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1 
Evelyn Almeida 
6º semestre 
 
 
MÚSCULOS DA FACE E COURO CABELUDO 
 
INTRODUÇÃO 
Os músculos têm um local de origem, seu comprimento e seu local de inserção, sendo, normalmente, sua 
origem e inserção em estruturas ósseas (exceto a face). 
Os movimentos musculares são realizados quando ocorre a diminuição entre o local de origem e o de inserção, 
ou seja, quando temos contração dos músculos. 
Na face, a origem muscular é no osso, mas a inserção é feita no músculo aponeurôtico até o tecido subcutâneo 
da face. Isso nos permite fazer as mímicas faciais. 
OBS.: Aponerose é um tendão (os comuns – ligam músculo ao osso) que conecta um músculo a outro; 
 A fácia é o espessamento dos fascículos que recobrem os feixes musculares e servem como septos entre 
os músculos. 
IMAGEM DE APOIO 
 
 
 
 
 
2 
Evelyn Almeida 
6º semestre 
COURO CABELUDO, FRONTE E SUPERCÍLIOS 
O músculo occipitofrontal possui dois ventres que agem em 
sinergismo, um frontal e outro occipital (fixação óssea). Eles 
contêm um tendão em comum, a aponeurose epicrânia/grália, 
que recobre o crânio e representa uma das camadas do couro 
cabeludo. A contração involuntária do ventre occipital retrai o 
couro cabeludo e a contração do frontal protrai. 
A contração do m. occipitofrontal eleva os supercílios e produz rugas transversais na fronte (face 
surpresa/curiosidade). 
Na região inferior do ventre frontal há o m. corrugador do supercílio é o responsável pela aproximação das 
sobrancelhas e formação das rugas verticais (face de preocupação/interesse). 
 
 
 
 
 
 
NARIZ 
 
O m. prócero vai elevar o nariz e produzir rugas transversais entre os olhos/ápice do 
nariz. 
 
 
O m. nasal é dividido em duas porções: 
1.Porção transversa – levanta o nariz ao cheirar 
2.Porção alar – está em volta das narinas e é responsável pela expansão das fossas 
nasais (ex.: aleteio nasal). 
 
 
 
3 
Evelyn Almeida 
6º semestre 
Na região fontal do nariz (na ponta) há o m. depressor do septo, ele é responsável por fazer uma força contrária a porção 
halar. 
 
 
 
ÓRBITA 
O m. orbicular do olho fecha as pálpebras e enruga a fronte vertical. Ele é dividido em 
três partes: 
1.Parte palpebral: fecha suavemente as pálpebras (como ao piscar ou dormir) para 
evitar o ressecamento córneo. 
2.Parte profunda/lacrimal: passa posteriormente ao saco lacrimal e auxilia na drenagem 
das lágrimas. 
3.Parte orbital: fecha as pálpebras com firmeza (como ao piscar com força ou semicerrar os olhos). 
 
BOCA, LÁBIOS E BOCHECHAS 
LÁBIO SUPERIOR 
 
O m. levantadores do lábio superior percorre em sentido a região central do lábio 
superior e quando contraído, é responsável por levantar e protuir o lábio superior. Auxilia 
a parte alar do m. nasal a abrir as narinas. 
 
O m. levantador do ângulo da boca é mais profundo que o levantador do lábio superior e percorre em 
direção ao ângulo da boca. Quando contraído eleva esses ângulos, resultando no sorriso cínico. 
 
 
Os m. zigomático maior e menor, quando contraídos, vão resultar no 
sorriso estilo gargalhada. O menor fica inserido na região mais central do 
lábio quando comparado com o m. zigomático maior. 
 
 
 
 
4 
Evelyn Almeida 
6º semestre 
O m. risórios quando contraídos puxam os ângulos da boca para a lateral, formando 
o sorriso sem graça/inibido. 
 
 
LÁBIO INFERIOR 
 
O m. depressor do lábio inferior faz o movimento contrário ao m. levantador do lábio 
superior, abaixando e protuindo o lábio inferior. Junto com o m. levantador do lábio 
superior, quando contraídos, formam um bico. 
 
 
O m. depressor do ângulo da boca se dirige para o ângulo da boca e ao contrair faz a feição 
de tristeza. 
 
 
O m. mentoniano é pequeno e centralizado, responsável pelas rugas na região do mento. 
 
 
O m. orbicular da boca aproxima a boca. Junto com o m. levantador do lábio superior e 
depressor do lábio inferior, há formação do bico das selfies ou bico de assovio. 
 
 
O m. bucinador é o que fecha as regiões laterais da boca, aproxima as bochechas e une a 
maxila a mandíbula. Muito utilizado na prática de instrumentos musicais que necessitem 
do sopro. 
 
 
 
 
 
5 
Evelyn Almeida 
6º semestre 
 
PARALISIA FACIAL 
A lesão do nervo facial (VII) ou de seus ramos causa paralisia de alguns ou de todos os músculos faciais no lado afetado 
(ex.:paralisia de Bell). Há flacidez da área afetada e distorção da expressão facial, que parece passiva ou triste. 
FISIOPATOLOGIA 
 
PARALISIA CENTRAL 
Há uma lesão no nervo antes do gânglio, não permitindo que a sinapse entre os neurônios para seus ramos periféricos 
ocorra. 
Antes de chegar na região do núcleo do nervo facial, gânglios da região (segunda imagem) emitem ramos ipsilaterais e 
contralaterais, portanto, há inervação de regiões específicas da face pelo mesmo nervo do lado direito e esquerdo. O “x” 
da questão é a quantidade de ramos emitidos por cada nervo para as regiões da face. 
Uma lesão do nervo direito não permitiria que ramos a região superior de ambos os lados da face e região inferior do lado 
direito do rosto. Porém, ramos do nervo esquerdo são emitidos ambas regiões inferiores da face e um para a região 
superior esquerda. Esse contrabalanço faz com que apenas a região inferior do lado direito da face fique sem inervação 
e, logo, seja comprometida. O mesmo acontece para lesões no outro nervo. 
 
PARALISIA PERIFÉRICA 
As lesões ocorrem após o gânglio do nervo, portanto, os ramos que são emitidos após o núcleo não conseguem chegar 
nas regiões faciais inervadas por eles. Então, se há uma lesão, toda região facial ipsilateral é comprometida. 
 
 
 
6 
Evelyn Almeida 
6º semestre 
CLASSIFICAÇÃO E CLÍNICA 
 Existem dois tipos de paralisias faciais, a central e a periférica. 
 
A) Paralisia central 
A testa está com motilidade normal, mas o olho esquerdo está mais aberto do que o outro (falta de inervação do m. 
orbicular?) e há desvio de comissura (falta de inervação do m. do lábio superior contralateral?). Portanto, a paralisia 
é apenas no canto inferior esquerdo e como o lado preservado mantém seu tônus básico e, portanto, há desvio da 
comissura. 
 
B) Paralisia periférica 
 Ausência de movimento em um lado direito da testa (falta de inervação no ventre do m. occipitofrontal e corrugador 
do supercílio?), desvio de comissura para o lado da lesão (falta de inervação do m. do lábio superior?) e um olho é 
mais aberto do que outro (falta de inervação do m. orbicular?).

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