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PROTEÍNAS SÉRICAS

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PROTEÍNAS SÉRICAS
SEMANA 2
PROTEÍNAS TOTAIS: 		
Mais de 300 proteínas identificadas no plasma sanguíneo. Dentro de uma célula humana, estima-se de 3000 a 5000 proteínas. Há proteínas que podem ser mensuradas no sangue, LCR, urina, líquido amniótico, peritonial, pleural, saliva e fezes. Proteínas realizam transporte, manutenção da pressão oncótica, tamponamento de alterações de pH, imunidade humoral, atividade enzimática, coagulação e resposta de fase aguda.
-METABOLISMO: a concentração é determinada por velocidade de síntese, catabolismo e volume do líquido na qual elas estão incluídas.
Síntese: maioria no fígado, imunoglobulinas pelos linfócitos, apoproteínas pelos enterócitos e B2-microglobulina.
Distribuição: concentração normal no plasma 7,0g/dL (6 a 8), 250 proteínas no sistema vascular de um homem adulto de 70kg.
Catabolismo: degradadas pelo corpo, aminoácidos ficam livres para síntese de novas prpteínas.
HIPERPROTEINEMIA 
Por, desidratação, enfermidades monoclonais (mieloma múltiplo, macroglobulina de Waldenström), enfermidades policlonais crônicas (cirrose hepática, hepatite ativa crônica, lupus e infecção bacteriana crônica).
HIPOPROTEÍNEMIA
Aumento do volume plasmático: Hemodiluição por intoxicação hídrica, cirrose acompanhada de ascite. 
Perda renal proteínas: Síndrome nefrótica e glomerulonefrite crônica.
Perda de proteínas pela pele: queimaduras severas.
Gota: uricemia. 
Distúrbios na síntese protéica: desnutrição, má absorção, dietas pobres em proteínas, hepatomegalia.
Demais causas: doença de Crohn, dermatite esfoliativa, colite ulcerativa, hemorragia grave, hepatite infecciosa, insuficiência cardíaca congestiva, kwashiorkor, leucemia, úlcera péptica.
PROTEÍNAS TOTAIS NA URINA
Membrana basal glomerular, filtra, permitindo a passagem de proteínas de baixo tamanho e massa molecular, que irão para o túbulo renal, reabsorvidas. Pequena parte aparece na urina (albumina 30%).
Proteinúria anormal Benigna: alterações hemodinâmicas ou clínica, causa desconhecida, <1g/d. Proteinúria Funcional: secundária a doenças febris, após exercícios vigorosos, insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão. Proteinúria idiopática: crianças e adultos jovens assintomáticos, sadios. Proteinúria ortostática ou postural: pessoas em pé por longo tempo, pela pressão sobre a veia renal.
Proteinúria anormal por Sobrecarga: proteínas de baixa massa molecular aumentadas no plasma, são filtradas e sobressaem a capacidade de reabsorção. 
Proteinúria anormal Tubular: incapacidade de reabsorção pelos túbulos renais. Disfunção. Sinal de enfermidade renal. B2-microglobulina, marcador da disfunção tubular (envenenamento de metais pesados, hipocalemia crônica). Excreção urinária diária é inferior a 3,5 g de proteínas.
Glomerular: perda da integridade da membrana do glomérulo. Valores maiores que 1 g/d (3 a 6 geralmente) de proteinúria. Síndrome nefrótica, hipertensão ou glomerulonefrite, curso tardio de diabéticos.
Proteínas não-plasmáticas: proteínas de Tamm-Harsfall (urumucóide), presente nos cilindros urinários, secretadas pelos túbulos distais.
VALORES NORMAIS DE REFERÊNCIA PARA PROTEÍNA NA URINA 
ADULTOS	40 A 100 mg/d
MULHERES GRÁVIDAS	até 150 mg/d
APÓS EXERCÍCIOS 	até 300 mg/d
MARCADORAS DE DISFUNÇÃO RENAL
Proteínas:
Massa molecular de maior ou igual a 100.000 Dáltons: avançado comprometimento da membrana, perda de função de permeabilidade glomerular, proteinúria não-seletiva. Típica: IgG.
Massa molecular entre 50.000 e 80.000 Dáltons: baixa filtragem, defeito reversível do glomérulo, proteinúria seletiva. Típica: albumina e transferrina.
Massa molecular <50.000: defeito renal intersticial, função de reabsorção diminuída, proteinúria tubular. Típicas: alfa1-microglobulina, B2-microglobulina e proteína ligadora de retinol.
LOCAL DA PROTEINÚRIA
Pré-renal: permeabilidade excessiva de proteínas de baixa massa molecular, altos teores protéicos na primeira urina, por interrupção da reabsorção tubular por sobrecarga sistemática. Típicas: mioglobina, imunoglobulinas de cadeias leves kappa e lambda e proteínas de Bence Jones. 
Pós-renal: adição de proteínas na urina na bexiga ou nos ureteres, linfáticas ou plasmáticas, entram por exsudação ou transdução do epitélio do ureter. Pela alta densidade das proteínas que não passam pela membrana glomerular. Sobrecarga plasmática pós-renal. Típica: alfa2-macroglobulina.
Não-renais: anemia grave, ascite, cardiopatia, febre, hepatopatia, hipertireoidismo, infecção, idade, chumbo, mercúrio, obstrução intestinal, pneumonia, etc.
ALBUMINA
60% das proteínas plasmáticas. Meia vida 15-19 dias. Função: 
Efeito osmótico, distribui a água no meio intra e extracelular. Teor baixo causa edema.
Transporte e armazenamento, de componentes poucos solúveis, como bilirrubina não-conjugada. Determina ainda, regulação de cálcio, tiroxina, triiodotironina, cortisol, aldosterona, triptofano, por estarem ligadas à albumina. Penicilina G e Warfarin, ligam-se fortemente à albumina.
VALORES REFERENCIAIS:		3,5 a 5,5 g/dL
HIPERALBUMINEMIA 
Em carcinomas metastáticos, desidratação aguda, diarreia, esteatorreia, estresse, febre reumática, gravidez, meningite, nefrose, pneumonia, tuberculose, úlcera péptica, uremia, vômito e hemoconcentração.
HIPOALBUMINEMIA
Redução da síntese: hepatomegalia severa, desnutrição ou má absorção.
Aumento do catabolismo protéico: por lesões como grandes cirurgias, infecções ou malignidade. 
Perda protéica: URINA: albumina de até <2 g/L, com edema, por glomerulonefrite, diabetes e lúpus. FEZES: enteropatia perdedora de proteínas. PELE: queimaduras.
Distribuição alterada: sequestro de grandes quantidades de albumina, como na ascite.
Outras anormalidades: ausência congênita de albumina (analbuminemia), bisalbuminemia.
Microalbuminemia, aumentos na excreção de albumina sem evidência ou comprometimento renal. HAS, ITU, exercício e enfermidade cardíaca congestiva.
CONSEQUÊNCIAS:
Edema;
Transportes estão diminuídos, depósito indevido de cálcio, drogas e bilirrubina (que permanece livre atravessa barreira encefálica. 
VALORES NORMAIS DE ALBUMINA SÉRICA
HOMENS ADULTOS		3,5 A 5,0 g/dL
MULHERES ADULTAS		3,7 a 5,3 g/dL
RECÉM-NASCIDOS		2,8 a 5,0 g/dL
ACIMA DE 60 ANOS		3,4 a 4,8 g/dL
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS ESPECÍFICAS
Proteínas nos líquidos biológicos são moléculas anfóteras. 
Divisão, em pH 8,6 pelos métodos eletroforéticos correntes, são divididas as seguintes frações principais.
PRÉ-ALBUMINA
Migra junto a ela a proteína ligadora de retinol (RBP, transporta Vit A), sintetizadas pelo fígado, com meia vida de 12h. Informam desnutrição e disfunção hepática. Transporta a tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). Níveis séricos da pré-albumina diminuem na inflamação, doenças malignas, cirrose e doenças renais. Na doença de Hordgkin há elevação nos níveis. 
RBP, eleva-se em doenças renais (proteinúria tubular). Reduz em hepatomegalia e má nutrição protéica. 
ALBUMINA
Efeito oncótico, associada ao edema. Transporta consigo componentes pouco solúveis (bilirrubina).
REGIÃO α1
α1-ANTITRIPSINA (AAT)
Inibe proteases como tripsina, quimiotripsina, elastase e trombina. Principalmente a elastase de neutrófilos, que pode limitar atividade proteolítica da inflamação. A baixa de AAT está presente em pessoas homozigóticas com fenótipo ZZ.
 Associa-se a doenças pulmonares como enfisema e hepáticas (20% das crianças cirróticas.
Valores elevados: doença pulmonar crônica, hepatomegalia, DM, doenças gástricas, doenças renais, pancreatite, carcinoma, edema angioneurótico, gravidez. 
Valores reduzidos: deficiência congênita.
α1-GLICOPROTEÍNA ÁCIDA (AAG)
Composta de 45% de carboidratos. Função inativar a progesterona, ligar-se e afetar a fármaco-cinética de algumas drogas. 
Valores elevados: artrite, lúpus, neoplasma maligno, queimaduras e IAM.
Valores reduzidos: má nutrição, enfermidade hepática severa, anticoncepcional oral e gastroenterites perdedoras de proteínas.
VALORES REFERENCIAS: 50 a 150 mg/dL.
α1-FETOPROTEÍNA (AFP)	
Glicoproteínasintetizada pelo fígado fetal, sistema digestório e saco vitelino humano. Máximo nível na 30ª semana gestacional e no CA hepático primário.
Valores elevados: hepatomegalia, como cirrose e hepatite alcoólica. 
AFP marcador tumoral para carcinoma hepatocelular e de células germinativas, elevação após remissão, indica recorrência geralmente.
Obstetrícia: AFP, realizada no líquido amniótico ou soro materno para detectar anencefalia e espinha bífida fetal. Rastreamento no 2º Trimestre: B-HCG, AFP e estradiol, avaliação risco fetal para detectar Síndrome de Down (70%) e 95% em defeitos do tubo neural. 
α1-LIPOPROTEÍNA (HDL)
Transportam lipídios.
REGIÃO α2
HAPTOGLOBINA (HAP)
Glicoproteína sintetizada pelo fígado e células do sistema retículo endotelial para transporte de hemoglobina livre no plasma para o sistema endotelial onde é degradada. Quando a hemoglobina não é ligada à HAP, é filtrada pelos glomérulos e causa doença renal severa. Complexo Haptoglobina-Hemoglobina não é filtrado pelos glomérulos pelo tamanho molecular, sendo degradado no fígado ou sistema endotelial. 
Valores elevados: queimaduras, uso de corticóide, andrôgenos, neoplasias e síndrome nefrótica.
valores reduzidos: hemólise intravascular, doenças severas do fígado, anemia megaloblástica, hematomas e gravidez.
VALORES REFERENCIAIS: 
	RECÉM-NASCIDOS:		5-48 mg/dL
	ADULTOS:				34-215 mg/dL.
α2-MACROGLOBULINA (AMG)	
Inibidora de proteases, como tripsina, quimiotrpsina, trombina, elastase, calicreína e plasmina. 
Valores elevados: infância, hemólise, cirrose, deficiÊncia de α1-antitripsina, gravidez, DM, doenças hepáticas e síndrome nefrótica.
Valores diminuídos: pancreatite aguda, úlcera péptica, mieloma múltiplo e artrite reumatóide.
VALORES REFERENCIAIS:
		HOMENS:		150 a 350 mg/dL
		MULHERES:		175 a 420 mg/dL
CERULOPLASMIA (CER)
Sintetizada pelo fígado, transporta 90% do cobre no plasma (10% pela albumina). Aplicação no diagnóstico da doença de Wilson, o cobre deixa de ser excretado pela bile através da ligação do cobre a apoproteína, sendo depositado nos rins, fígado causando cirrose e cérebro causando lesão a ganglia basal. (Degeneração Hepatolenticular). 
Valores elevados: doença de Hodgkin, infecções ou obstruções do trato biliar, gravidez e contraceptivos orais.
Valores reduzidos: doença de Wilson, má nutrição, má absorção, síndrome nefrótica, cirrose biliar primária e doença hepática severa. 
Valores inferiores a 10 mg/dL, com ausência de doença hepática severa, indica possível doença de Wilson. 
α2-ANTIQUIMIOTRIPSINA 
Eleva-se em processos inflamatórios agudos.
REGIÃO β1
TRANSFERRINA (TRF, SIDEROLIFINA)
	
Principal proteína plasmática transportadora de ferro, que carrega os íons férricos para locais de produção de eritrócitos na medula óssea. Útil para diagnóstico de anemia ferropênica. Na deficiência de ferro ou anemia hipocrômica, TRF está elevado pela elevação da sua síntese. Se a anemia é causada por impedimento da incorporação do ferro nos eritrócitos, a concentração de TRF é normal ou baixa, saturada de ferro. Na sobrecarga de ferro, TRF está normal e saturação excede 55%, podendo chegar a 90%.
Valores elevados: anemias por deficiência de ferro, gestação e terapia estrogênica.
Valores reduzidos: juntamente com baixos níveis de albumina, pré-albumina e β-lipoproteína, em inflamações e doenças malignas. Diminuem ainda na: enfermidade hepática, má nutrição, síndrome nefrótica, hemólise, enteropatias perdedoras de proteínas.
VALORES REFERENCIAIS:
	RECÉM-NASCIDOS		130-275 mg/dL
	ADULTOS:			220-400 mg/dL
	ACIMA DE 60 ANOS		180-380 mg/dL
HEMOPEXINA (HX, HPX)
Atua no transporte do heme livre após catabolismo da hemoglobina. Complexo Heme-Hemopexina, atinge o fígado onde a porção heme é convertida em billirubina.
β-LIPOPROTEÍNA (LDL)
Transporta lipídios (colesterol). Eleva-se no aumento do colesterol, pelo hipotireoidismo, cirrose biliar, nefroses e DM.
COMPLEMENTO FRAÇÃO C4
Participa da via clássica de ativação de complemento, atuando na resposta imunológica humoral. Deficiência com caráter autossômico recessivo, promovendo deficiência nas respostas à infecções.
VALORES REFERENCIAIS:
		15 a 45 mg/dL
REGIÃO β2
FIBRINOGÊNIO
Uma glicoproteína sintetizada pelo fígado, substrato para ação da trombina.
Valores elevados: inflamações, síndrome nefrótica, doenças hepáticas, cirrose, gestação, estrogênio e coagulação intravascular incompleta.
Valores reduzidos: coagulação intravascular aguda ou descompensada, doença hepática avançada, terapia com L-asparaginase, agentes fibrinolíticos.
VALORES REFERENCIAIS:
	200 a 450 mg/dL.
COMPLEMENTO FRAÇÃO C3
Componente do complemento total, atuando na resposta imunológica.
VALORES REFERENCIAIS:
			80 a 170 mg/dL
β2-MICROGLOBULINA (BMG)
Proteína de baixa massa molecular, filtrada pelo glomérulo, muito reabsorvida pelos túbulos renais. Serve para testar função tubular renal.
Valores elevados: insuficiência renal, inflamação e neoplasma.
 REGIÃO γ
PROTEÍNA C REATIVA (PCR)
Sintetizada pelo fígado, liga-se ao polissacarídeo-C da parede do Streptococcus pneumoniae. è marcador não específico de resposta à infecções, lesão tecidual ou necrose celular no IAM. Atua na ativação do sistema complemento, fagocitose e liberação de linfocinas. 
Valores elevados: IAM, estresse, infecções, inflamação, cirurgia ou neoplasia.
IMUNOGLOBULINAS (ANTICORPOS HUMORAIS)
Sintetizadas por linfócitos, especializadas, em resposta à antígeno, reconhece, precipita, neutraliza invasores (bactérias, vírus, proteínas estranhas de outras espécies). 
Formam complexo antígeno-anticorpo (Resposta Imunológica). São proteínas com moléculas em forma de Y, com quatro cadeias polipeptídicas (duas pesadas e duas leves), suas sequências determinam a especificidade antígena específica. 
IgG: 70-75% das imunoglobulinas, difunde para espaço extra-vascular, possui pequeno tamanho, neutraliza toxinas nos tecidos.
IgA: 10-15%, encontradas nas lágrimas, suor, saliva, leite, colostro, secreções gastrointestinais e brônquios. Protege externamente contra microorganismos.
IgM: 5-10%, pentâmero, primeira resposta imune, confinada no sangue pela elevada massa molecular, acúmulo policlonal na cirrose, endocardite bacteriana, malária, leucemia monocítica.
IgD: 1%. Estrutura similar a IgG, associadas ao monômero IgM, na superfície de Linfócitos B. Função desconhecida
IgE: pequenas quantidades no plasma. Em presença de antígeno alérgeno, libera histamina e outras aminas e polipeptídeos, causa hipersensibilidade local.
DEFICIÊNCIA DAS IMUNOGLOBULINAS
-PRIMÁRIAS OU INERENTES: insuficiência na produção de anticorpos, insuficiência combinada de anticorpos e imunidade célula-mediada.
-SECUNDÁRIAS: defeito na síntese, neoplasia linfóide, reação tóxica, insuficiência renal, DM, drogas, penicilina, imunossupressores, prematuridade, síndrome nefrótica, queimaduras, enteropatias.
HIPERGAMAGLOBULINEMIA POLICLONAL
Elevação de gamaglobulina, por estímulo imunes de muitos tipos celulares, produzindo várias imunoglobulinas. Representa resposta de células Beta ao antígeno, indica infecção ou processo auto-imune. Infecções crônicas como tuberculose, malária. Doença Hepática, cirrose biliar primária, cirrose portal, hepatite crônica. Infecções Intrauterinas, produção de IgM fetal aumenta. Doença inflamatória intestinal com doença de Crohn e colite ulcerativa. Além de, artrite e granulomas.
HIPERGAMAGLOBULINA MONOCLONAL (PARAPROTEINEMIA)
Bandas na eletroforese com picos estreitos e pontiagudos, podem ser polímeros, monômeros ou fragmentos de moléculas de imunoglubulinas de cadeias leves (proteínas de Bence Jones). Se detectar no sangue ou urina, carece de outras investigações, para determinar se é benigna ou maligna. Paraproteínemias malignas ocorrem no mieloma múltiplo e tumores linfóides. 
-MIELOMA MÚLTIPLO: 60% das paraproteínas. Principalmente IgA, muitos fragmentos de Ig, dímeros de cadeias leves na urina. Clínica, dor óssea, fatiga, anemia leve, infecção, insuficiência renal.Diagnóstico, banda de paraproteínas na eletroforese de urina e sangue, lesões líticas difusas no RX ósseo, células plasmáticas anormais em biópsia de medula óssea.
-MACROGLOBULINEMIA DE WALDENRTRÖM: doença clonal de linfócitos plasmocitóides secretores de IgM, produzem IgM e excesso de cadeias leves. Aumenta viscosidade plasmática com tendência à trombose. Há epistaxe, hemorragias retinianas, confusão mental.
-DOENÇA DE FRANKLIN: fragmentos de cadeia pesada sintetizadas e excretadas na urina. 
-PARAPROTEINEMIA BENIGNA: transitória ou persistente, em infecções agudas em doenças auto-imunes por estimulação de antígeno. Ocorre em tumores benignos das células B, DM, infecções crônicas, cirrose. Concentração abaixo de 2 g/dL, sendo <1 se for IgA. Período maior que 5 nos sem elevação. 
PROTEÍNAS DE FASE AGUDA
Todas proteínas que alteram sua concentração em 25% ou mais no período de uma semana após o dano tecidual. PCR, haptoglobina, complemento, fibrinogênio e α1-antiquimiotripsina.
ELETROFORESE
Separa proteínas do plasma, elas percorrem distâncias diferentes no meio sólido após potencial elétrico. Formando assim bandas denominadas, albumina, alfa-a-globulina, alfa-2-globulina, betaglobulina e gamaglobulina. 
-Alfa-globulinas: elevam-se em inflamação, infecção e processos imunes. 
-Beta-globulina: em perturbação do metabolismo lipídico, ou anemia ferropriva. 
-Gama-globulina: redução ou ausência, nas imunodeficiências congênitas ou adquiridas. Aumento, sugere elevação policlonal das imunoglobulinas (inflamação, neoplasia) ou monoclonal (mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenström.
O soro humano aplicado em meio composto de acetato de celulose ou gel de agarose, sofre ação de um potencial elétrico gerado por um pólo positivo e outro negativo, formando assim um resultado de forma gráfica em percentual. As proteínas migram de acordo com peso molecular e carga elétrica, gerando as bandas. 
Albumina
alfa-1
alfa-2
beta
gama
ELETROFORESE NA ALBUMINA (redução dos níveis)
α1-GLOBULINA
Há ausência de banda ou pico diminuído. 
Quando α1 e α2 estão elevadas, tem-se uma fase aguda da doença, há aumento ainda de gamaglobulinas, representando cronicidade.
α2-GLOBULINA
A α2-macroglobulina eleva-se em torno de 10x na síndrome nefrótica, perde-se as demais proteínas de peso molecular mais baixo. Assim, essa proteína pode atingir um nível sérico igual ou até maior que a albumina.
GAMAGLOBULINAS
Migração por toda a banda.
Encontra-se na área de junção betaglobulina
Migra na região entre IgG e IgA.
GAMAGLOBULINA
PICO POLICLONAL (diversos clones, aumento difuso da função gama, base alargada).
Na cirrose hepática, há aumento de duas frações, a beta e gama, unindo-as. (gama-beta-
imunoglubulinas).
PICO MONOCLONAL, aumento homogêneo, difuso, há produção de um único clone plasmocitário. Curva de base estreita, pode envolver a função Beta quando eleva-se IgA.
HIPOGAMAGLOBULINEMIA/AGAMAGLOBULINEMIA
GAMOPATIA POLICLONAL E MONOCLONAL
PRÉ-ALBUMINA
Ultrapassa a barreira hematoencefálica e pode ser sintetizada por células do plexo coróide, podendo assim aparecer na eletroforese do líquido cefalorraquidiano.

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