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Título Teoria e Prática da Narrativa Jurídica Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 6 Tema Seleção dos fatos da narrativa jurídica. Objetivos O aluno deverá ser capaz de: - IdenƟficar os fatos que constarão na narraƟva jurídica. - DisƟnguir os fatos juridicamente importantes daqueles que são esclarecedores das questões importantes. - Desenvolver raciocínio jurídico capaz de levar à compreensão de que os fatos que não são usados, direta ou indiretamente, na fundamentação da tese, não precisam ser narrados. Estrutura do Conteúdo 1. Classificação dos fatos 1.1. Fatos juridicamente importantes 1.2. Fatos que contribuem para a compreensão dos que são relevantes 1.3. Fatos que dão ênfase a informações relevantes 1.4. Fatos que satisfazem a curiosidade do leitor 2. Seleção de fatos para a produção da narraƟva jurídica Aplicação Prática Teórica Num relato pessoal, interessa ao narrador não apenas contar os fatos, mas jusƟficá- los. No mundo jurídico, entretanto, muitas vezes, é preciso narrar os fatos de forma ob jeƟva , sem jusƟficá- los. Ao redigir um parecer, por exemplo, o narrador deve relatar os fatos de forma objeƟva antes de apresentar seu opinamento técnico-jurídico na fundamentação. Antes de iniciar seu relato, o narrador deve selecionar o quê narrar, pois é necessário garantir a relevância do que é narrado. Logo, o primeiro passo para a elaboração de uma boa narrativa é selecionar os fatos a serem relatados. Leia o caso concreto que segue e sublinhe todas as informações que precisam ser observadas em uma narrativa imparcial. Em seguida, liste, em tópicos, todas essas informações que devem ser usadas no relatório. Caso concreto SÃO PAULO - O Conselho Tutelar de Santa Bárbara d'Oeste, cidade a 135 quilômetros de São Paulo, invesƟga o caso de um adolescente de 14 anos que aparece em vídeos do Yout amarrado a uma árvore e gritando, pedindo por socorro. A denúncia chegou por um email, recebido na quarta-feira pelos conselheiros da cidade. O menor foi localizado e confirmou o c de bullying. Pelo menos dez adolescentes, com idades entre 11 e 17 anos, são suspeitos de atacar o estudante, que relatou que as agressões eram constantes. O conselheiro Robério Xavier Bonfim conta que os agressores foram identificados e chamados no Conselho Tutelar, onde compareceram acompanhados dos pais e negaram a autoria vídeos. - Eles não revelam quem fez as publicações, mas os pais dos menores se comprometeram que os vídeos seriam retirados do ar e de fato foram deletados algumas horas depois da conve no Conselho - conta Bonfim. O menor, víƟma de bullying, estudava na mesma escola dos agressores, a Escola Estadual Jorge Calil Assad Sallim. Depois do início das invesƟgações do Conselho Tutelar, o menor transferido de escola, para evitar que novas agressões pudessem acontecer. As informações levantadas pelo Conselho Tutelar foram encaminhadas para a Delegacia de Defesa da Mulher da cidade, onde foi registrado um boleƟm de ocorrência na semana passa Paralelamente às invesƟgações da Polícia Civil , devem correr as apurações do Ministério Público de Santa Bárbara d'Oeste, que deve receber até o fim da tarde desta sexta -feira os documentos e informações levantadas pelo Conselho Tutelar. A promotora da Infância e da Juventude, Daniela Reis Pastorello, vai assumir as invesƟgações do caso. O Conselho Tutelar explica que os dois órgãos foram acionados para agilizar as invesƟgações sobre os ataques publicados na internet. Recorra às fontes, se julgar perƟnente LEI N.º 5.089 de 6 de outubro de 2009 Dispõe sobre a inclusão de medidas de conscienƟzação, prevenção e combate ao Bullying escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências. Art. 1° As escolas públicas da educação básica do Município do Rio de Janeiro deverão incluir em seu projeto pedagógico medidas de conscienƟzação, prevenção e combate ao Bullying escolar. Parágrafo único. A Educação Básica é composta pela Educação InfanƟl, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Art. 2° Entende -se por Bullying a práƟca de atos de violência İsica ou psicológica, de modo intencional e repeƟƟvo, exercida por individuo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de inƟmidar, agredir, causar dor, angúsƟa ou humilhação à viƟma. Parágrafo único. São exemplos de Bullying acarretar a exclusão social: subtrair coisa alheia para humilhar; perseguir; discriminar; amedrontar; destroçar pertences; insƟgar atos violentos, inclusive utilizando-se de meios tecnológicos. Plano de Aula: Teoria e Prática da Narrativa Jurídica TEORIA E PRÁTICA DA NARRATIVA JURÍDICA Estácio de Sá Página 1 / 1
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