Absolutismo e Estados Modernos

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A formação dos Estados Nacionais Absolutistas, marca um
processo de fortalecimento do poder dos reis na Europa.
Os reis vão centralizar o poder em suas mãos, acabando
com o poder político de mando local dos senhores feudais.
Os vários feudos e reinos vão passar por um processo de
unificação, transformando-se em Monarquias Nacionais
Absolutistas, também chamadas de Estados Nacionais
Modernos, comandadas pelos reis.
CONSTRUÇÃO DO
MUNDO MODERNO:
ABSOLUTISMO
PRINCIPAIS
PENSADORES
 
 
PRINCIPAIS ESTADOS ABSOLUTISTAS
PODER ABSOLUTO
Com a formação moderna,
diversos reis passaram a exercer
autoridade nos mais variados
setores: organizavam os exércitos,
que ficava sobre o seu comando,
distribuíam a justiça entre seus
súditos, decretavam leis e
arrecadavam tributos. Todo essa
concentração de poder passou a
ser denominado absolutismo
monárquico.
Nicolau Maquiavel: defensor do Estado e dos
soberanos, e defendia a utilização de todos os
meios para garantir o sucesso e continuidade do
seu poder. > “O Príncipe” 
Thomas Hobbes: ideia da necessidade de um rei
forte como forma de preservar a existência da
sociedade. > “Leviatã” 
Jacques Bossuet: defendeu a ideia de que o
monarca era o representante de Deus no mundo.
>“ A política retirada da escritura sagrada”
 Absolutismo- Centralização do poder
político nas mãos dos reis;
- Subordinação da nobreza (tornada
burocrata) aos mandos do rei;
- Burguesia beneficiada economicamente,
mas sem direito de participação 
política efetiva.
- Ausência de constituição, eleições e
partidos – “Um rei, uma lei, uma fé”
Estados Nacionais
Modernos PRINCIPAIS MONARQUIAS
NACIONAIS EUROPEIAS
Portugal e Espanha = Guerra
de reconquista
França e Inglaterra = Guerra
dos Cem anos
Portugal: 1383- Crise sucessória ameaça a anexação de Portugal à Castela; Com apoio da
burguesia, D. João, Mestre de Avis, entra em combate contra Castela, na famosa Revolução
de Avis, ocorrida em 1385, tornando-se o primeiro rei absolutista de Portugal e da Europa.
Espanha: Após a completa expulsão dos árabes, o poder real se fortaleceu e,com a ajuda da
burguesia, a Espanha também se lançou ás grande navegações marítimas pelo Atlântico.
França: Com Luís XIV, o “Rei Sol”, se concretiza a absolutização do poder político francês.
Inglaterra: Guerra dos Cem Anos e a Guerra das Duas Rosas – consolidação do Estado
Nacional,
cujo absolutismo atingirá seu auge com Henrique VIII (Ato de Supremacia ) e sua filha
Elisabeth I.
Afirmar que um dado regime era absolutista é o mesmo
que dizer que se tratava de uma monarquia em que o rei
detinha poderes ilimitados, absolutos. Contudo, não se
deve confundir absolutismo com despotismo. Embora o
conteúdo político de ambos seja o mesmo (isso é, o
governante tem poderes ilimitados), apenas o
absolutismo possui justificativas teóricas, formuladas à
época de sua emergência, que o legitimam política e
historicamente. M
a
ria
 A
n
tô
n
ia
 R
o
s
s
a
to
 B
ra
n
c
o