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DESENHO TÉCNICO - UNIDADE 04

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08/12/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/54
DESENHO TÉCNICO EDESENHO TÉCNICO E
COMPUTACIONALCOMPUTACIONAL
APRESENTAÇÃO FINAL DEAPRESENTAÇÃO FINAL DE
TRABALHOSTRABALHOS
Autor: Esp. Ana Lívia Abreu de Andrade
R e v i s o r : M a í l s o n S c h e r e r
I N I C I A R
08/12/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/54
introdução
Introdução
Nesta unidade concluiremos a Disciplina Desenho Técnico e Computacional,
  destacando a melhor forma e as boas práticas e representação   de projeto em
desenho técnico auxiliado por computador.
Traremos, ainda, as de�nições de Desenho Universal, Desenho Arquitetônico, Corte
e Fachadas, bem como os comandos do AutoCAD para con�gurar os projetos
visando a   entrega �nal dos mesmos. Serão abordados   desde os comandos que
determinam as espessuras de linhas até os passos para se preparar as pranchas
�nais, em escalas, as quais são comumente enviadas às plotters ou impressoras.
Por �m, demonstraremos a praticidade que as tecnologias CAD trazem na confecção
de um projeto completo, seja arquitetônico, mecânico, de design ou demais áreas.
08/12/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/54
A apresentação �nal do projeto é importante para garantir a compreensão do objeto
que se deseja entregar. Para isso, deve-se certi�car que estejam presentes todas as
informações necessárias para a execução do projeto. Em relação aos desenhos,   é
necessário garantir a precisão e as escalas, bem como a consistência dos   dados
escritos, como textos e tabelas.
Apresentação de ProjetosApresentação de Projetos
08/12/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/54
As apresentações �nais dos projetos de Desenho Técnico contam com pranchas em
formatos da série   A, com desenhos executados entre margens e com a legenda
indicando suas especi�cações. Alguns pro�ssionais, ainda, se utilizam de programas
de apresentação, tal como o Powerpoint ou similar, visto ser possível incluir
 informações importantes do projeto
O AutoCAD possui alguns comandos que são utilizados para con�guração do
desenho para �ns de plotagem (impressão), especi�cando a cor e a espessura de
cada elemento.
Para cada área técnica existe um tipo de apresentação, uma quantidade de
documentos mínimos e uma quantidade de informações mínimas necessárias para a
execução dos mesmos.
Para a boa execução de projetos é importante conhecermos, também, o signi�cado
do termo desenho universal, o qual   está presente em várias áreas do desenho
técnico e que será abordado nesta unidade.
O que é Projeto?
08/12/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/54
De acordo com o dicionário de língua portuguesa Michaelis, as de�nições de
projetos são:
Propósito de executar algo;
Plano detalhado de um empreendimento a ser realizado;
Conjunto de ideias iniciais de um texto, geralmente provisórias;
Esboço de trabalho que se pretende realizar;
Plano de uma edi�cação, contendo descrições, plantas, orçamento,
quantidade de pessoas envolvidas etc.
Projeto é um esforço empreendido para criar um produto ou serviço por tempo
determinado previamente, com data para iniciar e previsão de data para �nalizar.
Se caracteriza por algo exclusivo, que pode não ter sido feito anteriormente, com
conteúdo especí�co e resultados únicos, envoltos em estudos e pesquisas de áreas.
Assim podemos dizer que projeto é tudo que envolve planejamento, estudos e
resultados em diferentes áreas.
Os Projetos possuem data para início e previsão de data para termino, assim pode
ser planejado e organizado de forma a cumprir os prazos necessários.
Tipos de Projetos
Os tipos de Projetos são diversos.e atende a diversas áreas, podendo ser em grande
escala e abranger um grande número de participantes até um projeto simples e
individual, abaixo alguns tipos de projetos:  
Projetos de produtos: Pesquisa e desenvolvimento de novos produtos,
estudo das necessidades do mercado, de design de embalagens, etc.
Projetos de serviço: Pesquisa e desenvolvimento de novos serviços, seja
por uma exigência do mercado ou por pedido de um determinado cliente.
Projetos de legislação: Adequação a uma nova lei ou à legislação vigente.
Projetos Cientí�cos: Estudos e pesquisas ligadas a ciência, podendo ser de
várias áreas, medicina,bioquímica, aeroespacial, geotecnia, etc.
08/12/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/54
Projeto de vida: Quando um indivíduo resolve estabelecer metas e
objetivos a serem alcançados na sua vida.
Projeto Grá�co: Envolve a produção de desenhos e pode ser técnico como
projetos residenciais, automotivos, etc. Ou projetos artísticos, grandes
murais, sequência de trabalhos grá�cos, ilustrações de revistas, livros, etc.
Projetos sociais: Envolve governos e abrange uma grande parte da
sociedade, com o objetivo de trazer benefícios a parte da sociedade que
não tem muitos recursos.
Quanto aos projetos grá�cos, nos quais empregamos os conceitos de desenho
técnico,  podemos citar:
Projeto Arquitetônico e Design;
Projeto Mecânico, Elétrico e Eletrônico.
praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
“A palavra projeto signi�ca, genericamente, intento, desígnio, empreendimento e, em
acepção, um conjunto de ações, caracterizadas e quanti�cadas, necessárias à
concretização de um objetivo. Embora este sentido se aplique a diversos campos de
atividade, em cada um deles o projeto se materializa de forma especí�ca.”
IAB. Roteiro para Desenvolvimento do Projeto de Arquitetura da Edi�cação.
Disponível em http://www.iab.org.br/sites/default/�les/documentos/roteiro-
arquitetonico.pdf. Acesso em: Jan/2020.
De acordo com o trecho, é correto a�rmar que:
http://www.iab.org.br/sites/default/files/documentos/roteiro-arquitetonico.pdf
08/12/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/54
a) A apresentação �nal do projeto não é importante para garantir a compreensão do
objeto �nal que se deseja entregar.
b) Nos desenhos há de se garantir a precisão e as escalas.  Muitos projetos, ainda,
contam também com dados escritos, como textos e tabelas.
c) O signi�cado de  projeto de resolução é a determinação de um conjunto de
 características grá�co-visuais de uma publicação.
d) Uma das de�nições de projeto é que ele não é temporário, por ter uma data
prevista para iniciar mas não ter uma data prevista para terminar.
e) As apresentações �nais dos projetos de Desenho Técnico contam com pranchas
sem formatos especi�cados, e sem diagramação.
08/12/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/54
O projeto Arquitetônico é formado por um conjunto de desenhos e informações
complementares necessárias para execução de uma edi�cação (casa, prédio,
indústria, etc.). Este tipo de projeto é utilizado pelos mais diversos ramos da
engenharia. Na engenharia civil, por exemplo, o projeto arquitetônico é utilizado
como subsídio para a estimativa das cargas necessárias ao dimensionamento da
estrutura. As instalações elétricas são normalmente especi�cadas pelos
engenheiros eletricistas, de acordo com a utilização da edi�cação. Os engenheiros
mecânicos, por sua vez, utilizam as informações da arquitetura para dimensionar as
instalações de ar condicionado. Diante do exposto, veri�ca-se a necessidade, por
parte dos engenheiros, de interpretar adequadamente um projeto arquitetônico. 
Projeto Arquitetônico eProjeto Arquitetônico e
DesignDesign
08/12/2020 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/54
Um projeto arquitetônico conta com uma quantidade mínima de desenhos
 necessáriaà sua boa compreensão, cabendo citar:
Planta de Situação - Planta do terreno com indicação da rua (ou ruas) de
acesso.; indicação de vizinhos (nº lote, ocupação, etc.); representação do
norte geográ�co (rosa dos ventos); representação do passeio (calçada);
locação de postes de energia, árvores, lixeira �xa, hidrante, etc.; Deve
conter, ainda, tabela de áreas com área total do terreno, área construída
(área coberta dos pavimentos), área ocupada (área que a construção ocupa
no terreno) e área permeável (área de terreno livre). Deve ser
representada na escala de 1/100 ou 1/50.
08/12/2020 Ead.br
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Planta de Cobertura - Indicação de elementos de cobertura, tais como:
desenho das águas da cobertura (face e inclinação do telhado); beiral
(distância horizontal do �nal do telhado para a parede externa da
edi�cação, rufo (fechamento entre telhas e paredes), calhas (coletor de
água da chuva), reservatório superior, etc. Deve ser desenhada na escala de
1/50. Muitas vezes podemos juntar essas informações na Planta de
Situação, a depender do tamanho da edi�cação e da escala.
Planta Baixa dos Pavimentos - Desenho da planta baixa dos pavimentos da
edi�cação, uma tarja para cada nível, na escala de 1/50. As de�nições de
Planta Baixa serão explicadas no próximo tópico.
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Cortes - Corte  da edi�cação utilizado para demonstrar as suas dimensões
verticais, tal como: altura de paredes, pé-direito (altura piso ao teto),
escada, elevadores, detalhes da cobertura, diferença de níveis, etc.
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Fachada - Vista externa da edi�cação, podendo ainda ser denominada por:
Fachada principal (fachada de frente, vista   da rua de acesso ao terreno),
fachadas laterais (esquerda e direita) e fachada dos fundos.
Figura 4.4: Cortes. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
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Planta Baixa
Podemos de�nir a planta baixa de uma edi�cação como corte horizontal que passa a
1,50m do nível do piso,em cada pavimento. É representado como uma vista superior
deste corte, sendo empregadas linhas espessas na representação dos elementos
interceptados pelo plano de corte e, para os elementos em vista, empregadas linhas
�nas, conforme ilustrado na �gura 4.6.
Figura 4.5: Fachadas. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
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Na �gura 4.7 podemos perceber que as linhas grossas representam os elementos
que foram interceptados pelo plano de corte, tal como paredes, pilares, etc. As linhas
�nas, por sua vez, foram empregadas na representação dos elementos em visto, tais
como linhas de piso, peitoril de janela, louças sanitárias, móveis, etc.
Figura 4.6: Planta Baixa 
Fonte: Elaborado pelo autor.
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Elementos da Planta Baixa
Para execução da planta baixa é necessário conhecer as representações grá�cas dos
elementos construtivos presentes na edi�cação, conforme apresentado nos
exemplos a seguir.
Representação de esquadrias (portas, janelas, etc.):   Para representação
das esquadrias em planta baixa, pode-se empregar o modelo ilustrado na
�gura 4.7 e 4.8.
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É importante destacar que existem outros modelos de portas para representação,
tais como: porta de correr, porta basculante, sanfonada, entre outros. Estas
representações grá�cas podem ser encontradas em livros e sites especializados em
desenho arquitetônico.
Representação de Projeções: As projeções correspondem às linhas que
representam as arestas que não aparecem na representação em planta
baixa, mas que são importantes no contexto da edi�cação devido às
medidas e localização. Normalmente são representadas as projeções de
elementos como cobertura, reservatórios e escadas, conforme ilustrado na
�gura 4.9 . A representação das projeções são feitas com linhas tracejadas
�nas.
Representação de níveis, textos, norte geográ�co: Para representar os
textos e símbolos na planta baixa, podemos seguir o modelo da norma NBR
6492   Representação de projetos de arquitetura (1994, p.14 a 23) que
indica o modelo de níveis e textos usados em Projetos Arquitetônicos. O
tamanho dos textos são de�nidos de acordo com a relevância da
informação, quanto mais importante a informação maior o texto. Cotas e
textos de especi�cação geralmente são representadas com 3mm de altura
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e textos como o nome do desenho (Planta Baixa, Corte, Fachada, etc.) tem
5mm de altura, por exemplo.
Cortes
O corte é o resultado obtido pela interseção de um plano vertical em uma dada
posição da edi�cação, cujo objetivo é representar os principais elementos verticais,
tais como o pé-direito e níveis dos pavimentos, bem como os pormenores das
escadas e telhado.  
As linhas interceptadas pelo plano secante (plano de corte) devem ser
representadas com linhas espessas, e as linhas dos elementos que não foram
cortados devem ser representadas com linhas �nas, como na Planta Baixa. Ver �gura
4.10.
Diferente do corte em desenho técnico em que o posicionamento do plano de corte
segue as vistas ortográ�cas (frontal e lateral esquerda), o corte arquitetônico deve
obedecer o posicionamento da melhor visualização dos detalhes construtivos:
escadas, detalhes de cobertura, reservatórios, etc. A quantidade de cortes depende
da quantidade de detalhes que precisa ser visto para melhor execução da obra.
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É necessário destacar que existem diversos elementos presentes nos desenhos dos
cortes, sendo eles:
Pé-Direito: Distância vertical livre entre o piso e teto do pavimento,
conforme ilustrado na �gura 4.11.
Nível: Indica o nível dos pavimentos, ou demais elementos importantes no
contexto da edi�cação, em relação a uma referência de nível, normalmente
denominada “nível zero”. A referência de nível é usualmente estabelecida
pelo nível do passeio (calçada), rua ou jardim, em função do projeto,
conforme ilustrado na �gura 4.11.
Esquadrias em corte vertical   e em vista vertical   - Assim como na planta
baixa, devemos representar as esquadrias nos cortes verticais,. Em alguns
casos, o plano de corte não intercepta as esquadrias, de modo que estas
são representadas em vistas. Nas situações em que o plano de corte
interceptar as esquadrias, as mesmas são representadas em corte,
cortadas quando o plano secante interceptar a planta e vista quando
estiver depois da linha de corte, conforme apresentado na �gura 4.12.
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Existem outros modelos grá�cos que podem ser utilizados na representação das
esquadrias, os quais podem ser consultados em   Neufert, E. A Arte de Projetar em
Arquitetura, (p.160 e p.168).
Cobertura - Muitos das importantes informações sobre os elementos de
cobertura são indicadas nos cortes verticais, cabendo destacar, em
especial, as alturas do elementos e suas inclinações, conforme ilustrado na
�gura 4.13.
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As coberturas possuem inclinação especí�ca para cada tipo de telha, essa inclinação
é responsável pela queda da água, impedindo-a de se acumular sobrea edi�cação.
São as telhas mais conhecidas e suas inclinações:
Telhado Cerâmico - Ainda muito utilizado e preferido por causa de sua
aparência e conforto térmico, o telhado com telha cerâmica possui
inclinações de 25 a 35%. Inclinações menores que o mínimo podem causar
acúmulo de água e até desabamento, já inclinações maiores que o máximo,
requer que as telhas sejam presas para não deslizar e cair do telhado.
Telhado Metálico - Telha feita de metal. Veio substituir, junto com outras
telhas, de outros materiais e de baixa inclinação, a telha de Fibrocimento
(amianto), que ainda é encontrada em alguns telhados brasileiros, porém
proibida em diversos países por ter substâncias cancerígenas. A Inclinação
das telhas metálicas variam de 3 a 10%.
Telhas Ecológicas - Feitas de diversos materiais como papelão, �bras
vegetais e materiais reciclados, são uma opção para telhados de
edi�cações com baixa inclinação de 18%.
Telhas de Policarbonato - Telhas coloridas ou transparentes, ajudam na
iluminação natural e são ótimas para pequenos trechos de cobertura ou em
Lanternins, Clarabóias ou Sheds (abertura no telhado para iluminação). A
inclinação mínima é de 5%.
O desenho da cobertura, dada uma inclinação conhecida, é facilmente
compreendido por meio dos exemplos ilustrados abaixo.
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EXEMPLO:   30% = h/700   -    h = 210cm ou 2.10m.
Alternativamente, pode-se obter a inclinação da cobertura representando uma linha
horizontal com 100 unidades e, na sua extremidade, representar uma linha vertical
cujo comprimento corresponda ao percentual da inclinação, conforme ilustrado na
�gura 4.15.
Escadas - As escadas também são elementos cuja representação em corte
é de extrema importância, uma vez que permite representar, além do
número de degraus, a altura dos mesmos. O corte da escada serve ainda
para demonstrar os espelhos ,os acabamentos da escada (estilo
construtivo, corrimão, etc.), e até mesmo a distância de passagem entre a
escada e a laje (min. 2.20 m), tal como ilustrado na �gura 4.16.
A Escada é constituída de: Degrau, que é o piso da escada e tem dimensões , segundo
a norma NBR 9050, entre 28 e 32 cm ; Espelho que é a distância vertical entre pisos,
com dimensão de 16 a 18 cm, segundo a norma; Patamar que é um piso maior e
indica a mudança de direção da escada, dimensão mínima de 80x80 cm, para escadas
residenciais; e Guarda corpo, parte que protege o usuário da escada de queda,
formado por corrimão (onde seguramos) e balaústre (elemento vertical), com altura
de 100cm ou 1 metro.
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Para o cálculo de escadas utilizamos uma fórmula que nos diz qual a relação entre as
dimensões de degraus e espelhos que devemos usar para termos uma escada
confortável. Criada em 1671, pelo arquiteto e engenheiro francês Nicolas-François
Blondel, a fórmula usada para o cálculo de escadas era a fórmula de Blondel: Onde, a
soma do tamanho do espelho (em cm) vezes dois mais o tamanho do piso deveria dar
aproximadamente 64cm.
OU:  2E + P =64 (cm)
Veja um exemplo de um exercício de escada:
I. Cálculo altura Espelho:  Fórmula de Blondel: 2E + P = +/- 64cm, onde: E = espelho e
P = piso.
Assim, considerando que uma escada terá um piso = 30cm, qual será o seu espelho?
2E + 30 = 64
2E = 64 – 30
2E = 34
Resultado: E = 17cm.  - Ou seja, o espelho (E) da escada será de 17cm.
II. Cálculo número de Espelhos:  Considerando uma casa com altura de Piso a Piso
(Pé-direito + espessura da laje) de 2.72m.
Figura 4.16. Detalhes escada. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
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onde: Num. E = número de espelhos, H = Altura de Piso a Piso e E = espelho
Num. E = H/E
Num. E = 272/17
Resposta: Num. E = 16.  -  Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 17cm de altura cada.
III. Cálculo número de Pisos:  O número de pisos ou Num. P = Num. E - 1.
Num. P = Num. E – 1       Num. P = 16 – 1 = 15 Pisos.
Resposta: Num. P = 15.  -  Ou seja, a escada terá 15 pisos de 30cm cada.
Rampas: Em diversos projetos, por questões de acessibilidade, se faz
necessário a utilização de rampas.. A norma   NBR 9050 (Acessibilidade a
edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos) traz as principais
diretrizes a serem seguidas no dimensionamento das rampas.  
Para o cálculo de rampas de pedestres e de veículos, conforme ilustrado na �gura
4.17. A �gura 4.17 ilustra o procedimento empregado para o cálculo da inclinação da
rampa, segundo a norma NBR 9050, o qual se apresenta bastante semelhante o ao
empregado no cálculo de cobertura.
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i(%) = (h x 100)/c,  sendo: 
i = Inclinação em porcentagem; 
h = Altura da rampa; 
c = Comprimento da rampa.
A inclinação máxima para rampa de pedestres, segundo a norma, é de 8,33% e para
veículos é de 20%.
Fachadas
A Fachada é um termo usado na arquitetura, e corresponde a   cada uma das faces
exteriores de um edifício. Além disso, fachada também é um termo que pode ser
sinônimo de aparência Exterior, frente ou frontispício, conforme ilustrado na �gura
4.18.
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Nas fachadas são apresentadas, em vista, componentes como esquadrias, cobertura,
paredes externas e demais elementos construtivos.
Projeto de Design
O projeto de design está diretamente ligado ao projeto arquitetônico, porém já
existem alguns artistas dessa área que não são formados em arquitetura, e possuem
muito conhecimento estético e técnico. Segundo o dicionário Michaelis (2020, on-
line), a de�nição de Design é conceito de qualquer produto de acordo com seu ponto
de vista estético e sua funcionalidade.
Segundo a designer de interiores Maira Pansonato (2017) no seu artigo “Design de
Interiores: Desa�os e Tendências da pro�ssão”:
“O termo decorador, no �nal do século 19, ainda era pouco usado e não
atingia toda a sociedade, mas somente as famílias de posses. O primeiro
decorador brasileiro reconhecido foi Henrique Liberal que viveu em Paris
por alguns anos, lá trabalhou e aprendeu muito sobre decoração antes de
voltar para o Brasil. Dadas sua importância e conhecimento, as
decorações do Copacabana Palace, do Palácio Guanabara e das
residências de famílias in�uentes como os Guinle e Matarazzo foram
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idealizadas por ele. É notória a importância que o design de interiores
possui desde o seu surgimento até os tempos atuais. Uma pro�ssão que
aprimora suas artes e ofícios, desenvolvendo-se desde tempos remotos.”
(PANSONATO, M. VEDANA, D. Design de Interiores: Desa�os e
Tendências da pro�ssão. 2017, p.06).
Esta citação trata do Projeto de Design de interiores, importante parte do projeto
arquitetônico, que �naliza a obra e deixa a edi�cação com a estética e
funcionalidade exigidas pelo cliente.
O Decorador ou Designer é responsável por esta função. Hoje em dia já existem
cursos de Design e interiores separados do curso de arquitetura, porém o arquiteto
também está apto para exercer essa função.
Um projeto de Interiores contém pranchas de desenhos complementares ao projeto
arquitetônico, são elas:
Planta de Revestimentos e Pisos - com a paginação e a quantidade de
revestimentos e pisos da edi�cação, além da especi�cação dos mesmos e
de rejuntes e acabamentos (rodapé, rodameio, faixas, etc.)
Planta de Gesso - Com detalhes de forros e de paredes em gesso,
apresentando os detalhes de acabamentos e trazendo também o
quantitativo para orçamentos.
Planta de Bancadas - Com detalhamento de bancadas de sanitários e
cozinha.Mobiliário - Com detalhamento dos móveis projetados pelo próprio
decorador.
Cortinas e papéis de parede- Especi�cação de papéis de parede e cortinas.
Planta de Luminotécnico - Escolha de pontos de iluminação, luminárias e
spots.
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Os projetos de Decoração de interiores podem ser feitos em edi�cações antigas ou
já construídas, com reformas que bene�ciem a edi�cação ou o ambiente projetado.
Muitos designers se tornaram conhecidos pelo mundo, um deles o designer francês
Philippe Starck se destaca com projetos inovadores e arrojados que vão de
utensílios domésticos a casas sustentáveis modulares. Sua coleção pode ser
conhecida em seu website. No Brasil, a pro�ssão se mistura com o nome de
arquitetos famosos, o próprio Niemeyer criou uma cadeira que é utilizada em muitos
projetos de interiores até hoje. Ver Figura 4.20.
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Para o maior conhecimento deste assunto é importante conhecer o conceito de
desenho universal, o qual abordaremos em um item tópico.
Projeto Mecânico
Atualmente, os softwares CAD consistem em importantes ferramentas a serem
empregadas no desenvolvimento de projetos mecânico das mais diversas áreas
(Projetos Automotivos, Navais, Aeroespaciais, Ferroviários, grandes equipamentos,
etc. ).
Os projetos mecânicos automotivos, por exemplo, contam com equipes de Design
(carroceria, design interno, etc.), com equipes técnicas responsáveis pelos estudos
dos motores e complementos automotivos (�ltros, amortecedores, eixos, etc.), bem
como equipes responsáveis pelo controle de produção e da montagem. Dentro deste
contexto, cabe destacar a importância do CAM (braços robóticos em linha de
produção, por exemplo) na execução destes projetos.
No projeto de peças mecânicas, também é necessário o conhecimento de programas
CAD, mais especi�camente os programas voltados para desenhos tridimensionais
como: Solidworks, Inventor 3D, Catias, entre outros.
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Uma área de grande relevância em projetos mecânicos é a Biomecânica, responsável
pelo desenvolvimento e produção de próteses e equipamentos (Figura 4.21) que
facilitam a mobilidade de pessoas com algum tipo de necessidade especial.
Ainda que no projeto de elementos mecânicos predomine a utilização de softwares
de desenho 3D, o conhecimento na representação bidimensional ainda é de grande
relevância. Os projetos de refrigeração residencial e industriais, por exemplo, são
frequente elaborados com base em projetos arquitetônicos desenvolvidos em
softwares de desenho 2D, tal como o AutoCAD.  
Projeto Elétrico e Eletrônico
Um Projeto Elétrico é o plano da instalação elétrica de uma edi�cação, com todos os
seus detalhes como pontos de tomadas, interruptores, quadros de luz, ,, condutores,
divisão e carga dos circuitos, seção dos condutores, carga total, etc. Um projeto
elétrico traz a garantia para as edi�cações de que todas as suas demandas serão
respondidas, que seus componentes foram dimensionados corretamente, e que caso
algum imprevisto aconteça, como sobrecarga de energia, por exemplo, os sistemas
de proteção irão agir. Outro projeto muito importante para complementar o projeto
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arquitetônico é o projeto luminotécnico, que consiste no dimensionamento do
sistema e iluminação de ambientes internos e externos, sendo desenvolvido,
normalmente, por engenheiros eletricistas em parceria com arquitetos e
decoradores.Nos dias atuais temos também um avanço na produção de produtos
eletrônicos,com tecnologia muito mais avançadas e que contam com projetos muito
precisos e com muitos detalhes.
O Advento da Eletrônica e das tecnologias a ela relacionadas foi um dos
grandes responsáveis pelas grandes transformações econômicas e sociais
veri�cadas no �nal do Século XX. O desenvolvimento destas tecnologias
resultou de um enorme investimento em pesquisa básica e aplicada nos
países industrializados… (prefácio) Além dos diodos,transistores, circuitos
integrados e microprocessadores, cuja operação é baseada nas
propriedades de transporte eletrônico dos semicondutores, existe um
grande número de outros dispositivos que dão a eletrônica uma enorme
quantidade de aplicações (REZENDE, 2004, p.03).
Portanto, conclui-se que a Engenharia Eletrônica está presente em quase todos os
lugares, desde os celulares até sistemas complexos de automação residencial.
Este projeto abrange projetos de equipamentos eletrônicos comuns como tvs,
rádios, aparelhos de vídeo, até projetos de pequenos componentes como
circuitos electrónicos, conforme apresentado na Figura 4.22.
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praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
“O desenho arquitetônico é uma forma de expressão, assim como a comunicação verbal ou
escrita, que utiliza linhas, traçados, números, símbolos e indicações textuais, normatizadas
internacionalmente, para representar de forma bidimensional a forma espacial de um
projeto.  A compreensão do desenho arquitetônico exige conhecimento da metodologia de
representação e treinamento especí�co. Na prática, interpreta-se o desenho técnico
fazendo-se a leitura da �gura bidimensional, visualizando-se a forma tridimensional.”
VIZIOLI, S. MARCELO, V. Desenho arquitetônico básico. São Paulo: Pini, 2009,
P.07.
De acordo com o texto acima é correto a�rmar que:
a) No Projeto Arquitetônico as plantas baixas representam cortes verticais, onde
indicamos as alturas e níveis.
b) O projeto Arquitetônico é formado por um conjunto de desenhos e informações
complementares necessárias para execução de uma edi�cação.
c) O Corte arquitetônico segue o modelo do corte em desenho técnico, um corte
paralelo a  vista frontal e um paralelo a vista lateral esquerda.
d) A Fachada deve trazer todas as cotas de altura do projeto: Pé-direito, níveis
internos, altura de bancadas e forros.
e) O pé-direito é uma expressão usada na arquitetura para designar a altura total de
uma edi�cação construída.
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O termo Desenho universal surgiu em 1985, citado pelo arquiteto americano Ron
Mace, e se difundiu em decorrência de reivindicações de segmentos sociais como
pessoas com necessidades especiais.
Ele segue a premissa de que qualquer indivíduo deve ter acesso total a uma
edi�cação ou  ser capaz de utilizar com facilidade utensílios, móveis e equipamentos
em geral. O conceito universal, abrange muito mais que apenas colocar rampas para
acesso de de�cientes ou criar equipamentos especí�cos para pessoas com
problemas de mobilidade. Ele traz o conceito de que se tornamos o acesso de todos a
uma edi�cação em rampa, por exemplo, podemos acabar com a segregação ou
separação dos indivíduos e gerar uma consciência de que todos somos iguais, apesar
das diferenças.
Há muito que se fala de um conceito chamado Desenho Universal. Pelo
nome, podemos ter uma idéia de que esse tema trata de um riscado, traços
que criam acessos para o universo, universal, ou seja, toda a diversidade
humana. Mas ainda assim não apanha todo o seu signi�cado. Aos poucos,
mais de perto, vamos percebendo o quanto o Desenho Universal é capaz
de transformar e democratizar a vida das pessoas em diversos e amplos
Desenho UniversalDesenho Universal
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aspectos, como infraestruturaurbana, prédios públicos, casas e até
produtos de uso no dia-a-dia. E não falamos apenas de pessoas com
de�ciência ou mobilidade reduzida, falamos de uma transformação para
todas as pessoas que vivem em sociedade” (GABRILLI, 2019, p.08).
Para entender melhor o que é Desenho Universal precisamos entender sobre o
homem padrão, usado como parâmetro para projetos arquitetônicos e para
dimensionamento ergonômico. 
O quê o Homem Vitruviano de Da Vinci, o Modulor de Le Corbusier e as proporções
e dimensionamentos presentes no livro de Ernst Neufert “A arte de Projetar
Arquitetura” tem em comum? O Homem padrão. Sempre foi cogitado que para se
projetar deveria haver um módulo padrão a ser seguido, como um guia para
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proporção de edi�cações   e objetos.O Desenho Universal coloca essas buscas em
xeque, de modo que agora os projetos estão cada vez mais únicos e personalizados.
Desde a antiguidade, na época de Leonardo Da Vinci já tinha sido pensado o
conceito de proporcionalidade do homem padrão, a exemplo do  homem vitruviano,
ver �gura 4.24.
Baseado na famosa passagem do arquiteto grego Vitrúvio que criou um sistema de
proporções para o corpo humano na sua obra De ArcHitectura. O Homem
Vitruviano descreve a proporção do corpo humano masculino, usado como medida
para a proporção humana, onde um palmo equivale ao comprimento de quatro
dedos, o pé equivale ao comprimento de quatro palmos etc. Vitrúvio não tinha
conseguido colocar essas proporções de forma exata nos seus estudos, porém Da
Vinci, no século XV conseguiu esse feito. Esse feito de Da Vinci foi considerado uma
das grandes realizações que conduzem ao Renascimento italiano. Interessante dizer
que a área do círculo é idêntica a área do quadrado, transformando-o em um
algoritmo matemático e que esse desenho era frequentemente considerado um
símbolo da simetria básica do corpo humano.
Nos dias atuais, contudo, é chegada a conclusão de que o “padrão” não deve existir,
uma vez que a realidade nos traz pessoas de diferentes alturas e proporções, bem
Figura 4.24.Reprodução do homem vitruviano de Da Vinci.. 
Fonte: 123RF/ Christos Georghiou.
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como com limitações particulares. A arquitetura e o design devem buscar atender a
maioria das pessoas e não as que atendem a uma proporção dita “ideal”.
No Brasil algumas leis foram promulgadas com o intuito de garantir o acesso e
utilização dos cidadãos em espaços construídos. Em dezembro de 2004, foi
publicado o Decreto Federal 5.296 que deu ao Desenho Universal uma legislação a
ser seguida.
A ABNT apresenta um conjunto de normas para a acessibilidade, entre elas a NBR
9050 - Acessibilidade a edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos,
que traz várias normas técnicas para espaços construídos e projetos de novas
edi�cações.
Se fez necessário tornar obrigatório por lei o uso dessas normas para garantir a
acessibilidade de todos as pessoas as edi�cações.
“O Decreto de�ne, em seu artigo 8º e inciso IX, o “Desenho Universal”
como: concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender
simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características
antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável,
constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade. 
Quanto à implementação desta de�nição, o artigo 10º determina que: a
concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos
devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como
referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da ABNT, a
legislação especí�ca e as regras contidas no Decreto(...) ( GABRILLI, 2019,
p. 23).
A palavra aqui é Inclusão, onde todos terão acesso e conforto em edi�cações e não
só na arquitetura este conceito deve estar presente também nas áreas de designs de
produtos, automóveis, utensílios etc.
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Assim é da responsabilidade dos pro�ssionais destas áreas estarem atentos a este
conceito. E é uma obrigação dos novos pro�ssionais, que virão, implementar esse
conceito como base para seus projetos.
praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
A pessoa com de�ciência é um indivíduo que tem reduzidas, limitadas ou anuladas as suas
condições de mobilidade ou percepção das características do ambiente onde se encontra.
Entretanto alguém com redução de mobilidade ou de percepção pode ter sua de�ciência
minimizada na medida em que lhe sejam oferecidos recursos para que sua relação com o
espaço se dê de maneira adequada.
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CAMBIAGHI, S. Desenho Universal - Métodos e técnicas para arquitetos e
urbanistas. São Paulo: Senac, 2019, p.299.
De acordo com o tema Desenho Universal, assinale a alternativa correta:
a) O Desenho Universal é um conceito antigo, desde a época de Da Vinci com o
homem Vitruviano.
b) O Homem Vitruviano foi criado por Le Corbusier na década de 40 para criar uma
proporção do homem Padrão.
c) Só devem estar preocupados com os conceitos de Desenho universal os
arquitetos ou designers.
d) No conceito de Desenho Universal quanto mais um ambiente se ajusta às
necessidades do usuário, mais confortável ele é.
e) O Modulor do arquiteto francês Le Corbusier trouxe o padrão do homem comum
na época que tinham em média 1.70m de altura.
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Uma vez �nalizado um dado projeto elaborado em AutoCAD, deve-se proceder
algumas con�gurações para que o mesmo possa ser impresso, seja em formato físico,
através das plotters, ou no formato digital, em PDF. As principais con�gurações
referem-se às espessuras de linhas e suas cores, à con�guração do papel a ser
utilizado na impressão, elaboração da tarjas e selos e, por �m, con�guração da escala
de impressão dos desenhos do projeto.
Layers (Camadas)
Layers são camadas com propriedades especi�cadas pelo usuário, tal como a cor, o
tipo de linha e a espessura da linha. Toda entidade desenhada em uma dada layer
será representada segundo as con�gurações de�nidas pelo usuário. A principal
função das layers, nesse contexto, é organizar o desenho, atribuindo uma
con�guração especí�ca de acordo com a necessidade na representação. O menu de
con�guração de layers é acessado por da guia Home, no painel layer, conforme
ilustrado na �gura.
Con�guração e ImpressãoCon�guração e Impressão
de Projetos no AutoCADde Projetos no AutoCAD
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Através do menu ilustrado o usuário poderá criar uma lista de layers acessando a
opção Layers Properties, ou atalho ‘LA’, e selecionando a opção New Layer, conforme
ilustrado no exemplo na �gura 4.26.
Para cada layer criada deverá ser atribuído um nome. À direita da coluna Name o
usuário poderá acessar comandos de con�guração tal como as opções color (altera a
cor da layer), Linetype (de�ne o tipo de linha a ser representado na respectiva layer,
tal como linha contínua ou tracejada) e Lineweight (altera a espessura de impressão
da linhas). Cabe destacar, no entanto, que usualmente as espessuras das linhas, no
AutoCAD, são determinadas por intermédio da cor da layer. Desta forma, para cada
cor atribuída às layers será determinada uma espessura de linha a ser empregada na
impressão do projeto.  
Model x Layout
A elaboração e impressão de um projeto através do AutoCAD presume a utilização
de tipos espaços, denominados Model e Layout. O espaço Model (modelo) consiste
no espaço em que o desenho é elaborado, enquanto o espaço Layout (leiaute)
consiste noespaço onde a folha de impressão é formatada e os desenho
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con�gurados para posterior impressão.   A transição entre os espaços   Model e
Layout é feita por meio das abas localizadas na parte inferior do Workspace,
conforme ilustrado na �gura 4.27.
Ao acessar o espaço Layout, veri�ca-se que o programa irá apresentar uma folha de
impressão ao centro da tela. Por se tratar de uma folha padrão sugerida pelo
software, nem sempre a mesma atenderá à necessidade de impressão dos desenhos
em questão. A escolha da folha de impressão poderá ser feita através do comando
plot (Atalho CTRL + P), na aba paper size, conforme ilustrado na �gura 4.28.
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Um vez de�nida a folha a ser empregada na impressão, pode-se con�gurar as
margens e selos, conforme abordado em capítulos anteriores. As margens e selos
podem ser desenhadas diretamente no espaço Layout. Cabe destacar que um
projeto poderá contar com diversas pranchas, bastando, neste caso, incluir e
con�gurar novos espaços de layout. Para localizar o desenho no Layout, com a escala
correta é necessário o uso das Viewports (Janela de exibição), que podem ser
inseridas e editadas durante o projeto.   Cada Layout vem com uma viewport já
pronta para ser organizada. O comando MS (model space) e PS (paper space)
alternam o desenho entre dentro da viewport no Model e fora da viewport no
Layout.
Para criarmos uma escala na Viewport diferente da escala do desenho no Model
podemos usar o comando Zoom (Z)   após o comando MS e acrescentar uma
proporção, 2x por exemplo, ampliando um detalhe em duas vezes a escala padrão do
desenho. Ver �gura 4.29.
Impressão
Uma vez �nalizadas as con�gurações de folhas e escala, pode-se proceder com a
impressão do projeto. A impressão é feita por meio do comando plot (Atalho CTRL +
P), já acessado para de�nição da folha de impressão, sendo necessário de�nir qual
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será a impressora utilizada. Para imprimir em formato digital, através de um arquivo
de extensão PDF, selecionamos a opção DWG to PDF.  É necessário ainda de�nir as
espessuras das linhas para a impressão. Como já citado, estas espessura são
de�nidas em função da cor empregada em cada layer. Para con�gurá-las, no menu
plot, deve-se acessar a opção Plot Style Table, selecionar a opção acad.ctd e clicar no
botão Editar, conforme ilustrado na �gura 4.30.
Inicialmente, todas as cores listadas em Plot Styles devem ter sua propriedade de
cor alterada para black (preto), de maneira que não sejam impressas linhas coloridas.
Para cada cor de layer empregada no projeto, pode-se alterar a espessura de
impressão através da opção Lineweight.
Cada usuário deve possuir sua lista de paleta de cores e espessuras para auxiliar na
execução dos desenhos e dos layers, um exemplo de con�guração pode ser visto na
�gura 4.31, onde está indicado o número da cor da entidade (Layer), a cor da
plotagem ou impressão, a pena ou espessura da linha e o uso de cada uma.
Figura 4.30. Escolha da impressora / Plot Style table. 
Fonte: Elaborado  pelo autor.
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Uma vez �nalizada a edição, o usuário poderá salvar a con�guração personalizada
através da opção Save As. É importante salientar que a con�guração é salva em um
arquivo de extensão CTB e, portanto, está atrelada ao computador utilizado. Ao
abrir o mesmo projeto em um outro computador será necessário proceder
novamente a con�guração ou, alternativamente, importar o arquivo já con�gurado.
praticarVamos Praticar
Elabore  um desenho no AutoCAD (projeto arquitetônico, mecânico, design, etc),
 empregando as layers adequadas ao projeto. Con�gure, então, uma folha para plotagem
(padrão A), colocando o desenho em escala e con�gurando um arquivo CTB com as
espessuras de linhas adequadas ao projeto. Elabore, ainda, as margens e selo para a sua
folha de impressão. Veja um exemplo a seguir:
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indicações
Material
Complementar
F I L M E
Abstract: The Art of Design
Ano: 2017
Comentário: Documentário da Net�ix sobre oito artistas da
área de design, entre os quais designer automotivo,
arquiteto, fotógrafo, designer de interior, designer de
sapatos, etc. O documentário traz  diversas informações
técnicas e novidades da área de design.
T R A I L E R
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L I V R O
A Arte de Projetar, 18º Edição.
Ernst Neufert
Editora: GG BR - Gustavo Gili
ISBN: 9788565985086
Comentário: Este livro é conhecido por muitos como a
“bíblia dos arquitetos”. Trata-se de uma literatura
amplamente utilizada por arquitetos e engenheiros civis ao
longo da atuação pro�ssional.
A obra sugerida traz diversas informações técnicas úteis
para a representação grá�ca de  equipamentos e
edi�cações.
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conclusão
Conclusão
Este módulo consiste na �nalização da disciplina de Desenho Técnico
Computacional, mostrando as formas de representação grá�cas em projetos ,
abordando ainda um tema muito atual que é o Desenho Universal. Por �m, foram
apresentados os principais passos para a con�guração e impressão dos projetos
elaborados em AutoCAD.
Deve-se lembrar que  conhecimento e o estudo sobre o tema necessita ser contínuo,
visto que as tecnologias empregadas na áreas estão, cada vez mais, sendo
desenvolvidas em velocidade acelerada.
referências
Referências
Bibliográ�cas
CAMBIAGHI, S. Desenho Universal - Métodos e técnicas para arquitetos e
urbanistas. São Paulo: Senac, 2019.
GABRILLI, M. Desenho Universal, um conceito para todos. São Paulo: 2019
NEUFERT, E. A arte de projetar. Barcelona: Gustavo Gili, 1995.
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REZENDE, S. Materiais e Dispositivos eletrônicos. São Paulo: Livraria da Física,
2004.
VIZIOLI, S. MARCELO, V. Desenho arquitetônico básico. São Paulo: Pini, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: Representação de
projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a
edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004.
CIANCIARDINI, Glaucus. Psicologia para decoração.Revista Mente e Cérebro,
n.204, Jan. 2010. Disponível em:https://cerebromente.org.br/home.htm.
MONTES, E. O que é projeto? Internet. Disponível em:
<https://escritoriodeprojetos.com.br/o-que-e-um-projeto.> Acesso em: Jan/2020.
IAB. Roteiro para Desenvolvimento do Projeto de Arquitetura da Edi�cação.
Internet. Disponível em
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Acesso em: Jan/2020.
Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Site UOL. Disponível em:
<http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/> Acesso em: Jan/2020.
https://cerebromente.org.br/home.htm
https://escritoriodeprojetos.com.br/o-que-e-um-projeto
http://www.iab.org.br/sites/default/files/documentos/roteiro-arquitetonico.pdf
http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/
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