabo, orelha, focinho, e o restante do corpo é branco. Temos 2 subdivisões aqui: 1. Red point: com as extremidades amareladas/laranjas. 2. Seal points: com as extremidades escuras e o corpo um pouquinho mais bege. Os “sialatas”, gatinhos com um pé na raça siamês, fazem parte dessa categoria. Shaded os pelos são brancos com alguma cor nas pontas, parecendo que o gato tem uma sombra colorida por cima mesmo; Golden seguindo a mesma linha da Shaded, a diferença da Golden é que ela é dourada no lugar do branco, e os pelos seguem nuances da mesma cor; (2) (3) (4) escaminhas (1) (2) shaded golden ➔ GLÂNDULAS DA PELE -formam aglomerações localizadas, cujo tamanho, formato e posição variam conforme a espécie; -2 tipos, que possuem subtipos e formas especializadas: Glándulas sudoríparas e glândulas sebáceas -Sebáceas: se distribuem sobre o tegumento em associação aos folículos pilosos, nos quais eliminam sua secreção. secreção é o sebo (sebum), que se mescla à secreção das glândulas sudoríparas apócrinas, as quais também se abrem no folículo piloso >> secreção combinada é distribuída em toda a superfície do corpo e deixa a pele e a pelagem lubrificadas e resistentes à água ; glândulas tarsais das pálpebras (glândulas de Meibômio), as glândulas sebáceas dos lábios e ao redor do ânus >> glândulas sebáceas especializadas que não estão associadas aos pelos . No suíno, são espalhadas e rudimentares; -Sudoríparas: subdivididas conforme a histologia de seu processo secretor - Écrinas e Apócrinas écrinas >> não estão associadas aos pelos e secretam um suor mais aquoso diretamente sobre a pele; predominante em primatas e responsável pela típica película protetora ácida sobre a pele (o pH da pele dos primatas gira em torno de 5, em comparação ao pH de 7 nos mamíferos); mamíferos domésticos >> encontradas apenas em determinadas regiões sem pelos (região glabra 7 ) ou quase sem pelos da pele como, por exemplo, os coxins digitais dos cães; apócrinas >> são mais comuns e liberam seu suor albuminoso nos folículos pilosos sobre a maior parte do corpo. Sua secreção exala um odor individual característico da cada animal ( glândula odorífera ) >> são particularmente numerosas no equino , onde apresentam aberturas extras na superfície da pele ao redor dos folículos pilosos. Como o suor apócrino desta espécie é rico em proteínas, o suor do equino espuma com a movimentação da pele e da pelagem; -glândulas especiais >> tem modificações especiais e várias estão associadas a seios cutâneos; Em alguns mamíferos domésticos, a secreção dessas glândulas funciona como demarcador de território ou demarcador sexual; sua denominação indica a posição que ocupam: Glândulas do seio paranal - glândulas sebáceas e serosas na parede e no saco anal de cães e gatos; Glândulas circumanais - glândulas sebáceas nas adjacências do ânus do cão; Glândulas caudais - glândulas sebáceas e serosas no dorso da cauda do gato e rudimentares no cão; Glândulas periorais - glândulas sebáceas nos lábios do gato; Glândulas da pele dos coxins digitais em carnívoros e no equino; Glândulas mentuais e glândulas carpais - glândulas sudoríparas apócrinas no suíno; Glândulas do seio infraorbital no ovino; Glândulas do seio interdigital no ovino; Glândulas do seio inguinal no ovino; Glândulas cornuais no caprino; Glândulas ceruminosas - glândulas apócrinas e sebáceas que produzem cerume, presente em todos os mamíferos domésticos; -O nariz é mantido úmido por meio das glândulas dos planos rostal, nasolabial ou nasal, dependendo da espécie >> Essas glândulas não estão presentes no gato e no cão -A maior e mais importante glândula modificada nos mamíferos domésticos é a glândula mamária. 7 sem pelo. - cachorros carecem praticamente de glândulas sudoríparas na derme do seu corpo. Por isso, não suam quase nada por aí.(que produzem o suor). Por isso, efetuam a perda de calor pela língua. A transpiração ocorre também pelo focinho e pelas almofadinhas das patas (onde se concentra maior parte dessas glândulas). ➔ COXINS PALMARES E PLANTARES (toris) -formados por tegumento comum fortemente modificado e se encontram nos membros dianteiros (palmares) e traseiros (plantares); -atuam como amortecedores de choque durante a locomoção e protegem o esqueleto das mãos e dos pés da pressão mecânica; -base dos coxins digitais é formada pelas almofadas digitais , as quais são feitas de tecido adiposo subcutâneo repartido por fibras reticulares, colágenas e elásticas. -As fibras do retináculo se projetam da derme para a tela subcutânea e fixam os coxins digitais à fáscia da mão ou do pé. -Ligamentos bastante desenvolvidos prendem os coxins metacarpais e metatarsais ao esqueleto. - corpo papilar da derme é particularmente desenvolvido para suportar forças mecânicas significativas. A epiderme dos coxins digitais forma uma camada córnea particularmente espessa, mole e elástica; -3 grupos: 1. Coxins carpais/tarsais : na face mediopalmar/medioplantar do carpo/tarso; 2. Coxins metacarpais/metatarsais : na face palmar/plantar da articulação metacarpofalângica/metatarsofalângica; 3. Coxins digitais : na face palmar/plantar da terceira falange distal; quantidade de coxins metacarpais/metatarsais e digitais corresponde à quantidade de dedos ungulados apenas os coxins digitais são funcionais e entram em contato com o chão, incorporando-se ao casco e caracterizando o bulbo em ruminantes e no suíno, e a cunha e o calcanhar do equino; se encontram no terceiro e no quarto dígitos em ruminantes e no segundo ao quinto dedos no suíno; Oequino, ao contrário dos outros ungulados domésticos, também apresenta coxins metacarpais/ metatarsais inseridos em um tufo de pelos posterior à articulação do joelho, o esporão, e resquícios de coxins carpais/tarsais, as castanhas; Nos digitígrados cão e gato, apenas os coxins digitais e metacarpais/meta tarsais fazem contato com o solo. possuem coxins carpais totalmente desenvolvidos sem uso evidente, mas nenhum coxim tarsal. Os coxins metacarpais/meta tarsais dos segundo ao quarto dedo de cada pata são fusionados para formar um único coxim situam-se em cada dedo do cão e do gato, mas o coxim do primeiro dedo não entra em contato com o solo Os coxins do gato e do cão contêm glândulas sudoríparas écrinas, que fazem com que o animal deixe rastros ao suar . ➔ PENAS - resistente, flexível, reparável e belo; -quantidade varia em espécie; - possui as seguintes estruturas: Câlamo : é a parte do tubo transparente que fica mergulhado dentro da pele. Raque : é a continuação do câlamo que fica para fora da pele Barbas : ramificações que saem da raque dos dois lados formando o vexilo Barbulas : ramificação da barba. -cobrem o corpo variam e possuem um nome e função próprias e a rigidez da raque e a disposição das barbas são critérios importantes para classificar uma pena: Tetrizes (penas de contorno): são pequenas e cobrem o corpo da ave, fazendo com que fique mais fácil de voar; raque longa e vexilos que formam uma lâmina firme nas porções distais e que possuem uma textura plumácea na porção proximal; Plúmulas: ficam por baixo das penas de contorno. Formam uma camada de ar que funciona como se fosse um agasalho conservando o calor do corpo; completamente plumáceas e com uma raque, em alguns casos, ausente ou bem menor quando comparada à das semiplumas; nos indivíduos recém-nascidos desempenhando um fundamental papel no controle da temperatura do pequeno animal; Penas de vôo : são longas e muito resistentes. As da cauda são chamadas de rectrizes e da asa, rêmiges . semiplumas apresentam uma estrutura intermediária entre as penas de contorno e as penas conhecidas como plúmulas; raque longa, porém todo o vexilo é plumáceo, diferentemente das penas de contorno; importante papel no isolamento térmico da ave; Filoplumas e cerdas : são penas modificadas. As cerdas são comuns ao redor dos olhos e da boca e funcionam como se fossem órgãos do tato; alguns casos, não possuem barbas ou estas estão presentes apenas na porção proximal. Nessas penas a raque é bastante resistente e ajuda a proteger a ave contra partículas estranhas que podem entrar nas narinas e olhos, além de funcionarem como um órgão sensorial e ajudar na captura de insetos, atuando como uma espécie de rede; filoplumas >> penas finas e com poucas barbas na região distal. Essas penas possuem importante papel sensorial; -equivalem às escamas dos répteis e dos peixes e os pelos dos mamíferos >> escamas, penas e pelos são estruturas da pele formadas de proteínas fibrosas chamadas queratina . Podemos dizer que são as roupagens naturais. -aves já nascem com penas, quase pelados ou poucas penas. Aos poucos as penas vão cobrindo o corpo e quando deixam o ninho, ficam totalmente empenados; -retém ar e proporciona um acolchoado que conserva o calor do corpo da ave; -proporcionam a defesa anti-predatória : quando a ave está em repouso e imóvel, as cores das penas confundem-se com o meio ambiente, ficando o corpo camuflado e invisível aos predadores; -elementos da comunicação entre os indivíduos da mesma espécie. Quando a época de acasalamento chega, os machos de várias espécies trocam as penas adquirindo penas nupciais que os tornam exuberantes. Quando a muda se completa, o macho toma as iniciativas, exibindo-se para as fêmeas, dançando, vocalizando e mostrando todos os atributos para elas, na esperança de ser escolhido para o acasalamento. E as fêmeas? Elas não ficam chamativas como os machos; apenas observam e escolhem o macho que será o pai de sua prole. -isolante térmico, promovem a impermeabilização do corpo do animal e protegem contra choques mecânicos; ➔ CORNOS e CHIFRES -estruturas são visíveis e presentes em alguns grandes ungulados (mamíferos com casco); -apêndices cranianos; -corno: consiste em um miolo ósseo envolvido em uma modificação do tegumento comum, o estojo córneo ; -componente esquelético do corno é o processo cornual , o qual é unido firmemente ao osso frontal ; -Uma modificação sem pelos nem glândulas do tegumento comum cobre a face ondulada e porosa do processo cornual; -função de defesa, reconhecimento social, apresentação sexual e disputa entre os machos por fêmeas e território; -mas apenas os chifres costumam ser ramificados; -corno: recobertos por queratina; crescimento é acompanhado pela deposição de queratina – tipo de material morto, que se estende além da projeção óssea, ficando uma parte composta apenas desta estrutura; Eles são encontrados nos machos e fêmeas dos ungulados artiodáctilos (ungulados que possuem dedos pares) ruminantes atuais: veados, touros, antílopes etc. Eles crescem continuadamente e não são trocados ao longo da vida do animal; dividido em: ● Base ● Corpo ● Ápice -Chifres: recobertos por uma camada de pele altamente vascularizada, >> veludo; à medida que eles crescem, ocorre o revestimento da camada de veludo; costumam ser trocados anualmente; A troca ocorre quando o chifre está “maduro”, havendo a interrupção da circulação no veludo, assim essa estrutura morre e vai saindo dos chifres, deixando o osso exposto. Nesse momento, o chifre cai e outro nasce no lugar, sendo acompanhado por uma nova camada de veludo; encontrados apenas nos machos da maioria dos cervídeos; estão presentes nas fêmeas de renas e de alguns caribus; Em búfalos, cabras e outros ruminantes são encontrados chifres ocos; → Corno bovino -Já no terceiromês de gestação há uma pequena elevação epidérmica visível de onde o corno irá brotar mais tarde; -No animal recém-nascido, um vórtice de pelos indica a localização futura do corno e pequenas elevações abaixo dele não apresentam pêlos no topo; -Com início no centro, o corno gradualmente fica sem pelos; - processo cornual >> se desenvolve como uma protuberância do osso frontal; induzida pela elevação epidérmica; O desenvolvimento do componente ósseo do corno se inicia relativamente tarde na gestação; Apenas pouco antes do parto é possível detectar um pequeno aumento ósseo sob a elevação epidérmica > Esse aumento continua a crescer durante até cinco meses após o parto para formar o sólido processo cornual; O desenvolvimento dos cornos costuma ser impedido pela cauterização da epiderme germinal precocemente ; -A partir do 6° mês de idade, o processo cornual começa sua pneumatização 8 por meio da invasão do revestimento mucoso do seio frontal no processo cornual >> processo prossegue até que todo o osso fique oco, com exceção do ápice sólido; Devido à ampla comunicação, o seio frontal é exposto quando se descorna um animal adulto ou quando há fratura do corno ; A proteção contra impurezas e profilaxia contra infecções é, portanto, fortemente indicada nesses casos; -Não há tela subcutânea no corno; -A derme adere diretamente ao osso e, desse modo, proporciona uma união bastante estável entre o estojo córneo e o processo cornual; Na derme há papilas nítidas ; Na base e no corpo do corno, as papilas se dispõem paralelamente à face dérmica, enquanto no ápice elas são mais eretas; 8 Formação de cavidades ou de células com ar num tecido. As papilas do corpo são bastante longas e se dispõem em grupos de forma que parecem formar lâminas; -Células epidérmicas vitais cobrem toda a face dérmica; Usando as papilas dérmicas como matriz, a epiderme forma tecido córneo tubular; - O crescimento do corno ocorre predominantemente na base, e o corno novo empurra as outras camadas apicalmente; O crescimento do corno segue a direção das papilas dérmicas. Portanto, o ganho predominante do corno é em comprimento e muito pouco em diâmetro; -O índice de crescimento do corno depende amplamente da nutrição das células epidérmicas >> Quando a nutrição está prejudicada (sazonalmente em ruminantes selvagens), durante a gestação ou lactação, a produção do tecido córneo se reduz. -Costuma-se encontrar cornos marcados por anéis alternados de maior ou menor espessura. Os anéis menos espessos >>> representam períodos quando a produção foi menos ativa. -Nas vacas, esses anéis normalmente correspondem às gestações. Como o primeiro bezerro normalmente nasce quando a vaca tem 2 anos de idade, e os outros bezerros nascem em intervalos anuais, a idade da vaca é igual à quantidade de anéis córneos mais dois; -A camada externa mais macia do estojo córneo (epiceras) é produzida por uma faixa epidérmica na base do corno que é transicional para a epiderme comum e corresponde ao limbo do casco; **Vascularização >> ocorre por meio das artérias e veias cornuais , as quais são ramos terminais da artéria e veia temporais superficiais ; A artéria cornual corre paralelamente à linha temporal para alcançar a base do corno, onde se ramifica em um ramo dorsal menor e um ramo ventral maior ; O ramo dorsal passa sobre a face dorsal da base do corno e irriga a derme e o processo cornual; O ramo ventral corre na face ventral da base do corno, onde emite ramos para a derme e o osso > Ele se curva medialmente e forma anastomose com a artéria correspondente do corno contralateral; Os ramos menores dessas artérias correm em sulcos e canais do processo cornual e se retraem ao serem seccionados, de forma que é impossível pinçá-los com hemostáticos para impedir sangramento excessivo >> Devido a essa disposição anatômica é fundamental executar uma amputação do corno o mais próximo possível do osso frontal, antes que os vasos penetrem o osso. A derme do corno é excepcionalmente bem vascularizada; Lesões no corno ou separação do estojo córneo do osso costumam ser acompanhadas por sangramento grave e profuso >> A maioria desses casos requer amputação do corno na base, onde se pode obter hemóstase antes que os vasos sanguíneos penetrem o osso; *Drenagem linfática >> A linfa do corno drena para o linfonodo parotídeo ; *Inervação >> inervado principalmente pelo ramo cornual do nervo zigomaticotemporal, uma divisão do nervo trigêmeo >> Devido à sua proximidade com a maxila e com o olho, fica difícil determinar se se trata de um ramo da divisão maxilar ou da divisão oftálmica do nervo trigêmeo; Inervação adicional é fornecida pelos nervos supraorbital e infratroclear , em sua passagem através do seio frontal; O ramo cornual emerge no interior da órbita e a deixa caudalmente ao processo zigomático do osso frontal >> Ele passa caudalmente, protegido pela crista proeminente da linha temporal, para alcançar a base do corno; Próximo à órbita, ele se insere em tecido adiposo, ao passo que na direção caudal ele é coberto apenas por pele e pelo músculo frontal; O ramo cornual normalmente é anestesiado para a descorna ; O local de punção encontra-se caudal à metade da distância entre o ângulo temporal do olho e do corno, imediatamente ventral à linha temporal; A anestesia nem sempre é bem-sucedida. O insucesso pode decorrer das variações no trajeto do ramo cornual ou da presença de comunicações incomuns e substanciais à inervação dos nervos supraorbital ou infratroclear; → Corno dos pequenos ruminantes -apresentam formas distintas, mas sua anatomia básica se assemelha à do bovino; -Eles emergem próximos da parte de trás das órbitas em uma posição parietal bastante diferente da posição temporal do bovino; -Os cornos do ovino seguem um trajeto helicoidal, enquanto os cornos do caprino crescem no sentido caudal sobre o crânio; -A forma e o tamanho exatos dependemda raça, do sexo e da faixa etária; *Processo cornual >> Cada um se origina de um centro de ossificação distinto, o qual faz uma fusão secundária ao osso frontal; Os processos cornuais do caprino geralmente possuem uma secção oval, enquanto os do ovino são triangulares; *Estojo córneo >> O crescimento do corno é intermitente e resulta em uma superfície externa bastante rugosa; Várias cristas se formam a cada ano; *Vascularização e inervação >> Os cornos do ovino e do caprino se localizam tão próximos da órbita que a artéria e a veia temporais superficiais que os irrigam, juntamente com o nervo cornual , ascendem diretamente no sentido dorsal ao processo zigomático; Ao contrário do bovino, as estruturas de irrigação correm na superfície do músculo frontomuscular. O nervo cornual surge entre os vasos sanguíneos e o processo zigomático próximo ao ângulo temporal do olho; Anestesia local desse nervo pode ser executada na origem caudal do processo zigomático cerca de 1 cm abaixo da pele; -O corno do caprino recebe inervação adicional dos ramos do nervo infratroclear >> podem ser alcançados por meio de uma segunda punção na margem dorsomedial da órbita; *Expressões clínicas relacionadas ao tegumento comum: dermatite, piodermite, foliculite, laminite, mastite, mastectomia. ➔ CRISTAS - Galos e galinhas possuem cristas, ambos diferentes decorrente dos sexos, o Galo tem uma crista bem maior e mais vermelha que a galinha; -nos galos é uma forma deles de chamar a atenção das fêmeas >> Quanto maior a crista, mais as fêmeas se interessarão nele; -é uma parte que se desenvolve entre 3 e 8 semanas após o nascimento do pintinho; - dependendo da raça, a crista de utilidades diferentes >> Alguns Galos possuem cristas exageradamente grandes, sendo normal devido a sua espécie. -As espécies que vivem em regiões muito quentes dependem das cristas para sobreviverem >> atua como um acelerador do sangue, ou seja, fazem o sangue correr mais rápido pelo animal ocasionando na liberação de calor com maior intensidade -Em locais de constante frio, tanto Galos como galinhas têm cristas bem pequenas, uma vez que essa é a única parte do corpo do Galo que pode acabar congelando por causa do frio; -ver um Galo ou galinha com uma crista bem cheia e alta é sinal de que os animais estão com uma boa saúde; -Existem quatro diferentes tipos de crista de galinha: rosa, ervilha, noz e simples . Um gene dominante E determina a crista ervilha, e o gene dominante R determina a crista rosa. Quando ocorre a presença do gene E e R, acontece uma interação gênica e a crista é do tipo noz. Entretanto, se nenhum dos genes dominantes aparecer, a crista da galinha será simples. ➔ BARBELA -prega de pele pendente sob o pescoço de alguns ruminantes, como os bois e os alces; -Localização – região ímpar, adiante da entre-ganacha, e limitada embaixo e lateralmente pelo lábio inferior. - Base anatômica – corpo do maxilar inferior, isto é, a região do osso onde se reúnem os dois ramos laterais (nos bovinos eles nunca se soldam completamente); -Características – nesta região a pele é relativamente fina e móvel; ➔ COXINS DIGITAIS -formados por tegumento comum fortemente modificado; -se encontram nos membros dianteiros (palmares) e traseiros (plantares); -atuam como amortecedores de choque durante a locomoção e protegem o esqueleto das mãos e dos pés da pressão mecânica; -base é formada pelas almofadas digitais >>> são feitas de tecido adiposo subcutâneo repartido por fibras reticulares, colágenas e elásticas; As fibras do retináculo se projetam da derme para a tela subcutânea e fixam os coxins digitais à fáscia da mão ou do pé; Ligamentos bastante desenvolvidos prendem os coxins metacarpais e metatarsais ao esqueleto; -corpo papilar da derme é particularmente desenvolvido para suportar forças mecânicas significativas; - epiderme aqui forma uma camada córnea particularmente espessa, mole e elástica; -3 grupos: ● Coxins carpais/tarsais >> na face mediopalmar/medioplantar do carpo/tarso; ● Coxins metacarpais/metatarsais >> na face palmar/plantar da articulação metacarpofalângica/metatarsofalângica; ● Coxins digitais >> na face palmar/plantar da terceira falange distal; quantidade de coxins metacarpais/metatarsais e digitais corresponde à quantidade de dedos Em ungulados apenas os coxins digitais são funcionais e entram em contato com o chão, incorporando-se ao casco e caracterizando o bulbo em ruminantes e no suíno, e a cunha e o calcanhar do equino se encontram no terceiro e no quarto dígitos em ruminantes e no segundo ao quinto dedos no suíno equino, ao contrário dos outros ungulados domésticos , também apresenta coxins metacarpais/ metatarsais inseridos em um tufo de pelos posterior à articulação do joelho, o esporão , e resquícios de coxins carpais/tarsais, as castanhas coxim társico é ausente em carnívoros cão e gato, apenas os coxins digitais e metacarpais/metatarsais fazem contato com o solo; coxins carpais totalmente desenvolvidos sem uso evidente; coxins metacarpais/metatarsais dos 2 ao 4 dedo de cada pata são fusionados para formar um único coxim; Os coxins digitais situam-se em cada dedo do cão e do gato, mas o coxim do primeiro dedo não entra em contato com o solo ; do gato e do cão contêm glândulas sudoríparas écrinas, que fazem com que o animal deixe rastros ao suar ; ➔ ÓRGÃO DIGITAL - dedo compreende a falange distal, incluindo os componentes musculoesqueléticos e a parte fortemente modificada do tegumento comum que envolve essas estruturas; -Em adaptação aos diferentes ambientes e hábitos alimentares , desenvolveram-se 3 modificações da pele específicas de classe do órgão digital durante a evolução: ● Garra (unguicula) em carnívoros; ● Unha (unguis) em primatas; ● Casco (ungula) em ungulados; -servem principalmente para proteger o tecido que envolvem, mas também para arranhar,cavar, segurar; Órgãos sensoriais; Ataque e defesa; -importância durante a locomoção é diferente de uma espécie para outra; - gato consegue retrair suas garras em uma prega cutânea durante a locomoção e, desse modo, as protege do uso excessivo ; -No equino, por ser perissodátilo 9 , a parte do casco que entra em contato com o solo corresponde à borda da unha dos humanos; -estruturas que envolvem a falange distal compartilham uma arquitetura semelhante; ● apresenta cinco segmentos diferentes: 1. Segmento perióplico ou limbo 2. Segmento coronário ou coroa 3. Segmento parietal ou parede 4. Segmento solear ou sola 5. Segmento das saliências coxins digital ou ungueal que corresponde à polpa do dedo dos primatas; - identificados por sua localização, estrutura e produção córnea - Aspectos característicos são a presença ou ausência de uma tela subcutânea, a forma do corpo papilar e a estrutura da camada córnea ( tipo de cornificação, arquitetura do corno ). essas características apresentam grande variação entre espécies 9 ungulados com um número ímpar de dedos nas patas; ● Estojo córneo da falange distal do casco: - envolta pelo estojo córneo ou cápsula ungueal, a qual forma a garra dos carnívoros e o casco dos ungulados; -Todos os 5 segmentos participam da formação da cápsula ungueal, mas o coxim não é parte da garra em carnívoros e permanece separado -A cápsula ungueal (casco córneo) pode ser dividida em duas partes ● Parede ou lâmina >>> formada pelo limbo, coroa (corona) e segmento parietal e corresponde à unha dos primatas; 3 camadas (externa, média e interna); ● Face solear >>> formada pela parte distal da parede que entra em contato com o solo, o segmento solear e o coxim dos ungulados; camada interna da parede, que aparece sobre a face solear, recebe a denominação de zona branca e forma uma camada flexível que une o corno da lâmina e a sola; sola pode ser subdividida ainda nas partes que fazem contato com o solo e nas partes que não entram em contato com o solo; A distribuição e extensão dessas duas partes apresenta grande variação entre espécies; ● Estojo córneo decíduo 10 -casco de leitões, bezerros, cordeiros e potros recém-nascidos é recoberto por ele; -bem-desenvolvido na sola e no coxim digital; -cor é amarelo-clara; -compõe-se de corno epitelial com cornificação incompleta; -Sua concentração de água é elevada e possui uma estrutura elástica com contornos arredondados; -é formado pelos mesmos cinco segmentos que a cápsula permanente; -cobre o casco como uma almofada e protege o útero e o canal de parto de lesões durante o parto; -Durante os primeiros dias pós-parto, ele se seca rapidamente e se desprende quando o animal começa a caminhar; -O estojo córneo permanente já está completamente formado sob o estojo decíduo; -No cão ou no gato recém-nascidos , as garras afiadas e pontiagudas também são revestidas por uma epiderme sem cornificação completa; -A estrutura correspondente se encontra na unha de bebês recém-nascidos; -origem dos diferentes segmentos da unha, da garra e do casco como modificações locais da pele se reflete em sua retenção de camadas epidérmicas, dérmicas e da tela subcutânea. No entanto, o grau e a proporção de modificação variam entre os diferentes segmentos. ● Hipoderme >>> Não há na lâmina e no segmento solear - pois nesse local uma união mecânica estável entre o cório e a falange distal é fundamental; Sob o limbo, a coroa e o coxim há um pulvino digital , uma trama de fibras colágenas e elásticas intercalada por tecido adiposo e ilhotas cartilaginosas; essas estruturas atuam como amortecedores durante a locomoção; ● Cório (derme) >>> da falange distal também é chamado de pododerme; Nos segmentos onde não se desenvolveu a hipoderme, adere firmemente e é contínuo 10 passageiro. com o periósteo do osso subjacente; Em todos os segmentos, com exceção do segmento parietal , a camada papilar forma papilas dérmicas; comprimento das papilas varia nos diferentes segmentos e entre as espécies; No equino, por exemplo, as papilas das coroas podem medir até 8 mm. No segmento parietal, a face da camada papilar é marcada por lamelas dérmicas paralelas , que se prolongam da direção proximal a distal no casco e se dispõem em curva na garra; Pequenas papilas se prolongam da extremidade das lâminas; ● Epiderme >>> dividida em uma parte delgada formada por células cornificadas vivas e uma parte mais espessa de células cornificadas; casco é composto apenas da camada córnea; As células nas camadas vitais da epiderme sofrem as mesmas alterações que a pele, levando gradualmente à sua queratinização e à sua cornificação; As proteínas de queratina e o material de revestimento membranoso são sintetizados em todas as células, mas a composição varia conforme o segmento. -A cornificação do tipo mole ocorre no segmento perióplico, nos coxins e na epiderme terminal do segmento parietal, onde se encontra uma camada granulosa. -Nos outros segmentos, não há camada granulosa e as células sofrem o tipo duro de cornificação, resultando em um casco mecanicamente resistente . ➔ camadas vitais compreendem a camada basal, a camada espinhosa e a camada granulosa ➔ Córnea - compõe-se de agrupamentos de células completamente queratinizadas muito próximas umas das outras; Durante o processo de queratinização e cornificação, as células epidérmicas sofrem uma série de alterações internas que gradualmente conduzem à sua morte e quando alcançam a camada córnea são incapazes de nova divisão ou crescimento; As células do casco são empurradas distalmente por células das camadas mais profundas que se movem para a face. As células córneas são mantidas unidas pelo material de revestimento membranoso, de forma que a estrutura do casco pode ser comparada a um muro de tijolos: as células são os tijolos e o revestimento membranoso é o cimento. A solidez e a qualidade
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