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Estrutura dos cromossomos, diferenciação sexual e alterações cromossômicas

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1. Estruturas do cromossomo 
O que é um cromossomo? Uma única e longa 
molécula de DNA, ela é composta por DNA, 
proteínas histônicas e não histônicas. 
Compactação máxima atingida durante a divisão 
celular. 
 
Centrômeros: importante na divisão celular, o fuso 
mitótico se liga nessa região do centrômero e ao se ligar, 
ele irá fixar e separar o cromossomo. Compostos por 
DNA satélite – sequencia altamente repetitiva 
Telômeros: Tem como função gerar estabilidade das 
extremidades; sinalização para o pareamento correto 
durante a divisão celular. Sequencia repetitiva: TTAGGG 
Constituição secundaria: presente em alguns 
cromossomos, região organizadoras de nucléolos, 
possui genes de RNA ribossômico, DNA 
moderadamente repetitivo (múltiplas copias). Nesta 
região, estão localizados os genes responsáveis pela 
produção de RNAs ribossômicos, os quais constituem 
parte do nucléolo. A sua importância e produzir e 
processar os rRNAs necessários para sintetizar todas as 
proteínas das células. 
Cromossomos homólogos: Cromossomos que nós 
temos de cada um dos tipos. Possui os mesmos genes 
nas mesmas regiões. Alelos: variações nas seq dos 
genes. 
 
 
 
 
 
 
Temos 26 cromossomos: 1-22 (autossômicos); 
Cromossomos sexuais: X e Y 
2. Cromossomos sexuais humanos 
 Cromossomos sexuais: X e Y 
 Originados de um par de autossomos ancestrais; 
 Apresentam características e mecanismos de 
regulação própria, bem diferentes em si; 
 Dois sexos diferentes. 
Sexo homogamético: cromossomos sexuais 
iguais (XX); Sexo heterogamético: cromossomos 
sexuais diferentes (XY). 
Regiões pseudoautossomicas: regiões na extremidade e 
permitem que os cromossomos consigam se parear. 
Codificam genes importantes para ambos os sexos (ex: 
crescimento) 
 
Região especifica masculina: 
 Região de heterocromatina – próximo ao 
centrômero, bloco de DNA repetitivo no braço 
longo. 
 Região de eucromatina – x-transposta. X-
degenerada e região amplicônica. 
 
Genética Humana 
Estrutura dos cromossomos, diferenciação sexual e alterações cromossômicas 
 
 
 
3. Alterações nos cromossomos humanos 
Dividas em dois tipos: numéricas (variação no 
número) estruturais (na estrutura) 
Cromossomopatias: doenças humanas causadas por 
alterações cromossômicas. 
 Anomalias numéricas: 
Euploidia: diferenças numéricas do conjunto dos 
cromossomos. (ex: 3 cromossomos de cada tipo) 
 Triploidia (n =69) três cromossomos de cada. 
Origem: fecundação de um ovócito por dois 
espermatozoides, quando não tem uma meiose 
correta e um dos gametas, espermatozoide (2n) 
e o ovócito (n) ou vice-versa. 
Materna – Feto: retardo de crescimento e 
macrocefalia relativa. Placenta: pequena, não 
cística. Perda fetal precoce. 
Paterna – Feto: crescimento normal. Placenta: 
tumor. Perda fetal tardia. 
A triploidia apesar de letal, existe raros casos, no 
qual o feto chega ao nascimento. 
 
 Teteaplidia: falha na divisão celular após a 
replicação do DNA. Muito rara e incompatível 
com a vida. 
Aneuploidia: aumento ou perda de um ou mais 
cromossomos específicos. (ex: sindrome de down) 
Monossomia – ausência de um cromossomo. A 
única monossomia viável é a do cromossomo X. 
 Sindrome de turner – baixa estatura, pescoço 
alado, atraso na maturação sexual, gônadas em 
fita. Cariótipo: 45, X 
Trissomia – é a presença de três copias de um 
cromossomo. 
 
 
 
 
 Patau: comprometimento do SNC, malformações 
cardíacas, holoprosenfalia, fenda oral, defeitos 
oculares, deficiência intelectual. Sobrevida varia 
entre poucos dias a meses. 
 Edwards: hipertonia, boca pequena, fissural facial, 
micrognatia, malformações cardíacas, alterações 
renais. Sobrevida 12 a 14 dias 
 Down (mais frequente): baixa estatura, pescoço 
curto, microcefalia, narinas e língua grande, mãos 
curtas e largas, deficiência intelectual, 
malformações cardíacas. 
 Klinefelter: altos e magros, ginecomastia (aumento 
dos seios), infertilidade, diminuição do tônus 
muscular, da libido e densidade mineral óssea. 
 Triplo X: estatura acima da média, inteligência 
ligeiramente diminuída. 
 Tetrassomia do X: atraso de desenvolvimento mais 
grave tanto físico quanto mental 
 Pentassomia do X: atraso intelectual grave e 
múltiplas anomalias físicas. 
As anomalias numéricas ocorrem por erros na meiose (1 
e 20 
Anomalias estruturais 
Espontâneas: Erros durante a replicação; falhas no 
sistema ou mutações em genes de reparo; crossing over 
desigual. 
Induzidas: radiação ionizante; uso de substancias 
mutagênicas; infecções virais (rubéola). 
Tipos de rearranjo: 
 Balanceado: não ocorre perda ou adição do material 
genético; Em geral não ocorre alteração no fenótipo, 
mas pode haver problemas na segregação meiótica. 
 Não balanceado: ocorre perda quantitativa do 
material genético; em geral associados a fenótipos 
anormais. 
Alterações estruturais: deleções – consiste na perda de 
segmentos cromossômicos. As manifestações clinicas 
dependem da extensão do material genético perdido, 
bem como a importância dos genes ali presentes -> 
haploinsuficiência. 
 Sindrome do cri-du-chat: perda no cromossomo 5. 
Choro agudo semelhante a um miado de gato, 
microcefalia, deficiência intelectual, atraso no 
desenvolvimento, prejuízo das habilidades de 
linguagem. 
 Wolf-Hirschhorn: deleção no braço curto do 
cromossomo 4. Características craniofaciais típicas, 
deficiência de crescimento pé e pós-natal, 
deficiência intelectual, atraso no desenvolvimento 
psicomotor, convulsões, hipotonia. 
Alterações estruturais: duplicações – consiste na 
duplicação de segmentos cromossômicos. Possuem 
uma grande importância evolutiva. 
 Sindrome do olho de gato: coloboma ocular, 
deficiência cardíaca congênita, anomalias 
craniofaciais, deficiência intelectual moderada.

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