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Livro Eletrônico
Aula extra 01
Português p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) Com Videoaulas - Pós-Edital
Décio Terror Filho
curso comprado no site: www.nossorateiodeconcursos.com
 
 
 
1 
 
Sumário 
1ª parte: somente a prova .................................................................................................... 2 
2ª parte: prova comentada .................................................................................................... 9 
 
 
 
 
Olá, pessoal! 
 Vamos à prova comentada da CESPE! 
 Na primeira parte, vamos inserir apenas a prova. Na segunda, vamos 
comentá-la. 
 
 
 
SEFAZ-RS 
Assistente Administrativo Fazendário 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
Décio Terror Filho
Aula extra 01
Português p/ SEFAZ-DF (Auditor Fiscal) Com Videoaulas - Pós-Edital
www.estrategiaconcursos.com.br
1445523
curso comprado no site: www.nossorateiodeconcursos.com
 
 
 
2 
 
1ª PARTE: SOMENTE A PROVA 
 
Internet: <https://nfg.sefaz.rs.gov.br> (com adaptações). 
 
 
1. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Predominam no texto 1A1-I as tipologias textuais 
A) descrição e narração. 
B) argumentação e injunção. 
C) exposição e narração. 
D) exposição e injunção. 
E) descrição e argumentação. 
2. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
No período “Você concorre a prêmios e ainda ajuda entidades sociais”, do texto 1A1-I, a palavra 
“ainda” está empregada com o mesmo significado de 
A) por fim. 
Décio Terror Filho
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3 
 
B) além disso. 
C) até mesmo. 
D) não obstante. 
E) como consequência. 
3. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
No trecho “A Nota Fiscal Gaúcha é um programa que estimula o cidadão a pedir notas fiscais em 
todas as suas compras, combatendo a sonegação fiscal. Pelo programa os cidadãos concorrem a 
prêmios de até R$ 1 milhão, e as entidades sociais por eles indicadas são beneficiadas com recursos 
do estado”, do texto 1A1-I, a correção gramatical ficaria comprometida caso fosse introduzida uma 
vírgula imediatamente após 
A) “notas fiscais”. 
B) “Pelo programa”. 
C) “prêmios”. 
D) “indicadas”. 
E) “recursos”. 
4. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma proposta de reescrita para o trecho “as 
entidades sociais por eles indicadas são beneficiadas com recursos do estado”, do texto 1A1-I. 
Assinale a opção em que a reescrita proposta preserva os sentidos originais e a correção gramatical 
do texto. 
A) recursos do estado beneficiam as entidades sociais por ele indicadas 
B) beneficia-se com recursos do estado as entidades sociais indicadas por parte deles 
C) por eles indicadas, as entidades sociais são beneficiadas com recursos do estado 
D) as entidades sociais indicadas são beneficiadas por eles com recursos do estado 
E) as entidades sociais que eles indicaram beneficiam-se com recursos do estado 
Texto 1A1-II 
1 
 
 
 
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 O homem primitivo procurava defender-se do frio e da fome abrigando-se em 
cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou do que conseguia obter da caça e da 
pesca. Ao longo dos séculos, passou a espécie humana a sentir a necessidade de maior 
conforto e começou a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das 
necessidades individuais, surgiram as trocas. Sistemas de troca direta, que duraram vários 
séculos, ocasionaram o aparecimento de palavras como “salário” (pagamento feito por 
meio de certa quantidade de sal) e “pecúnia” (do latim pecus, que significa rebanho de 
gado, ou peculium, relativo a gado miúdo, como ovelha ou cabrito). 
 As primeiras moedas, peças que representavam valores, geralmente em metal, 
surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII a.C. As características que se desejava 
ressaltar eram gravadas nas peças por meio da pancada de um objeto pesado (martelo), 
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em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, na qual os signos 
monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro 
e a prata. Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata 
por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação 
dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase 
sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das 
riquezas e do poder das sociedades. 
 A necessidade de guardar as moedas em segurança fez surgirem os bancos. Os 
negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar 
a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das 
quantias guardadas. Esses recibos passaram, com o tempo, a servir como meio de 
pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. 
Assim surgiram as primeiras cédulas de papel moeda, ou cédulas de banco, ao mesmo 
tempo em que a guarda dos valores em espécie dava origem a instituições bancárias. 
Internet: <www.casadamoeda.gov.br> (com adaptações). 
5. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
De acordo com o texto 1A1-II, as moedas 
A) constituíram alternativa ao sistema de troca direta. 
B) foram elemento importante para o surgimento dos bancos. 
C) eram de difícil transporte, por isso, pouco a pouco, foram substituídas pelas cédulas em papel 
moeda. 
D) impulsionaram o consumo e a concentração de poder nas sociedades. 
E) detinham valor monetário apenas se esteticamente bonitas e produzidas a partir de metais 
nobres. 
6. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
No período em que se insere, no texto 1A1-II, a oração “por serem mais seguros de portar do que o 
dinheiro vivo” (linha 23) exprime 
A) um motivo por que recibos passaram a ser utilizados como meio de pagamento. 
B) uma condição para que recibos fossem utilizados como meio de pagamento. 
C) uma explicação para que as pessoas se sentissem mais seguras portando recibos em vez de 
dinheiro vivo. 
D) uma justificativa para que os recibos fossem mais seguros que dinheiro vivo. 
E) uma consequência de os recibos terem passado a ser utilizados como meio de pagamento. 
7. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
A correção gramatical e os sentidos do texto 1A1-II seriam preservados caso a forma “preservou-se” 
(linha 15) fosse substituída por 
A) foi preservada. 
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B) foram preservados. 
C) teria sido preservada. 
D) teriam sido preservados. 
E) tinha sido preservada. 
8. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
No período “A necessidade de guardar as moedas em segurança fez surgirem os bancos” (linha 19), 
do texto 1A1-II, o termo “os bancos” funciona como 
A) agente de “fez”. 
B) sujeito de “surgirem”. 
C) complemento de “surgirem”. 
D) adjunto adverbial de lugar. 
E) complemento de “fez”. 
Texto 1A2-I 
Conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, do Programa das Nações Unidas 
para o Desenvolvimento (PNUD), a expectativa de vida para ambos os sexos no Rio Grande do Sul 
foi superior à do Brasil em 1991, 2000 e 2010. Entre os vinte e sete estados brasileiros, o Rio Grande 
do Sul (RS) era em 2010 o quarto estado com a maior esperança de vida ao nascer, tendo sido 
superado pelo Distrito Federal,Santa Catarina e São Paulo. De acordo com o IBGE, a expectativa de 
vida ao nascer, no RS, para ambos os sexos, passou de 72,4, em 2000, para 77,8 em 2016. 
Os estudos de evolução demonstram que a transição demográfica começou mais cedo em 
relação à maior parte dos estados brasileiros e tornou-se mais evidente nas últimas décadas, o que 
caracterizou o rápido aumento absoluto e relativo das faixas de população adulta e idosa. Em relação 
ao sexo, as diferenças ficam ainda mais evidentes quando se constata a maior esperança de vida ao 
nascer entre as mulheres — que em 2016 atingiu 81,1 anos, ao passo que entre os homens alcançou 
74,3 anos. Como resultado, o número de mulheres é superior ao número de homens, principalmente 
nas faixas de idade mais avançadas. 
Internet: <www.fazenda.rs.gov.br> (com adaptações). 
9. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Depreende-se das informações do texto 1A2-I que, no Rio Grande do Sul, a esperança de vida ao 
nascer 
A) aumentou entre os homens em 2000. 
B) diminuiu entre as mulheres em 2000. 
C) aumentou entre os homens em 2016. 
D) diminuiu entre homens e mulheres em 2000. 
E) diminuiu entre as mulheres em 2016. 
 
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10. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Infere-se do texto 1A2-I que a transição demográfica no Rio Grande do Sul 
A) iniciou-se antes da ocorrida em São Paulo e no Distrito Federal. 
B) resultou em aumento da população idosa. 
C) impactou outros estados da região Sul, como Santa Catarina. 
D) tornou-se mais evidente no início do século XX. 
E) afetou o nível de qualidade da saúde da população idosa. 
 
Texto 1A2-II 
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25 
 
Neide nunca tinha pensado naquilo até que, mexendo um cremezinho de laranja na 
cozinha, a nutricionista do programa das dez da manhã falou: 
— Ninguém é obrigado a parecer velho. 
Tirando a canseira provocada por aquele horror de exames que o médico tinha 
pedido, Neide considerou que, aos sessenta e quatro anos, até que não parecia velha. 
Mexeu o creme com mais vigor. A dermatologista deu aparte: 
— Alguns estudos afirmam que a velhice começa aos trinta e seis anos de idade. 
Aos trinta e seis anos, ela já era casada havia doze anos com João Carlos, já era mãe 
dos gêmeos, já sustentava a casa e tinha até contratado um auxiliar só para atender as 
freguesas que batiam palmas no portão. Aos trinta e seis anos, João Carlos já havia sido 
despedido da firma e já indicava que ia se tornar um deprimido de marca e um 
desempregado crônico. O fogão de seis bocas e a campainha com barulho de sino vieram 
depois, e seus préstimos de doceira eram anunciados em uma tabuleta de madeira. A 
apresentadora, que já nem era tão mocinha, considerou que tudo dependia do estado de 
espírito da pessoa e das escolhas feitas durante a vida: 
 — Às vezes, é preciso dizer não. 
Neide pensou que falar era fácil e que mais a vida mandava do que ela escolhia. Na 
tevê, a palavra era do geriatra, um homem robusto, de tez bronzeada e cabelos fartos e 
grisalhos. 
— As pessoas podem continuar sexualmente ativas até a morte. Literalmente, o 
amor não tem idade. 
Neide sentiu uma tontura, e, de repente, a colher de pau caiu ao chão com barulho. 
Foi bem na hora em que João Carlos entrou na cozinha: estava com sede. Varreu com os 
olhos a figura diante de si: o pijama azul de listras estava tão acabado que nem dava para 
pano de chão, e a barriga do marido esgarçava as casas dos dois últimos botões. A tontura 
deu uma pequena trégua, o suficiente para que ela se desgostasse à visão do descaimento. 
Cíntia Moscovich. Aos sessenta e quatro. In: Essa coisa brilhante que é a chuva. Rio de Janeiro: Record, 2012 (com 
adaptações). 
 
 
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11. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Depreende-se do texto 1A2-II que a personagem Neide, ao assistir ao programa de tevê, 
A) teve certeza de que a sua aparência não correspondia a sua idade. 
B) compreendeu que havia começado a envelhecer aos trinta e seis anos de idade. 
C) surpreendeu-se ao saber que a ciência constatara que a velhice começa aos trinta e seis anos de 
idade. 
D) refletiu sobre as circunstâncias que a impulsionaram a se tornar, desde jovem, arrimo de família. 
E) constatou que os rumos de sua vida independiam das suas escolhas. 
12. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
No último parágrafo do texto 1A2-II, os dois-pontos, em suas duas ocorrências, introduzem, nos 
períodos em que ocorrem, 
A) opiniões da personagem Neide sobre a personagem João Carlos. 
B) esclarecimentos do narrador sobre a personagem João Carlos e sobre a visão de Neide diante do 
marido. 
C) impressões do narrador e da personagem Neide sobre a personagem João Carlos. 
D) constatações do narrador e da personagem Neide sobre a personagem João Carlos. 
E) suposições do narrador e da personagem Neide sobre a personagem João Carlos. 
13. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
A afirmação “A dermatologista deu aparte:” (linha 6) do texto 1A2-II foi empregada para informar 
que a especialista apresentaria um(a) 
A) reflexão. 
B) advertência. 
C) repreensão. 
D) aviso. 
E) comentário. 
14. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Assinale a opção que reproduz trecho do texto 1A2-II em que predomina a tipologia descrição. 
A) “Ninguém é obrigado a parecer velho” (linha 3) 
B) “Neide considerou que, aos sessenta e quatro anos, até que não parecia velha. Mexeu o creme 
com mais vigor” (linhas 5 e 6) 
C) “Alguns estudos afirmam que a velhice começa aos trinta e seis anos de idade” (linha 7) 
D) “Foi bem na hora em que João Carlos entrou na cozinha: estava com sede” (linha 23) 
E) “a barriga do marido esgarçava as casas dos dois últimos botões” (linha 25) 
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15. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Assinale a opção que apresenta uma expressão temporal que marca fato anterior aos 
acontecimentos da narrativa do texto 1A2-II. 
A) “dez da manhã” (linha 2) 
B) “aos sessenta e quatro anos” (linha 5) 
C) “doze anos” (linha 8) 
D) “até a morte” (linha 20) 
E) “de repente” (linha 22) 
 
 
1. D 
2. B 
3. D 
4. E 
5. B 
6. A 
7. A 
8. B 
9. C 
10. B 
11. D 
12. B 
13. E 
14. E 
15. C
 
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2ª PARTE: PROVA COMENTADA 
 
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1. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Predominam no texto 1A1-I as tipologias textuais 
A) descrição e narração. 
B) argumentação e injunção. 
C) exposição e narração. 
D) exposição e injunção. 
E) descrição e argumentação. 
Comentário: No texto 1A1-I predomina a exposição, pois o texto que responde à pergunta “O que é 
NFG?” a Nota Fiscal Gaúcha é um programa que estimula os cidadãos a pedir nota fiscal como forma 
de combate à sonegação fiscal. Além disso, explica que, fazendo parte do programa, tanto o 
consumidor quanto a entidade podem ser beneficiados. 
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 No texto acima, também predomina a injunção, pois, por meio de verbos flexionados no 
imperativo (cadastre-se, informe, acumule, concorra, peça etc.) e de palavras que se dirigem ao leitor 
como “você”, o emissor da mensagem tenta convencer o leitor a participar do NFG. 
 Dessa forma, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
2. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
No período “Você concorre a prêmios e ainda ajuda entidades sociais”, do texto 1A1-I, a palavra 
“ainda” está empregada com o mesmo significado de 
A) por fim. 
B) além disso. 
C) até mesmo. 
D) não obstante. 
E) como consequência. 
Comentário: O vocábulo “ainda” originalmente é um advérbio temporal, como ocorre em “Ainda 
não comecei a estudar”. Mas tal vocábulo também pode ser empregado como palavra denotativa 
de inclusão, como ocorre no texto. Note que o interlocutor concorre a prêmios e também ajuda 
entidades sociais. 
 Assim, a alternativa correta é a (B), pois “além disso” também transmite valor de inclusão. 
Gabarito: B 
3. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
No trecho “A Nota Fiscal Gaúcha é um programa que estimula o cidadão a pedir notas fiscais em 
todas as suas compras, combatendo a sonegação fiscal. Pelo programa os cidadãos concorrem a 
prêmios de até R$ 1 milhão, e as entidades sociais por eles indicadas são beneficiadas com recursos 
do estado”, do texto 1A1-I, a correção gramatical ficaria comprometida caso fosse introduzida uma 
vírgula imediatamente após 
A) “notas fiscais”. 
B) “Pelo programa”. 
C) “prêmios”. 
D) “indicadas”. 
E) “recursos”. 
Comentário: Cuidado, pois a questão pede a inserção da vírgula que compromete a correção 
gramatical. 
 Na alternativa (A), o termo “em todas as suas compras” é um adjunto adverbial que se 
encontra na posição final da oração, por isso a inserção de vírgula é facultativa. 
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11 
 
 Na alternativa (B), o termo “Pelo programa” é um adjunto adverbial de pequena extensão e 
antecipado, por isso a inserção de vírgula é facultativa. 
 Na alternativa (C), o termo “de até R$ 1 milhão” é o adjunto adnominal de “prêmios”. Com a 
inserção da vírgula, tal termo passa a ser um aposto explicativo, isto é, muda-se o sentido e a função 
sintática, mas se preserva a correção gramatical. 
 A alternativa (D) é a que deve ser marcada, pois “por ele indicadas” é uma oração subordinada 
adjetiva restritiva reduzida de particípio, a qual se encontra intercalada. Assim, receber apenas uma 
vírgula compromete a correção gramatical. 
 Na alternativa (E), o termo “do estado” é o adjunto adnominal de “recursos”. Com a inserção 
da vírgula, tal termo passa a ser um aposto explicativo, isto é, muda-se o sentido e a função sintática, 
mas se preserva a correção gramatical. 
Gabarito: D 
4. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma proposta de reescrita para o trecho “as 
entidades sociais por eles indicadas são beneficiadas com recursos do estado”, do texto 1A1-I. 
Assinale a opção em que a reescrita proposta preserva os sentidos originais e a correção gramatical 
do texto. 
A) recursos do estado beneficiam as entidades sociais por ele indicadas 
B) beneficia-se com recursos do estado as entidades sociais indicadas por parte deles 
C) por eles indicadas, as entidades sociais são beneficiadas com recursos do estado 
D) as entidades sociais indicadas são beneficiadas por eles com recursos do estado 
E) as entidades sociais que eles indicaram beneficiam-se com recursos do estado 
Comentário: Entendemos do trecho que as entidades sociais são indicadas por eles e são 
beneficiadas com recursos do estado. 
 A alternativa (A) está errada, pois as entidades sociais são indicadas por eles, e não por “ele”. 
 A alternativa (B) está errada, pois o verbo “beneficia” é transitivo direto, o pronome “se” é 
apassivador e o sujeito plural e paciente “as entidades sociais” força o verbo ao plural: beneficiam-
se com recursos do estado as entidades... 
 A inserção do vocábulo “parte” também faz mudar o sentido original. 
 A alternativa (C) está errada. Observe abaixo o trecho original e verifique que a oração “por 
eles indicadas” é subordinada adjetiva restritiva reduzida de particípio. Assim, ao antecipar tal 
estrutura e separar por vírgula, ela passa a ter valor adverbial de causa, o que faz mudar o sentido. 
Compare o original e a reescrita: 
“as entidades sociais por eles indicadas são beneficiadas com recursos do estado” 
por eles indicadas, as entidades sociais são beneficiadas com recursos do estado 
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==160e93==
 
 
 
 
 
12 
 
 A alternativa (D) está errada, pois o agente da passiva deixou de ser vinculado à ação de 
indicar (indicadas por eles) para a ação de beneficiar (beneficiadas por eles). 
 Assim, a alternativa (E) é a correta, pois houve a troca da oração subordinada adjetiva 
restritiva reduzida de particípio e na voz passiva “por eles indicadas” para a voz ativa dentro de uma 
oração subordinada adjetiva restritiva desenvolvida “que eles beneficiaram”. Além disso, a voz 
passiva analítica “são beneficiadas” transforma-se em voz passiva sintética “beneficiam-se”. 
Confirme: 
“as entidades sociais por eles indicadas são beneficiadas com recursos do estado” 
as entidades sociais que eles indicaram beneficiam-se com recursos do estado 
Gabarito: E 
Texto 1A1-II 
1 
 
 
 
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 O homem primitivo procurava defender-se do frio e da fome abrigando-se em 
cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou do que conseguia obter da caça e da 
pesca. Ao longo dos séculos, passou a espécie humana a sentir a necessidade de maior 
conforto e começou a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das 
necessidades individuais, surgiram as trocas. Sistemas de troca direta, que duraram vários 
séculos, ocasionaram o aparecimento de palavras como “salário” (pagamento feito por 
meio de certa quantidade de sal) e “pecúnia” (do latim pecus, que significa rebanho de 
gado, ou peculium, relativo a gado miúdo, como ovelha ou cabrito). 
 As primeiras moedas, peças que representavam valores, geralmente em metal, 
surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII a.C. As características que se desejava 
ressaltar eram gravadas nas peças por meio da pancada de um objeto pesado (martelo), 
em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, na qual os signos 
monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro 
e a prata. Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata 
por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação 
dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase 
sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das 
riquezas e do poder das sociedades. 
 A necessidade de guardar as moedas em segurança fez surgirem os bancos. Os 
negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar 
a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das 
quantias guardadas. Esses recibos passaram, com o tempo, a servir como meio de 
pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. 
Assim surgiram as primeiras cédulas de papel moeda, ou cédulas de banco, ao mesmo 
tempo em que a guarda dos valores em espécie dava origem a instituições bancárias.Internet: <www.casadamoeda.gov.br> (com adaptações). 
 
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5. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
De acordo com o texto 1A1-II, as moedas 
A) constituíram alternativa ao sistema de troca direta. 
B) foram elemento importante para o surgimento dos bancos. 
C) eram de difícil transporte, por isso, pouco a pouco, foram substituídas pelas cédulas em papel 
moeda. 
D) impulsionaram o consumo e a concentração de poder nas sociedades. 
E) detinham valor monetário apenas se esteticamente bonitas e produzidas a partir de metais 
nobres. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o texto não menciona que as moedas constituíram 
alternativa ao sistema de troca direta. O sistema de troca direta funcionava por meio de troca de 
animais e sal. Confirme: 
Sistemas de troca direta, que duraram vários séculos, ocasionaram o aparecimento de palavras como 
“salário” (pagamento feito por meio de certa quantidade de sal) e “pecúnia” (do latim pecus, que 
significa rebanho de gado, ou peculium, relativo a gado miúdo, como ovelha ou cabrito). 
 A alternativa (B) é a correta, pois os bancos surgiram a partir da necessidade de se guardarem 
as moedas. Confirme: 
A necessidade de guardar as moedas em segurança fez surgirem os bancos. 
 A alternativa (C) está errada, pois a cédulas de papel surgiram como recibos e depois, por 
serem mais fáceis de carregar, começaram a substituir as moedas. Confirme: 
Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a 
responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias 
guardadas. Esses recibos passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus 
possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras 
cédulas de papel moeda... 
 A alternativa (D) está errada, pois extrapola o texto, uma vez que o poder das sociedades 
assim como outras imagens aparecem estampados nas moedas. O texto não afirma que as moedas 
impulsionaram o consumo e a concentração de poder nas sociedades. Confirme: 
Foi o surgimento da cunhagem a martelo, na qual os signos monetários eram valorizados também 
pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata. Embora a evolução dos tempos tenha 
levado à substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o 
passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das 
moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da 
cultura, das riquezas e do poder das sociedades. 
 A alternativa (E) está errada, pois o valor das moedas também se dava pelos signos (imagens), 
cunhadas nos metais. Confirme: 
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Foi o surgimento da cunhagem a martelo, na qual os signos monetários eram valorizados também 
pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata. 
Gabarito: B 
6. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
No período em que se insere, no texto 1A1-II, a oração “por serem mais seguros de portar do que o 
dinheiro vivo” (linha 23) exprime 
A) um motivo por que recibos passaram a ser utilizados como meio de pagamento. 
B) uma condição para que recibos fossem utilizados como meio de pagamento. 
C) uma explicação para que as pessoas se sentissem mais seguras portando recibos em vez de 
dinheiro vivo. 
D) uma justificativa para que os recibos fossem mais seguros que dinheiro vivo. 
E) uma consequência de os recibos terem passado a ser utilizados como meio de pagamento. 
Comentário: A oração “por serem mais seguros” é subordinada adverbial causal e é reduzida de 
infinitivo. Esse valor ocorre por meio da preposição “por”. 
 Assim, notamos que a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
7. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
A correção gramatical e os sentidos do texto 1A1-II seriam preservados caso a forma “preservou-se” 
(linha 15) fosse substituída por 
A) foi preservada. 
B) foram preservados. 
C) teria sido preservada. 
D) teriam sido preservados. 
E) tinha sido preservada. 
Comentário: O verbo “preservou” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o sujeito é o 
termo posterior “a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das 
moedas”, cujo núcleo é “associação”. Assim, é um sujeito determinado simples feminino singular. A 
expressão coordenada “de beleza e expressão cultural” é apenas o adjunto adnominal composto. 
...preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural 
ao valor monetário das moedas 
 Como o verbo “preservou” se encontra no pretérito perfeito do indicativo, eliminamos o 
futuro do pretérito nas alternativas (C) e (D), e o pretérito imperfeito do indicativo na alternativa (E). 
 Você poderia ter ficado na dúvida porque o sujeito parece ser composto “associação dos 
atributos de beleza e expressão cultural”, pois apresenta a conjunção “e”, porém primeiramente 
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notamos que tanto “associação” quanto “expressão” são palavras femininas e naturalmente não 
caberia o plural masculino da alternativa (B): “foram preservados”. Se fosse sujeito composto, essas 
duas palavras forçariam o plural e feminino: foram preservadas. 
 Assim, já sabemos que a alternativa (A) é a correta. 
 Além disso, note que o núcleo do sujeito “associação” está precedido do artigo “a” e o 
substantivo “expressão” não é precedido de tal artigo e está coordenado ao substantivo “beleza”, 
ambos substantivos constituintes do adjunto adnominal “de beleza e expressão cultural”. 
Gabarito: A 
8. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
No período “A necessidade de guardar as moedas em segurança fez surgirem os bancos” (linha 19), 
do texto 1A1-II, o termo “os bancos” funciona como 
A) agente de “fez”. 
B) sujeito de “surgirem”. 
C) complemento de “surgirem”. 
D) adjunto adverbial de lugar. 
E) complemento de “fez”. 
Comentário: Na oração “surgirem os bancos”, o verbo “surgirem” é intransitivo e “os bancos” é o 
sujeito, por isso tal verbo se encontra no plural. Assim, a alternativa (B) é a correta. 
Gabarito: B 
Texto 1A2-I 
Conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, do Programa das Nações Unidas 
para o Desenvolvimento (PNUD), a expectativa de vida para ambos os sexos no Rio Grande do Sul 
foi superior à do Brasil em 1991, 2000 e 2010. Entre os vinte e sete estados brasileiros, o Rio Grande 
do Sul (RS) era em 2010 o quarto estado com a maior esperança de vida ao nascer, tendo sido 
superado pelo Distrito Federal, Santa Catarina e São Paulo. De acordo com o IBGE, a expectativa de 
vida ao nascer, no RS, para ambos os sexos, passou de 72,4, em 2000, para 77,8 em 2016. 
Os estudos de evolução demonstram que a transição demográfica começou mais cedo em 
relação à maior parte dos estados brasileiros e tornou-se mais evidente nas últimas décadas, o que 
caracterizou o rápido aumento absoluto e relativo das faixas de população adulta e idosa. Em relação 
ao sexo, as diferenças ficam ainda mais evidentes quando se constata a maior esperança de vida ao 
nascer entre as mulheres — que em 2016 atingiu 81,1 anos, ao passo que entre os homens alcançou 
74,3 anos. Como resultado, o número de mulheres é superior ao número de homens, principalmente 
nasfaixas de idade mais avançadas. 
Internet: <www.fazenda.rs.gov.br> (com adaptações). 
 
 
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9. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Depreende-se das informações do texto 1A2-I que, no Rio Grande do Sul, a esperança de vida ao 
nascer 
A) aumentou entre os homens em 2000. 
B) diminuiu entre as mulheres em 2000. 
C) aumentou entre os homens em 2016. 
D) diminuiu entre homens e mulheres em 2000. 
E) diminuiu entre as mulheres em 2016. 
Comentário: De acordo com os dados do texto, a expectativa de vida ao nascer para ambos os sexos 
em 2016 era de 77,8 anos. Especificamente para mulheres a expectativa chegou a 81,1 e, para 
homens, ela alcançou 74,3 anos. 
 Note que o verbo “alcançou” indica que a expectativa de vida ao nascer para os homens 
aumentou em 2016. 
 Dessa forma, a alternativa (C) é a correta. Confirme: 
De acordo com o IBGE, a expectativa de vida ao nascer, no RS, para ambos os sexos, passou de 72,4, 
em 2000, para 77,8 em 2016. 
Em relação ao sexo, as diferenças ficam ainda mais evidentes quando se constata a maior esperança 
de vida ao nascer entre as mulheres — que em 2016 atingiu 81,1 anos, ao passo que entre os homens 
alcançou 74,3 anos. 
Gabarito: C 
10. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Infere-se do texto 1A2-I que a transição demográfica no Rio Grande do Sul 
A) iniciou-se antes da ocorrida em São Paulo e no Distrito Federal. 
B) resultou em aumento da população idosa. 
C) impactou outros estados da região Sul, como Santa Catarina. 
D) tornou-se mais evidente no início do século XX. 
E) afetou o nível de qualidade da saúde da população idosa. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o texto não afirma que a transição demográfica no 
Rio Grande do Sul iniciou-se antes da ocorrida em São Paulo e no Distrito Federal. O texto traz apenas 
a informação de que o Rio Grande do Sul, em 2010, era o quarto estado com a maior esperança de 
vida ao nascer, fato que foi superado pelos estados de Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal 
Confirme: 
Entre os vinte e sete estados brasileiros, o Rio Grande do Sul (RS) era em 2010 o quarto estado com 
a maior esperança de vida ao nascer, tendo sido superado pelo Distrito Federal, Santa Catarina e São 
Paulo. 
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 A alternativa (B) é a correta, pois a transição demográfica no Rio Grande do Sul caracterizou 
um aumento na população adulta e idosa, como podemos confirmar abaixo: 
Os estudos de evolução demonstram que a transição demográfica começou mais cedo em relação à 
maior parte dos estados brasileiros e tornou-se mais evidente nas últimas décadas, o que 
caracterizou o rápido aumento absoluto e relativo das faixas de população adulta e idosa. 
 A alternativa (C) está errada, pois o texto não afirma que a transição demográfica no Rio 
Grande do Sul impactou outros estados da região Sul, como Santa Catarina. 
 A alternativa (D) está errada, pois o texto afirma que a transição demográfica no Rio Grande 
do Sul tornou-se mais evidente nas últimas décadas. Confirme: 
Os estudos de evolução demonstram que a transição demográfica começou mais cedo em relação à 
maior parte dos estados brasileiros e tornou-se mais evidente nas últimas décadas, o que 
caracterizou o rápido aumento absoluto e relativo das faixas de população adulta e idosa. 
 A alternativa (E) está errada, pois o texto não afirma que a transição demográfica no Rio 
Grande do Sul afetou o nível de qualidade da saúde da população idosa. 
Gabarito: B 
Texto 1A2-II 
1 
 
 
 
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Neide nunca tinha pensado naquilo até que, mexendo um cremezinho de laranja na 
cozinha, a nutricionista do programa das dez da manhã falou: 
— Ninguém é obrigado a parecer velho. 
Tirando a canseira provocada por aquele horror de exames que o médico tinha 
pedido, Neide considerou que, aos sessenta e quatro anos, até que não parecia velha. 
Mexeu o creme com mais vigor. A dermatologista deu aparte: 
— Alguns estudos afirmam que a velhice começa aos trinta e seis anos de idade. 
Aos trinta e seis anos, ela já era casada havia doze anos com João Carlos, já era mãe 
dos gêmeos, já sustentava a casa e tinha até contratado um auxiliar só para atender as 
freguesas que batiam palmas no portão. Aos trinta e seis anos, João Carlos já havia sido 
despedido da firma e já indicava que ia se tornar um deprimido de marca e um 
desempregado crônico. O fogão de seis bocas e a campainha com barulho de sino vieram 
depois, e seus préstimos de doceira eram anunciados em uma tabuleta de madeira. A 
apresentadora, que já nem era tão mocinha, considerou que tudo dependia do estado de 
espírito da pessoa e das escolhas feitas durante a vida: 
 — Às vezes, é preciso dizer não. 
Neide pensou que falar era fácil e que mais a vida mandava do que ela escolhia. Na 
tevê, a palavra era do geriatra, um homem robusto, de tez bronzeada e cabelos fartos e 
grisalhos. 
— As pessoas podem continuar sexualmente ativas até a morte. Literalmente, o 
amor não tem idade. 
Neide sentiu uma tontura, e, de repente, a colher de pau caiu ao chão com barulho. 
Foi bem na hora em que João Carlos entrou na cozinha: estava com sede. Varreu com os 
olhos a figura diante de si: o pijama azul de listras estava tão acabado que nem dava para 
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pano de chão, e a barriga do marido esgarçava as casas dos dois últimos botões. A tontura 
deu uma pequena trégua, o suficiente para que ela se desgostasse à visão do descaimento. 
Cíntia Moscovich. Aos sessenta e quatro. In: Essa coisa brilhante que é a chuva. Rio de Janeiro: Record, 2012 (com 
adaptações). 
11. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Depreende-se do texto 1A2-II que a personagem Neide, ao assistir ao programa de tevê, 
A) teve certeza de que a sua aparência não correspondia a sua idade. 
B) compreendeu que havia começado a envelhecer aos trinta e seis anos de idade. 
C) surpreendeu-se ao saber que a ciência constatara que a velhice começa aos trinta e seis anos de 
idade. 
D) refletiu sobre as circunstâncias que a impulsionaram a se tornar, desde jovem, arrimo de família. 
E) constatou que os rumos de sua vida independiam das suas escolhas. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o texto não transmite certeza do pensamento de 
Neide, menciona apenas que ela considerou não parecer velha. Veja: 
Tirando a canseira provocada por aquele horror de exames que o médico tinha pedido, Neide 
considerou que, aos sessenta e quatro anos, até que não parecia velha. 
 A alternativa (B) está errada, pois, quando ouviu a dermatologista falando na TV, Neide 
começou a relembrar como era sua vida aos 36 anos. Confirme: 
A dermatologista deu aparte: 
— Alguns estudos afirmam que a velhice começa aos trinta e seis anos de idade. 
Aos trinta e seis anos, ela já era casada havia doze anos com João Carlos, já era mãe dos 
gêmeos, já sustentava a casa e tinha até contratado um auxiliar só para atender as freguesas que 
batiam palmas no portão. 
A alternativa (C) está errada, pois Neide não demonstra surpresa ao saber que a ciência 
constatara que a velhice começa aos trinta e seis anos de idade. Ela apenas começa a relembrar 
como era sua vida aos trinta e seis anos. 
A alternativa (D) é a correta, pois, quando ouviu a dermatologista falando na TV, Neide 
começou a relembrarcomo era sua vida aos 36 anos e as circunstâncias que a impulsionaram a se 
tornar, desde jovem, arrimo de família, isto é, desde jovem, Neide é quem sustenta sua família 
devido ao estado de desemprego constante de seu marido. Confirme: 
Aos trinta e seis anos, ela já era casada havia doze anos com João Carlos, já era mãe dos 
gêmeos, já sustentava a casa e tinha até contratado um auxiliar só para atender as freguesas que 
batiam palmas no portão. Aos trinta e seis anos, João Carlos já havia sido despedido da firma e já 
indicava que ia se tornar um deprimido de marca e um desempregado crônico. O fogão de seis bocas 
e a campainha com barulho de sino vieram depois, e seus préstimos de doceira eram anunciados em 
uma tabuleta de madeira. 
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A alternativa (E) está errada, pois no texto há a informação de que Neide pensou que falar era 
fácil e que mais a vida mandava do que ela escolhia, ou seja, na maioria das vezes a vida mandava e 
algumas vezes ela escolhia. 
Gabarito: D 
12. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
No último parágrafo do texto 1A2-II, os dois-pontos, em suas duas ocorrências, introduzem, nos 
períodos em que ocorrem, 
A) opiniões da personagem Neide sobre a personagem João Carlos. 
B) esclarecimentos do narrador sobre a personagem João Carlos e sobre a visão de Neide diante do 
marido. 
C) impressões do narrador e da personagem Neide sobre a personagem João Carlos. 
D) constatações do narrador e da personagem Neide sobre a personagem João Carlos. 
E) suposições do narrador e da personagem Neide sobre a personagem João Carlos. 
Comentário: O sinal de dois-pontos nas duas ocorrências do parágrafo abaixo inicia orações de valor 
explicativo: 
Neide sentiu uma tontura, e, de repente, a colher de pau caiu ao chão com barulho. Foi bem na hora 
em que João Carlos entrou na cozinha: estava com sede. Varreu com os olhos a figura diante de si: o 
pijama azul de listras estava tão acabado que nem dava para pano de chão, e a barriga do marido 
esgarçava as casas dos dois últimos botões. A tontura deu uma pequena trégua, o suficiente para 
que ela se desgostasse à visão do descaimento. 
 Uma forma de termos certeza disso é trocar esse sinal pelo conectivo explicativo “pois”: 
Neide sentiu uma tontura, e, de repente, a colher de pau caiu ao chão com barulho. Foi bem na hora 
em que João Carlos entrou na cozinha, pois estava com sede. Varreu com os olhos a figura diante de 
si, pois o pijama azul de listras estava tão acabado que nem dava para pano de chão, e a barriga do 
marido esgarçava as casas dos dois últimos botões. A tontura deu uma pequena trégua, o suficiente 
para que ela se desgostasse à visão do descaimento. 
 Assim, a alternativa (B) é a correta, pois podemos entender com essas expressões que há 
explicações, esclarecimentos do narrador sobre a personagem João Carlos e sobre a visão de Neide 
diante do marido. 
Gabarito: B 
13. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
A afirmação “A dermatologista deu aparte:” (linha 6) do texto 1A2-II foi empregada para informar 
que a especialista apresentaria um(a) 
A) reflexão. 
B) advertência. 
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C) repreensão. 
D) aviso. 
E) comentário. 
Comentário: A expressão “dar aparte” significa fazer uma observação, um comentário. Assim, a 
alternativa (E) é a correta. 
Gabarito: E 
14. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Assinale a opção que reproduz trecho do texto 1A2-II em que predomina a tipologia descrição. 
A) “Ninguém é obrigado a parecer velho” (linha 3) 
B) “Neide considerou que, aos sessenta e quatro anos, até que não parecia velha. Mexeu o creme 
com mais vigor” (linhas 5 e 6) 
C) “Alguns estudos afirmam que a velhice começa aos trinta e seis anos de idade” (linha 7) 
D) “Foi bem na hora em que João Carlos entrou na cozinha: estava com sede” (linha 23) 
E) “a barriga do marido esgarçava as casas dos dois últimos botões” (linha 25) 
Comentário: A descrição é um tipo textual que por essência transmite as características de 
personagens, de lugares ou de situações. 
 Note que, no último parágrafo, há uma sequência explicativa, isto é, há dois trechos 
sublinhados abaixo que transmitem esclarecimentos do narrador sobre a personagem João Carlos e 
sobre a visão de Neide diante do marido: 
 Neide sentiu uma tontura, e, de repente, a colher de pau caiu ao chão com barulho. Foi bem na hora 
em que João Carlos entrou na cozinha: estava com sede. Varreu com os olhos a figura diante de si: o 
pijama azul de listras estava tão acabado que nem dava para pano de chão, e a barriga do marido 
esgarçava as casas dos dois últimos botões. A tontura deu uma pequena trégua, o suficiente para 
que ela se desgostasse à visão do descaimento. 
 Note que esses trechos sublinhados descrevem o personagem, pela forma como é percebido 
por Neide. 
 O trecho “a barriga do marido esgarçava as casas dos dois últimos botões” encontra-se nessa 
descrição, por isso a alternativa (E) é a correta. 
Gabarito: E 
15. (CESPE / SEFAZ-RS Assistente Técnico Fazendário 2018) 
Assinale a opção que apresenta uma expressão temporal que marca fato anterior aos 
acontecimentos da narrativa do texto 1A2-II. 
A) “dez da manhã” (linha 2) 
B) “aos sessenta e quatro anos” (linha 5) 
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C) “doze anos” (linha 8) 
D) “até a morte” (linha 20) 
E) “de repente” (linha 22) 
Comentário: A questão pede apenas nossa atenção quanto ao uso de elemento linguístico que 
transmita uma relação temporal anterior aos acontecimentos da narrativa. 
 Na frase “Aos trinta e seis anos, ela já era casada havia doze anos com João Carlos, já era mãe 
dos gêmeos, já sustentava a casa e tinha até contratado um auxiliar só para atender as freguesas 
que batiam palmas no portão.”, o verbo “havia” transmite noção de tempo decorrido, isto é, estar 
casada doze anos antes é uma relação anterior ao que está sendo exposto no texto. 
 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
 
 
1. D 
2. B 
3. D 
4. E 
5. B 
6. A 
7. A 
8. B 
9. C 
10. B 
11. D 
12. B 
13. E 
14. E 
15. C
 
 
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