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b) Autônomo (independente): ele inova a ordem jurídica (são atos primários). Ele exerce o papel da lei. Seu fundamento de validade advém direto da CF. Ele não depende de lei anterior. CF Regulamento Autônomo A possibilidade de haver Decreto regulamentar autônomo no Brasil é divergente. A CF88 em seu texto original não era possível decretação pelo regulamento autônomo. A partir da EC32/01, que alterou a Constituição – art.84, VI, CF, o decreto autônomo passou a ser admitido no Brasil. VI - dispor, mediante decreto, sobre:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) Para o STF é possível excepcionalmente o decreto regulamentar no Brasil, ou seja, em regra o decreto autônomo não é possível, exceto quando autorizado pela Constituição Federal. Assim, no Brasil ao Presidente da república são admitidos expedir decretos autônomos apenas para dispor sobre a organização e funcionamento da administração pública, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, ou para a extinção de funções ou cargos públicos quando vagos (que na verdade não deriva do poder regulamentar, mas de um ato de efeitos concretos). Denomina- se de reserva da administração. Alguns autores permitem o decreto regulamentar em proteção ambiental, mas isso não é pacífico. Outros defendem que decreto regulamentar só diz respeito a uma das letras do art.84,IV CF. O entendimento é de que somente o Presidente da República pode expedir decreto autônomo (não se estende a prefeito, governador). Celso Antônio é contra o decreto autônomo, dizendo que é inconstitucional em razão da imaturidade da democracia. Dar esse poder ao Presidente seria um perigo, pois permitiria arbitrariedades. Em regra, todo decreto presidencial, como visto na parte teórica, por regulamentar lei, sofre controle de legalidade e não de constitucionalidade, salvo se, em situações excepcionais, estivermos diante de decreto autônomo (aqui há controle de constitucionalidade). Trata-se daquilo que o STF chamou decrise de legalidade, caracterizada pela inobservância do dever jurídico de subordinação normativa à lei, escapando das balizas previstas na Constituição Federal. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc32.htm#art1
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