Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Exame físico Ectoscopia Dermatologia Cardiovascular Respiratório Abdominal Locomotor Neurológico Cabeça e pescoço Doenças mais comuns e o como atender Roteiro anamnese Roteiro para consulta da UBS Prontuários e prescrições (pag25) Tipos de receitas Declaração de óbito Abreviaturas Interpretações de exames ECG Gasometria ABCDE radiografia de tórax Sumário de urina Cardiotocografia (ctg) Exames laboratoriais Procedimentos Acesso venoso periférico e central Drenagem torácica IOT assistida por drogas Cricotireoidostomia por punção e cirúrgica Suporte de vida Obstetrícia Pediatria Ectoscopia Avaliar: • Sinais vitais ✓ Frequência cardíaca: 60- 100 batimentos/min ✓ Temperatura corporal: 35,5- 37 º C ✓ Frequência respiratória: 12- 20 incursões respiratórias/min ✓ Pressão arterial: 120x80mmHg até 140x70mmHg • Estado geral do paciente – Estado aparente de saúde – Fácies características – Sinais de sofrimento/atitude • Nível de consciência Perceptividade, reatividade, deglutição, reflexos, orientação alo e auto psíquicas e crono psíquica/temporal. - Na ANAMNESE: “Paciente orientado alo e autopsiquicamente ✓ Normal: estado de vigília/alerta/lucidez ✓ Letargia – Quando inquirido em tom de voz alto, parece sonolento ✓ Obnubilação – Abre olhos e olha para interlocutor quando gentilmente sacudido ✓ Torpor –Desperta apenas sob estímulos álgicos ✓ Confusão Mental: pensamento confuso, respostas lentas, perda de atenção e da percepção temporoespacial ✓ Sonolência ✓ Coma → 4 graus • Fala e linguagens Disgrafia, dislexia, disfonia/afonia, dislalia, disritmolalia, disartria, disfasia • Pele, mucosa e fâneros • Estado geral bom (BEG) • Estado geral regular (REG) • Estado geral ruim (MEG) – Coloração: palidez, cianose, icterícia – Lesões aparentes: erupções cutâneas, RASH, demais afecções dermatológicas – Cicatrizes: localização típica, traumas prévios “ocultados” – Ferimentos: trauma, equimoses(Cullen, Grey-Turner, Fox, periorbital, bacia), maus tratos – Unhas e dedos: Baqueteamento digital (matriz ungueal), higiene, tipo de trabalho, exposição a terra. Onicofadia (ansiedade), onicólise (unhas de plummer) desprendimento ungueal – Hidratação: Alteração abrupta do peso Alterações de pele: – Umidade – Elasticidade – Turgor, Alterações das mucosas quanto à umidade, Fontanelas (no caso de crianças), olhos, mucosas labiobucal, lingual e gengival. DE PACIENTE NORMAL: paciente normocorado” Fazer a polpação em pinça na pele do paciente para avaliar elasticidade • Musculatura Palpar músculos • Edema Localização, intensidade, consistência, elasticidade, temperatura, sensibilidade da pele circunjacente • Biotipo Avaliar pelo ângulo de charpy que é formado pelas duas rebordas costais: Brevilíneo >90 Normolíneo = 90 Longilíneo <90 • Circulação colateral Tipos: Braquiocefálica, cava superior, cava inferior e porta Descrita da seguinte forma: “presença de circulação colateral do tipo xxx, em direção yyy”. • Postura Tipos Voluntárias: genitupeitoral, cócaras, decúbito lateral/dorsal/ventral Tipos Involuntárias: ortótono, opistótono, emprostótono, pleurostótono, torcicolo, mão penula, posição em gatilho • Moimentos involuntários - Tremores: Movimentos alternantes, relativamente rápidos e regulares, de pequena/média amplitude, que afetam principalmente as partes distais dos membros - Coréia: movimentos bizarros, inesperados, arrítmicos, multiformes, de grande amplitude e sem finalidade • Estado nutricional Regra de Brocá: o peso ideal de aproxima do número de centímetros que excede um metro de altura e se expressa em Kg (sex feminino: -5%). • Temperatura Hipertermia Diária sem Apirexia 1. CONTÍNUA (variação menor ou igual a 1ºC) 2. REMITENTE (variação maior que 1ºC) Hipertermia interrompida por redução da temperatura ou apirexia 1. IRREGULAR (sem ciclo) 2. 2. INTERMITENTE (com caráter cíclico) Temperatura normal interrompida por febre 1. RECORRENTE OU ONDULANTE Hipotermia → temperatura axilar menor que 35,5ºC. Se for usada a temperatura retal, o valor sobe para 36ºC. Pode ser leve (32 a 35ºC), moderada (30 a 32ºC) ou grave (abaixo de 30ºC). Dermatologia Início do quadro 1. Localização 2 Sazonalidade 3 Como evoluiu: aumentou? Regrediu? Mudou? 4.Sintomas associados: dor, prurido, sintomas sistêmicos 5 Horário do dia 6 Fez tratamentos? Quais? Uso de filtro solar à é importante saber se o paciente usa certo esse protetor solar= regra da colher de chá no pescoço, frente e atrás do corpo(2), coxa e perna(2), branco e antebraço • Erupções cutâneas Prurido, localização, sazonalidade, quando começou • Queda de cabelo Tempo de início, Queda ou afinamento? Difuso ou localizado? Eventos prévios? Estresse, cirurgia, gravidez, internação, doenças (principalmente nos últimos 4 meses) Alimentação, Químicas, História familiar, Hábitos... • Exame físico Inspeção 2 Palpação 3. Digitopressão / vitropressão 4 Manobras especiais • Avaliar: Integridade, umidade, textura, espessura, temperatura, elasticidade, turgor, mobilidade, sensibilidade • Coloração: palidez, vermelhidão ou eritose, cianose, icterícia... • Unhas: Forma ou configuração, Tipo de implantação, Espessura, Superfície, Consistência, Brilho, Coloração. Descrição: Lesão elementar + Número: isolada ou múltiplas; estimativa do número total Tamanho: medido em milímetros ou centímetros Cor: eritematosa, hipocrômica, acastanhada, violácea Formato: circular, oval, anular, numular ou poligonal Textura: lisa, verrucosa ou aveludada, ceratótica, descamativa, queratósica Local: lugar e se isolada ou disseminada Configuração: agrupada, anular, linear Tabela lesões elementares Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 Exame físico Cardiovascular Inspeção Examinador do lado direito do paciente. Deve ser feita de forma tangencial e frontal • Estática: → Avaliar: - Tipo de to� rax : Tonel ou globoso (aumento anteroposterior) Chato ou plano(diminuiça#o anteroposterior) Cifo� tico (regia#o posterior aumentada) Escolio� tico (desvio da coluna lateralmente, formato de S) Infundibiliforme (pectus excavatum) Cariniforme (esterno proeminente e costelas horizontalizadas) Co( nico ou em sino(parte inferior alargada) - Circulaça#o colateral - Cicatrizes e leso# es elementares - Biotipo (normolineo, brevilineo e longilineo) - Abaulamento e retraço# es - Distribuiça#o de pelos e coloraça#o da pele - Tatuagens - Anomalias estruturais, conge(nitas ou adquiridas, Posicionamento de mamilos/ mamilos extranume�ricos - Turge(ncia jugular: verificar se ha� jugular visí�vel e pulsa� til no repouso • Dinâmica: - Observar a presença de ictus cordis (LHME ou linha intermamilar, 5EIC) → primeiro uma observaça#o tangencial e depois uma observaça#o dos pe�s paralelamente - Presença de pulsaço# es visí�veis (Paraesternal , Epiga� strica , Supraclavicular, Fu� rcula) → Pulsaço# es epiga� stricas - podem ser pulsaço# es da aorta ou do hipertrofia do ventrí�culo direito. Para diferenciar pedimos ao paciente para inspirar e prender a respiraça#o fazendo com que o mu� sculo diafragma cubra a aorta. Se os batimentos persistirem a pulsaça#o e� do ventrí�culo direito, caso contra� rio, da aorta abdominal. → Pulsaço# es na fu� rcula: Observado em pessoas sauda�veis, sa#o pulsaço# es da crossa da aorta. Patolo� gicas: quando muito intensas (aneurisma de aorta, HAS) Para prova prática de semiologia médica Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 → Vascular: Avaliar turge(ncia jugular em paciente ha� 45º: → a veia jugular externa e� de mais facil visualizaça#o e cruza o musculo esternocleidomastoideo → a onda de pulso e� mais visivel na veia jugular interna direita,l pois pe paralela a veia cava superior (esta� abaixo do mus. Esterno..) Verificar a presença da turgenciacom a compressa#o da loja hepa� tica Valor normal: ate� 4cm acima do a(ngulo do esterno OU 9cm acima do a� trio direito Como avaliar: descobrir o ponto mais elevado da veia jugular interna ou o ponto acima em que a veia jugular externa e� colabada e determinar a dista(ncia vertical acima do a(ngulo do esterno. Coloque uma re�gua no a(ngulo do esterno e outro objeto retangular no ponto mais elevado da veia jugular interna ou o ponto acima em que a veia jugular externa e� colabada e faça um a(ngulo reto com a re�gua. Sinais: Sinal de Kussmaul → distensa#o e pulsaça#o jugular com a inspiraça#o Ause(ncia do reflexo hepato-jugular → distensa#o jugular a compressa#o do fí�gado Palpação → Cardíaca Primeiro → palpaça#o difusa, ma#o espalmada por todo to� rax (anterior, posterior e lateral) Segundo → Palpaça#o especí�fica com as polpas • Geral: - Avaliar temperatura (com o dorso da ma#o comparando os lados) - Sensibilidade dolorosa - Fre(mitos: Avaliar → Localizaça#o (a� reas de ausculta), Situaça#o no ciclo cardí�aco (sisto� lico ou diasto� lico), Intensidade (cruzes de +/++++) Frêmitos: sensaça#o ta� til determinada por vibraço# es produzidas no coraça#o e nos vasos • Ictus Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 Semiote� cnica: Colocar a ma#o abaixo do mamilo esquerdo do paciente, com a superfí�cie dos dedos abarcando a regia#o do í�ctus, para detectar os batimentos. Primeiro com superfí�cie palmar dos dedos, apo� s encontrarmos o í�ctus, palpaça#o em polpas digitais!! Descriça#o: Ictus cordis palpa�vel no 5º espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda, de freque(ncia 85bpm, ritmo regular, extensa#o de 2 polpas digitais, sem mobilidade e intensidade me�dia No ictus, e� necessa� rio avaliar: Freque(ncia → Mesmo da ausculta(sinais vitais) Rí�tmo → Mesmo da ausculta (regular ou irregular) Extensa#o → - Normal e� de uma a duas polpas digitais ( 2- 3cm) Mobilidade → Apo� s demarcar o í�ctus em decu� bito dorsal, o paciente adota os decu� bitos lateral direito e esquerdo, demarcando o local do í�ctus nessas posiço# es. Normal - deslocar de 1 a 2 cm A normalidades : ICctus de intensidade aumentada → HIPERCINEC TICO: situaço# es fisiolo� gicas, como exercí�cio fí�sico, pessoas magras, febre; → ICctus PROPULSIVO: Hipertrofia do ventrí�culo esquerdo: ma#o que palpa e� levantada em cada batimento → ICctus DIFUSO, GLOBOSO: Na dilataça#o do ventrí�culo esquerdo: permanecendo mais tempo em contato com a ma#o e sendo bastante amplo. Intensidade Localizaça#o: Varia de acordo com o bio� tipo. EC analisado atrave�s do AG NGULO DE CHARPY, formado pelo cruzamento das u� ltimas costelas inferiores, tendo como ve�rtice a base do ape(ndice xifo� ide. - → Mediolíneos (90º): Localiza-se no ponto de encontro entre a linha hemiclavicular esquerda, com o 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo. - → Brevilíneos, (maior que 90º): Desloca-se 2cm para fora e para cima - → Longilíneos(menor que 90º): 5ºEI, 1 a 2cm para dentro da LHE. * OBSERVAÇAL O: se na#o for possí�vel palpar o ictus do paciente, deve-se tentar no decu� bito de pachon, e relatar no exame fí�sico que foi tentado e recorrido para a troca da posiça#o Reflexo hepatojugular e sinal de kussmaul → aumentam a turgencia jugular → mostra o grau de congesta#o siste(mica FREMIL Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 → Vascular Avaliar de modo sempre comparativo Palpar pulsos: Carotídeo → na borda anterior do mus. Esternocleidomastóideo, lateral a cartilagem tireoidea Axilar → No cavo axilar Braquial → Medialmente ao músculo biceps braquial com o braço em flexão Radial → entre o processo estiloide do rádio e o tendão dos flexores Femoral → Abaixo do ligamento inguinal no trigono femoral Poplíteo → com o joelho um pouco fletido comprime a fossa poplítea → medial a fossa Tibial posterior → Posterior ao maléolo medial Pedioso → lateral ao tendão extensor do hálux De cada pulso, avaliar o FRETAC F-→ freque(ncia R → ritmo (avaliar regularidade comparando com os pulsos perife� ricos) E → extensa#o da parede (avaliar o estado da parede do vaso: se e� liso, reto, rí�gido, endurecido, tortuoso – comum em idosos-) T → Tensa#o → quanto de pressa#o e� colocado para ele parar de pulsar A → amplitude → a força que ele pulsa e qual sensibilidade eu sinto C → comparatibilidade Descriça#o: Freque(ncia de 85bpm, ritmo regular, extensa#o me�dia da parede, tensa#o me�dia, amplitude me�dia e comparatibilidade sime� trica Se o pulso na#o for palpado, deve constar a ause(ncia de palpaça#o. Se foi palpado mas na#o foi palpa�vel, deve constar ause(ncia de pulso. Caracterí�sticas mais importantes: presença, simetria e amplitude. Asculta Devemos auscultar todo o preco� rdio, mas ha� pontos que apresentam maior audibilidade para feno( menos de cada uma das va� lvulas do coraça#o denominados FOCOS → regio# es que te(m corresponde(ncia com estruturas do coraça#o devido aN sua localizaça#o anato( mica e melhor acu� stica durante a ausculta. Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 - Foco ao� rtico - 2 EID junto ao esterno - Foco Pulmonar - 2 EIE junto ao esterno - Foco ao� rtico acesso� rio - 3 EIE junto ao esterno - Foco mitral - 5 EIE em linha hemiclavicular esquerda - Foco triscu� spide - 4 EIE na base do ape(ndice xifo� ide. OBS - SEMPRE DEVEMOS SENTIR O PULSO RADIAL DO PACIENTE JUNTAMENTE COM A AUSCULTA. USO DO ESTETOSCOC PIO - DIAFRAGMA - UC til para sons agudos ( B1, B2, sopros de regurgitaça#o ao� rtica e mitral) - CAMPAG NULA - UC til para sons graves (B3, B4, sopro de estenose mitral). → Semiotécnica principal: paciente em decúbito dorsal e examinador do lado direito do paciente → Outras posições: - Em pé ou sentado à beira do leito (posiça#o ortosta� tica): Usada para auscultar melhor os sons da base cardí�aca (ao� rtico e pulmonar): solicitar que o paciente incline-se para frente e expire completamente, permanecendo sem inspirar por breve momento. - Decúbito lateral esquerdo (=Decu� bito de pacho� n): Ausculta-se com maior nitidez os sons da a� rea mitral. Acentua tambe�m B3 e B4 das ca(maras esquerdas, quando existentes. - Em pé com o tórax fletido apoiando as mãos sobre a mesa de exame. Maior audibilidade dos sons da base do coraça#o, ou quando ha� hipofonese de bulhas. Descrição do exame: Bulhas normofone� ticas, ritmo regular, em dois tempos, sem desdobramentos, sem sopros, B3 e B4 na#o audí�veis, sem cliques, estalidos e sem atrito perica� rdico Sopro: * Situação no ciclo cardíaco (sopro protossisto� lico, holossisto� lico, protodiasto� lico, mesodiasto� lico, telediasto� lico e holodiasto� lico) *Formato: Existem sopros diasto� licos ( ruflar e aspirativo) e sopros sisto� licos ( regurgitaça#o e ejeça#o). * Localização (focos) * Irradiação (cervical, caro� tidas, aorta abdominal, axila, to� rax posterior...) Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 * Intensidade: Escala de levine Grau I/VI pouco audí�vel, mesmo com o estetosco� pio; pode ser audí�vel apenas com a realizaça#o de manobras especiais Grau II/VI audí�vel, mas suave Grau III/VI facilmente audí�vel por todo o preco� rdio Grau IV/VI alto, associado a fre(mito cardí�aco Grau V: alto e fremito auscultado com esteto um pouco longe da parede toraCica Grau VI: alto e fremito auscultado com esteto um longe da parede toracica * Timbre e tonalidade: suave, rude, musical, aspirativo, em jato de vapor, granuloso, piante e ruflar *Manobras: - RIVERO CARVALHO - diferencia-se o sopro da insufice(ncia mitral e tricu� spide - aumento do retorno venoso, pode-se ouvir melhor ( sopro tricu� spide e� mais intenso na inspiraça#o). - SOPRO DE GRAHAN-STEEL - e� um sopro precoce, que ocorre na insuficie(ncia da va� lvula pulmonar secunda� rio a hipertensa#o pulmonar. - SOPRO DE AUSTIN FLINT - e� um ruflar diasto� lico, por fechamento funcional da va� lvula mitral em decorre(ncia da insuficie(ncia da va� lvula ao� rtica.- SOPRO DE STILL - sopro mesossito� lico suave, curto, na#o estando associado a doenças. - SOPRO DE CAREY COOMBS - sopro protomesodiasto� lico precedido de B3 que ocorre na insuficie(ncia mitral decorrente de mole�stia reuma� tica aguda, devido ao grande fluxo de sangue pela → Vascular: Procurar sopros, se for presente é necessário graduar na escala de levine Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 Exame físico respiratório Inspeção • Estática: observar o tipo de tórax, se tem cicatrizes, abaulamentos, lesões elementares, coloração da pele(se tem cianose, por exemplo), circulação colateral, retrações, anomalias estruturais, congênitas ou adquiridas, posição da traqueia, implantações mamilares, edema facial e baqueteamento digital • Dinâmica: tipo respiratório, ciclo, ritmo respiratório, FR, expansibilidade torácica, tiragem, uso de musculatura acessória, batimento de asa de nariz Palpação • Geral: palpar traqueia, temperatura, sensibilidade dolorosa • Expansibilidade do ápice e das bases (falar onde tá avaliando, o nome da manobra, o local da manobra, se está preservada - e onde está preservada). • Frêmito toracovocal - é feita com as articulações metacarpofalangeanas, com a mesma mão comparando os lados (3 na frente, 2 nos lados, com mãos na cabeça e 4 atrás com braços do paciente cruzadas - battes) em cada lado. Pedir ao paciente que ele fale 33 sempre que tocar a mão no tórax Descrição: expansibilidade preservada nos ápices e bases de maneira simétrica em toda abrangência pulmonar e com FTV palpáveis bilateralmente de forma simétrica Percussão Sempre comparativo (hiperestender o dedo médio esquerdo (fleximetro) pressionando a articulação interfalangiana distal na superfície pulmonar, golpeando com o flexor (dedo médio direito) entre os espaços intercostais • Anterior: a partir do 2EIC → 4 pontos • Lateral: EIC → 2 pontos - com braços em cima da cabeça Para prova prática de semiologia médica Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 • Posterior → 7 pontos - com braços cruzados Descrição: som claro pulmonar atimpânico presente e simétrico bilateralmente em toda a abrangência pulmonar, Ausculta Nos mesmos pontos da percussão. Deve ser realizada com o diafragma do estetoscópio Paciente preferencialmente sentado e com tórax descoberto • Solicitar ao paciente que: Tossir antes Respirar pela boca Respirar profundamente Avisar que ele pode ficar tonto pela hiperventilação Ausculta pulmonar: pedir ao paciente que respire fundo sempre que o esteto tocar o tórax Ausculta da voz: pedir para o paciente falar 33 sempre que o estetoscópio tocar o corpo dele. Descrição: Murmúrio vesicular presente bilateralmente, bilateral e simétrico, sem ruídos adventícios (estertores finos/crepitantes, ou grosseiros/bolhosos, sibilo, ronco e estridor), ressonância vocal presente, bilateral e simétrica, sem atrito pleural e som traqueal normal Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 Semiologia abdominal Prova prática de semiologia médica • Anamnese É necessário fazer TODA a anamnese, não esquecer de fazer o decálogo da dor (caso o paciente relate dor). No interrogatório sintomatológico focar principalmente no sistema digestivo, genito-urinário, vascular e hemolinfopoiético • Abordagem geral Paciente: Não estar de bexiga cheia, confortável e aquecido, decúbito dorsal sem inclinação excessiva da cabeça, braços ao longo do corpo. Médico: à direita do paciente, mãos e estetoscópio aquecidos, unhas cortadas OBS. Examinar a região mais dolorosa por último. • Exame físico Inspeção → ausculta → percussão → palpação Inspeção ➢ Estática 1- Identificar o tipo de abdome, simetria, posições antálgicas -Plano( normal) -Globoso → predomínio ântero-posterior - causado por patologias ou gravidez), -Ventre de batráquio → predomínio latero-lateral e abaulamento dos flancos - ascite em bebês -Avental → grande obesidade e pós cirurgia bariátrica) Escavado → desnutrição - parede do AB -retraída -Tábua → abdome duro - movimento involuntário causados por processos infecciosos -Pendular → parede inferior do AB protui com aumento do volume abdominal → se observa duas gordurinhas - uma em cima da outra 2- Cicatrizes Numeração de acordo com a imagem: Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 1- Kocher ou subcostal → Incisão subcostal direita para colecistectomia .2- Mediana ( também pode ser supra umbilical, trans ou infraumbilical e xifopúbica) → mais comum no trauma .3- McBurney → apendicectomia - incisão no ponto oblíquo na fossa ilíaca direita 4- Battle → apendicectomia 5- Daves ou lanz → apendicectomia aberta - incisão transversa na fossa ilíaca direita 6- Paramediana → esplenectomia, ressecção de colo esquerdo e acesso ao estômago 7- Transversa → acessar, pâncreas, colo direito e duodeno 8- Rutherford Morrison → incisão transversal na fossa ilíaca esquerda 9- Pfannenstiel →cesárea - transversa infraumbilical → Observar também as cicatrizes umbilicais Retraída, protusa, presença de nódulos (nódulo da irmã maria josé - metástase de tumores intra abdominais) → Observar a pele: estrias, distribuição de pelos, coloração sinal de Cullen - periumbilical- e Sinal de Grey-Tunner - flancos- : as duas significam equimoses de pancreatites necro hemorrágicas → Observar protuberâncias e presença de massas → Para avaliar hérnias: manobra de valsalva (aumenta a pressão intra abdominal- paciente assopra o dorso da mão sem deixar o ar sair) → Para diferenciar tumores de parede abdominal ou infra abdominal: solicita que o paciente flexione o corpo sobre o abdome erguendo a cabeça. Quando for intra-abdominal → nessa manobra ficará impalpável e invisível Se o tumor for de parede → se mantém Qual a diferença entre diástase de reto abdominal e hérnia? Diástase: é o afastamento do músculo reto abdominal sem déficit na aponeurose Hérnia: se observa déficit na aponeurose com saída de conteúdo herniado. • Tipos de hérnia: Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 3- Tipos de circulação • Tipo cava superior : Sentido de cima para baixo, face anterior do tórax, veia jugular interna ingurgitada • Tipo cava inferior : sentido do fluxo de baixo para cima, com circulação colateral em flancos e região dorsal do paciente. • Tipo porta : também conhecida como cabeça de medusa; abaixo da cicatriz umbilical tem fluxo para baixo e acima da cicatriz fluxo para cima. A pesquisa da direção do fluxo venoso deve ser feita com a pressão de dois dedos sobre a veia aparente, liberando alternadamente um e outro Descrição: abdome globoso, simétrico, sem cicatrizes, lesões, abaulamentos, retrações, circulação colateral, com pêlos distribuídos uniformemente, cicatriz umbilical intrusa, sem sinais de Cullen e Grey Turner ➢ Dinâmica • Movimentos peristálticos → Podem sugerir obstrução intestinal, mas podem ser vistos em pacientes emagrecidos ou com parede abdominal fina. Caso seja observado esses movimentos, deve-se ter atenção para o sentido das ondas peristálticas, procurando identificar o órgão de origem. *Onda de Kussmaul: aumento do peristaltismo por obstrução intestinal - peristaltismo visível.* • Movimentos respiratórios torácicos, abdominais e toracoabdominal Ausência: processo inflamatório •Pulsações: observado em pessoas magras ou em que possui aneurisma de aorta Descrição: pulso aórtico abdominal não visível, manobra de valsalva negativa para hérnias e diástase de músculo reto abdominal. Ausência de peristaltismo visível Ausculta Aquecer o estetoscópio e deixar por último o quadrante de dor Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 1. Ruídos hidroaéreos: avaliar motilidade intestinal; usar o diafragma;sentido horário, começando pelo QID; 1 a 2 pontos do hemiabdome, por 1 minuto; normal: 5-34 RAH/min 2. Aorta e ramos principais: pesquisar sopros; usar campânula; • Aorta: ponto médio entre o processo xifóide e cicatriz umbilical • Art. renais: parede lateral do músculo reto abdominal, intersecção com região subcostal. • Art. femoral: abaixo do ligamento inguinal → latero-medial: NAVE • Art. ilíacas: aorta se ramifica na altura da cicatriz umbilical; +/- 2 cm na diagonal da cicatriz umbilical. Borborigmo: aumento da motilidade. Descrição: RHA presentes em todo abdome e ausência de sopros vasculares Percussão Timpânico: ar; maciço: massas, líquidos, vísceras maciças, útero gravídico, bexigoma; submaciço: transição. → Técnica digito-digital no sentido horário fazendo zig zag iniciar longe do local de dor, e fazer nos 4 quadrantes Órgãos percutidos: fígado, baço, rim. Também é usado para pesquisa de ascites ➔ Fígado – hepatimetria: • Borda superior → Inicia a percussão na linha hemiclavicular direita na altura do 4º EIC direito, de cima para baixo, tamanho normal é de 6 a 12 cm (lobo direito) e 4 a 8 (lobo esquerdo) e marca com a caneta começa com som timpânico → submaciço (transição) → maciço ao percutir o fígado) - Percutível geralmente a partir do 5º EIC, abaixo do 6EIC indica ptose e outras patologias. Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 • Borda inferior : percussão inicia na fossa ilíaca direita, na linha HCD, (debaixo para cima). Sinais: → Sinal de Jobert ou do timpanismo pleno: Som timpânico a percussão da loja hepática → pneumoperitônio (perfuração de víscera oca) ou interposição de alça intestinal (sinal radiológico – Chilaiditi) → Sinal de Torres homem Dor a percussão do hipocôndrio direito → abscesso hepático ➔ Baço •Espaço de traube : limitada à direita pelo lobo esquerdo do fígado (ou apêndice xifóide), acima pelo diafragma e pulmão esquerdo (6ª costela), à esquerda pela linha axilar anterior e abaixo pelo rebordo costal esquerdo. De forma geral, esse espaço tem formato semilunar, largura de 12cm e altura de 9cm, projetando-se sobre a 6ª até a 9ª costelas → paciente em decúbito Sentido da percussão: medial para lateral Som normal a percussão: timpânico Se for encontrado som maciço, pode ser: esplenomegalia, hipertrofia do lobo esquerdo do fígado, cardiomegalia, derrame pleural esquerdo ➔ Rim •Sinal de Giordano ou punho-percussão ou percussão lombar dolorosa : pesquisa no ângulo formado entre a 12ª costela e o processo transverso das vértebras lombares com a borda ulnar da mão direita ou esquerda, ou com punho direto, ou batendo punho na região dorsal da mão. ➔ Ascite • SEMICÍRCULO DE SKODA → MÉDIO volume → Percutir da cicatriz umbilical para fora (centrífuga) - timpanismo no centro e macicez nas bordas *tumor uterino se houver macicez no centro e timpanismo nas bordas • PESQUISA DE MACICEZ MÓVEL → MÉDIO volume → Decúbito lateral direito - timpanismo superior e macicez inferior - Percute-se o flanco em direção à cicatriz umbilical • SINAL DO PIPAROTE → GRANDE volume →Mão esquerda no hemiabdome esquerdo do paciente e mão direita dá o peteleco no hemiabdome direito; paciente deve estar com própria Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 mão pressionando - quando o médico sente a transmissão da vibração propagada a partir do peteleco na outra mão (>1,5l) Palpação O examinador se coloca a direita do paciente voltando para os pés deste e olhando para a face. ➢ Superficial 2 cm; pouca pressão; manobra de dá pele (pega → empurra → puxa) OU movimentos circulares, pode ser feita com uma mão, bimanual ou mão sobrepostas → Avaliar sensibilidade da parede abdominal, resistência e temperatura(com dorso da mão), massas e hérnias. ➢ Profunda 10cm; Avaliar estruturas intra-abdominais; → Palpação bimanual, mãos sobrepostas ou em arco com borda ulnar das duas mãos, espalmadas com dedos em garra e oblíquas com dedos convergentes. Órgãos palpados: ✔ Fígado 1.1 Método de Mathieu ou mãos em garra: mãos se posicionam na marcação feita na percussão (pouco abaixo do rebordo costal), paciente inspira – expira – afundo mão direita – paciente inspira de novo e sinto a borda inferior do fígado. 1.2 Método de lemos-torres: mão esquerda no rebordo costal e direita espalmada, sentida na inspiração, assim como na manobra anterior. 1.3 Palpação da vesícula: igual o método de mãos em garras, mas as coxas devem estar em semiflexão • Vesícula: só palpável em processo patológico; no ponto cístico → intersecção entre a borda lateral do músculo reto abdominal e o rebordo costal direito. → Sinal de murphy: descrição no final. Observar se ocorre distensão jugular (refluxo hepato-jugular) Manobra do rechaço: faz uma rápida compressão próximo ao retorno, a mão comprime e solta e espera receber a borda inferior contra o golpe Espessura fina, consistência mole, localização habitual de 2 a 3cm do reborno levando em conta a LHE e 3cm do apendice xifoide, superficie lisa sem nenhum tipo de relevo Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 ✔ Baço 2.1: Método de Lemos torres: mesma forma do fígado. Mão esquerda se posiciona entre a 9 e 10 costela e palpar o baço com a direita. Segue o mesmo ritmo das anteriores (Expira → aprofunda, Inspira → sente) 2.2: Posição de Schuster: paciente em decúbito lateral direito, com perna direita esticada e esquerda fletida, braço esquerdo na nuca - é também harmônica com a respiração. Pode ser feita tanto com as mãos em garra quanto com a manobra de lemos torres ✔ Rim 3.1 Método de Lemos torres: paciente em decúbito dorsal. Com umas das mãos na 12 costela e processo transverso das vértebras lombares (posicionando o rim para cima) e a outra na borda externa do M.Reto abdominal no quadrante superior do rim examinado. (aprofundando em relação harmônica com a respiração) 3.2 Técnica em Israel ou contrapressão: paciente em decúbito contralateral ao rim que será examinado, a perna do lado do rim que vai ser examinada deve estar flexionada, a perna de baixo fica estendida, e o braço acima da cabeça. Rim direito: decúbito lateral E, com perna esquerda estendida e perna direita fletida, braço esquerdo apoiando a cabeça e o braço direito por cima da cabeça. Rim esquerdo: decúbito lateral D, com perda direita estendida e perna esquerda fletida, braço direito apoiando a cabeça e o braço esquerdo por cima da cabeça. ✔ Estomago Mãos do examinador de forma oblíqua e convergente posicionados no epigastro e vai até o hipogastro ✔ Ceco, sigmóide e transverso: Mãos em forma oblíqua [convergentes em forma de arco com a borda ulnar da mão com manobra de dar pele (Empurra → aprofunda → volta) •Ceco→ cima pra baixo e dentro pra fora - da cicatriz umbilical à espinha ilíaca ântero superior direita (FID). Paciente com coxa direita flexionada (para contração do M.pessoas) •Sigmóide→ IGUAL O CECO, só que a coxa esquerda estará flexionada •Transverso → não é fixo - não palpável: palpação do epigastro ao mesogastro Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 ✔ Colo ascendente e descendente Borda ulnar da mão direita com os dedos levementes flexionados • Colo A→ Flanco direito - dentro pra fora, direção transversal - Mão esquerda na região lombar e mão direita na Fossa ilíaca direita Paciente pode se inclinar ligeiramente para o lado esquerdo • Colo D→ a mão esquerda faz a palpação e a mão direita fica na região lombar ✔ Palpação da aorta Mãos do examinador lateral e paralela à linha média com distancia de 3cm entre as mãos ✔ Palpação de hérnias e massas abdominais •Hérnia : O examinador coloca o dedo indicador na hérnia e solicita que o paciente realiza a manobra de valsalva •Massa : Para identificar, palpa-se os principais quadrantes. Ao identificar massa, devemos descrever a: Localização, Forma, Tamanho, Consistência, Sensibilidade(dolorosaou indolor), Superfície (regular/irregular), Mobilidade e Pulsatilidade Sinais • Sinal de Murphy (parada brusca da inspiração a palpação profunda do ponto cístico) • Sinal de Courvoisier Terrier (palpação indolor da vesícula biliar em paciente ictérico) • Sinal de Blumberg (dor na fossa ilíaca direita a descompressão brusca do ponto de McBurney) • Sinal de Rovsing (dor na fossa ilíaca direita à palpação profunda da fossa ilíaca esquerda→ mov de ordenha ou com compressão • Sinal do Psoas (dor na fossa ilíaca direita a flexão da coxa direita contra uma força de resistência / dor a hiperextensão da coxa direita) • Sinal do Obturador (dor na fossa ilíaca direita ao rotacionar internamente a coxa direita) • Sinal de Lapinski (dor a compressão da fossa ilíaca direita enquanto eleva membro inferior direito estendido sem força de resistência) • Sinal de Giordano: dor a punho-percussão lombar. Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 • Sinal de Torres Homem: dor a percussão da loja hepática. • Sinal de Jobert ou do timpanismo pleno: Som timpânico a percussão da loja hepática E ncontrados em estase gástrica : • Sinal de vascolejo: o examinador coloca as mãos nos dois flancos laterais e imprime movimentos bruscos de vaivém, provocando assim o som característico de ruídos hidroaéreos vindos da região epigástrica • Sinal da patinhação: obtido com movimentos compressivos rápidos sobre a região epigástrica, utilizando a face ventral das mãos Sinal de Gersuny: É encontrado nos casos de fecaloma. Sua pesquisa consiste palpar o “tumor fecal” na topografia do sigmoide. Quando positivo, ouve-se ligeira crepitação decorrente do ar interposto entre a parede intestinal e o fecaloma. Guia rápido 1 1.Inspeção: • Estática: tipo de abdome (plano, globoso, escavado, avental, batráquio, tábua e pendular). Cicatrizes, estrias, distribuição de pelos, coloração, massas, hérnias e tipo de circulação, posições antalgicas. • Dinâmica:Movimentos peristálticos, respiratórios e pulsações. 2 Ausculta : RHA(diafragma), e ausculta da aorta e ramos principais - art. renais, femorais, ilíacas (campanula) 3. Percussão : fígado(sinal de torres-homem e sinal de jobert); vesícula (Sinal de murphy e sinal courvoisier-terrier) rim (sinal de giordano); baço(percutir espaço de traube); ascite( sinal de piparote, pesquisa de macicez móvel; semicírculos de skoda) 4. Palpação. • Fígado: método de Mathieu/mãos em garra e Lemos Torres • Vesícula: em garra no ponto cístico • Baço: Lemos torres e posição schuster • Rim: Lemos torres e Israel • Colo Ascendente e descente: Uma mão na região lombar e outra na fossa iliaca Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 • Ceco, sigmóide e transverso: Mãos em arco com dedos oblíquos convergentes Guia rápido 2 1. INSPEÇÃO • ESTÁTICA: abdome globoso (pode ser plano, globoso, escavado, avental e ventres em batráquio), simétrico, sem cicatrizes, lesões, abaulamentos, retrações, circulação colateral, com pelos distribuídos uniformemente, cicatriz umbilical intrusa, sem sinais de Cullen e Grey Turner. ausencia de posições antálgicas, sem hérnias e estrias • DINÂMICA: pulso aórtico abdominal não visível, manobra de valsalva negativa para hérnias e diástase de músculo reto abdominal. Ausência de peristaltismo visível 2. AUSCULTA • Ruídos hidroaéreos presentes em todos os quadrantes do abdome • Sem sopros vasculares nos vasos aórtico, renais, ilíacos comuns e femorais 3. PERCUSSÃO Timpanismo difuso por todo o abdome exceto em fígado com presença de macicez Hepatimetria do lobo direito e 8 cm, com macicez iniciando no 6º espaço intercostal • Fígado: Sinal de torres homem negativo (dor a percussão da loja hepática) Sinal de jobert negativo (timpanismo pleno na área hepática) • Baço: Espaço de traube timpânico • Rim: Punho percussão lombar negativa à ausência de dor (PPL) • Ascite: Ausência de semi-círculo de skoda Pesquisa de macicez móvel indetectável Sinal do piparote negativo 4. PALPAÇÃO • SUPERFICIAL: ausência de hipersensibilidade, dor, herniações, ou diástase de reto abdominal, com temperatura cutânea normal • PROFUNDA: borda hepática inferior palpável pelo método de Mathieu: lisa, sem nodulações, fina, consistência elástica e sem sensibilidade dolorosa. Hepatimetria de 8 cm no lobo direito. - Baço não palpável, → Lemos torres e posição schuste polos inferiores dos rins não palpáveis → Lemos torres e Israel - Ceco, cólon ascendente, transverso, descendente e sigmoide não palpáveis Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 - Colo Ascendente e descente: Uma mão na região lombar e outra na fossa iliaca - Ceco, sigmóide e transverso: Mãos em arco com dedos oblíquos convergentes - Ausência de massas SINAIS: • Sinal de Murphy negativo (parada brusca da inspiração a palpação profunda do ponto cístico) • Sinal de Courvosier Terrier negativo (palpação indolor da vesícula biliar em paciente ictérico) • Sinal de Blumberg negativo (dor na fossa ilíaca direita a descompressão brusca do ponto de McBurney) • Sinal de Rovsing negativo (dor na fossa ilíaca direita a palpação profunda da fossa ilíaca esquerda) • Sinal do Psoas negativo (dor na fossa ilíaca direita a flexão da coxa direita contra uma força de resistência / dor a hiperextensão da coxa direita) • Sinal do Obturador negativo (dor na fossa ilíaca direita ao rotacionar internamente a coxa direita) • Sinal de Lapinski negativo (dor a compressão da fossa ilíaca direita enquanto flexão do membro inferior direito sem força de resistência) • OBSERVAÇÃO: descrever o local onde foi encontrado o inicio da macicez no fígado (exemplo 6º espaço intercostal) • Sinal de Giordano é dor a punho percussão lombar (PPL), só é denominado positivo quando houver dor, se não, é denominado punho percussão lombar indolor Bárbara Morais – ATM 24 Semiologia osteomuscular Guia rápido para prova prática Comparar sempre as regio� es homo� logas Avaliar a postura, simetria de movimento As estruturas a serem avaliadas devem estar descobertas Geno varum, valgum, pe� plano ou calvo, escoliose e cifose Articulação temporomandibular Inspeção: procurar simetria, tumefaça�o ou vermelhida�o Palpação: palpar masseter, temporal e em frente o trago. Movimentos: abrir a boca, movimentar para um lado e para outro Ombro Inspeção: analisar o ombro a procura de tumefaça�o, deformidade, atrofia e fasciculaço� es Palpação: : desde a claví�cula ate� p acro mio, toda escapula Movimentos: flexa�o, extensa�o, abduça�o, aduça�o e rotaça�o externa e interna Manobras especiais: Teste de arco doloroso, Sinal de compressa�o de Neer, Sinal de compressa�o de Hawkins de Kennedy, TESTE DE APREY , TESTE DE JOBE, TESTE DE PATTE , teste da cancela, teste da queda de braço, teste de gerber e MANOBRA DE YERGASON Cotovelo Inspeção: avaliar contorno, no� dulo, edema, comparar, avaliar epico ndilos Palpação: Palpe o olecrano e comprima os epico ndilos, Palpe os sulcos entre os epico ndilos e o olecrano, palpar o nervo medial. Avaliar edema, sensibilidade, espessamento, no� dulos.. Movimentos: flexa�o, extensa�o, supinaça�o e pronaça�o Manobras especiais: Teste de Cozen, Teste do cotovelo do golfista, Bárbara Morais – ATM 24 Punho e mão Inspeção: avaliar deformidade, contorno, sinais flogí�sticos baquetamento digital, massa muscular, no� dulos… *No� dulos de Bouchard( inter-falangeanas distal) e heberden (interfalangeana proximal) Palpação: Apoiar o punho na face ventral e com os outros dois dedos va�o apertando de um lado e do outro em busca de derrame articular ou deformidades -Palpar o processo estiloide do radio e a tabaqueira anato mica -Apertar a ma�o do paciente entre seu polegar e os dedos das ma�os, comprimindo as articulaço� es MCF-Palpar os dedos *Nas a� reas de edema ou inflamaça�o, palpe ao longo dos tendo� es que inserem no polegar e nos dedos das ma�os. Movimentos: flexa�o. Extensa�o, abduça�o e aduça�o Manobras especiais: Abduça�o do polegar, Sinal de Tinel, Sinal de Phalen, Teste de Finkelstein Coluna Inspeção: • Estática: Avaliar leso� es de pele, assimetrias, alteraço� es da curvatura, traumatismo, simetria das escapulas... • Dinâmica: Avaliar amplitudes de movimentos (flexa�o e extensa�o da cabeça, rotaça�o para ambos os lados e inclinaça�o lateral ) Palpação: Palpaça�o o� ssea e de partes moles: mastoide, regia�o occipital, processos espinhosos das vertebras, esternocleidomasto� ideo, trape�zio, pontos dolorosos Movimentos: Flexa�o, extensa�o, rotaça�o e inclinaça�o lateral tanto do pescoço quanto da coluna * Pedir para o paciente encontar no queixo, olhar para o teto, colocar os ouvidos nos ombros, se inclinar pra frente, pra tra� s, girar… Manobras especiais: TESTE DE DISTRAÇAO (CERVICAL), MANOBRA DE SPURLING (CERVICAL), TESTE DE ADAMS (TORA@ CICA), LASEGUE(LOMBAR) – TESTE DE ELEVAÇAO DO MEMBRO INFERIOR, BRUDZINSKI, SCHOBER Bárbara Morais – ATM 24 Quadril Inspeção: observar a marcha, oscilaço� es, alinhamento, simetria das cristas ilí�acas Palpação: Ideal por luva, decu� bito dorsal e lateral Anterior: espinhas ilí�acas anterossuperiores, crista ilí�aca, tube�rculo ilí�aco, trocanter maior do fe mur Posterior: crista ilí�aca, espinha ilí�aca po� stero-superior, tuberosidade isquia� tica Partes moles: ligamento inguinal, bursailiopectinea, Bursa trocanterica, Bursa isquioglutea Movimentos: flexa�o, extensa�o, abduça�o, aduça�o e rotaça�o interna e externa Manobras especiais: Teste de Patrick, Teste de Ely, Teste de Thomas, Teste de Trendelenburg, TESTE DE GAENSLEN –SACROILI@CAS, QUADRIL CRIANÇAS → ORTOLANI, Joelho Inspeção: marcha, alinhamento do joelho, contorno… Palpação: palpar ligamentos, estruturas ossas, bursas dos meniscos, tenda�o patelar, gastrocne mico e soleo, tenda�o de aquiles… Movimentos: flexa�o, extensa�o, rotaça�o interna e externa Manobras especiais: Sinal do abaulamento, Rechaço da patela ou sinal da tecla, * Em caso de suspeita de ruptura do menisco me�dio e lateral: Teste de McMurray, * Ligamento cruzado medial e lateral: LCM - teste de tensa�o em valgo (abduça�o) forçada, LCL - teste de tensa�o em varo (aduça�o) forçada, * Ligamento cruzado anterior e posterior: LCA - sinal da gaveta anterior, LCA - teste de Lachman , LCP - sinal da gaveta posterior Tornozelo e pé Inspeção: verificar deformidades, no� dulos, edema, contorno, halux, avaliar arco do pe� Palpação: palpar face anterior da articulaça�o do tornozelo, tenda�o de aquilez, calcanhar e fascia plantar, male�olos, articulaço� es.. Movimentos: Flexa�o, extensa�o, inversa�o e eversa�o Manobras especiais: Teste de Thompson, Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 Exame físico neurológico Prova prática de semiologia médica Inspeção Se inicia no momento em que o paciente entra na sala • Primeiro avaliar o estado de conscie�ncia do paciente • Paciente chega, e o examinador ja� observa a marcha, facie e posiço� es anta� lgicas • Durante a conversa, observar se o paciente apresenta distu� rbios na fala, se se expressa bem, se tem uma ordem no que fala e se maneja bem as palavras, ale�m da percepça�o alopsí�quica e autopsí�quica – tempo e espaço • Avaliar os movimentos involunta� rios do paciente (tiques, coreia, hemibalismo, atetose, mioclonia..) Descrição: paciente com marcha e facie atípica e ausência de posições antálgicas. Sem distúrbios na fala e com ordem de raciocínio. Percepção aulo e autopsíquica presentes. Exame do estado mental ➢ Se avalia: estado mental, fala e linguagem; • Nível de consciência → – se alteraça�o do ní�vel de conscie�ncia, usar escala de Coma de Glasgow Escala de Glasgow: abertura ocular, resposta verbal, resposta motora→ vai de 3(trauma grave) ate� 15(paciente normal) -Normal -Obnubilação: conscie�ncia e� comprometida de modo pouco intenso, mas seu estado de alerta e� discreto a moderadamente comprometido -Sonolência : o paciente e� facilmente despertado, responde mais ou menos apropriadamente e volta logo a dormir - Confusão mental ou delirium: configura-se por perda de atença�o, o pensamento na�o e� claro, as respostas sa�o lentas e na�o ha� percepça�o normal temporoespacial, podendo surgir alucinaço� es, iluso� es e agitaça�o. -Torpor : alteraça�o de conscie�ncia e� mais pronunciada, mas o paciente ainda e� despertado por estí�mulos mais fortes, tem movimentos esponta�neos e na�o abre os olhos -Coma: É o grau mais profundo de rebaixamento da consciência. Nenhum estímulo, por mais forte que seja, é capaz de evocar uma resposta Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 • Conteúdo da consciência: avaliar orientaça�o no tempo e no espaço, linguagem (produça�o e compreensa�o da fala), psiquismo, memo� ria – se alteraça�o, prosseguir com Mini Exame do Estado Mental; Mini exame mental: anormal se < que 24 ou 17 – depende do ní�vel de instruça�o • Estado emocional; Descrição: paciente com estado de consciência normal, com ausência do nível de consciência. Orientado no tempo e no espaço. Boa compreensão da fala e memória. Sistema Motor Avaliar: Posição corporal, movimentos involuntários, Volume e Tonus muscular • Posição corporal: Observar a posiça�o do corpo do paciente em repouso • Volume muscular: Observar, palpar e comparar o contorno e o tamanho da musculatura → atrofia, hipertrofia, pseudo hipertrofia • Movimentos involuntários:Tremores de Repouso (esta� ticos); Tremores Posturais; Tremores de Intença�o (aça�o); Tiques; Core� ia; Atetose (AVE); Hemibalismo; Distonia; Fasciculaço� es ou Mioquinias (lesa�o de 2ª neuro� nio motor); Tetania; • Tônus Muscular Inspeção: verificar se ha� ou na�o achatamento das massas musculares de encontro ao plano do leito Palpação de massas musculares : avaliar grau de consiste�ncia muscular M ovimento passivo : Passividade (aumento da resiste�ncia = aumento do to� nus) e extensibilidade (presença ou na�o exagero na extensibilidade da fibra muscular) Aumentado nas leso� es motoras centrais (Espasticidade) Diminuí�do nas leso� es motoras perife�ricas (Plasticidade) Descrição: posição corporal atípica. Volume muscular presente e simétrico bilateralmente. Ausência de movimentos involuntários. Ausência de achamento de massas musculares e consistência muscular normal Equilíbrio • Estático (Romberg) com olhos abertos e fechados • Dinâmico (marcha) com olhos abertos e fechados Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 • Ceifante /hemipare� tica, Marcha em tesoura/pare�tica, Marcha escarvante, marcha Tabe�tica/Talonante, marcha de EA briosa ou Ata� xica Cerebelar, Marcha Anserina/ do pato (miopa� tica), marcha Parkinsoniana, Marcha Vestibular, Marcha claudicante • Apoiar na ponta dos pés • Apoiar nos calcanhares Descrição: equilíbrio estático e dinâmico presentes com ausência de anormalidades Força muscular Avaliada de O a 5: 0 → nada 1-→ Traço de contração sem movimentos 2-→ Contração fraca com eliminação da gravidade 3-→ Realiza movimentos contra a gravidade mas sem resistência 4→ Movimento contra resistência externa moderada 5-→ Supera maior grau de resistência • Manobras restritivas: primeiro sem resistência e depois com resistência Pescoço → flexa�o, extensa�o, rotaça�o e lateralizaça�o da cabeça Coluna → flexa�o, extensa�o, rotaça�o e lateralizaça�o da coluna MMSS →Sem resistênci a : abrir e fechar a ma�o, estender e fletir o antebraço, abduzir e elevar o braço Com resistência : 1. Flexa�o do antebraço → . Apoia-se o cotovelo do pacientecom a ma�o e segura-se o punho do paciente, pedindo para que ele faça força contra a ma�o colocada no punho 2.Extensa�o do antebraço → coloca uma ma�o no punho paciente e pele para ele faça força contra a ma�o colocada como obsta� culo. 3. Extensa�o da altura do punho → Pede-se para o paciente fechar as ma�os e colocar o punho para cima, o examinador coloca uma ma�o sobre o punho e a força muscular contra resiste�ncia 4.Teste de preensa�o palmar → Pede-se para o paciente deixar as ma�os “em garra”, pedindo para ele puxar os dedos em sua direça�o enquanto e� feita resiste�ncia com uma ma�o do examinador 5.Braços estendidos na horizontal e vertical MMII →Sem resistência: fletir a coxa, fletir e estender a perna e o pe� Com resistência: 1.Flexa�o do quadril → coloca-se a ma�o em uma das coxas do paciente e pede-se para que ele faça a flexa�o da coxa contra resiste�ncia 2.Extensa�o do joelho→Com uma ma�o apoiando o joelho do paciente, pede-se para que ele “chute para frente” contra resiste�ncia imposta pela outra ma�o no tornozelo. Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 3.Flexa�o do joelho → Com uma ma�o apoiando o joelho do paciente, coloca-se a outra distalmente na parte posterior da perna do paciente e pedese para que ele “puxe para tra� s 4. Dorsiflexa�o do pe� → Apoiando o tornozelo do paciente com uma ma�o, pede-se para que ele faça a dorsiflexa�o do pe� contra resiste�ncia imposta pela outra ma�o 5.Flexa�o plantar → coloca-se a outra ma�o como resiste�ncia na planta do pe� do paciente e pede- se para que ele “pise” na ma�o colocada • Manobras deficitárias Barré→Paciente, em decu� bito ventral, flexiona a perna (formando 90º com o tronco) e manter os pe�s na horizontal (por 2min) , Mingazzini → Paciente, em decu� bito dorsal efetua flexa�o global MMII, mantendo articulaça�o do joelho e do quadril a 90º (por 2min) No teste de Mingazzini do MMSS → palma da ma�o pra cima Raimiste → Paciente em decu� bito dorsal, deve estender apenas o antebraço de ambos os membros, formando 90ª com o plano (por 2min) Juramento da bandeira/Testes de braços estendidos mantendo os braços abertos e palma da ma�o para baixo por 2min → avalia nervo radial Teste de segurar jornal → aduça�o do polegar – N. ulnar – ma�o em garra Teste de segurar agulha → pinçamento do polegar com todos os outros dedos – N radial - ma�o pendular Descrição: Força muscular presente contra a gravidade e resistência. Movimentos dos membros amplos e simétricos. Manobras deficitárias sem anomalidades Coordenação • Prova dedo-nariz → Com o membro superior estendido, o paciente deve tocar a ponta do nariz com o indicador (index) algumas vezes, com os olhos abertos e depois fechados. Essa prova também pode ser feita de outras maneiras: index-index, index-naso- index, index-dedo do examinador-index., • Calcanhar-joelho → Paciente deve tocar o joelho oposto com o calcanhar do membro a ser examinado, várias vezes, com os olhos abertos e fechados. • Movimentos alternados → diadococinesia- Determina-se ao paciente que realize movimentos alternados e rápidos, como abrir e fechar a mão, movimento de supinação e pronação, extensão e flexão dos pés Eudiadococinesia, disdiadococinesia, adiadococinesia Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 • Prova do Rechaço (de Stewart-Holmes): Fazer resistência ao movimento (exemplo: flexão do cotovelo), e retirar a resistência subitamente Descrição: coordenação presente bilateralmente e simetricamente sem anormalidade Reflexos ➢ Reflexos superficiais ou exteroceptivos: • cutaneoabdominal → T6 a T12 → parede abdominal relaxada → estimulo no abdome no sentido da linha mediana em tre�s ní�veis: superior, me�dio e inferior. Normal: contraça�o dos mu� sculos abdominais, deslocamento da cicatriz umbilical para o lado estimulado. • Cutâneoplantar → Decu� bito dorsal, MMII estendidos → o examinador estimula superficialmente a regia�o plantar, pro� xima aL na borda lateral, sentido postero-anterior, fazendo semicirculo na parte anterior. Normal: flexa�o dos dedos Sinal de Babinki: extensa�o do halux inve�s de flexa�o → “pe� em leque” → lesa�o piramidal ➢ Profundos: • Bicipital (C5-C6) → N. N. musculocuta�neo → Tenda�o distal do bí�ceps → Flexa�o do antebraço • Tricipital (C6-C7-C8)→ N. radial→ estí�mulo no tenda�o distal do trí�ceps→ Extensa�o do antebraço • Supinador (C5-C6) → N.ulnar → Apo� fise estilo� ide do ra�dio Flexa�o do antebraço e, aL s vezes, ligeira supinaça�o e flexa�o dos dedos • Pronador (C6-C7 -C8-T1) → N. radial → Estí�mulo no processo estiloide da ulna→ Pronaça�o da ma�o e antebraço • Flexor dos dedos (C7-C8-T1)→ N. mediano → estí�mulo: face palmar→ flexa�o dos dedos da ma�o • Patelar (L2-L4) → Quadrí�ceps → N. Cia� tico → estimulo no tenda�o rotuliano → extensa�o da perna • Aquileu( L5 -S1) → Triceps sural→ N. ciatico → estimulo no tenda�o de aquiles → Flexa�o do pe� Avaliação: Arreflexia ou reflexo abolido: 0 Hiporreflexivo ou diminuído: +1 Descrição: reflexos presentes simetricamente e bilateralmente sem anormalidades Normal: +2 Vigoroso: +3 / Hiperativo:+4 Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 Sensibilidade: Ambiente silencioso, paciente despido e com olhos fechados. Examinador sempre perguntar: “tá sentindo alguma coisa? O que? Em que parte do corpo?” ➢ Superficial • Ta� til: feita com algoda�o, pincel,.. • Te�rmica: tubo de ensaio quente e gelado • Dolorosa: Agulha, estilete (Superfí�cies rombas que na�o machucam) ➢ Profunda • Vibrato� ria: diapasa�o nas salie�ncias o� sseas • Pressa�o: Compressa�o digital ou manual em qualquer parte do corpo • Cine� tica postural: desloca qualquer parte do corpo suavemente em va� rias direço� es (flexa�o e extensa�o), em determinado momento para em uma posiça�o e pergunta ao paciente. ➢ Estereognosia → reconhecer objeto atrave�s do tato com os olhos fechados ➢ Grafestesia → desenha (apenas com o dedo) um nu� mero na palma da ma�o do paciente (ele deve esta� de olhos fechados) e depois pergunta pra ele qual foi o nu� mero desenhado ➢ Discriminação entre dois pontos → definir a menor distancia que o paciente e� capaz de discriminar entre 2 pontos ➢ Localização de pontos → tocar brevemente um ponto na pele do paciente e pedir para ele localizar Descrição: sensibilidade superficial e profunda presente bilateralmente e simetricamente. Estereognosia, grafestesia, discriminação entre dois pontos e localização de pontos preservada Sinais de irritação meníngea: • Rigidez de nuca → Colocar a ma�o por tras do paciente, que esta� em decubito dorsal, flexionar sua nuca para frente ate� que ele toque o to� rax • Brudzinski → presente quando, ao se tentar fletir passivamente o pescoço ocorre flexa�o das coxas e dos joelhos (ma�o do examinador deve estar espalmada sobre o to� rax do paciente) • Kerning → resiste�ncia e dor quando o joelho e� estendido com o quadril flexionado • Laségue → flexa�o passiva do quadril menor que 30º e com presença de dor Descrição: ausência de sinais de irritação meníngea Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 Pares Cranianos • I- testar narinas separadamente, com lima�o, canela, cafe� ... com pacientes com olhos fechados • II - campo visual, fundo de olho e acuidade visual; • III, IV e VI - avaliar motilidade extrinseca → teste de bandeira inglesa(X e +), teste de converge�ncia (acomodaça�o) - Avaliar motricidade intrinseca → reflexos pupilares (fotomotor consensual e fotomotor direto) • V- sensibilidade superficial da face (nos 3 ramos - oftalmico, mandibular e maxilar) -Motricidade da mandí�bula (abrir e fechar boca com ma�o em frente ao trago; movimentar para os lados); -Palpaça�o do masseter e temporal; -Sensibilidade corneana (reflexo corneopalpebral- algoda�oentre a esclerotica e a cornea, com o paciente com olhos para o lado oposto, a resposta normal e� a contraça�o orbicular das palpebras) • VII - mí�mica da face incluindo fechamento das pa� lpebras(pedir para sorrir, enrugar testa, abrir e fechar os olhos); • VIII – audiça�o e sistema vestibular (nistagmo e desvios do corpo com os olhos fechados) → teste de Webber, teste de rinne, voz sussurrada; *o equilí�brio vai ter sido avaliado(com teste de romberg, observar tambem desvio lateral ou postural, nistagmo) * • IX e X- mobilidade do palato e u� vula e reflexo do vo� mito, ouvir a voz do paciente; Pedir ao paciente dizer “Ah” ou bocejar; • XI – elevaça�o dos ombros, rotaça�o lateral do pescoço com e sem resiste�ncia (avaliaça�o do esternocleidomastoideo e trape�zio); • XII – trofismo e movimentaça�o da lí�ngua: Pedir ao paciente que mexa a lí�ngua anteriormente, observando desvios Ausculta • Ausculta das caro� tidas e da regia�o supraclavicular (que e� onde se forma a arte�ria vertebral), procurar por sopros – isquemia Bárbara Morais e Larissa Ribeiro – ATM 24 Guia rápido 1. Inspeção/ Exame do estado mental → estado mental, fala e linguagem; 2. Sistema Motor: Posição corporal, movimentos involuntários, Volume e Tonus muscular 3. Equilíbrio: Estático → Romberg Dinâmico → (marcha) Apoiar na ponta dos pés Apoiar nos calcanhares 4. Força muscular : avaliada de 0 a 5 Manobras restritivas : primeiro sem resistência e depois com resistência (pescoço, coluna, MMSS e MMII) Manobras deficitárias: Juramento da bandeira/Testes de braços estendidos; Barré; Mingazzini; Raimiste 5. Coordenação: Prova dedo-nariz ; Calcanhar-joelho; Movimentos alternados; Prova do Rechaço 6. Reflexos superficiais (cutâneo plantar, cutâneo abdominal) Profundos (aquileu, patelar, flexor dos dedos, supinador, pronador, bicipital e tricipital) 7. Sensibilidade Superficial → tatil, termica e dolorosa Profunda → vibrato� ria, pressa�o e cine�tica postural Estereognosia; Grafestesia; Discriminaça�o entre dois pontos; Localizaça�o de pontos 8. Sinais de irritação meníngea: Rigidez de nuca; Brudzinski ; Kerning ; Laségue 9. Pares cranianos: I. Nervo Olfatório. II. Nervo Óptico. III.Nervo Oculomotor; IV. Nervo Troclear; V.Nervo Trigêmeo 10. Ausculta VI.Nervo Abducente. VII. Nervo Facial. VIII. Nervo Vestibulococlear. IX. Nervo Glossofaríngeo. X. Nervo Vago Bárbara Morais – ATM 24 Semiologia cabeça e pescoço Guia rápido para prova prática ➢ Crânio • Inspeção: Forma, tamanho e posiça�o • Palpação: Procurar por abaulamento, pontos dolorosos, consiste�ncia e rigidez - No couro cabeludo: Tumor, no� dulos descamaça�o, manchas, sinais… - No cabelo: textura, oleosidade, implantaça�o, alopecia Descrição: normocefálico (57cm) atraumático, ausência de movimentos rítmicos ou espasmódicos, com fios de cabelo normais, sem alopecia, couro cabeludo sem descamação, nódulos, nevos e melanomas ➢ Face • Inspeção estática Tipo de facie, simetria, expressa�o fisiono� mica ou mí�mica facial, deformaço� es, leso� es, cicatrizes, acne, alteraço� es de cor • Inspeção dinâmica Avaliar movimentos da face e movimentos dos olhos Na�o esquecer de falar de ta� pa� lida, ciano� tica, icte�rica, se tem presença de madarose, eritema, leso� es infecciosas... ➢ Olhos Avaliar o globo ocular, pa� lpebra, conjuntiva, esclero� tica, co� rnea e cristalino Investigar a acuidade visual, sensaça�o de corpo estranho, queimaça�o ou arde�ncia, prurido, sensaça�o de olho seco, lacrimejamento, dor ocular, fotofobia, cefaleia… Bárbara Morais – ATM 24 ●Inspeção: • Globo ocular: Posiça�o, distancia entre as cavidades, desvios e movimentos involuntarios • Região frontal: Sobrancelha – distribuiça�o de pelos, descamaça�o, dermatite… • Pálpebra: Cor, edema, posiça�o, movimento e descamaça�o • Conjuntiva: Mudanças de coloraça�o, secreço� es… • Esclerótica, córnea e cristalino: Alteraço� es de cor, cataratas.. • Pupilas: Forma, localizaça�o, tamanho e reflexos (fotomotor, consensual e acomodaça�o) ●Exames: Acuidade visual (Snellen), campo visual e movimentaça�o ocular (bandeira inglesa) ●Palpação Palpar a pa� lpebra e da gla�ndula lacrimal em busca de no� dulos/inflamaça�o Descrição: acuidade visual não avaliada. Globo ocular normal, pálpebras sem edema ou outras alterações, escleras brancas, conjuntivas rosadas, sem nódulos ou edema, pupilas de localização central, fotorreagentes, simétricas, redondas, mobilidade preservada. Reflexo fotomotor direto, consensual e de acomodação preservados. Não realizado exame de fundo de olho ➢ Nariz • Inspeção e palpação: Observar forma, simetria, deformidades, tamanho, cor, movimentaça�o da asas do nariz, sentido do olfato.. • Exame endonasal: Observar a mucosa (coloraça�o, edema, secreço� es..) e o septo (integridade, desvio..) ➔Seios paranasais: Palpar para verificar a sensibilidade (regia�o frontal e maxilar) Descrição: sem lesões visíveis, mucosa nasal rosada, com septo levemente deslocado à direita, sem edema e secreções ➢ Orelha • Inspeção: Bárbara Morais – ATM 24 Avaliar deformidades, tamanho, se tem presença de orelha supranumera� ria, no� dulos, edema.. • Palpação: Descolar o pavilha�o pra cima e pra baixo, comprimir o trago e pressionar o processo mastoide • Otoscopia Observar o canal auditivo e identificar secreça�o, cerume, edema.. Avaliar membrana timpa�nica, identificar a salie�ncia do cabo do martelo e o tria�ngulo luminoso • Audição: Teste da voz sussurrada, teste de weber e Rinne Descrição: ausência de lesões no pavilhão auricular ou dor a palpação do trago e mastoide, ausência de dor a mobilização. Boa acuidade auditiva a voz sussurrada. Otoscopia, teste de Weber e Rinne não realizados ➢ Boca e faringe Usar luvas, abaixador de lí�ngua e lanterna • Bochecha Avaliar musosa e o ducto da gla�ndula paro� tida A palpaça�o e� feita com o dedo polegar para fora da bochecha e o dedo indicador na boca • Lábios Avaliar coloraça�o, forma, textura, flexibilidade, leso� es • Língua Avaliar em posiça�o de repouso, colocada pra fora e tocando o ce�u da boca com a ponta da lí�ngua Descrever posiça�o, tamanho, cor, umidade, superfí�cie, textura, movimentos e presenças de leso� es. → Palpar em buscas de enduraço� es • Assoalho da boca Observar fre�nulo lingual, papila e ducto da gla�ndula submandibular • Palato Procurar por ulcerações, massas e outras lesões • Gengivas Avaliar cor, consistência, forma, desenvolvimento e presença de lesões localizadas • Dentes Avaliar nu� mero e estado dos dentes, se usa pro� tese.. • Faringe Pede-se para o paciente abrir a boca e colocar a lí�ngua para fora. Assim com um abaixador de lí�ngua visualizamos a orofaringe. - Examine os pilares anteriores e os posteriores, as amígdalas (tonsilas) palatina, a úvula e a faringe posterior Bárbara Morais – ATM 24 - Avaliar coloração, simetria, edema, exsudato, ulceração Se o paciente tiver pro� tese, e� preciso pedir pra retirar Descrição: mucosa oral rosada, uso de prótese dentária superior e inferior, faringe sem exsudatos, amígdalas de tamanho normal, sem edema, hiperemia, placas, úlceras. Presença de halitose, palato sem edema, petéquias e hiperemia, língua sem nódulos e úlceras. (descrever dentes quando tiver, solicitar a retirada da prótese para avaliação) ➢ Pescoço ● Inspeção Avaliar forma, volume, batimentos arteriais e venosos, posiça�o, cicatrizes, manchas, mobilidade Inspecionar durante a deglutição e analisar artéria carótida e veia jugular ● Palpação Avaliar musculatura, tireoide, gla�ndula salivar submandibular vasos e linfonodos ● Ausculta Procurar sopros ➔Tireoide observar a cartilagem tireo� ide, a cartilagem crico� ide e a gla�ndula tireo� ide se elevarem durante a deglutiça�o Passos da palpação: (1) Peça para o paciente que flexione levemente o pescoço para frente. (2) Posicione os dedos das duas ma�os no pescoço do paciente com os indicadoreslogo abaixo da cartilagem crico� ide. (3) Peça para o paciente deglutir. O istmo tireoidiano se eleva sob suas polpas digitais. (4) Afaste a traque� ia para a direita com os dedos da ma�o esquerda e com os dedos da ma�o direita, palpe lateralmente, e assim, dessa forma, tente palpar os lobos direito e esquerdo (entre a traque� ia e o mu� sculo esternocleidomasto� ideo). Procura-se: • Estimar o volume, dimensa�o, limites, consiste�ncia e superfí�cie. • Verificar fre�mito, no� dulos, ga�nglios sate� lites ou presença de bo� cio (e� qualquer aumento da gla�ndula tireo� ide visí�vel e/ou palpa�vel). ➔ Linfonodos Avaliar localizaça�o, tamanho/volume, consiste�ncia, mobilidade e sensibilidade Descrição geral: ausência de lesões visíveis, sem nódulos palpáveis, traqueia na linha média. Tireoide: palpável sem aumento de volume e sem nódulos Linfonodos:cadeias cervical, submandibular, pré-auricular, retro-auricular e occiptal não palpáveis OBSERVAÇÕES: no crânio traumático deve ser feita a descrição do local e tipo de trauma * Se não foi possível identificar o ístimo da tireoide não deve ser colocado na descrição (“ístimo não palpável”) * Linfonodomegalia à avaliar mobilidade, dor, tamanho... à identificar cadeias Acidente vascular cerebral ● As principais causas de AVC isquêmico são: aterosclerose em grandes artérias, cardioembolismo e oclusão de pequenas artérias ● O AVC hemorrágico pode ser classificado com base na topografia do sangramento, como intraparenquimatoso ou subaracnóide Exame físico: Ausculta das carótidas à procura de sopros - Medida da PA - Ausculta cardíaca à procura de arritmias e sopros - Exame de fundo de olho à procura de sinais de hipertensão e êmbolos de colesterol ● avaliar N II: avaliar acuidade visual, campo visual e fundoscopia ● avaliar N V: avaliar motricidade dos músculos da mastigação, sensibilidade da face ipsilateral à lesão ● avaliar N VII: musculatura da mímica, mastigação e deglutição Artralgia Analisar cronologia, características e intensidade das manifestações - Presença de sinais sistêmicos; tumefação de partes moles? – Fatores desencadeantes; efeito de exercício e rigidez no repouso -Há quanto tempo Na anamnese: - Decálogo da dor - Ocorrência de sinais inflamatórios: calor, rubor, edema, manifestações sistêmicas - Crepitações articular e rigidez pós repouso - Manifestações sistêmicas Lugares onde viveu anteriormente ou alguma viagem recente; Hábitos de vida sexuais (artrite gonocócica, síndrome de Reiter e artrite reativa, decorrentes da uretrite) Doenças crônicas; Salientar aspectos genéticos que participam nas doenças reumáticas Doença autoimune; História de artropatia na família Atividade (social, esportiva, profissional); Exposição solar contínua; Atividade dentro de frigoríficos; Esforço muscular; Abuso no consumo de álcool e drogas em geral; Se trabalha em ambientes frios aumenta o limiar da dor Exame físico: - Usar a inspeção e a palpação para avaliar os tecidos circundantes à observar alterações de pele, nódulos subcutâneos e atrofia musculatura - Testar a amplitude de movimento e as manobras especificas para cada articulação a observar limitações na amplitude de movimento - Testar a força muscular como forma de avaliar a atentar para os sinais flogísticos; Bócio - Sexo: doenças tireoidianas são mais frequentes em muheres - Idade: Os bócios multinodulares, por exemplo, ocorrem predominantemente após a quarta década de vida. - Naturalidade e procedência: importante para detectar se os pacientes são provenientes de áreas com deficiência de iodo, ou seja, em regiões de bócio endêmico - Profissão: saber se o paciente tem contato com materiais que contenham iodo, antissépticos iodados ou hormônios tireoidianos - Pesquisar a presença de fatores desencadeantes ou concomitantes → exemplos: puberdade, gestação, traumas emocionais e/ ou físicos e infecções. - Pesquisar uso de medicamentos antes do início da doença de tireoide ou se realizou outros tratamentos. Obs. Dar atenção às substâncias iodadas (xaropes, contrastes radiológicos, colutórios), medicamentos cardiológicos (amiodarona, propranolol) e carbonato de lítio. Sinais e sintomas: ❖ Esôfago: disfagia (ocorre por compressão ou por invasão neoplásica no esôfago) ❖ Traqueia: dispnéia (principalmente quando paciente flete a cabeça), tosse, estridor ❖ Sistema venoso: Quando o paciente apresenta um grande bócio retroesternal, além da dispneia há distensão venosa na região cervical, principalmente quando há realização da manobra de Pemberton (solicita-se que o paciente erga os braços acima da cabeça por 1 minuto, se positiva há pletora facial e distensão venosa cervical) ❖ Nervo laríngeo recorrente: rouquidão A inspeção e a palpação servem para definir: FORMA, TAMANHO, VOLUME, LIMITES, CONSISTÊNCIA, TEMPERATURA Cefaleia Anamnese: 1.Tipo de dor: em compressão, latejante, em faixa, em peso, em pontada? A dor é de dentro para fora ou de fora para dentro? 2. Localização: unilateral, bilateral, retrocular? Tem relação com o trajeto das principais artérias extracranianas? 3. Aspectos temporais: quando a dor começa? A evolução foi lenta ou rápida? Quanto tempo dura? O paciente acorda com a dor ou é acordado durante a noite pela dor? Com que freqüência a dor aparece? Mensal? Semanal? Diária? 4. Intensidade da dor: leve (não atrapalha atividades rotineiras), moderada (atrapalha as atividades rotineiras), grave (impede as atividades rotineiras), muito grave ou insuportável? Peça ao paciente para classificar a intensidade de sua cefaléia com uma nota de O a lO. S. Fatores de melhora ou de piora: o ato de curvar-se, ficar em pé, espirrar, tossir piora a dor? Quais são os fatores de melhora? Que tipos de medicamentos costumam melhorar a dor? 6. Meio ambiente: exposição a monóxido de carbono, fumaça de cigarro ou outros agentes. 7. Sintomas neurológicos associados: intolerância à luz, sons ou movimentos; tonturas, fraqueza e presença de intolerância a perfumes; dor à palpação do couro cabeludo no trajeto das principais artérias? 8. Evolução prévia do quadro doloroso: duração e episódios anteriores; como era a dor no seu início? Caracterize o episódio inicial. 9. Impacto funcional: como a vida do paciente é afetada pela dor? 10. História familiar Deve-se primeiramente dividi-las em: -Primárias: quando não há nenhuma outra doença subjacente. ( + no feminno). A maior parte dos pacientes apresentam -Secundárias: quando a dor existe como sintoma de outra condição De maneira geral, algumas orientações são básicas para auxiliar na decisão de quais cefaléias investigar: 1. Geralmente as cefaléias associadas a lesões ocupando espaço são de forte intensidade e rapidamente deixam de responder aos analgésicos habituais. 2. Muitas vezes a cefaléia acorda o paciente durante a noite ou começa mais intensa no período da manhã e vai melhorando no decorrer do dia. 3. Tosse, espirro e outras manobras que aumentam a pressão intracraniana podem piorar a cefaléia associada a tumor; isso também pode ser identificado por meio da manobra de Valsalva com compressão das veias jugulares quando se observa aumento da dor se a origem da cefaléia for intracraniana e ausência de alteração quando a causa da dor estiver associada a alterações extracranianas. 4. Podem acompanhar-se de anorexia, náuseas e vômitos, embora os vômitos em jato sejam raramente observados. Demência Fatores de risco - Envelhecimento, história familiar e a mutação do gene da apolipoproteína (APOE) ε4. O risco de doença de Alzheimer mais que duplica em parentes do primeiro grau - Entre 60 e 90% dos pacientes com doença de Alzheimer apresentam doença isquêmica concomitante. Sinais e sintomas Amnésia anterógrada: alterações da memória recente, Conservaçãoinicial da memória remota, Anomia Parafasias, Apraxia. - Fases avançadas: Hipomimia, Perda do balanço dos braços, Tremores nas mãos, Exagero dos reflexos axiais da face e palmomentonianos, Alterações da comunicação (falar, ler, escrever), Desorientação espacial, Anosognosia, Grasping, Leve ataxia de marcha, Mioclonias, Discinesia orofacial Anamnese -A coleta da anamnese deve ser realizada tanto com o paciente, quanto com familiares. -Os antecedentes pessoais deverão ser questionados com ênfase em cirurgias prévias, distúrbios psiquiátricos e metabólicos, doenças clínicas e internações hospitalares. -A história da doença deve se concentrar no início, duração e ritmo de evolução. -Na história patológica pregressa precisamos perguntar sobre doenças infecciosas, IST’s. -Na revisão de sistemas devemos focar no sistema neurológico, cardíaco e endócrino. -É necessária avaliação quanto os antecedentes familiares de demência, neoplasias, distúrbios metabólicos, doenças cardiovasculares, infecciosas, entre outros Diarreia Anamnese: - Localizar em diarreia alta e baixa - Caso o paciente com diarreia apresente emagrecimento importante, todas as causas de síndrome de má absorção devem ser aventadas, não esquecendo das doenças inflamatórias intestinais e das neoplasias. - Evacuações diárias acima de 3 vezes = diarreia HDA: 1.Certificar-se da ocorrência da diarreia. Se possível, o médico deve ver a situação das fezes. 2. Volume 3. Frequência 4. Consistência e Teor de líquido 5. Duração do processo diarréico(aguda ou crônica) 6. Intensidade, devendo-se observar as circunstâncias do início (incluindo viagem recente, alimentos ingeridos, fonte de água). 7. Horário de ocorrência. A noite normalmente é patológica. 8. Dor abdominal ou vômitos 9. Mudanças nas características das fezes (presença de sangue, pus ou muco; alterações na cor ou consistência; evidência de esteatorreia). 10.Mudanças associadas a peso ou apetite e urgência retal ou tenesmo. 11.Febre. 12 .Sintomas constitucionais e doenças associadas. 13.Uso de medicamentos, laxativos ou drogas. HMP: 1-.Identificar fatores de risco conhecidos para diarreia, incluindo doença intestinal inflamatória 2.Síndrome do intestino irritável 3.Infecção por HIV 4.Procedimentos cirúrgicos gastrointestinais prévios HF e HPS: 1-.Quadro social, saneamento básico; 2.Familiacom algum quadro de doença celíaca, utilização de medicamentos por conta própria; 3.Higiene e Hábitos alimentares. Revisão de sistemas: 1.-Dores articulares (doença intestinal inflamatória, espru celíaco); 2.-Dor abdominal crônica (intestino irritável, doença intestinal inflamatória); 3-.Sangramento gastrointestinal (colite ulcerativa, tumor Caracterizar em: 1-Quanto ao início e duração 2-Número de evacuações 3-Quantidade de fezes 4-Aspecto geral das fezes 5- Dor abdominal 6-Febre 7-Emagrecimento 8-Sintomas constitucionais 9-Doenças associadas 10-Uso de medicamentos 11-Investigação dos hábitos alimentares 12-Viagem 13-Antecedentes familiares 14- Investigação social Dispneia Início; É de suma e inegável importância entender em qual período do dia ou depois de qual época a dispneia começa Modo de aparecimento; SÚBITO ou PROGRESSIVO Duração; importante para montar o raciocínio clínico e entender o impacto da comorbidade no bem-estar biopsicossocial. Fatores desencadeantes; Comparação: sensação de cansaço, esforço, sufocação, aperto no peito; Periodicidade; ao longo do dia, semanas e meses; Sintomas associados; tosse, chiado, edema, palpitações - importante para entender o processo fisiopatologico; Atenuantes e agravantes; tipo de medicamentos, repouso, posições assumidas e relação com o decúbito; Intensidade: mostra gravidade, avaliada com emprego de escalas apropriadas e medidas de repercussão sobre a qualidade de vida. Dor Características semiológicas da dor: Localização, irradiação, qualidade/caráter, intensidade, duração, evolução, relação com funções orgânicas, fatores desencadeantes ou agravantes, fatores atenuantes e manifestações concomitantes. Emagrecimento Observar, além dos sintomas associados, antecedentes médicos , cirúrgicos, hábitos de vida, uso crônico de medicamentos, histórico psicossocial e interrogatório sobre os diversos aparelhos. -Atentar-se para as relações pessoais dos pacientes com seus parentes na busca de isolamento social, abandono, ansiedade e depressão; -Atentar-se para condições financeiras que poderiam estar impossibilitando o acesso à alimentos. Perguntas que devem nortear a anamnese: • Realmente houve perda de peso? • Como é o comportamento do seu peso normalmente? (estável/instável) • A perda de peso foi voluntária? • Houve alteração do apetite? Porque? (característica da alimentação , quantidade e qualidade dos alimentos, número e horário das refeições) • Apresenta sintomas associados? * Verificar as medicações usadas pelo paciente* Febre: Início: súbito ou gradual Intensidade (leve, moderada ou alta) Duração Modos de evolução (analise do quadro térmico): *Hipertermia Diária sem Apirexia 1. CONTÍNUA (variação menor ou igual a 1ºC) 2. REMITENTE (variação maior que 1ºC) *Hipertermia interrompida por redução da temperatura ou apirexia 1. IRREGULAR (sem ciclo) 2. 2. INTERMITENTE (com caráter cíclico) *Temperatura normal interrompida por febre RECORRENTE OU ONDULANTE Hemorragia digestiva Identificação: Idade, sexo, profissão, naturalidade e procedência. QP: Queixa + vômitos com sangue ou fezes com sangue e a temporalidade HDA: 1- Características do sangramento: Início, duração, quantidade/volume,. cor temporalidade, intermitente/contínuo 2- Presença de dor abdominal, disfagia, pirose, náuseas, sintomas de anemia (astenia, dispneia, vertigem), pirexia, perda de peso, alteração do hábito intestinal, hemorragias anteriores, taquicardia, ingestão ou inserção de corpos estranhos, traumas HMP: Hemorragias anteriores, síndrome dispéptica, anemia, dispneia, síncope, uso prévio de medicamentos – AINES, IBP e anticoagulantes e. outras doenças do TGI e comorbidades A pesquisa de doenças clínicas prévias e atuais, como doenças vasculares obstrutivas, cardíacas, renais, pulmonares, neurológicas, hepáticas ou neoplásicas HV: Uso de bebidas alcólica (período de consumo e quantidade), drogas, tabagismo, condições de moradia Icterícia • Há quanto tempo? • Iniciou de forma súbita ou gradual? • Piorou desde então? • Constante ou flutuante? • Prurido cutâneo? • Colúria (urina) ou/e acolia fecal? • Esteatorreia • Dores abdominais? Associada a alimentação? • Perda de peso, dispepsia? • Febre? • Fez uso de medicamentos, vitaminas ou anabolizantes? • Transfusões sanguíneas • Sintomas de anemia • Alcoolismo, uso de drogas, viagens • Doenças ou cirurgias biliares • Histórico familiar Linfodenomegalia A idade. • Investigar sintomas como: → Faringite, febre, sudorese noturna, perda de peso, tosse, fadiga ou dor nos linfonodos, . → Interrogatório sobre diversos aparelhos para saber se há manifestação sistêmica ou não. • Velocidade de crescimento do linfonodo: → Aguda → Crônica. • Antecedentes pessoais: → Hábitos e vícios. → Comorbidades. → Exposição aos raios ultravioleta. • Antecedentes familiares. • Exposição a fatores de risco. • Duração e evolução dos sintomas. • Uso de medicamentos. • Histórico de viagem. • Exposição ocupacional. • Questionar hábitos de higiene. Edema - Tempo de duração - Localização - Evolução - É isolado em membros inferiores ou está associado a outros locais de edema? -É uni ou bilateral? -É de surgimento recende (<que 72h)? - Modo de inicio: súbito ou gradual - Local de início -Circunstancias em que ocorre: período do dia? Hora? Antes da fase menstrual? Coincide com uso de
Compartilhar