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Fotossíntese: Metabolismos alternativos de Fixação de carbono Valesca Farias Feitosa 474009 1. Como ocorre a fixação de CO2 nas plantas “C4”? Primeiramente, no citosol das células do tecido chamado mesofilo, a enzima carboxilase do fosfoenolpiruvato (ou somente PEP-carboxilase) fixa CO2 na forma HCO3-. No mesmo local, com a fixação, forma-se oxaloacetato (possui 4 carbonos), este, é o primeiro produto estável deste ciclo. Depois, dependendo da espécie da planta, pode ser transformado em malato ou aspartato (ambos de 3 carbonos) nos cloroplastos do mesofilo. O malato ou aspartato produzido é transportado do mesofilo para a bainha do feixe vascular pelos plasmodesmas que conectam as células. A partir disso, são descarboxilados e pode ser produzido o piruvato ou alanina, respectivamente, e há liberação de CO2. A rubisco localizada nas células da bainha do feixe vascular se aproveita dessa liberação de CO2 para fixar o gás e iniciar um ciclo de Calvin. O piruvato ou alanina produzido vai para o mesofilo. A enzima diquinase do piruvato ortofosfato catalisa uma reação que regenera o fosfoenolpiruvato (PEP), com gasto de 2 ATP. 2. Como ocorre a fixação de CO2 nas plantas com o metabolismo ácido das crassuláceas (CAM)? No período da noite há fixação de CO2 na forma HCO3- pela enzima PEP- carboxilase, onde HCO3- combinado ao fosfoenolpiruvato, produz oxaloacetato. Este é convertido em malato e se acumula em vacúolos. Durante o dia o estoque vai para cloroplastos e é descarboxilado em piruvato, causando a liberação de CO2, aproveitado pela enzima rubisco, iniciando um ciclo de Calvin.
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