História da Arquitetura e Urbanismo II AVA 4

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1. 
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Pergunta 1
1 ponto
Sobre as escolas regionais do barroco no Brasil, é CORRETO afirmar:
1. 
durante o século XVIII várias escolas de arquitetura foram abertas para o ensino formal do estilo barroco.
2. 
cada escola regional tinha uma cartilha de orientação com a linguagem, forma e técnicas que deviam ser adotadas nas construções barrocas.
3. 
correspondem às formas como o barroco europeu foi introduzido e adaptado nas diferentes regiões do Brasil.
4. 
todas as capitanias brasileiras tiveram suas escolas regionais do barroco.
5. 
as escolas regionais eram associações de artesãos em que o mestre transmitia o conhecimento aos seus discípulos.
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2. 
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Pergunta 2
1 ponto
Sobre os estilos artísticos que se desenvolveram no Brasil durante o século XVIII, podemos afirmar:
1. 
o estilo aleijadinho, apesar de se basear na obra de um artista, alastrou-se para diversas partes do Brasil, incluindo Belém do Pará.
2. 
o pombalino e o aleijadinho não podem ser considerados estilos, pois tiveram presença restrita e foram criações de historiadores da arte.
3. 
o barroco e o rococó marcaram, grosso modo e respectivamente, a primeira e a segunda metade do século, havendo variantes regionais que ganharam status de estilo, como o pombalino e aleijadinho.
4. 
todos os estilos que se desenvolveram se mantiveram fiéis à matriz portuguesa.
5. 
o barroco e o pombalino formaram as bases para todos os outros estilos que se desenvolveram no século XVIII.
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3. 
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Pergunta 3
1 ponto
O que era o Sistema Beaux-Arts?
1. 
era o método de projeto que aplicava frontões, colunas de ordem sobrepostas, entablamentos, janelas de arco pleno e outros elementos da Antiguidade Clássica nas construções do século XIX.
2. 
era o método criado por Quatremère de Nincy, que abrangia os conceitos de decoro, linguagem e caráter próprio das construções, atributos a serem considerados no processo projetual.
3. 
era o método de projeto que congregava os processos projetuais da École des Beaux-Arts e da École Polytechnique, isto é, o modelo de composição tipológico, com base na linguagem clássica da Antiguidade, e o modelo metodológico, idealizado por Durand.
4. 
era o método de projeto da École des Beax-Arts, fonte de referência da nossa Academia Imperial de Belas Artes que entrou em funcionamento a partir de 1826.
5. 
era o método criado por Durand, em que o projeto era desenhado sobre uma malha reticulada, facilitando os arranjos demandados pelas novas tipologias surgidas após a Revolução Industrial.
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4. 
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Pergunta 4
1 ponto
A professora e historiadora da arte Myriam Oliveira (2008, p.123-125) destaca o efeito teatral perseguido pelo barroco no trecho a seguir:
“A teatralidade do barroco religioso se manifesta tanto na articulação dos espaços internos das igrejas, que pode ser comparada à dos teatros da época, quanto nos recursos cenográficos [...] Associado à teatralidade e priorizando como esta o efeito final a ser obtido, ou seja, o envolvimento integral do espectador, o conceito de ‘obra de arte total’ é com frequência invocado para definir a organização unitária das decorações barrocas, nas quais gêneros artísticos diversos são unidos em composições integradas de poderoso efeito visual”.
Com base no citado conceito de “obra de arte total” e sua manifestação do barroco no Brasil, é CORRETO dizer que:
1. 
apesar do conceito de integralidade das artes, o estilo pouco se manifestou na conformação de plantas, apresentando maior ocorrência nos trabalhos de ornamentação interna.
2. 
o conceito de “obra de arte total” acabou não englobando trabalhos artísticos nos tetos das igrejas, pois havia muita dificuldade técnica de executá-los.
3. 
o barroco se manifestou no Brasil em sua plenitude, com grande efeito teatral que abrangeu com frequência plantas, fachadas, ornamentação interna e externa.
4. 
a presença do conceito no barroco brasileiro se nota sobretudo pela preocupação com as fachadas, que recebiam ornamentação de pedra no estilo e movimento em suas alvenarias, com grande efeito cênico.
5. 
a integralidade das artes não logrou alcançar as pinturas parietais, de forma que as paredes internas quando não recebiam trabalhos de talha permaneciam lisas, despidas de ornamentação.
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5. 
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Pergunta 5
1 ponto
Uma derivação dos estilos em voga no século XVIII foi o estilo pombalino, cuja referência se voltava à arquitetura realizada na reconstrução de Lisboa, arrasada pelo terremoto de 1755. Sobre o estilo pombalino é INCORRETO dizer:
1. 
O nome do estilo faz referência ao Secretário de Estado Português, Marquês de Pombal, que empreendeu os trabalhos de reconstrução de Lisboa.
2. 
Nos interiores a preferência era pela talha dourada, mas com trechos de paredes livres de revestimento.
3. 
Sua linguagem foi marcada por um retorno às formas clássicas.
4. 
Sua arquitetura era caracterizada pelo emprego de fachadas planas com longos trechos recobertos de pedra.
5. 
O frontão contra-curvado e as torres com bulbos foram características do estilo.
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6. 
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Pergunta 6
1 ponto
Os historiados em geral associam o início do estilo neoclássico no Brasil à chegada da Missão Francesa e à abertura da Academia Imperial de Belas Artes, em princípios do século XIX, mas outros defendem que o gosto classicizante esteve presente desde antes, desde meados do século XVIII. De uma forma ou de outra, sobre o neoclassicismo é INCORRETO dizer:
1. 
faziam parte do repertório acadêmico: frontões, colunas e pilastras.
2. 
o estilo rejeitava a profusão ornamental do barroco e do rococó
3. 
as regras de composição da academia não seguiam padrão muito rígido, conferindo ao arquiteto liberdade projetual.
4. 
sua linguagem retomava o repertório da Antiguidade Clássica e era caracterizado pela simplicidade e sobriedade formal.
5. 
os projetos e construções de Grandjean de Montigny seguiram o estilo neoclássico.
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7. 
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Pergunta 7
1 ponto
Há autores que consideram o rococó como uma fase final do barroco, outros que o delimitam como um estilo autônomo, com características específicas. Tal reflexão decorre do próprio ofício do historiador da arte, que procura circunscrever as manifestações estilísticas para melhor estudá-las e compreendê-las. Das diferenças e semelhanças entre os dois estilos arquitetônicos, leia as seguintes afirmações:
I) as plantas curvilíneas podem ser consideradas característica dos dois estilos.
(II) o interior de uma igreja barroca era carregado na ornamentação, conformando um ambiente em geral escuro, onde as poucas luzes que entravam reluziam nos trabalhos de douramento; já o de uma igreja rococó os tons eram suaves, a ornamentação mais leve, com espaços vazios, mais luz entrava no ambiente. 
(III) a pintura em perspectiva aplicada nos tetos foi uma técnica empregada tanto nas igrejas barrocas como nas rococós.
(IV) nas igrejas barrocas predominou a planta poligonal e nas igrejas rococós predominou a planta curvilínea.
Agora assinale a alternativa que indique quais das afirmações acima estão corretas:
1. 
I, II e IV
2. 
I e III
3. 
I, II e III
4. 
I, III e IV
5. 
I e II
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8. 
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Pergunta 8
1 ponto
Em relação à arquitetura erudita e popular que se desenvolveu no Brasil no século XVIII, é INCORRETO dizer:
1. 
tanto o barroco como o rococó foram mais aplicados nos interiores da arquitetura religiosa, poucos exemplares apresentam traços do estilo nas plantas e fachadas.
2. 
a arquitetura residencial popular mantinha-se no alinhamento das divisas dos lotes urbanos, com quintais nos fundos e cumeeira paralela à via.
3. 
os estilos barroco e rococó estiveram mais circunscritos à arquitetura religiosa, nas construções comuns dos núcleos urbanos manteve-se praticamenteas feições coloniais do século anterior.
4. 
as poucas mudanças na arquitetura popular podemos atribuir ao emprego de alguns poucos materiais importados como a cerâmica. 
5. 
na arquitetura popular, apesar da limitação econômica, os proprietários empregavam ornamentos de fachada simplificados, inspirados nos estilos barroco e rococó que viam nas igrejas.
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9. 
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Pergunta 9
1 ponto
O historiador Paulo Santos (1968, p.69), a respeito da implantação das cidades de Mazagão e Vila Bela, ambas de traçado regular xadrez, opina: “foram planos subjectivos, concebidos por inteiro e pré-determinados na cabeça dos projectistas; abstracções do espírito, de que a vida não participou” [sic], e completa: “é inútil procurar explicar fora do plano urbanístico, a sedução que Salvador, Olinda, Ouro Preto, Parati, e tantas e tantas outras cidades do Brasil colonial nos inspiram, só porque elas não se enquadram nos tecnicismos urbanísticos deste século”. Com base nesse extrato e em seus conhecimentos sobre o processo de urbanização a partir de meados do século XVIII, é possível afirmar:
1. 
os traçados orgânicos só foram empregados em núcleos urbanos dos séculos XVI e XVII.
2. 
com a falência do modelo em malha xadrez ao final do século XVIII, retoma-se o desenho orgânico de cidades, mas agora partindo de um adequado planejamento urbanístico.
3. 
nas cidades planejadas houve a predominância do traçado regular, em malha xadrez, opção que pode ser relacionada à aproximação política com as colônias hispânicas.
4. 
a solução em malha xadrez era uma opção apenas quando o sítio de implantação era livre de acidentes geográficos.
5. 
as cidades de traçados orgânicos não tinham nenhuma ação de planejamento, eram sempre espontâneas.
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10. 
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Pergunta 10
1 ponto
Lúcio Costa, em parecer sobre o tombamento da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, em Lavras/MG, registra: “apresenta esse templo características excepcionais tanto no que diz respeito à técnica da construção – adobes com quadros de pedra no frontispício – como no que se refere à obra de talha dos vários retábulos e do arco-cruzeiro e ainda ao forro pintado da capela-mór [...]” (apud P., J. (org). Lúcio Costa: documentos de trabalho. 2ª ed. Rio de Janeiro: IPHAN, 2004, p.64).
O parecerista não se refere ao estilo utilizado na arquitetura e na ornamentação interna, mas considerando as opções abaixo, qual poderíamos associar exclusivamente ao estilo rococó?
1. 
a profusão ornamental dos retábulos com trabalhos em douramento.
2. 
a disposição simétrica de retábulos e púlpitos ao longo da nave.
3. 
o arco-cruzeiro separando a capela-mor da nave principal, ladeado por dois altares nas laterais.
4. 
a pintura em perspectiva do forro da capela-mor, com representação de um muro na sua parte inferior, junto ao encontro da parede, e medalhão ao centro, com espaço livre entre esses dois elementos.
5. 
a planta de base retangular com capela mor ao fundo e coro sobre a entrada
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