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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOSOCIAL EM ENFERMAGEM CURSO: Enfermagem DISCIPLINA: Avaliação Clínica Psicossocial em Enfermagem NOME DO ALUNO: Leandra Felipe R.A: 2244390 POLO: Trindade DATA: 20/05/2022 e 21/05/2022 TÍTULO DO ROTEIRO Aulas práticas de avaliação clínica e psicossocial em Enfermagem INTRODUÇÃO O presente relatório tem por objetivo abordar as aulas práticas e teóricas da matéria ACPE, que foi realizada no dia 21 e 22 de maio do ano de 2022, no laboratório de enfermagem, com metodologias expositivas como demonstrações feitas nos alunos, uso de tecnologias, trabalhos apresentados, com finalidade de absolver o máximo de conhecimentos e informações, nas aulas tivemos explicações de diversos roteiros, tais como: lavagem das mãos e técnica de calçar luvas, sinais vitais, dados antropométricos, avaliação Neurológica, avaliação Pupilar, avaliação cabeça e pescoço, avaliação cardiocirculatória, avaliação respiratória, avaliação abdominal, exame clinico das mamas, exame clinico dos órgãos genitais externos feminino, exame clinico dos órgãos genitais externos masculino e avaliação do sistema urinário. RESULTADOS E DISCUSSÃO: AULA: 01 ROTEIRO: 01 TEMA: LAVAGEM DAS MÃOS/TÉCNICA DE CALÇAR LUVA ESTÉRIL 1. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Antes de iniciar o exame fisico realiza-se lavagem das mãos, que deve ser o primeiro e último preocedimento executado pelo enfermeiro, a lavagem das mãos tem como objetivo a remoção de macrobiota transitória e a diminuição de microbiota residente da pele é a forma mais simples e eficaz de evitar contágio e disseminação de doenças, pois as mãos constituem a principal via de transmissão de microorganismo durantente a assistencia prestada a um paciente, por isso é fundamental para o controle de infecções hospitalares e de uma possível contaminação. 2. OS 5 MOMENTOS MOMENTOS PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 2.1. Antes de tocar o paciente - Higienize as mãos antes de entrar em contato com o paciente, para a proteção do paciente, evitando a transmissão de micro-organismos presentes nas mãos do profissional e que podem causar infecções. 2.2. Antes de realizar procedimentos limpo/asséptico - Higienize as mãos imediatamente antes da realização de qualquer procedimento asséptico, para a proteção do paciente, evitando a transmissão de micro-organismos das mãos do profissional para o paciente, incluindo os micro-organismos do próprio paciente. 2.3. Após risco de exposição a fluidos corporais - Higienize as mãos imediatamente após risco de exposição a fluidos corporais (e após a remoção de luvas), para a proteção do profissional e do ambiente de assistência imediatamente próximo ao paciente, evitando a transmissão de micro-organismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. 2.4. Após tocar o paciente - Higienize as mãos após contato com o paciente, com as superfícies e objetos próximos a ele e ao sair do ambiente de assistência ao paciente, para a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo superfícies e os objetos próximos ao paciente, evitando a transmissão de micro-organismos do próprio paciente. 2.5. Após tocar superfícies próximas ao paciente - Higienize as mãos após tocar qualquer objeto, mobília e outras superfícies nas proximidades do paciente – mesmo sem ter tido contato com o paciente, para a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de micro-organismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. 3. COMO LAVAR AS MÃOS CORRETAMENTE A professora Viviane que ministrou a aula, colocou todas as alunas para lavarem as mãos, usando as técnicas corretamente e explicou que antes de começar a alavagem devemos retirar anéis, relogios, pulseiras ou qualquer acessório que possa interferir na completa lavagem das mãos. Disponivel em : https://eurofarma.com.br/artigos/covid-19-voce-sabe-lavar-as-maos-corretamente 4. FRICÇÃO ANTISÉPTICAS DAS MÃOS COM ALCOOL Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-05/higienizar-maos-e-medida- eficiente-para-diminuir-risco-da-covid-19 5. CALÇAR LUVAS ESTÉRIL A professora Viviane que ministrou a aula, ensinou cada aluno presente a calçar a luva explicando a técnica correta e que a mesma protege tanto o paciente como o profissional de riscos de doenças e contaminações, as luvas estereis podem ser encontradas em diversos tamanhos, como: P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos numerados como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0, a numeração varia de acordo com cada fabricante, segue abaixo as descrições detalhadas passo a passo para calçar luvas estéreis. 6. TÉCNICA PARA O CALÇAMENTO DAS LUVAS Após realizar a lavagem correta das mãos, o procedimento exige a técnica correta para evitar contaminação e posterior infecção. 6.1. Retirar o relógio e adornos; 6.2. Lavar e secar as mãos; 6.3. Abrir a embalagem, mantendo técnica asséptica, ou seja, sem contaminar o conteúdo do pacote; 6.4. Identificar as luvas da mão direita e esquerda; 6.5. Com o polegar e os primeiros dedos da mão não dominante, pegar a borda do punho da mão dominante, tocando somente a superfície interna da luva; 6.6. Puxar cuidadosamente a luva sobre a mão dominante, assegurando de que o punho não se enrole no braço; 6.7. Com a mão dominante enluvada, colocar os dedos suavemente sob o punho da segunda luva, tocando somente na superfície externa da luva; 6.8. Puxar cuidadosamente a segunda luva sobre a mão não dominante. Cuidado para não tocar superfície estéril com não-estéril; 6.9. Uma vez que a segunda luva já tenha sido calçada, entrelaçar os dedos das duas mãos e corrigir a posição das luvas. Fonte: GOOGLE 7. DESCALÇAR LUVAS ESTÉREIS Fonte: GOOGLE AULA: 02 ROTEIRO: 02 TEMA: SINAIS VITAIS A verificação dos sinais vitais é um procedimento essencial para realização do exame físico, pois são os principais indicadores da condição de saúde do paciente, os sinais mais comuns são: pulso e frequência cardíaca, temperatura, respiração, pressão arterial e dor, segue abaixo os conceitos de cada um. MATERIAIS UTILIZADOS Bandeja; Esfigmomanômetro (aneroide ou digital); Estetoscópio; Luvas; Gaze e algodão; Relógio (com segundeiro); Termômetro (de mercúrio, digital, eletrônico); Álcool 70%; Caneta e papel para anotações 1. PULSO Pulso é a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai. Em locais onde as artérias de grosso calibre se encontram próximas à superfície cutânea, pode ser sentido à palpação. Cada onda de pulso sentida é um reflexo do débito cardíaco, pois a frequência de pulso equivale à frequência cardíaca. Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado por cada um dos lados do coração em um minuto. Dísponível em: https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/sinais-vitais/ 2. ALTERAÇÕES RELACIONADAS AO PULSO Normocardia – batimento cardíaco normal= 60 a 100 bpm Taquicardia – aumento da frequência cardíaca = 100 bpm Bradicardia – ritimo cardíaco irregular ou lento = 60 bpm Ritmico – os intervalos entre os batimentos são iguais Arrítimico – os intervalos entre os batimentos são desiguais Forte/cheio – Quando se exerce uma pressão moderada sobre a artéria e há certa dificuldade de obliterar a artéria, o pulso é denominado de cheio Fino/fraco/filiforme ou débil – Difícilde sentir por pressão digital, indicam redução da força ou volume do pulso. 3. FREQUÊNCIA DO PULSO 60-70: homens adultos; 70-80: mulheres adultas; 80-90: crianças acima de 7 anos; 80-120: crianças de 1 a 7 anos; 110-130: crianças abaixo de um ano; 130-160: recém-nascidos. 4. LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DO PULSO Artéria Temporal Artéria Carotídea Artéria Braquial Artéria Radial Artéria Femoral Artéria Poplíteo Artéria Pedioso Artéria Maleolar Artéria Tibial Fonte: GOOGLE 5. FREQUENCIA CARDIACA (PULSO) A obtenção da frequência cardíaca dá-se através da palpação dos pulsos centrais (carotídeo e femoral) e dos pulsos periféricos (radial, ulnar, poplíteo, tibial posterior). A ausência do pulso pode indicar uma oclusão arterial. A avaliação do pulso inclui a determinação da frequência de pulso e a análise de sua qualidade, que inclui ritmo e força. 5.1. MATERIAIS: Estetoscópio; Relógio com segundeiro. 5.2. PROCEDIMENTO Higienizar as mãos; Orientar o paciente para deitar-se ou se sentar; Observar o grau de agitação do paciente e, se for necessário, esperar de 5 a 10 minutos antes de verificar o pulso; Pedir que o paciente relaxe e não fale durante a verificação; Selecionar e palpar o local (se for o caso, com o membro estendido); Contar os batimentos por um minuto; Observar o ritmo (regular ou irregular); Higienizar as mãos; Registrar o procedimento e as intercorrências, caso ocorram; 5.3. FREQUÊNCIA CARDÍACA APICAL Palpar o 5º espaço intercostal na linha hemiclavicular para a colocação do estetoscópio; Contar os batimentos por um minuto; Observar o ritmo, a fonese das bulhas, bem como os sons cardíacos (sopros); Higienizar as mãos; Registrar o procedimento; 6. TEMPERATURA Existem vários fatores que influenciam no controle da temperatura corporal, sendo influenciada por meios físicos e químicos e o controle feito através de estimulação do sistema nervoso. A temperatura reflete o balanceamento entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo. TEMPERATURA CORPORAL E SUAS TERMINOLOGIAS Fonte: GOOGLE 7. TIPOS DE TEMPERATURA E VALOR DE REFERÊNCIA Temperatura Axilar: 35,8ºC a 37ºC Temperatura Oral: 36,3ºC a 37,4ºC Temperatura Retal: 37ºC a 38ºC Temperatura Auricular: 35,7ºC a 37,8ºC TERMÔMETROS Fonte: GOOGLE 7.1. A TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA NA REGIÃO AXILAR Higienizar as mãos Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante Fazer a limpeza do termômetro utilizando algodão embebido em álcool a 70% com três fricções Ligue o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga Proceder à limpeza do termômetro antes e depois de cada aferição utilizando algodão embebido em álcool a 70% Posicionar o termômetro na região axilar e solicitar que a paciente permaneça com o membro superior junto ao tórax. Aguardar o tempo de espera que será indicado pelo alarme sonoro do próprio termômetro Efetuar a leitura da temperatura no visor Desligar o termômetro Repetir o procedimento de limpeza com álcool 70% Conduzir o caso conforme protocolos clínicos vigentes 7.2. FREQUENCIA RESPIRATORIA (RESPIRAÇÃO) A frequência respiratória é o número de ventilações ocorridas a cada minuto. Ela pode ser contada visualmente, pela palpação, colocando-se a mão sobre o tórax do paciente ou, ainda, com a ausculta dos movimentos respiratórios no pulmão com o auxílio de um estetoscópio. Inspiração - Quando ocorre a entrada de ar nos pulmões, caracteriza-se pela contração do diafragma e dos músculos intercostais. Expiração - Quando ocorre a saída de ar nos pulmões, caracterizandose pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. 7.2.1. PROCEDIMENTO Higienizar as mãos; Deixar o paciente em posição confortável; Avaliar o ritmo, a frequência e a qualidade dos movimentos respiratório bem como a expansão toráxica do paciente Contar, discretamente, as ventilações por um minuto; Higienizar as mãos; Registrar o procedimento, a frequência respiratória e as intercorrências, caso ocorram 7.2.2. VALORES DE REFERÊNCIA EUPNEIA - 14 a 20 irpm (ou rpm) ou 12 a 20 irpm BRADPNEIA - Respiração mais lenta que o normal para a idade TAQUIPNEIA - Respiração mais rápida que o normal para a idade 8. PRESSÃO ARTERIAL A pressão arterial representa a pressão que o sangue faz sobre as paredes das artérias e está diretamente relacionada ao ciclo cardíaco, que por sua vez envolve a sístole e diástole. O valor da pressão arterial pode variar de acordo com fatores como stress, atividades físicas e alimentação. 8.1. MATERIAIS Esfigmomanômetro (aneroide) ou Esfigmomanômetro digital; Estetoscópio; Manguito de tamanho adequado 8.2. COMO MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL Aferição da pressão arterial, uma prática preventiva importante. A pressão arterial é medida a partir do uso de um equipamento específico, chamado de esfigmomanômetro. Ele pode ser analógico, que é o mais tradicional, ou digital, utilizado de forma doméstica. O local mais comum para a aferição da pressão arterial é o braço, no qual também é usado como ponto para auscultar os batimentos cardíacos, que por sua vez, utiliza-se do estetoscópio. A professora Viviane formou dupla com as alunas e colocou toda a turma para fazer aferição da pressão arterial ensinando as técnicas adequadas. Para que o resultado apresentado seja o mais confiável possível, é importante seguir as seguintes orientações: PROCEDIMENTO PARA AFERIR PRESSÃO A professora Viviane colocou a turma, para aferir a pressão uma nas outras Higienizar as mãos; Selecionar o membro adequado para a medição (braços ou pernas – pessoas obesas) Certificar-se de que o paciente se encontrava em repouso (caso contrário, deixe-o em repouso por 5 minutos antes de verificar a pressão arterial), não fumou ou consumiu cafeína e não praticou exercícios físicos até 30 minutos antes da verificação; Posicionar o paciente sentado, com as pernas descruzadas e pés apoiados no chão; – Solicitar que o paciente ponha o braço da verificação apoiado em uma mesa à altura do coração, com o cotovelo levemente fletido; – se ele estiver deitado, manter o braço apoiado sobre a cama e as pernas estendidas; Solicitar que o paciente não fale durante a aferição posicionar o manguito (de tamanho adequado à circunferência do braço do paciente), sem deixar folgas, 2 a 3 centímetros acima da fossa cubital; Inflar o manguito enquanto palpa a artéria radial, cerca de 20 mmHg acima do ponto em que você não sentir mais o pulso da artéria (esse é o valor que você deve inflar o manguito para a verificação); Desinflar o manguito; – esperar um minuto; – colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial; Inflar novamente o manguito até o valor verificado anteriormente e desinflá-lo 2 mmHg por segundo; Ler o manômetro; Perceber o valor quando você ouviu o primeiro som (sistólica) e o valor quando você ouviu o último som (diastólica); Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à desinsuflação rápida e completa; Desinflar o manguito; Higienizar as mãos; Registrar o procedimento, a pressão sistólica e diastólica do paciente e as intercorrências, caso ocorram; 8.3. VALORES DE REFERÊNCIA PARA PRESSÃO ARTERIAL Hipotensão – inferior a 100 x 60 mmHg Normotensão – 120 x 80 mmHg Hipertensão limite – 140 x 90 mmHg Hipertensão moderada – 160 x 100 mmHg Hipertensão grave – superior a 180 x 110 mmHg 9. DOR A dor é definida como uma experiência subjetiva que pode estar associada a um dano real ou potencial nos tecidos, podendo ser descritatanto em termos desses danos quanto por ambas as características. Independente da aceitação dessa definição, a dor é considerada como uma experiência genuinamente subjetiva e pessoal, a dor é considerada um sinal vital, tão importante quanto os outros e deve sempre ser avaliada num ambiente clínico, para se empreender um tratamento ou conduta terapêutica. 9.1. TIPOS DE DOR Dor aguda- A dor aguda é intensa e dura um tempo relativamente curto Dor crônica ou persistente- A dor crônica ou persistente dura um longo período de tempo Dor disruptiva – A dor disruptiva está relacionado ao fato de que ela rompe o alívio que um analgésico normalmente traz à pessoa com dor, pode se apresentar várias vezes durante o dia. 9.2. MENSURAÇÃO DA DOR Vários métodos têm sido utilizados para mensurar a percepção ou a sensação de dor. Alguns métodos consideram a dor como uma qualidade simples, única e unidimensional que varia apenas em intensidade, mas outros a consideram como uma experiência multidimensional composta também por fatores afetivo-emocionais. Os instrumentos multidimensionais, de outro lado, são empregados para avaliar e mensurar as diferentes dimensões da dor a partir de diferentes indicadores de respostas e suas interações. AULA: 03 ROTEIRO: 03 TEMA: DADOS ANTROPOMÉTRICOS 1. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS Os dados antropométricos são largamente utilizados nas unidades de saúde e o profissional de enfermagem deve estar atento às suas variações, comparando-os aos valores anteriormente obtidos. No hospital, as medidas de peso e altura devem ser obtidas no ato da internação, certas doenças ou tratamentos podem provocar oscilações rápidas e frequentes de peso, por retenção ou perda de líquidos do organismo. Nesses casos, há necessidade de controle mais frequente. Quanto ao paciente acamado, seu controle de peso é feito por intermédio de balanças especiais (cama-balança). 2. MEDINDO ALTURA E PESO DO ADULTO MATERIAL NECESSSARIO Papel para forrar a plataforma da balança Bloco para anotações Caneta e Balança 2.1. PROCEDIMENTO A balança a ser utilizada deve ser previamente aferida (nivelada/tarada) para a obtenção de valores mais exatos e destravada somente quando o paciente encontra-se sobre ela. O piso da balança deve estar sempre limpo e protegido com papel-toalha, evitando que os pés fiquem diretamente colocados sobre ele. Para prevenir a ocorrência de quedas, fornecer auxílio ao paciente durante todo o procedimento. O paciente deve ser pesado com o mínimo de roupa e sempre com peças aproximadas em peso. Para obter um resultado correto, deve ser orientado a retirar o calçado e manter os braços livres. Após ter se posicionado adequadamente, o profissional deve deslocar os pesos de quilo e grama até que haja o nivelamento horizontal da régua graduada; a seguir, travar e fazer a leitura e a anotação de enfermagem. Em pacientes internados, com controle diário, o peso deve ser verificado em jejum, sempre no mesmo horário, para avaliação das alterações. Para maior exatidão do resultado na verificação da altura, orientar o paciente a manter a posição ereta, de costas para a haste, e os pés unidos e centralizados no piso da balança. Posicionar a barra sobre a superfície superior da cabeça, sem deixar folga, e travá-la para posterior leitura e anotação. IMC – INDICE DE MASSA CORPOREA AULA: 04 ROTEIRO: 04 TEMA: AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA Exame neurológico é uma avaliação clínica, não invasiva, que busca identificar e dimensionar transtornos que afetam o sistema neurológico. Ela é composta por uma série de testes físicos que analisam a função das estruturas responsáveis pelo funcionamento do corpo humano. Ela é composta por uma série de testes físicos que analisam a função das estruturas responsáveis pelo funcionamento do corpo humano. Anamnese, nível de consciência, reflexos, equilíbrio e sensibilidade são algumas etapas do exame neurológico. Traumas, concussões, suspeita de tumores ou AVC (acidente vascular cerebral) podem motivar a avaliação, que também costuma ser realizada em pacientes internados. Dependendo da suspeita clínica, o médico pode focar no estudo minucioso de determinadas respostas neurológicas, sejam elas voluntárias ou não. 1. SINTOMAS NEUROLOGICOS Os sintomas neurológicos podem incluir a cefaléia (dor de cabeça), dor, fraqueza, incoordenação motora, diminuição ou anormalidades da sensibilidade, desmaios e confusão mental. 2. NIVEIS DE CONSCIÊNCIA Alerta: acordado ou facilmente despertado, orientado, completamente consciente de estímulos externos e internos e responde de forma adequada, conduz interações interpessoais significativas. Letárgico/sonolento: não totalmente alerta, dorme se não estimulado, pode ser despertada pelo nome quando pronunciado em voz normal, mas parece sonolento, responde adequadamente às perguntas ou comandos, mas o pensamento parece lento e confuso, desatento, perde a linha de pensamento, os movimentos espontâneos são reduzidos. Estupor ou Semicoma: Inconsciente, responde apenas à agitação vigorosa ou à dor, tem resposta motora adequada (retira o membro para evitar a dor), caso contrário pode somente gemer murmurar ou mover sem descanso, mas mantém atividade reflexa. Coma: completamente inconsciente, não responde à dor ou a qualquer estímulo interno ou externo. 3. NERVOS CRANIANOS O médico examina a função dos 12 pares de nervos cranianos, que estão diretamente conectados ao cérebro. Um nervo craniano pode ser afetado em qualquer ponto de seu trajeto em decorrência de lesões, tumores ou infecções e, por essa razão, é necessário que seja determinada a localização exata da lesão. FONTE: GOOGLE 4. NERVOS MOTORES Os nervos motores ativam os músculos voluntários (músculos que produzem movimento, como os músculos dos membros inferiores utilizados durante a marcha). A lesão de um nervo motor pode causar fraqueza ou paralisia do músculo por ele inervado. O examinador investiga a presença de atrofia ou distrofia muscular e, em seguida, testa a força de vários músculos, solicitando ao paciente que ele empurre ou puxe alguma coisa contra uma resistência. 5. NERVOS SENSIVOS Os nervos sensitivos transmitem informações ao cérebro sobre a pressão, a dor, o calor, o frio, a vibração, a posição das partes do corpo e a forma das coisas. São realizados testes para se verificar a perda de sensibilidade na superfície do corpo. Geralmente, o examinador concentra-se em uma área na qual o indivíduo sente adormecimento, formigamento ou dor, utilizando primeiramente um estilete e, em seguida, um objeto com borda romba, para verificar se ele consegue perceber a diferença entre a picada e a pressão picada e a pressão. 6. REFLEXOS O reflexo é uma resposta automática a um estímulo. Por exemplo, quando o tendão localizado abaixo da patela é percutido suavemente com um pequeno martelo de borracha, a perna flexiona. AULA: 05 ROTEIRO: 05 TEMA: AVALIAÇÃO CABEÇA E PESCOÇO O exame da cabeça e pescoço compreende em avaliar e analisar toda a região da cabeça, face e pescoço e todos os órgãos presentes nele, como olhos, orelhas, nariz, boca. Na cabeça será observado se há presença de lesões, protuberância, sujidades, descamações, perda anormal do cabelo e outras modificações anormais da sua anatomia original, na face além de observar assimetrias em geral, visualiza -se a região dos olhos supervisionando coloração da mucosa, escleróticas, pupilas, pálpebras,formato e assimetria, na boca é observado condições da higiene oral, presença de ferimentos ou infecções, coloração da língua, ausência de dentição ou uso de próteses, nos ouvidos são avaliados coloração de mucosa, presença de inflamações ou deformidades em região auricular e pavilhão auditivo e nariz que também será observado assimetrias, deformidades, limpeza e coloração da mucosa interna. No pescoço utilizamos a inspeção e palpação para avaliar toda região da tireoide visualizando e palpando alguma alteração. Esta avaliação faz parte de um processo de coleta de dados para melhor avaliar e examinar o paciente, em busca de atender suas necessidades e ou iniciar um diagnostico prévio de algumas patologias. 1. PREPARO DO MATERIAL Espátula Lanterna Quadro de Snellen Otoscópio EPI (sempre que necessário) 2. PREPARO DO AMBIENTE Promover privacidade; Promover iluminação adequada; Favorecer tranquilidade e silêncio. 3. PREPARO DO EXAMINADOR Lavar as mãos respeitando a técnica de higienização correta; Buscar posição cômoda. 4. SEMIOTÉCNICA Inspeção Palpação Ausculta 4.1. CABEÇA Inspecione e palpe o crânio: observar tamanho e formato, palpar couro cabeludo observando nódulos, depressões ou protrusões anormais presença de movimentos involuntários. Cabelos: cor, textura, distribuição, higiene. Palpe a artéria temporal acima do osso zigomático. Palpe a articulação temporomandibular enquanto a pessoa abre e fecha a boca e observe se os movimentos são suaves e sem limitações ou dor. 4.2. FACE Inspecione a face: observar pele, expressão facial, formato das estruturas faciais, simetria das estruturas faciais em geral e das sobrancelhas, das fissuras palpebrais, das dobras nasolabiais e dos lados da boca. Observe alterações. 4.3. OLHOS Acuidade visual Inspecionar estruturas oculares externas: sobrancelhas, pálpebras e cílios, observar simetria, edema, secreções, lesões, movimentação. Examinar a mobilidade visual: acompanhar com os olhos dedo que se move nas 4 direções, o movimento deve ser conjugado. Conjuntiva e esclera: examinar coloração rósea sobre as pálpebras e branca sobre a esclera, observar alterações na cor, inchaço, lesões. Pupilas: observar o tamanho, a forma, a localização e a igualdade entre as pupilas; testar reflexo fotomotor (direto e consensual) e acomodação- convergência. 4.4. NARIZ Inspeção do nariz externo: observar desvio da linha média, deformidades, inflamações ou lesões. Testar permeabilidade das narinas - Cavidade nasal: com auxílio de lanterna visualizar mucosa (cor vermelha normal, úmida), septo nasal (desvios). Palpação dos seios paranasais: pressionar os seios frontais palpando acima e abaixo das sobrancelhas Pressionar os seios maxilares Pesquisar dor. 4.5. BOCA Inspeção dos lábios: cor, umidade, fissuras, lesões. Retrair e inspecionar face interna. Inspeção dos dentes e gengivas; observar ausência de dentes, anormalidades de posicionamento, dentes frouxos, presença de cáries. Gengivas: edema, sangramentos, retraídas, descoradas. Inspeção da mucosa oral e língua: cor, umidade, lesões, salivação. Inspeção do palato e da garganta: úvula, amígdalas: coloração, presença de exsudato, tamanho. Palpação do assoalho da boca: pesquisar nódulos, ulcerações. 4.6. OUVIDOS Testar acuidade auditiva: voz sussurrada. Inspeção das orelhas: simetria, tamanho, edema, espessamento, lesões. Movimentar o pavilhão auricular e empurrar o tragus; Palpar processo mastoide - deve ser indolor. Inspeção com otoscópio. 4.7. PESCOÇO Inspecione: pele; simetria - posição da cabeça centralizada na linha média e músculos acessórios do pescoço devem ser simétricos. A cabeça deve ser mantida ereta e firme. Amplitude de movimento - realizar movimentação ativa (girar a cabeça, estender para trás, flexionar), o movimento deve ser suave e controlado. À medida que a pessoa movimenta observar aumento no volume das glândulas salivares, tireoide e linfonodos. Normalmente não há aumento. Dor no pescoço: início (se súbito ou gradual, se associado a trauma), localização, irradiação para braços ou ombros, febre associada, limitação de amplitude de movimento. Problemas de tireóide: alteração da preferência pela temperatura, edema no pescoço, deglutição alterada, alterações de textura de cabelo, pele ou unhas, instabilidade emocional, exoftalmia, taquicardia, palpitações, alteração do fluxo menstrual. AULA: 06 ROTEIRO: 06 TEMA: AVALIAÇÃO CARDIOCIRCULATÓRIA No momento da avaliação cardiovascular o profissional da enfermagem, deve ficar atento a dados obtidos no momento do exame físico, como os sinais vitais e as medidas antropométricas, pois alguns pacientes possuem predisposição a doenças cardiovasculares. DADOS A SEREM INVESTIGADOS Queixa de dor torácica (característica, duração e medidas utilizadas para redução de dor; Período de perda da consciência Dispneia; Palpitação; Astenia; Presença de edema; Cianose; Incapacidade de realizar as atividades diárias; Algia em membros inferiores 1. INSPEÇÃO DA AREA CARDIACA Para iniciar o exame físico primeiro deve se orientar o paciente/cliente sobre o que será realizado e colocá-lo em posição de Fowler, para facilitar o exame. Começando pela inspeção cardíaca, observa - se o tórax se atentando para o ponto de impulso Máximo, denominado Ictus cordis, e comumente localizado entre o quinto espaço intercostal esquerdo, próximo da linha hemiclavicular se não identificada com a inspeção realizar a palpação do local para encontra -lo. 2. PALPAÇÃO A palpação cardíaca tem como objetivo identificar o Ictus Cordis, e detectar dilatações ou hipertrofias do ventrículo esquerdo, é feita com a palma da mão aberta e com os dedos em movimentos leves, para realizar a palpação do Ictus Cordis deve se localizar o quinto espaço intercostal esquerda do esterno e movimentar dedos lateralmente em direção a linha hemiclavicular, o Ictus Cordis situa-se no cruzamento dessa linha com o espaço intercostal, alguns profissionais conseguem localizar com a palma das mãos. 3. PERCUSSÃO É um procedimento que se faz, ou seja, uma estimativa para saber o tamanho do coração e pode ser utilizado quando houver impossibilidade de localizar o Ictus Cordis, mas é pouco utilizado na prática clínica do enfermeiro. 4. AUSCULTA Já a ausculta cardíaca e realizada em um ambiente calmo e silencioso, e avaliado todo precórdio com atenção aos focos aórtico, pulmonar, tricúspide, e mitral além das alterações dos sons produzidas durante as bulhas cardíacas. 5. FOCOS CARDIACOS FOCO AÓRTICO – Localiza no segundo espaço intercostal a direita do esterno FOCO PULMONAR – Localiza no segundo espaço intercostal a esquerda junto ao esterno. FOCO TRICÚSPIDE – Localizado entre o quarto e quintos espaços intercostais a esquerda do esterno. FOCO MITRAL – Localizado no quinto espaço intercostal esquerdo em direção a linha hemiclavicular esquerda. BULHAS CARDIACAS - A ausculta das bulhas cárdicas é feita com utilização do estetoscópio, que e colocado delicadamente no local indica de cada foco cardíaco, não deve se coloca- lo por cima do vestuário para não prejudicar a ausculta. o Primeira Bulha (B1) - Fechamento das válvulas entre os átrios e ventrículos. Hiperfonese: estenose mitral Desdobramento: bloqueio de ramo direito Mascaramento: insuficiência mitral ou tricúspide EXAME FÍSICO Bulhas cardíacas. o Segunda Bulha (B2)- Fechamento das válvulas semilunares, entre os ventrículos e as artérias de saída. Hiperfonese: persistência de canal arterial e comunicação interatrial Mascaramento: estenose aórtica, estenose pulmonar e miocardiopatias EXAME FÍSICO Bulhas cardíacas.o Terceira Bulha (B3) - Ouvida imediatamente após B2, tem uma cadência de galope. Sua presença pode ser indicativa de insuficiência cardíaca, miocardite e miocardiopatias. B3 patológica. o Quarta Bulha (B4). Ouvida imediatamente antes de B1. Presente nos casos de acentuada hipertrofia ventricular, na angina de peito, no infarto agudo do miocárdio, em miocardiopatias e estenose aórtica.“Galope pré-sistólico ou atrial”. B4 patológica. o Inspecione o pescoço e o tórax; o Deixe o paciente em posição dorsal; o Observe a veia jugular; o Palpe as artérias; o Verifique frequência, ritmo, amplitude e simetria do pulso. o Palpe o precórdio; o Palpe todas as cinco áreas: ápice, margem lateral esquerda do esterno, área epigástrica, base esquerda e base direita; o Ausculte os focos. Escute os sons B1, B2 (B3 e B4). AULA: 07 ROTEIRO: 07 TEMA: AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA O exame físico deve ser feito de modo sistematizado no sentido céfalo - caudal, avaliando minuciosamente todos os seguimentos do corpo, utilizando como técnica a inspeção, palpação, percussão e ausculta, sendo necessária a utilização dos órgãos do sentido (visão, audição, tato e olfato) a avaliação deve ser feita na admissão do paciente/cliente, na consulta ambulatória, de forma sistematizada conforme a necessidade do paciente, sempre que houver manifestação de alterações ou queixa, antes e após a administração de medicamentos que possam alterar as condições fisiológicas do paciente (cardiovascular, respiratória e temperatura) também em procedimentos cirúrgicos antes, durante e após. 1. ANAMNESE Idade Dor torácica (tipo, intensidade e duração); História pessoal/familiar Tabagismo História ocupacional Alérgenos ou poluentes ambientais Estilo de vida sedentário ou imobilização forçada Queixa de dispneia Queixa de tosse (hemopitise, secreção, quantidade e aspecto) 1.1. PROCEDIMENTO Antes e após examinar um paciente lave as mãos. Para a percussão das faces anterior e laterais, o paciente pode estar deitado ou assentado. Na percussão das faces laterais o paciente deve colocar a mão na cabeça. Já a percussão da parede posterior deve ser feita com o paciente na posição sentada. 1.2. INSPEÇÃO Para realizar o exame de inspeção na área torácica, deve orientar o paciente a se manter sentado em uma cadeira ou a beira do leito, é importante que o profissional reconheça os marcos anatômicos da caixa torácica para fazer uma descrição adequada. A inspeção pode ser de dois tipos: estática e dinâmica 1.2.1. INSPEÇÃO ESTÁTICA O enfermeiro deve conservar as condições da pele (colocarão, cicatrizes, lesões), pelos e sua distribuição, presença de circulação colateral, abaulamentos e retrações, a inspeção estática prossegue com a observação da caixa torácica. A forma do tórax apresenta variações em relação à idade, ao sexo e ao biótipo. As alterações no diâmetro anter-posterior ao transverso indicam algumas deformidades torácicas como: Tórax em tonel é aquele em que o diâmetro antero-posterior iguala-se ao transversal e é frequentemente relacionado ao enfisema pulmonar, mas pode, algumas vezes, ser encontrado em idosos que não tenham dor esta doença. Tórax em funil ou infudibuliforme (pectus ecavatum) é uma deformidade no qual o esterno fica deprimido ao nível do terço inferior e os órgão se situam abaixo dele são comprimidos. diâmetro ãntero-posterior esta diminuído. Nos casos graves, o esterno pode chegar a tocar a coluna espinhal. as causas do tórax em funil incluem o raquitismo, síndrome de Marfan e os distúrbios unigênitos do tecido conjuntivo. Peito de pombo (pectus carinatum) é o posto do tórax em funil, qual o esteno projeta-se para frente, aumentando o diâmetro antero-posterior. As comunicações intratriais ou interventriculaires congênitas são as causas mais comuns, mas a asma, o raquitismo, a síndrome de Marfan e cifiescoliose congênita grave podem contribuir para o peito de pombo. Cifoescoliose torácica consiste na acentuação da curvatura torácica normal. O paciente adota uma postura encurvada ou aspecto corcunda. As causas incluem a osteoporose secundária ao envelhecimento, a tuberculose da coluna, a artrite reumatoide e os vícios de postura por tempo prolongado. Os pulmões situados abaixo dessa deformidade ficam distorcidos, ficando difícil a interpretação dos achados pulmonares. 1.2.2. INSPEÇÃO DINAMICA O enfermeiro deve observar a dinâmica respiratória. A movimentação da caixa torácica é observada durante a respiração. A frequência respiratória considerada normal para adultos varia, segundo diversos autores, entre um intervalo entre 12 a 22 inclusões respiratórias por minuto, e a relação entre a inspiração e a expiração normalmente é de 1:2. A movimentação respiratória é observada quanto sua amplitude e ou profundidade de expansão e ritmo, podendo alterar tornando a respiração superficial e profunda. Fonte: GOOGLE 1.3. PALPAÇÃO As técnicas de palpação são empregadas para a avaliação da traquéia e da parede torácica, na palpação da traquéia, a examinadora posiciona suavemente o dedo da mão em um dos lados da traquéia e o restante dos dedos do outro lado. A traquéia é suavemente deslocada de um lado para outro, ao longo de toda a sua extensão, enquanto a examinadora pesquisa massas, crepitações ou desvio da linha média pela palpação, a parede torácica é palpada com a base palmar ou com a fase ulnar da mão que é posicionada com o tórax do paciente. As anormalidades observadas para a inspeção são investigadas mais detalhadamente durante a apalpação. A palpação associada a inspeção é especialmente eficaz na avaliação da simetria e amplitude dos movimentos respiratórios. Durante a palpação, o enfermeiro avalia a presença de crepitações, dor da parede torácica (áreas hipersensíveis), tônus muscular, presença de massas, edema e frêmito palpável. À medida que o paciente inspira, as mãos do examinador devem deslocar- se para fora e para cima simetricamente. Qualquer simetria pode ser indicativa de um processo patológico na região. As causas mais comuns de diminuição unilateral da expansão torácica incluem doença fibróticas do pulmão ou da pleura subjacente, derrame pleural, pneumotórax, pneumonia lobar, dor pleurítica com defesa associada a e obstrução brônquica unilateral. Na face anterior do tórax, as mãos devem estar posicionadas margeando as costelas inferiores. 1.3.1. FRÊMITO TORACOVOCAL É a transmissão da vibração do movimento do ar através da parede torácica durante a fonação. Realize a palpação da parede posterior do tórax, enquanto o paciente pronúncia palavras que produzem uma intensa vibração. As vibrações são transmitidas da laringe através das vias aéreas e podem ser palpadas na parede torácica. Utilize a parte óssea da palma das mãos e dos dedos da superfície ulnar. 1.4. PERCUSSÃO Antes e após examinar um paciente lave as mãos. Para a percussão das faces anterior e laterais, o paciente pode estar deitado ou assentado. Na percussão das faces laterais o paciente deve colocar a mão na cabeça. Já a percussão da parede posterior deve ser feita com o paciente na posição sentada. Utiliza-se a percussão dígito-digital, indo de cima para baixo em cada face. Ir golpeando os espaços intercostais ora de um lado, ora do outro, e ir comparando os sons obtidos. Manter a força do golpe constante. Identificar os 3 sons pulmonares à percussão e as áreas em que ocorrem. Comparar o exame com pessoas magras, musculosas e obesas. PERCUSSÃO DO TORAX: hipersonoridade, submacicez e macicez REGISTRO DO EXAME NORMAL: Sons pulmonares normais e sem sinais de cardiomegalia FONTE : GOOGLE 1.5. AUSCULTA PULMONAR É o procedimento pelo qual se detectam os sons produzidos dentro do organismo, utilizandoo estetoscópio, a ausculta constitui o método semiótico por excelência da exploração clínica do tórax para o exame dos pulmões, percorrer todo o tórax anterior e posterior, sempre comparando regiões homólogas, nunca fazer o exame por cima de roupas. LOCAIS DE AUSCULTA FONTE : GOOGLE TIPOS DE SONS Son Normal: Som traqueal, respiração brônquica, respiração bronco- vesicular, murmúrio vesicular. Podem estar: fisiológicos; aumentados; diminuídos; abolidos. Son Anormal: Estertores finos (antiga crepitação) e estertores grossos - ronco, sibilo, estridor - atrito pleural Podem ser: a) presentes ou ausentes b) inspiratórios ou expiratórios (proto, meso, tele, holo) c) raros, poucos ou leves; moderados; muitos d) móveis ou não com a tosse podem estar: - difusos ou localizados em uma determinada região do pulmão podem evoluir: - aumentando, diminuindo, inalterados podem cursar ou não com esforço respiratório. AULA: 08 ROTEIRO: 08 TEMA: AVALIAÇÃO ABDOMINAL ANAMNESE QUEIXAS - Investigar minuciosamente Início Duração Intensidade da dor QUESTIONAR Fatores que exacerbam ou inibem os sintomas Sintomatologia associada ENTREVISTA Eructação (arroto) Dispepsia (dificuldade na digestão) Hábito intestinal Dor Antecedentes pessoais Antecedentes familiar Hábito alimentar Sialorreia (saliva excessiva) Alteração de peso Soluço Disfagia (dis = dificuldade fagia= mastigação/deglutição) Pirose (queimação/ azia) Náuseas Vômitos DELIMITAÇÃO Parte superior: Processo xifoide e 7ª e 10ª costelas (rebordo costal) Parte inferior: Crista ilíaca, espinha ilíaca anteroposterior, ligamento inguinal e púbis QUADRANTE Dividindo em inferior e superior Ordem para palpação percussão e ausculta Baseada no caminho do intestino grosso Ordem 1. Q.I.D 2. Q.S.D 3. Q.S.E 4. Q.I.E Na palpação caso haja dor em algum dos quadrantes pula e faz por último, assim a única exceção para mudança de ordem. QUADRANTE SUPERIOR D Lobo D do Fígado, vesícula biliar, piloro, duodeno, cabeça do pâncreas, parte dos cólons ascendente e transverso QUADRANTE INFERIOR D Ceco, apêndice e parte do cólon ascendente QUADRANTE SUPERIOR E Lobo E do fígado, estômago, corpo do pâncreas, parte dos cólons transverso e descendente. QUADRANTE INFERIOR E Cólon descendente e parte do cólon sigmoide REGIÕES Duas linhas horizontais: Plano subcostal e transtubercular. Duas linhas verticais: Plano hemiclavicular D e E Fonte: GOOGLE TÉCNICAS PROPEDÊUTICAS Para realização da avaliação abdominal usamos as 4 técnicas propedêuticas, segue abaixo: PALPAÇÃO Faça primeiro uma palpação superficial, comparando simultaneamente as áreas direita e esquerda para detectar pequenas, mas importantes diferenças na tonicidade da musculatura e na sensibilidade, pode ser feita com as duas mãos palpação com uma das mãos e pressão em sentido contrário com a outra. FORMATO Em avental (gordura dobra e cai relação a obesidade) Em tábua (reto e rígido) Pendular (abdome com grande quantidade de pele) Escavado (abdome mais para dentro) Presença de massa, herniações e visceromegalias CONTORNO Plano Arredondado Protuberante Escavado/negativo SIMETRIA Cicatriz umbilical: Localizada na linha média e é invertida. Plana, evertida com sinais de inflamação ou hérnia. Ascite, gravidez ou massa podem causar protrusão umbilical. Hernia: Quando o peritônio é rompido e o intestino sai da localização de origem. PELE Integridade Presença de cicatrizes e manchas Trajetos venosos dilatados ou estrias (antigas: clara e brilhante/recentes: róseas ou azuladas). MOVIMENTOS ABDOMINAIS Ondas peristálticas. Pulsações da aorta são consideradas normais A presença de peristaltismos visíveis na região mesogástrica no indivíduo magro com abdome flácido pode ser normal. Abdome rígido + peristaltismo visível OBSTRUÇÃO INTESTINA AUSCULTA Faça a ausculta do abdome antes da percussão e palpação, pois estas manobras podem alterar os ruídos peristálticos (ruídos hidroaéreos). Ausculte pelo menos por 2 a 5 minutos para ouvir os borborigmos. Utilizar estetoscópio Início: QUADRANTE INFERIOR DIREITO Tempo: 2 a 5 min em cada um dos quadrantes Achado: sons da atividade peristáltica Palpação ANTES da ausculta pode modificar os sons peristálticos. RUÍDOS INTESTINAIS Ocorrem em decorrência dos movimentos peristálticos e do deslocamento de ar e líquidos ao longo dos intestinos. RUÍDOS HIDROAÉREOS (RHA) (ruidos NORMAIS) SONS INTESTINAIS AVALIAR: FREQUÊNCIA o 5 a 35 por minuto. o Depende da fase de digestão que se encontra o cliente. INTENSIDADE RUIDOS HIPOATIVOS Exemplo: pós-operatório de cirurgias abdominais; obstrução intestinal e peritonite. RUIDOS HIPERATIVOS Refletem hipermobilidade. Exemplos: diarreia; uso de laxantes e fase inicial da obstrução intestinal. PERCUSSÃO Faça a percussão, pois ela auxilia na determinação do tamanho das vísceras sólidas e na avaliação da presença e distribuição de gases, massas ou líquidos. Devem ser feitas, pelo menos, 3 percussões em cada local. INÍCIO QUADRANTE INFERIOR DIREITO Sequência Sentido horário SONS Podem ser obtidos 4 tipos de som: Timpânico - Presença de conteúdo gasoso no tubo digestivo), Hipertimpânico - Timpanismo mais sonoro – maior conteúdo aéreo, por ex. meteorismo, obstrução intestinal, pneumoperitônio. Submaciço - Menor quantidade de gases ou a presença de um órgão maciço nas proximidades), Maciço - Percebido sobre órgãos sólidos (fígado, baço ou vísceras preenchidas por líquidos ou fezes). PALPAÇÃO Faça primeiro uma palpação superficial, comparando simultaneamente as áreas direita e esquerda para detectar pequenas, mas importantes diferenças na tonicidade da musculatura e na sensibilidade, pode ser feita com as duas mãos – palpação com uma das mãos e pressão em sentido contrário com a outra – bimanual (técnica de Lemos-Torres) ou com as mãos em garra (técnica de Mathieu). Auxilia a determinação (órgãos abdominais): Tamanho Forma Posição Sensibilidade Sentido horário Final as áreas mencionadas como doloridas. ACHADOS NORMAIS Abdome liso Consistência macia Não tenso Não doloroso Sem órgãos aumentados ou massas; PALPAÇÃO SUPERFICIAL Começar pela região sem dor e pôr fim a região dolorosa. (fraca sem muita profunda. usa uma mão) Dedos das mãos estendidos e fechados entre si. Pressionar delicadamente o abdome identificando: Massas ou órgãos superficiais Áreas dolorosas Musculatura Contratura reflexa Palpar durante as expirações PROFUNDA Delimita mais precisamente os órgãos abdominais Detecta massas menos evidentes. Deprimir a parede abdominal a cada expiração. Investigar: Tamanho, forma, Consistência, localização, Sensibilidade, mobilidade Pulsações de órgãos ou massas FÍGADO Posiciona-se próximo ao tórax superior direito, palpando o abdome na linha do rebordo costal direito com os dedos das duas mãos curvados. BAÇO Localizado no flanco esquerdo Raramente pode ser palpado. Se o contorno do baço for sentido, esse achado indica que a víscera pode estar aumentada. Técnica similar à palpação do fígado. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS SINAL DE DESCOMPRESSÃO BRUSCA DOLOROSA Utilizada na avaliação da dor abdominal. Sugestiva de irritação peritoneal. o Aplica-se com os dedos uma compressão lenta e profunda no abdome para, então, subitamente suspender a mão, soltando a parede abdominal.o Pode ocorrer dor intensa e aguda (lancinante ou em facada), que pode indicar apendicite, colecistite, pancreatite ou lesão peritoneal. o Comparar a intensidade da dor sentida durante a compressão e a descompressão. SINAL DE MCBURNEY Indicativo de apendicite. Descompressão brusca dolorosa do ponto médio entre a cicatriz umbilical e a crista ilíaca D. SINAL DE ROSVING Palpação contínua e profunda do quadrante inferior E. • Produz dor intensa no quadrante inferior D. Sugestivo de apendicite SINAL DE MURPHY Comprimir entre o rebordo costal direito e o flanco D (QSD), solicitando ao cliente que inspire profundamente. A dor no ponto pressionado e interrupção súbita da respiração podem indicar colicistite aguda. ASCITE Sinal de Onda Líquida - Sinal de Piparote Exige a presença de uma 3ª pessoa ou o próprio cliente, a borda lateral externa das mãos deve ser colocada sobre a linha média do abdome, exercendo leve pressão. Golpes rápidos com a ponta dos dedos são aplicados sobre um dos flancos, enquanto a outra mão espalmada sobre o flanco oposto, palpa o impulso da onda líquida transmitida. Colocar a mão lateral do abdome; uma espalmada e a outra realizar piparote e ver se forma onda. Em casos anormais como ascite a ondas ficam extremamente visíveis. AULA: 09 ROTEIRO: 09 TEMA: EXAME CLÍNICO DAS MAMAS O exame clínico das mamas é utilizado para o rastreamento e diagnóstico de câncer de mama, esse exame deve ser feito rotineiramente feito pelo médico ou enfermeiro, no atendimento as mulheres saudáveis e sem sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama. INSPEÇÃO ESTÁTICA Durante a inspeção estática o profissional deve observar, o contorno e as características da mama, posicionar a mulher sentada com os braços pendentes ao lado do corpo ou em pé com os braços levantados sobre a cabeça. INSPEÇÃO DINÂMICA Na inspeção dinâmica, o profissional solicita que o paciente eleve os braços e coloque as mãos no quadril, para avaliação de dor, simetria, retrações e abaulamentos PALPAÇÃO DAS MAMAS A palpação das mamas é realizada com as pontas dos dedos, com a paciente deitada em decúbito dorsal, os braços levantados e as mãos na região da nuca a palpação o exame dos linfonodos, das cadeias axilares, supra e infraclavicular. Ao examinar a axila - com músculos peitorais relaxados para um exame completo da axila e não obscurecer linfonodos aumentados de volume Para examinar os linfonodos axilares - o examinador deve suspender o braço direito da paciente, utilizando o seu braço direito; deve então fazer uma concha com os dedos da mão esquerda, penetrando o mais alto possível em direção ao ápice da axila. A seguir, trazer os dedos para baixo pressionando contra a parede torácica. O mesmo procedimento deve ser realizado na axila contralateral. O examinador deve observar o número de linfonodos palpados, bem como seu tamanho, consistência e mobilidade. As fossas supraclaviculares – São examinadas pela frente da paciente ou por abordagem posterior. AULA: 10 ROTEIRO: 10 TEMA: EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS FEMININOS Fonte: GOOGLE ANAMNESE Antes de qualquer procedimento, a consulta se inicia com a anamnese, muitas pacientes sentem desconfortáveis com a exposição e, por isso, é muito importante estabelecer uma relação entre o profissional e paciente. EXAME FISICO DA GENITÁLIA EXTERNA Antes de se iniciar o exame, o examinador deve explicar cada etapa do procedimento, se posiciona sentado de frente para a genitália, com auxílio de foco luminoso já posicionado, mãos enluvadas, evitando movimentos inesperados ou bruscos, agindo sempre de maneira delicada e observando as reações da paciente, O exame da vulva consiste na inspeção do monte de Vênus, os grandes lábios e o períneo. Quando se afasta os grandes lábios, se inspeciona os pequenos lábios lateralmente, o clitóris, o meato uretral, o vestíbulo vulvar, o hímen ou carúnculas himenais e a fúrcula vaginal, a palpação da glândula de Bartholin está indicada se houver uma história de processo infeccioso ou cístico. TIPOS DE TÉCNICAS INSPEÇÃO ESTÁTICA - No exame estático genital, deve-se observar a disposição dos pêlos, conformações anatômicas (grandes e pequenos lábios, clitóris, hímen, monte de Vênus, períneo, borda anal), distrofias, discromias, hiperemias, tumorações, ulcerações. INSPEÇÃO DINÂMICA - Examinador realiza novamente a tração dos grandes lábios com os dedos polegar e indicador em forma de pinça e solicitar que realize a manobra de valsalva (caso a paciente não consiga realizar, pode pedir para fazer força como se fosse evacuar) para pesquisar distopias (localização anormal de um órgão ou estrutura) como: prolapso vaginal anterior (cistocele), prolapso vaginal posterior (retocele) ou prolapso uterino (uterocele). Fonte: GOOGLE PALPAÇÃO - O examinador palpa toda a extensão da vulva tentando identificar tumores, cistos (de glândula de Bartholin - Bartholinite) e linfonodos de vulva. Fonte: GOOGLE AULA: 11 ROTEIRO: 11 TEMA: EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS MASCULINOS Para uma melhor inspeção tanto da região inguinal quanto dos órgãos genitais externos, o paciente deverá estar em pé, com as pernas afastadas, e o clínico sentado. Para a região ano-retal, o paciente deverá curvar-se para frente, afastando as nádegas com suas próprias mãos ou, melhor, deve estar deitado em decúbito lateral com leve anteflexão do tronco e da coxa. Observar e palpar cadeias ganglionares e quaisquer outras tumorações, ulcerações, fístulas, fissuras etc. Notar possíveis desvios do eixo peniano, aberturas anômalas da uretra, assimetria testicular, processo inflamatório da bolsa escrotal. Quando for efetuado o toque retal à procura de tumorações, saliências e de alterações da próstata, recomenda-se o uso de lubificantes. ORDEM DO EXAME DA GENITÁLIA EXTERNA Inspeção externa do cabelo, pênis e escroto. Palpação de nódulos regionais, pênis, testículos, epidídimo e cordão espermático. Controle do estado dos orifícios herniários. Exame retal, para avaliar o tônus do esfíncter anal, a bolha retal, a próstata e a presença de sangue oculto na matéria fecal. O exame genital é feito com a paciente deitada e depois em pé, para verificar se há hérnias e a presença de uma varicocele, São utilizadas luvas de borracha, caso contrário, a higiene manual antes e após o exame é um bom hábito. INSPEÇÃO: Palpação O desenvolvimento sexual deve ser avaliado, observando as características dos pelos púbicos e genitais. Fonte: GOOGLE PÊNIS - No pênis são observadas as características da pele, sua forma e tamanho. O paciente é solicitado a retrair o prepúcio; em caso de falta de higiene, um material cremoso, branco-amarelado, denominado smegma, será observado no sulco balanopreputial. A glande deve ser comprimida para produzir a abertura do orifício uretral, de onde nenhuma secreção deve fluir. ESCROTO - A cor e a textura da pele escrotal devem ser inspecionadas, e os testículos e o epidídimo também devem ser palpados com o polegar, o indicador e o dedo médio. A forma, tamanho, superfície e consistência serão levados em consideração; é normal que essa palpação produza dor visceral. Os cordões espermáticos também serão palpados. Para confirmar a normalidade dos testículos, pode-se usar a transiluminação, para a qual, em ambiente escuro, um poderoso feixe de luz é direcionado através do escroto. Em condições normais, o conteúdo permite a transiluminação EXAME RETAL- É uma manobra de extrema utilidade pelas informações que fornece, e nunca deve ser omitida no exame físico de homens com mais de 40anos. Assim como no exame genital, a atitude profissional do médico é muito importante neste exame; O objetivo da manobra deve ser explicado ao paciente e, desta forma, ele sentirá apenas um leve desconforto. POSIÇÃO DO EXAME - Para a realização do toque retal, o paciente deve assumir as seguintes posições: a posição preferida pela maioria dos examinadores, principalmente em idosos ou idosos, é o decúbito lateral esquerdo, com a perna esquerda parcialmente fletida e a direita francamente fletida, a esquerda braço cruzado sob o peito e o braço direito pendurado sobre a mesa, também pode ser realizado com o paciente em pé na beira da cama ou maca, o paciente, em pé, apoia as mãos ou cotovelos na cama , a região deve ser bem iluminada para visualizar adequadamente a região anal. Em condições normais, a pele perianal é mais pigmentada. AULA: 12 ROTEIRO: 12 TEMA: AVALIAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO A abordagem ao cliente, com suspeita de problemas do sistema urinário, deve ser orientada à obtenção de uma história de saúde abrangente a qual inclui situações clínicas e diversas doenças que aumentam o risco de disfunções do TU (Trato Urinário), obter uma história de saúde urológica requer competência do enfermeiro, pois muitos pacientes sentem -se embaraçados em discutir/comentar as funções ou sintomatologias geniturinárias, o enfermeiro deverá utilizar as técnicas de inspeção, percussão e palpação. PREPARAÇÃO DO AMBIENTE É de extrema importância o preparo do ambiente para a realização do exame. Alguns fatores devem ser considerados: O ambiente em si – o local, a iluminação, a privacidade do cliente, o som ambiente, a temperatura, o conforto; A condução da entrevista – a prática do acolhimento, a criação do vínculo, o processo de escuta ativa. O preparo do ambiente – quarto ou sala de consultório com mobiliários básicos, com boa iluminação, privacidade e sem correntes de ar; O preparo do material – refere-se aos materiais para tomada de medidas antropométricas; O preparo do paciente – o posicionamento mais adequado aos procedimentos ENTREVISTA/COLETA DE DADOS Ao obter a história de saúde o enfermeiro deve perguntar sobre: A queixa principal; A localização da dor bem como a duração fatores de alívio e precipitação; História de infecções do trato urinário (ITU) pregressos e hospitalizações; Febres e calafrios, alterações da col oração, odor e volume da urina, anemia inexplicada; Exames diagnósticos e uso de sondas urinárias; Sintomas tais como: disúria, hesitação ou esforço na micção, hematúria, nictúria, oligúria, anuria e poliúria; Hábitos: uso de tabaco, álcool ou drogas; Histórico de DST e número de partos vaginais. FASES TÉCNICAS DO EXAME INSPEÇÃO O rim, em condições normais, pouco informa sobre alterações, no entanto, nos grandes aumentos dos rins (hidronefrose e tumores) poderão ser observados abaulamentos localizados no flanco e na fossa ilíaca; Deve-se realizar a inspeção da urina a partir do qual se observa coloração, aspecto e odor; Também é imprescindível verificar a presença de sinais de insuficiência renal tais como: edema periorbital, sacral e de extremidades, mudanças na coloração da pele, estado mental e sinais de encefalopatia urêmica, hálito urêmico, alterações do peso e volume urinário entre outros. O rim normal é capaz de eliminar 1200 a 1500 ml de urina em 24 horas. QUANTO AO VOLUME URINÁRIO IDENTIFICAMOS o Poliúria: Volume aumentado de urina eliminada (acima de 1800 ml nas 24 horas) que pode estar relacionada ao diabetes melito, diabetes insípido, uso de diuréticos, ingesta hídrica excessiva e intoxicações por lítio; o Oligúria: Débito urinário menor que 400 ml/dia podendo estar relacionado à pouca ingesta hídrica ou à insuficiência renal crônica. o Anúria: Débito urinário menor que 50 ml/dia. PERCUSSÃO :Através da punho percussão, nos processos inflamatórios agudos, podemos constatar a presença do sinal de Giordano (positivo se houver negativo na ausência de dor) conforme a figura 2. PALPAÇÃO Método semiológico que fornece algumas evidências importantes. Algumas técnicas podem ser seguidas tais como o método de Devoto e o Método de Israel. MÉTODO DE DEVOTO Paciente em decúbito dorsal com joelhos levemente fletidos; Enfermeiro pede ao paciente relaxar a musculatura; Mão contrária ao rim a ser examinado, no ângulo lombocostal exercendo a pressão de trás para frente; Procura-se pinçar o polo inferior do rim na sua descida inspiratória MÉTODO DE ISRAEL Paciente posicionado em decúbito lateral, oposto ao lado que será palpado; Coxa correspondente ao órgão que vai ser examinado deverá ficar fletida sobre a bacia; O enfermeiro deverá sentar-se ao lado do dorso do paciente; Colocar uma das mãos no ângulo lombocostal, fazendo pressão de trás para a frente; Com outra mão espalmada no abdome, logo abaixo do rebordo costal, o enfermeiro procura pinçar o rim na sua descida inspiratória. AUSCULTA Realizada para observar a presença de ruído da artéria renal, causado por estenose ou aneurisma da artéria ou da aorta abdominal; Posteriormente na 12ª costela e anteriormente flancos e fossa ilíaca. POSSÍVEIS DIAGNÓSTICO DA ENFERMAGEM Medo relacionado com alteração potencial da função renal, caracterizado por angústia, ansiedade e choro; Dor aguda relacionada à infecção, caracterizada por expressões faciais de algia; Incontinência urinária funcional relacionada a aumento do débito urinário, caracterizado por perda de esfíncteres uretrais; Eliminação urinária prejudicada relacionada por corpo estranho em ureteres, caracterizada por redução do volume urinário e estrangúria; Risco de função cardiovascular prejudicada relacionada à retenção hídrica; Hipertermia relacionada a processo infeccioso, caracterizado por temperaturas acima de 38 graus; Disfunção sexual relacionada a aumento prostático, caracterizado por diminuição da libido FASES TÉCNICAS DO EXAME O rim normal é capaz de eliminar 1200 a 1500 ml de urina em 24 horas. Quanto ao volume urinário identificamos: Poliúria: Volume aumentado de urina eliminada (acima de 1800 ml nas 24 horas) que pode estar relacionada ao diabetes melito, diabetes insípido, uso de diuréticos, ingesta hídrica excessiva e intoxicações por lítio; Oligúria: Débito urinário menor que 400 ml/dia podendo estar relacionado à pouca ingesta hídrica ou à insuficiência renal crônica. Anúria: Débito urinário menor que 50 ml/dia. CONCLUSÃO Após o término desse relatório conclui que essa matéria é de suma importância para o enfermeiro, consiste na identificação das queixas trazidas pelo paciente e na investigação da história atual e pregressa de como a patologia se instalou, ou seja, na entrevista com o paciente, onde tive diversas orientações no aprendizado do exame físico oferecendo ferramentas que me permitiram o conhecimento a detecção de possíveis anormalidades e a promoção da melhor assistência que a enfermagem oferece ao paciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://multisaude.com.br/artigos/exame-abdominal/ https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/16344/mod_resource/conte nt/1/un01/top03p02.html BARROS, A. L. B. L, ET al. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 440p. JARVIS, C. Exame físico e avaliação de saúde para enfermagem. Rio de Janeiro, Elsevier 2012. 880p. http://www.mairimed.com/artigos/torax-e-aparelho-respiratorio/ Exame abdominal | Multisaúde (multisaude.com.br) http://saude.londrina.pr.gov.br/images/protocolos-clinicos-saude/39- _EXAME_CLINICO_DAS_MAMAS.pdf Alba Lucia,Bottura Leite de Barros, Anamnese e exame físico, avaliação diagnóstica de enfermeiro no adulto,3ª Ed. Anamnese e Exame Físico - Avaliação Diagnóstica de Enfermagem No Adulto - 3ª Ed. 2015, Autor: Barros,Alba Lucia Botura Leite de|Marca: Artmed
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