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dblyra@hotmail.com ANOTAÇÕES AULA DE SOCIOLOGIA GERAL D1NB - 1ª PERÍODO DIREITO UVV (2015) 09.02.15 Sociologia estuda os fenômenos sociais (produzidos coletivamente); o ser humano em suas relações sociais (não as questões individuais e da natureza). * natureza → “fora do lugar natural” - mulher - doméstica; homem - trabalhar. ✪ TEXTO 1: PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO “Não nascemos humanos, nos tornamos humanos” “Não se nasce mulher, torna-se mulher” - Simone de Beauvoir - aprender os papéis dela na sociedade de acordo com a cultura. - Instituições sociais (principais socializadoras): família, religião, educação, meios de comunicação, grupos de status e grupos de referência. - Status e papéis sociais. - Mitos e heróis. - Brinquedos infantis: instrumentos de socialização. OBS: todos os textos do programa estão no arquivo “sociologia geral UVV” - adolescente em conflito com a lei✔ menor infrator X - ato infracional✔ crimes X - apreendido✔ preso X POST IT: Práxis - o poder que o homem tem de transformar o ambiente externo de forma consciente; ação política consciente e transformadora em favor do bem mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com comum e, a partir da práxis, será superado a dominação e passagem a sociedade igualitária. 23.02.15 - Documentário: notícias de uma guerra - perceber a atuação particular; perceber a atuação (ou não) dos seguintes agentes socializadores: família, religião, escola, Estado, meios de comunicação, mitos e heróis, grupos de referência e grupos de status. QUESTÕES 1: Segundo o documentário, como o crime se torna “crime organizado?” Como o chefe da polícia civil do RJ à época afirma que a sociedade pode ter uma “polícia não corrupta”? - Processo de socialização = transmissão da cultura na sociedade. Construção social dos indivíduos: a personalidade, a identidade, o “eu” individual, a visão de mundo são moldadas pela cultura; os indivíduos nascem com potencialidade que podem ser desenvolvidas ou inibidas pelo meio social em que o indivíduo vive. * abusado Caco Barcelo; * ato infracional; inimputável; adolescente em conflito com a lei. - Principais agentes de socialização: família/religião, escola, meios de comunicação, grupos de referência/mitos e heróis e grupo de status. - Grupos de 05 alunos; Discutir: como a família, a escola, a religião, o Estado aparece (ou não)no documentário?; como a sociedade se apresenta para os adolescentes da comunidade apresentada?; como é “matar” para o traficante e para a polícia no vídeo? Como o crime se tornou “crise organizado”?; como o chefe da PC do RJ à época (97/98) afirma que “a sociedade pode ter uma polícia não corrupta"? mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com *sociedade racional: acreditamos na ciência, não mais em mitos e costumes. 09.03.15 QUESTÕES CENTRAL: perceber as transformações sociais, culturais, políticas e econômicas por que passou a sociedade ocidental a partir do século XV que vai demandar a constituição de uma ciência para estudar a sociedade (que se torna um problema de estudo) no século XIX. E por que uma ciência? - as transformações levam a necessidade de uma ciência. ANTIGUIDADE (a.C) - Platão e Aristóteles: importantes para humanas no século XIX; primeiros a pensar as relações sociais como obra humana (e não divina); abre espaço para se pensar a sociedade de forma racional. IDADE MÉDIA (Séc. V - XV) - Representou um retrocesso; teocentrismo; família extensa (mãe, pai, sogro. sogra, cunhado); razão subordinada à fé (entrave para a ciência); modo de produção feudal; hierarquia forte da Igreja na organização social - busca a salvação eterna. RENASCIMENTO (Séc. XV - XVI) - Antropocentrismo; capitalismo comercial (1ª forma de globalização com as grandes navegações); nova classe: a burguesia; desejo de uma nova ordem social (caminho para o novo modo de produção; “previsibilidade” → ordenamento jurídico bom para os mais ricos); humanismo/hedonismo (busca pelo prazer); valorização da vida terrena. ILUMINISMO (Séc. XVII - XVIII) mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com - Razão se sobrepõe a fé/sacralização da ciência); revolução industrial: consolidação do capitalismo; encerramento do feudalismo; nova classe social: o proletariado; revolução francesa (1789): Estado Moderno (repúblicano → poder político à burguesia); valorização do indivíduo - agora consumidor e eleitor (mais fácil convencer um indivíduo do que um grupo); questionamento das instituições tradicionais como religião e família (fontes agregadas dos grupos) - vistas como instituições que atrapalham poi alienavam; novo modelo de família nuclear (pais + filhos); sociedade urbana; trabalho infantil; desagregação social. - Toda sociedade tem família, educação, religião, política e economia (mais importante) - A infraestrutura da sociedade comanda o resto. - Tudo se sucumbe ao consumo. - Filósofos que iam conta: ou mudavam de opinião ou encaravam o Tribunal do Santo Ofício (inquisição). - Ciência: conhecimento sistematizado (objeto = o que vou pesquisar; teoria = base teórica; método = garante a cientificidade do trabalho) POSITIVISMO - Primeira corrente teórica sistematizada de pensamento sociológico. Definiu objeto, teoria e metodologia de investigação; corrente de pensamento mais influente na França e na Inglaterra; - Premissas do positivismo (permanece até hoje, surge no Iluminismo): i. evolucionista: as sociedade possuem 3 estágios (no meio desse processo surge o darwinismo social): a. teológico: explicação para imaginação; b. metafísico: mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com argumentação filosófica; (a. e b. são primitivos) c. positivo: observação racional sistematizado (estágio superior); - Neutralidade, objetividade, isenção dos valores do pesquisador (fatos sociais devem ser observados como se fossem “coisas” (em busca de leis naturais; usar como se fosse um trabalho mecânico, sem usar emoções); - Sociedade como um organismo vivo - organicismo (os 'órgãos' vitais = as instituições têm que estar boas fazendo seus papéis - estado patológico = com deficiência - ou saudável = quando tudo está bem); - Ordem e progresso; - Sociologia como “física social” (para Kant) = fenômenos estudados nos mesmos moldes das ciências naturais - estas possuem leis invariáveis da natureza; as ciências humanas possuem leis sociais invariáveis. * a partir do Iluminismo toda explicação tinha que ser comprovada; ** individualismo é diferente de individualidade (identidade tem que ser preservada). 23.03.15 ✪ TEXTO 3: O PENSAMENTO SOCIOLÓGICO DE ÉMILE DURKHEIM (1858 - 1917) - Ele disse que o estado patológico aprofundado pode transformar-se no estágio de anomia; de guerra; - Objeto de estudo: os fatos sociais = maneiras de pensar, agir, sentir e fazer, normatizadas pela consciência coletiva = formas padronizadas de conduta e pensamento; mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com - Características dos fatos sociais: generalidade; exterioridade; coerção (lgal e espontânea); - Os fatos sociais podem ser normais (acontece em toda a sociedade; sem afetar a integridade social); * etnocídio = destruição de uma cultura; genocídio = destruição de vidas. ** o caráter evolucionista vai justificar a dominação de outros povos; do povo europeu para a África, por exemplo. *** contudo foi criticado, pois ninguém é neutro. **** positivismo = não interpreta; todos os casos tem a mesma sentença. ***** idealismo = Hegel. ****** fatos exteriores = os fatos sociais são externos ao indivíduo; coerção = legal ou espontânea/moral (durk); uma força - invisível - social que guia o indivíduo nas suas escolhas. - Morfologia social: a sociedade possui uma morfologia, ou seja, uma classificação de espécies sociais apresentando sua "evolução" através dos tempos; - Para o autor a sociedade passou da SOLIDARIEDADE MECÂNICA (tipo de coesão social predominante nas sociedades pré-capitalistas; forma de vida coletividade; forte consciência coletiva - generalidadenão é um fato isolado; divisão sexual do trabalho; direito penal = punitivo - podia existir punição na praça, por exemplo) para SOLIDARIEDADE ORGÂNICA (cada um tem seu papel; típica das sociedades capitalistas; divisão social do trabalho; especialização das funções [o que mantém a coesão social pela interdependência dessa especialização; consciência coletiva mais frágil; um aumento na liberdade individual]; maior autonomia individual: direito restitutivo [é sancionado pelas leis para restituir o que ele deu]; solidariedade = mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com coesão; que faz a sociedade caminhar junto; as instituições não controlam mais a sociedade]; - ANOMIA: não tem as instituições funcionando; ausência/fragilidade das leis e normas para orientar os indivíduos; não há consenso o que compromete a ordem social; - O suicídio como fator social: 3 tipos de suicídios - egoísta, altruísta e anômico; * CAPS - desde o século XVIII. - O crime: fato social normal e útil à sociedade (funcional); exerce um papel regulador, contribuindo para a evolução do ordenamento jurídico e restauração da moral social; * a coerção espontânea consegue ser pior, às vezes, do que a penal, já que o indivíduo é um ser social; ** D.M → coerção nas sociedades pré-capitalistas; *** positivista → favor do progresso capitalista - Fato social i. normal (não agride a consciência coletiva) ii. patológico (extrapola o limite da tolerância da consciência coletiva) * o positivismo chama de organicismo. - Crime = fato social normal (toda sociedade tem); útil a sociedade - permite a evolução do direito à sociedade - permite a evolução da constituição, do direito e da moral; * a moral baliza o direito; determina as punições; uma nova lei para diminuir o crime, assim, mudando o direito e a moral. - Torna-se patológico se a taxa ultrapassar o aceitável; mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com - Suicídio é um fato social. - i. altruísta: a pessoa pensa além de si, com quem está precisando mais com a vida conjunta; quando essa pessoa não consegue mais contribuir, ela se suicida, para liberar o peso da sociedade, como idosos e viúvas <solidariedade mecânica>; ii. egoísta: quando não damos conta dos nossos problemas e ficamos saturados <solidariedade orgânica>; iii. anômico: totalmente desregulamentadas; as instituições não existem. - Religião: eminentemente social; o fenômeno religioso é formado pela consciência coletiva; nas sociedades de solidariedade orgânica a religião é exemplar para a coesão social. Para Durkheim, a religião é um fato social de primordial importância porque é nela que se afirma na consciência coletiva as noções de gênero e as funções sociais de homens e mulheres, etc.. Entende que não há religiões falsas. Todas são verdadeiras à sua maneira. São funcionais para a ordem social. ✪ TEXTO 4: O PENSAMENTO SOCIOLÓGICO DE MAX WEBER (1864 - 1920) - As ações do indivíduo fazem sentido à sociedade; compreendendo as motivações dos indivíduos entenderá a sociedade; - O pensamento alemão: interesse pela diversidade, ao contrário do francês e inglês que prioriza a universidade (homogenização; cons. fortes saberes; os individuais vale para todos) Alemanha tem mais interpretação. Alemão (p ex, Weber) → mais influência da História e da Antropologia. Francês (p ex, Durkheim) → mais influência das ciências naturais/positivistas; - Alemanha: desenvolvimento capitalista e constituição enquanto Estado Nacional tardios em relação ao resto da Europa; mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com - Max Weber formou-se em direito, história, economia e filosofia; - OBJETO DE ESTUDO: ação social, conduta humana dotada de sentido. É relacionada à expectativa que se tem em relação ao comportamento de outro/s indivíduo/s; - Cabe ao pesquisador identificar as motivações que levam os indivíduos a agir. São as motivações que dão sentido às ações; - 04 tipos de ação social: tradicional; afetiva; racional com relação à valores e racional com relação aos fins. * as duas últimas classificações (valores e fins) não são monetários. ** “... fins” = quando tem um objetivo; sistematizado. *** “... valores” - os que você construiu. **** ação social é prático; relacionado com outros indivíduos; diferente de ação individual. ***** pode ter uma ação social agindo pelas 04 motivações. ****** ação social é diferente da caridade. - Quanto mais a sociedade se torna complexa, mais necessidade de normatização. Esta racionalidade produz o abandono das tradições, das magias e da religião como explicação da realidade = “desencantamento do mundo”; * essa explicação tem que ser científica e racional. ** a “burocracia” é diferente da de hoje, era entendida como uma organização profissional racional do estado moderno (conceito); rege as organizações; poder transmitido pela lei . mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com - 03 tipos de dominação: i. tradicional; ii. carismática; iii. racional - legal (prevalece na atualidade) * por exemplo, votação (ação social) - pode ser motivado pela tradição → família; [...] pela afetividade → carinho pela pessoa; [...] pelos valores → depende dos valores que você tem; [...] pelos fins → o que vai facilitar. 23.03.15 <<continuação do texto 4>> - Com a modernidade, o poder também se desloca com a tradição (transmissão hereditária) para a dominação racional-legal (DIREITO RACIONAL). * o poder desloca das pessoas para as instituições; poder institucionalizado. - 3 tipos de dominação: i. tradicional; ii. carismática; iii. racional-legal; - Na contemporaneidade prevalecem: a ação racional com relação fins e a dominação racional-legal (sociedade fundada na racionalidade); - A tendência à racionalização atualiza-se por meio da organização burocrática; - A Burocracia (lógica do Estado) = organização profissional do Estado Moderno e se estende para as demais organizações; - Premissas da Burocracia: superioridade técnica que garante: precisão; velocidade (organização sincrônica); especialização das funções (ocupa o cargo pq é especialista); hierarquia; ocupação dos cargos pelo mérito (meritocracia); separação da vida familiar e pública (o que é seu, é seu; o que é do Estado, é do Estado); salário determinado de acordo com a responsabilidade do cargo; plano formal de carreira; mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com controle contábil; mecanização e organização do trabalho; ordens dadas de maneira previsível; normas e registros escritos/ sistema de leis; - Poder = probabilidade de impor a própria vontade. O Estado é, para o outro, uma relação em que homens dominam outros homens pela violência legítima; - A legitimidade do poder se estabelece pela crença dos comandados de que têm o dever de obedecer e quem manda tem o direito de mandar - A ética protestante e o espírito do capitalismo, estudo da religião x economia; - Percebeu que países mais desenvolvidos economicamente possuíam cultura protestante, assim como banqueiros, industriais, comerciantes bem sucedidos; - Estudou o Calvinismo * Waber → luteranismo - Premissas do protestantismo que são facilitadoras do desenvolvimento capitalista, segundo as constatações a que chegou o autor depois de seus estudos: i. o trabalho como “vocação” (forma de agradar a Deus); ii. lucro não é pecado (valoriza a poupança e o reinvestimento dos ganhos); iii. disciplina ascética (equilíbrio mente/ corpo/ espíritos); iv. pecados (preguiça, perda de tempo - “tempo é dinheiro” -, gastar em ostentação e coisas desnecessárias); v. valorização da educação utilitária (formação para o mercado de trabalho - inclusive as mulheres, mas se iguala ao catolicismo na defesa da submissão e obediência do sexo feminino); vi. educação física (manter o corpo saudável e produtivo); mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com - Segundo o autor, o protestantismo levou a racionalidade para a religião (salvação pode ser planejada); * não se acredita mais nas coisas transcendentais que acalmamo coração. ✪ TEXTO 5: O PENSAMENTO SOCIOLÓGICO DE KARL MARX (1818 - 1883) - Percebe que a burguesia está se tornando a classe dominante e submetendo o trabalhador à condição de dominado, expropriando os seus meios de produção e dos seus saberes acerca do processo de trabalho; - Trabalho que sempre foi uma categoria central de organização social (por meio do trabalho os indivíduos se relacionam com a natureza e com os demais seres humanos) se transforma no trabalho alienado; - OBJETO DE ESTUDO: os modos de produção - infraestrutura da sociedade = forças produtivas e reações sociais de produção; a infraestrutura determina a forma de existência da superestrutura (todas as esferas e instituições que não se referem à Economia); - “Não basta interpretar o mundo, é preciso transformá-lo”; - “Tudo que é sólido desmancha no ar”; - Percebeu um processo histórico em curso, levando a burguesia à condição de classe dominante expropriando os trabalhadores manuais dos seus instrumentos de produção e seus saberes, tornando-os a classe dominada; - Trabalho: categoria central na organização. É intermediário da relação dos homens com a natureza e dos homens entre si. O trabalho não é uma atividade isolada, tem, portanto, uma dimensão social; *quem questiona atrapalha quem está no poder (político, religioso, econômico) mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com - OBJETO DE ESTUDO: modos de produção = forças produtivas + relações sociais de produção. Constitui a base produtiva da sociedade (economia) = infraestrutura (base sobre a qual se constituem as demais instituições); - Mas, na produção da vida social, os indivíduos geram também outros produtos que não têm forma material (ideologias políticas, concepções religiosas, códigos morais, sistemas legais (direitos/justiça), sistemas de ensino, sistemas de comunicação, produção de conhecimento etc.. ⇒ isso tudo forma uma super estrutura; - A infraestrutura (base econômica) condiciona a existência da superestrutura e estas se relacionam dialeticamente; - Formas de consciência: no modo capitalista de produção os indivíduos são condicionados pela ideologia inerente a esse sistema, a uma falsa consciência ou consciência invertida, ou seja, o sistema produz a alienação dos sujeitos e estes não se dão conta da exploração a que estão submetidos; - Todo sistema de assalariamento é injusto, de todo salário é extraída mais-valia, que é o tempo excedente e não remunerado (o trabalhador, alienado, entende que essa relação é natural); - O lucro do capitalismo, então, é obtido na exploração da força de trabalho e não na venda do produto que o trabalhador produziu; - A superação dessa dominação para passagem a uma sociedade igualitária se dá pelo exercício da práxis = ação política consciente e transformadora. * a luta de classes está exercendo a práxis → “ação política” consciente → tentativa de uma transformação em favor do bem comum; coletivo. ** 1ª geração: civil e política; 2ª geração: sociais; 3ª geração: direitos difusos e coletivos, não indivíduo, dos grupos em desvantagem social. mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com *** superestrutura (está tudo que não se refere à economia) X infraestrutura (condiciona a superestrutura). **** dialética: dialogam entre si. ***** todos os processos acabam direcionando a infraestrutura. ****** parte do estudo do modo de produção, que é composto por forças produtivas → o dono dessa força está na infraestrutura (o empresário) - relação dominado x dominador = injusto; todo salário é injusto - a riqueza do capitalismo não vem do produto e sim da exploração da força de trabalho. ******* ele parte do modo de produção para estudar a realidade (infraestrutura → onde está os modos e as forças de produção). ******** não percebe a relação de dominação pois a ideologia do sistema aliena o trabalhador - livre concorrência (“ainda da tempo”). ✪ TEXTO 6: DAVID HARVEY E A CONDIÇÃO PÓS-MODERNA CAPÍTULO: A COMPRESSÃO DO TEMPO-ESPAÇO (p. 257 - 276) - Modernidade (século XVIII até +/- 1ª metade do século XX), pós-modernidade (2ª metade do século XX até atual). É a base que o autor utiliza para marcar a transformação: fordismo (capitalismo rígido; riqueza na produção; “um carro para cada família americana) = crença na linearidade histórica rumo ao progresso = modernidade; acumulação flexível (globalização) = pós modernidade. - ”A vida pós-moderna é marcada por uma sociedade global sem fronteiras”. Espaço global altera também o sentido de tempo; - A incapacidade fordista de conter as contradições existentes no capitalismo se transforma na acumulação flexível = novas maneiras de fornecimento de serviços, inovação comercial, tecnológica e organizacional; novos mercados; novos setores de mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com produção, de troca, de giro de capital e consumo (não se consome mais apenas bens materiais, mas também simbólicos); - Aumento da competição proveniente da globalização reforça os localismos com declínio do Estado-Nação em seu poder hegemônico → ênfase no multiculturalismo; - Pós-modernidade apresenta as seguintes características: desreferencialização (não se tem referência, perdemos os parâmetros); desenvolvimento desigual aprofundado (os que tem o diferencial se dão melhor); fragmentação e insegurança (valorização do novo, do fugaz, do transitório); acentua-se a volatilidade e a efemeridade de modas, serviços capitais, produtivos, técnicas de produção, processos de trabalho, ideias, ideologias e valores; valem mais as imagens do que a essência - nada é feito para durar. * acum. flexível → mudança em vários âmbitos; compressão de espaço-tempo (ex: com o surgimento da Internet; o poder também se transforma, por exemplo, não se adestra mais os indivíduos com castigos corporais, e sim pela mente [sociedade disciplinar] com vigilância do olhar). ** as instituições totais copiaram o modelo das prisões (ex, os asilos). *** agora temos a sociedade do controle. **** o mundo é transitório, nada foi feito para durar. ***** o que vale é a imagem e não o conteúdo. ****** tudo é calculado pelo resultado. ******* com a inovação comercial e o incentivo ao consumo os produtos passaram a ser direcionados a grupos que antes eram excluídos, como dos negros e os idosos. ******* a soberania do Estado está relativizada; = os tratados internacionais; e assim acontece a entrada das minorias (grupos em desvantagem social), começam a se manifestar politicamente, procuram os seus direitos. mailto:dblyra@hotmail.com dblyra@hotmail.com - quando o Estado está em sua soberania, a minoria fica fora; sem ter que resolver nada de fora, o Estado já tem que prestar conta de muita coisa; - novas lógicas; - Não tem como o Estado se fechar, precisa manter relações com outros países, isto pois, se diminui a soberania não tem mais a hegemonia do poder, por causa da globalização → são formadas novas lógicas. mailto:dblyra@hotmail.com
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