com as indicações constantes do recipiente, embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária. As sanções previstas para os vícios de qualidade descritos no art. 19 são as seguintes: abatimento proporcional do preço; complementação do peso ou medida; substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo; restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos. A escolha cabe ao consumidor. O § 1º adverte, ainda, para a aplicação do disposto no artigo anterior que permite ao consumidor, diante do vício de quantidade, substituir o produto viciado por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço. Por último, o § 2º prevê a responsabilidade exclusiva do fornecedor imediato quando o instrumento de medição utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais. Se quem deu causa ao vício de quantidade foi o fornecedor imediato, o produtor rural não poderá ser responsabilizado. O artigo 20 do CDC disciplina a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualidade e de quantidade dos serviços. Os serviços padecem de vício de qualidade quando são impróprios ao consumo, ou seja, quando se mostram inadequados para os fins que deles se esperam ou não atendam às normas regulamentares de prestabilidade. Notem que o serviço prestado também é defeituoso quando houver disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária. Ainda que sem nominá-los, o dispositivo alude aos vícios de quantidade dos serviços prestados. Notem que os serviços prestados podem até ser reexecutados, mas isto nem sempre consulta aos interesses ou conveniência dos usuários. Imaginem, por exemplo, serviços de encanador ou de pedreiro que apresentam vícios. É natural que o consumidor não vá querer que a mesma pessoa reexecute os serviços. Esta particularidade explica a ressalva "quando cabível", expressa no Inciso I. Aliás, o § 1º dispõe que a reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros, por conta e risco do fornecedor. Trata-se de hipótese normativa que, na prática, dificilmente ocorre, pois introduz o complicador de uma relação dependente, atrelada à relação de consumo. "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br