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GRA1574 DESENHO TÉCNICO E COMPUTACIONAL GR0588-212-9 - 202120.ead-17385.01(2)

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DESENHO TÉCNICO EDESENHO TÉCNICO E
COMPUTACIONALCOMPUTACIONAL
APRESENTAÇÃO FINAL DEAPRESENTAÇÃO FINAL DE
TRABALHOSTRABALHOS
Autor: Esp. Ana Lívia Abreu de Andrade
Rev isor : Maí lson Scherer
IN IC IAR
introdução
Introdução
Nesta unidade concluiremos a Disciplina Desenho Técnico e Computacional,
 destacando a melhor forma e as boas práticas e representação  de projeto
em desenho técnico auxiliado por computador.
Traremos, ainda, as de�nições de Desenho Universal, Desenho Arquitetônico,
Corte e Fachadas, bem como os comandos do AutoCAD para con�gurar os
projetos visando a   entrega �nal dos mesmos. Serão abordados   desde os
comandos que determinam as espessuras de linhas até os passos para se
preparar as pranchas �nais, em escalas, as quais são comumente enviadas às
plotters ou impressoras.
Por �m, demonstraremos a praticidade que as tecnologias CAD trazem na
confecção de um projeto completo, seja arquitetônico, mecânico, de design
ou demais áreas.
A apresentação �nal do projeto é importante para garantir a compreensão do
objeto que se deseja entregar. Para isso, deve-se certi�car que estejam
presentes todas as informações necessárias para a execução do projeto. Em
relação aos desenhos,   é necessário garantir a precisão e as escalas, bem
como a consistência dos  dados escritos, como textos e tabelas.
Apresentação de ProjetosApresentação de Projetos
As apresentações �nais dos projetos de Desenho Técnico contam com
pranchas em formatos da série  A, com desenhos executados entre margens
e com a legenda indicando suas especi�cações. Alguns pro�ssionais, ainda, se
utilizam de programas de apresentação, tal como o Powerpoint ou similar,
visto ser possível incluir  informações importantes do projeto
O AutoCAD possui alguns comandos que são utilizados para con�guração do
desenho para �ns de plotagem (impressão), especi�cando a cor e a espessura
de cada elemento.
Para cada área técnica existe um tipo de apresentação, uma quantidade de
documentos mínimos e uma quantidade de informações mínimas necessárias
para a execução dos mesmos.
Para a boa execução de projetos é importante conhecermos, também, o
signi�cado do termo desenho universal, o qual  está presente em várias áreas
do desenho técnico e que será abordado nesta unidade.
O que é Projeto?
De acordo com o dicionário de língua portuguesa Michaelis, as de�nições de
projetos são:
Propósito de executar algo;
Plano detalhado de um empreendimento a ser realizado;
Conjunto de ideias iniciais de um texto, geralmente provisórias;
Esboço de trabalho que se pretende realizar;
Plano de uma edi�cação, contendo descrições, plantas, orçamento,
quantidade de pessoas envolvidas etc.
Projeto é um esforço empreendido para criar um produto ou serviço por
tempo determinado previamente, com data para iniciar e previsão de data
para �nalizar.
Se caracteriza por algo exclusivo, que pode não ter sido feito anteriormente,
com conteúdo especí�co e resultados únicos, envoltos em estudos e
pesquisas de áreas.
Assim podemos dizer que projeto é tudo que envolve planejamento, estudos
e resultados em diferentes áreas.
Os Projetos possuem data para início e previsão de data para termino, assim
pode ser planejado e organizado de forma a cumprir os prazos necessários.
Tipos de Projetos
Os tipos de Projetos são diversos.e atende a diversas áreas, podendo ser em
grande escala e abranger um grande número de participantes até um projeto
simples e individual, abaixo alguns tipos de projetos:  
Projetos de produtos: Pesquisa e desenvolvimento de novos
produtos, estudo das necessidades do mercado, de design de
embalagens, etc.
Projetos de serviço: Pesquisa e desenvolvimento de novos serviços,
seja por uma exigência do mercado ou por pedido de um
determinado cliente.
Projetos de legislação: Adequação a uma nova lei ou à legislação
vigente.
Projetos Cientí�cos: Estudos e pesquisas ligadas a ciência, podendo
ser de várias áreas, medicina,bioquímica, aeroespacial, geotecnia,
etc.
Projeto de vida: Quando um indivíduo resolve estabelecer metas e
objetivos a serem alcançados na sua vida.
Projeto Grá�co: Envolve a produção de desenhos e pode ser técnico
como projetos residenciais, automotivos, etc. Ou projetos artísticos,
grandes murais, sequência de trabalhos grá�cos, ilustrações de
revistas, livros, etc.
Projetos sociais: Envolve governos e abrange uma grande parte da
sociedade, com o objetivo de trazer benefícios a parte da sociedade
que não tem muitos recursos.
Quanto aos projetos grá�cos, nos quais empregamos os conceitos de
desenho técnico,  podemos citar:
Projeto Arquitetônico e Design;
Projeto Mecânico, Elétrico e Eletrônico.
praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
“A palavra projeto signi�ca, genericamente, intento, desígnio, empreendimento e,
em acepção, um conjunto de ações, caracterizadas e quanti�cadas, necessárias à
concretização de um objetivo. Embora este sentido se aplique a diversos campos de
atividade, em cada um deles o projeto se materializa de forma especí�ca.”
IAB. Roteiro para Desenvolvimento do Projeto de Arquitetura da
Edi�cação. Disponível em
http://www.iab.org.br/sites/default/�les/documentos/roteiro-
arquitetonico.pdf. Acesso em: Jan/2020.
De acordo com o trecho, é correto a�rmar que:
a) A apresentação �nal do projeto não é importante para garantir a
compreensão do objeto �nal que se deseja entregar.
b) Nos desenhos há de se garantir a precisão e as escalas.  Muitos projetos,
ainda, contam também com dados escritos, como textos e tabelas.
c) O signi�cado de  projeto de resolução é a determinação de um conjunto de
 características grá�co-visuais de uma publicação.
d) Uma das de�nições de projeto é que ele não é temporário, por ter uma
data prevista para iniciar mas não ter uma data prevista para terminar.
e) As apresentações �nais dos projetos de Desenho Técnico contam com
pranchas sem formatos especi�cados, e sem diagramação.
http://www.iab.org.br/sites/default/files/documentos/roteiro-arquitetonico.pdf
O projeto Arquitetônico é formado por um conjunto de desenhos e
informações complementares necessárias para execução de uma edi�cação
(casa, prédio, indústria, etc.). Este tipo de projeto é utilizado pelos mais
diversos ramos da engenharia. Na engenharia civil, por exemplo, o projeto
arquitetônico é utilizado como subsídio para a estimativa das cargas
necessárias ao dimensionamento da estrutura. As instalações elétricas são
normalmente especi�cadas pelos engenheiros eletricistas, de acordo com a
utilização da edi�cação. Os engenheiros mecânicos, por sua vez, utilizam as
informações da arquitetura para dimensionar as instalações de ar
condicionado. Diante do exposto, veri�ca-se a necessidade, por parte dos
engenheiros, de interpretar adequadamente um projeto arquitetônico.
Projeto Arquitetônico eProjeto Arquitetônico e
DesignDesign
Um projeto arquitetônico conta com uma quantidade mínima de desenhos
 necessária à sua boa compreensão, cabendo citar:
Planta de Situação - Planta do terreno com indicação da rua (ou ruas)
de acesso.; indicação de vizinhos (nº lote, ocupação, etc.);
representação do norte geográ�co (rosa dos ventos); representação
do passeio (calçada); locação de postes de energia, árvores, lixeira
�xa, hidrante, etc.; Deve conter, ainda, tabela de áreas com área total
do terreno, área construída (área coberta dos pavimentos), área
ocupada (área que a construção ocupa no terreno) e área permeável
(área de terreno livre). Deve ser representada na escala de 1/100 ou
1/50.
Planta de Cobertura - Indicação de elementos de cobertura, tais
como: desenho das águas da cobertura (face e inclinação do telhado);
beiral (distância horizontal do �nal do telhado para a parede externa
da edi�cação, rufo (fechamento entre telhas e paredes), calhas
(coletor de água da chuva), reservatório superior, etc. Deve ser
desenhada na escala de 1/50. Muitas vezes podemos juntar essas
informações na Planta de Situação, a depender do tamanhoda
edi�cação e da escala.
Planta Baixa dos Pavimentos - Desenho da planta baixa dos
pavimentos da edi�cação, uma tarja para cada nível, na escala de
1/50. As de�nições de Planta Baixa serão explicadas no próximo
tópico.
Figura 4.2: Planta de Situação.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Cortes - Corte   da edi�cação utilizado para demonstrar as suas
dimensões verticais, tal como: altura de paredes, pé-direito (altura
piso ao teto), escada, elevadores, detalhes da cobertura, diferença de
níveis, etc.
Fachada - Vista externa da edi�cação, podendo ainda ser
denominada por: Fachada principal (fachada de frente, vista  da rua
de acesso ao terreno), fachadas laterais (esquerda e direita) e
fachada dos fundos.
Planta Baixa
Podemos de�nir a planta baixa de uma edi�cação como corte horizontal que
passa a 1,50m do nível do piso,em cada pavimento. É representado como
uma vista superior deste corte, sendo empregadas linhas espessas na
representação dos elementos interceptados pelo plano de corte e, para os
elementos em vista, empregadas linhas �nas, conforme ilustrado na �gura
4.6.
Na �gura 4.7 podemos perceber que as linhas grossas representam os
elementos que foram interceptados pelo plano de corte, tal como paredes,
pilares, etc. As linhas �nas, por sua vez, foram empregadas na representação
dos elementos em visto, tais como linhas de piso, peitoril de janela, louças
sanitárias, móveis, etc.
Elementos da Planta Baixa
Para execução da planta baixa é necessário conhecer as representações
grá�cas dos elementos construtivos presentes na edi�cação, conforme
apresentado nos exemplos a seguir.
Representação de esquadrias (portas, janelas, etc.):   Para
representação das esquadrias em planta baixa, pode-se empregar o
modelo ilustrado na �gura 4.7 e 4.8.
É importante destacar que existem outros modelos de portas para
representação, tais como: porta de correr, porta basculante, sanfonada, entre
outros. Estas representações grá�cas podem ser encontradas em livros e sites
especializados em desenho arquitetônico.
Representação de Projeções: As projeções correspondem às linhas
que representam as arestas que não aparecem na representação em
planta baixa, mas que são importantes no contexto da edi�cação
devido às medidas e localização. Normalmente são representadas as
projeções de elementos como cobertura, reservatórios e escadas,
conforme ilustrado na �gura 4.9 . A representação das projeções são
feitas com linhas tracejadas �nas.
Representação de níveis, textos, norte geográ�co: Para representar
os textos e símbolos na planta baixa, podemos seguir o modelo da
norma NBR 6492   Representação de projetos de arquitetura (1994,
p.14 a 23) que indica o modelo de níveis e textos usados em Projetos
Arquitetônicos. O tamanho dos textos são de�nidos de acordo com a
relevância da informação, quanto mais importante a informação
maior o texto. Cotas e textos de especi�cação geralmente são
representadas com 3mm de altura e textos como o nome do
desenho (Planta Baixa, Corte, Fachada, etc.) tem 5mm de altura, por
exemplo.
Cortes
O corte é o resultado obtido pela interseção de um plano vertical em uma
dada posição da edi�cação, cujo objetivo é representar os principais
elementos verticais, tais como o pé-direito e níveis dos pavimentos, bem
como os pormenores das escadas e telhado.  
As linhas interceptadas pelo plano secante (plano de corte) devem ser
representadas com linhas espessas, e as linhas dos elementos que não foram
cortados devem ser representadas com linhas �nas, como na Planta Baixa.
Ver �gura 4.10.
Diferente do corte em desenho técnico em que o posicionamento do plano de
corte segue as vistas ortográ�cas (frontal e lateral esquerda), o corte
arquitetônico deve obedecer o posicionamento da melhor visualização dos
detalhes construtivos: escadas, detalhes de cobertura, reservatórios, etc. A
quantidade de cortes depende da quantidade de detalhes que precisa ser
visto para melhor execução da obra.
É necessário destacar que existem diversos elementos presentes nos
desenhos dos cortes, sendo eles:
Pé-Direito: Distância vertical livre entre o piso e teto do pavimento,
conforme ilustrado na �gura 4.11.
Nível: Indica o nível dos pavimentos, ou demais elementos
importantes no contexto da edi�cação, em relação a uma referência
de nível, normalmente denominada “nível zero”. A referência de nível
é usualmente estabelecida pelo nível do passeio (calçada), rua ou
jardim, em função do projeto, conforme ilustrado na �gura 4.11.
Esquadrias em corte vertical   e em vista vertical   - Assim como na
planta baixa, devemos representar as esquadrias nos cortes
verticais,. Em alguns casos, o plano de corte não intercepta as
esquadrias, de modo que estas são representadas em vistas. Nas
situações em que o plano de corte interceptar as esquadrias, as
mesmas são representadas em corte, cortadas quando o plano
secante interceptar a planta e vista quando estiver depois da linha de
corte, conforme apresentado na �gura 4.12.
Existem outros modelos grá�cos que podem ser utilizados na representação
das esquadrias, os quais podem ser consultados em   Neufert, E. A Arte de
Projetar em Arquitetura, (p.160 e p.168).
Cobertura - Muitos das importantes informações sobre os elementos
de cobertura são indicadas nos cortes verticais, cabendo destacar,
em especial, as alturas do elementos e suas inclinações, conforme
ilustrado na �gura 4.13.
As coberturas possuem inclinação especí�ca para cada tipo de telha, essa
inclinação é responsável pela queda da água, impedindo-a de se acumular
sobre a edi�cação. São as telhas mais conhecidas e suas inclinações:
Telhado Cerâmico - Ainda muito utilizado e preferido por causa de
sua aparência e conforto térmico, o telhado com telha cerâmica
possui inclinações de 25 a 35%. Inclinações menores que o mínimo
podem causar acúmulo de água e até desabamento, já inclinações
maiores que o máximo, requer que as telhas sejam presas para não
deslizar e cair do telhado.
Telhado Metálico - Telha feita de metal. Veio substituir, junto com
outras telhas, de outros materiais e de baixa inclinação, a telha de
Fibrocimento (amianto), que ainda é encontrada em alguns telhados
brasileiros, porém proibida em diversos países por ter substâncias
cancerígenas. A Inclinação das telhas metálicas variam de 3 a 10%.
Telhas Ecológicas - Feitas de diversos materiais como papelão, �bras
vegetais e materiais reciclados, são uma opção para telhados de
edi�cações com baixa inclinação de 18%.
Telhas de Policarbonato - Telhas coloridas ou transparentes, ajudam
na iluminação natural e são ótimas para pequenos trechos de
cobertura ou em Lanternins, Clarabóias ou Sheds (abertura no
telhado para iluminação). A inclinação mínima é de 5%.
O desenho da cobertura, dada uma inclinação conhecida, é facilmente
compreendido por meio dos exemplos ilustrados abaixo.
EXEMPLO:   30% = h/700   -    h = 210cm ou 2.10m.
Alternativamente, pode-se obter a inclinação da cobertura representando
uma linha horizontal com 100 unidades e, na sua extremidade, representar
uma linha vertical cujo comprimento corresponda ao percentual da
inclinação, conforme ilustrado na �gura 4.15.
Escadas - As escadas também são elementos cuja representação em
corte é de extrema importância, uma vez que permite representar,
além do número de degraus, a altura dos mesmos. O corte da escada
serve ainda para demonstrar os espelhos ,os acabamentos da escada
(estilo construtivo, corrimão, etc.), e até mesmo a distância de
passagem entre a escada e a laje (min. 2.20 m), tal como ilustrado na
�gura 4.16.
A Escada é constituída de: Degrau, que é o piso da escada e tem dimensões ,
segundo a norma NBR 9050, entre 28 e 32 cm ; Espelho que é a distância
vertical entre pisos, com dimensão de 16 a 18 cm, segundo a norma; Patamar
que é um piso maior e indica a mudança de direção da escada, dimensão
mínima de 80x80 cm, para escadas residenciais; e Guarda corpo, parte que
protegeo usuário da escada de queda, formado por corrimão (onde
seguramos) e balaústre (elemento vertical), com altura de 100cm ou 1 metro.
Figura 4.16. Detalhes escada.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Para o cálculo de escadas utilizamos uma fórmula que nos diz qual a relação
entre as dimensões de degraus e espelhos que devemos usar para termos
uma escada confortável. Criada em 1671, pelo arquiteto e engenheiro francês
Nicolas-François Blondel, a fórmula usada para o cálculo de escadas era a
fórmula de Blondel: Onde, a soma do tamanho do espelho (em cm) vezes dois
mais o tamanho do piso deveria dar aproximadamente 64cm.
OU:  2E + P =64 (cm)
Veja um exemplo de um exercício de escada:
I. Cálculo altura Espelho:   Fórmula de Blondel: 2E + P = +/- 64cm, onde: E =
espelho e P = piso.
Assim, considerando que uma escada terá um piso = 30cm, qual será o seu
espelho?
2E + 30 = 64
2E = 64 – 30
2E = 34
Resultado: E = 17cm.  - Ou seja, o espelho (E) da escada será de 17cm.
II. Cálculo número de Espelhos:  Considerando uma casa com altura de Piso a
Piso (Pé-direito + espessura da laje) de 2.72m.
onde: Num. E = número de espelhos, H = Altura de Piso a Piso e E = espelho
Num. E = H/E
Num. E = 272/17
Resposta: Num. E = 16.  -  Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 17cm de altura
cada.
III. Cálculo número de Pisos:  O número de pisos ou Num. P = Num. E - 1.
Num. P = Num. E – 1       Num. P = 16 – 1 = 15 Pisos.
Resposta: Num. P = 15.  -  Ou seja, a escada terá 15 pisos de 30cm cada.
Rampas: Em diversos projetos, por questões de acessibilidade, se faz
necessário a utilização de rampas.. A norma   NBR 9050
(Acessibilidade a edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos) traz as principais diretrizes a serem seguidas no
dimensionamento das rampas.  
Para o cálculo de rampas de pedestres e de veículos, conforme ilustrado na
�gura 4.17. A �gura 4.17 ilustra o procedimento empregado para o cálculo da
inclinação da rampa, segundo a norma NBR 9050, o qual se apresenta
bastante semelhante o ao empregado no cálculo de cobertura.
i(%) = (h x 100)/c,  sendo:
i = Inclinação em porcentagem;
h = Altura da rampa;
c = Comprimento da rampa.
Figura 4.17. Cálculo Rampa.
Fonte: Elaborado pelo autor.
A inclinação máxima para rampa de pedestres, segundo a norma, é de 8,33%
e para veículos é de 20%.
Fachadas
A Fachada é um termo usado na arquitetura, e corresponde a  cada uma das
faces exteriores de um edifício. Além disso, fachada também é um termo que
pode ser sinônimo de aparência Exterior, frente ou frontispício, conforme
ilustrado na �gura 4.18.
Nas fachadas são apresentadas, em vista, componentes como esquadrias,
cobertura, paredes externas e demais elementos construtivos.
Projeto de Design
O projeto de design está diretamente ligado ao projeto arquitetônico, porém
já existem alguns artistas dessa área que não são formados em arquitetura, e
possuem muito conhecimento estético e técnico. Segundo o dicionário
Michaelis (2020, on-line), a de�nição de Design é conceito de qualquer
produto de acordo com seu ponto de vista estético e sua funcionalidade.
Segundo a designer de interiores Maira Pansonato (2017) no seu artigo
“Design de Interiores: Desa�os e Tendências da pro�ssão”:
“O termo decorador, no �nal do século 19, ainda era pouco usado
e não atingia toda a sociedade, mas somente as famílias de posses.
O primeiro decorador brasileiro reconhecido foi Henrique Liberal
que viveu em Paris por alguns anos, lá trabalhou e aprendeu muito
sobre decoração antes de voltar para o Brasil. Dadas sua
importância e conhecimento, as decorações do Copacabana
Palace, do Palácio Guanabara e das residências de famílias
in�uentes como os Guinle e Matarazzo foram idealizadas por ele. É
notória a importância que o design de interiores possui desde o
seu surgimento até os tempos atuais. Uma pro�ssão que aprimora
suas artes e ofícios, desenvolvendo-se desde tempos remotos.”
(PANSONATO, M. VEDANA, D. Design de Interiores: Desa�os e
Tendências da pro�ssão. 2017, p.06).
Esta citação trata do Projeto de Design de interiores, importante parte do
projeto arquitetônico, que �naliza a obra e deixa a edi�cação com a estética e
funcionalidade exigidas pelo cliente.
O Decorador ou Designer é responsável por esta função. Hoje em dia já
existem cursos de Design e interiores separados do curso de arquitetura,
porém o arquiteto também está apto para exercer essa função.
Um projeto de Interiores contém pranchas de desenhos complementares ao
projeto arquitetônico, são elas:
Planta de Revestimentos e Pisos - com a paginação e a quantidade de
revestimentos e pisos da edi�cação, além da especi�cação dos
mesmos e de rejuntes e acabamentos (rodapé, rodameio, faixas, etc.)
Planta de Gesso - Com detalhes de forros e de paredes em gesso,
apresentando os detalhes de acabamentos e trazendo também o
quantitativo para orçamentos.
Planta de Bancadas - Com detalhamento de bancadas de sanitários e
cozinha.
Mobiliário - Com detalhamento dos móveis projetados pelo próprio
decorador.
Cortinas e papéis de parede- Especi�cação de papéis de parede e
cortinas.
Planta de Luminotécnico - Escolha de pontos de iluminação,
luminárias e spots.
Os projetos de Decoração de interiores podem ser feitos em edi�cações
antigas ou já construídas, com reformas que bene�ciem a edi�cação ou o
ambiente projetado.
Muitos designers se tornaram conhecidos pelo mundo, um deles o designer
francês Philippe Starck se destaca com projetos inovadores e arrojados que
vão de utensílios domésticos a casas sustentáveis modulares. Sua coleção
pode ser conhecida em seu website. No Brasil, a pro�ssão se mistura com o
nome de arquitetos famosos, o próprio Niemeyer criou uma cadeira que é
utilizada em muitos projetos de interiores até hoje. Ver Figura 4.20.
Para o maior conhecimento deste assunto é importante conhecer o conceito
de desenho universal, o qual abordaremos em um item tópico.
Projeto Mecânico
Atualmente, os softwares CAD consistem em importantes ferramentas a
serem empregadas no desenvolvimento de projetos mecânico das mais
diversas áreas (Projetos Automotivos, Navais, Aeroespaciais, Ferroviários,
grandes equipamentos, etc. ).
Os projetos mecânicos automotivos, por exemplo, contam com equipes de
Design (carroceria, design interno, etc.), com equipes técnicas responsáveis
pelos estudos dos motores e complementos automotivos (�ltros,
amortecedores, eixos, etc.), bem como equipes responsáveis pelo controle de
produção e da montagem. Dentro deste contexto, cabe destacar a
importância do CAM (braços robóticos em linha de produção, por exemplo) na
execução destes projetos.
No projeto de peças mecânicas, também é necessário o conhecimento de
programas CAD, mais especi�camente os programas voltados para desenhos
tridimensionais como: Solidworks, Inventor 3D, Catias, entre outros.
Uma área de grande relevância em projetos mecânicos é a Biomecânica,
responsável pelo desenvolvimento e produção de próteses e equipamentos
(Figura 4.21) que facilitam a mobilidade de pessoas com algum tipo de
necessidade especial.
Ainda que no projeto de elementos mecânicos predomine a utilização de
softwares de desenho 3D, o conhecimento na representação bidimensional
ainda é de grande relevância. Os projetos de refrigeração residencial e
industriais, por exemplo, são frequente elaborados com base em projetos
arquitetônicos desenvolvidos em softwares de desenho 2D, tal como o
AutoCAD.  
Projeto Elétrico e Eletrônico
Um Projeto Elétrico é o plano da instalação elétrica de uma edi�cação, com
todos os seus detalhes como pontos de tomadas, interruptores, quadros de
luz, ,, condutores, divisão e carga dos circuitos, seção dos condutores, carga
total, etc. Um projeto elétrico traz a garantia para as edi�cações de que todas
as suas demandas serão respondidas, que seus componentes foram
dimensionados corretamente, e que caso algum imprevisto aconteça, como
sobrecarga de energia, por exemplo, os sistemas de proteção irãoagir. Outro
projeto muito importante para complementar o projeto arquitetônico é o
projeto luminotécnico, que consiste no dimensionamento do sistema e
iluminação de ambientes internos e externos, sendo desenvolvido,
normalmente, por engenheiros eletricistas em parceria com arquitetos e
decoradores.Nos dias atuais temos também um avanço na produção de
produtos eletrônicos,com tecnologia muito mais avançadas e que contam
com projetos muito precisos e com muitos detalhes.
O Advento da Eletrônica e das tecnologias a ela relacionadas foi
um dos grandes responsáveis pelas grandes transformações
econômicas e sociais veri�cadas no �nal do Século XX. O
desenvolvimento destas tecnologias resultou de um enorme
investimento em pesquisa básica e aplicada nos países
industrializados… (prefácio) Além dos diodos,transistores, circuitos
integrados e microprocessadores, cuja operação é baseada nas
propriedades de transporte eletrônico dos semicondutores, existe
um grande número de outros dispositivos que dão a eletrônica
uma enorme quantidade de aplicações (REZENDE, 2004, p.03).
Portanto, conclui-se que a Engenharia Eletrônica está presente em quase
todos os lugares, desde os celulares até sistemas complexos de automação
residencial.
Este projeto abrange projetos de equipamentos eletrônicos comuns como tvs,
rádios, aparelhos de vídeo, até projetos de pequenos componentes como
circuitos electrónicos, conforme apresentado na Figura 4.22.
praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
“O desenho arquitetônico é uma forma de expressão, assim como a comunicação
verbal ou escrita, que utiliza linhas, traçados, números, símbolos e indicações
textuais, normatizadas internacionalmente, para representar de forma
bidimensional a forma espacial de um projeto.  A compreensão do desenho
arquitetônico exige conhecimento da metodologia de representação e treinamento
especí�co. Na prática, interpreta-se o desenho técnico fazendo-se a leitura da �gura
bidimensional, visualizando-se a forma tridimensional.”
VIZIOLI, S. MARCELO, V. Desenho arquitetônico básico. São Paulo: Pini,
2009, P.07.
De acordo com o texto acima é correto a�rmar que:
a) No Projeto Arquitetônico as plantas baixas representam cortes verticais,
onde indicamos as alturas e níveis.
b) O projeto Arquitetônico é formado por um conjunto de desenhos e
informações complementares necessárias para execução de uma edi�cação.
c) O Corte arquitetônico segue o modelo do corte em desenho técnico, um
corte paralelo a  vista frontal e um paralelo a vista lateral esquerda.
d) A Fachada deve trazer todas as cotas de altura do projeto: Pé-direito, níveis
internos, altura de bancadas e forros.
e) O pé-direito é uma expressão usada na arquitetura para designar a altura
total de uma edi�cação construída.
O termo Desenho universal surgiu em 1985, citado pelo arquiteto americano
Ron Mace, e se difundiu em decorrência de reivindicações de segmentos
sociais como pessoas com necessidades especiais.
Ele segue a premissa de que qualquer indivíduo deve ter acesso total a uma
edi�cação ou   ser capaz de utilizar com facilidade utensílios, móveis e
equipamentos em geral. O conceito universal, abrange muito mais que
apenas colocar rampas para acesso de de�cientes ou criar equipamentos
especí�cos para pessoas com problemas de mobilidade. Ele traz o conceito de
que se tornamos o acesso de todos a uma edi�cação em rampa, por exemplo,
podemos acabar com a segregação ou separação dos indivíduos e gerar uma
consciência de que todos somos iguais, apesar das diferenças.
Há muito que se fala de um conceito chamado Desenho Universal.
Pelo nome, podemos ter uma idéia de que esse tema trata de um
riscado, traços que criam acessos para o universo, universal, ou
seja, toda a diversidade humana. Mas ainda assim não apanha
todo o seu signi�cado. Aos poucos, mais de perto, vamos
percebendo o quanto o Desenho Universal é capaz de transformar
Desenho UniversalDesenho Universal
e democratizar a vida das pessoas em diversos e amplos aspectos,
como infraestrutura urbana, prédios públicos, casas e até produtos
de uso no dia-a-dia. E não falamos apenas de pessoas com
de�ciência ou mobilidade reduzida, falamos de uma
transformação para todas as pessoas que vivem em sociedade”
(GABRILLI, 2019, p.08).
Para entender melhor o que é Desenho Universal precisamos entender sobre
o homem padrão, usado como parâmetro para projetos arquitetônicos e para
dimensionamento ergonômico.
O quê o Homem Vitruviano de Da Vinci, o Modulor de Le Corbusier e as
proporções e dimensionamentos presentes no livro de Ernst Neufert “A arte
de Projetar Arquitetura” tem em comum? O Homem padrão. Sempre foi
cogitado que para se projetar deveria haver um módulo padrão a ser seguido,
como um guia para proporção de edi�cações  e objetos.O Desenho Universal
coloca essas buscas em xeque, de modo que agora os projetos estão cada vez
mais únicos e personalizados. Desde a antiguidade, na época de Leonardo Da
Vinci já tinha sido pensado o conceito de proporcionalidade do homem
padrão, a exemplo do  homem vitruviano, ver �gura 4.24.
Baseado na famosa passagem do arquiteto grego Vitrúvio que criou um
sistema de proporções para o corpo humano na sua obra De ArcHitectura. O
Homem Vitruviano descreve a proporção do corpo humano masculino, usado
como medida para a proporção humana, onde um palmo equivale ao
comprimento de quatro dedos, o pé equivale ao comprimento de quatro
palmos etc. Vitrúvio não tinha conseguido colocar essas proporções de forma
exata nos seus estudos, porém Da Vinci, no século XV conseguiu esse feito.
Esse feito de Da Vinci foi considerado uma das grandes realizações que
conduzem ao Renascimento italiano. Interessante dizer que a área do círculo
é idêntica a área do quadrado, transformando-o em um algoritmo
matemático e que esse desenho era frequentemente considerado um
símbolo da simetria básica do corpo humano.
Nos dias atuais, contudo, é chegada a conclusão de que o “padrão” não deve
existir, uma vez que a realidade nos traz pessoas de diferentes alturas e
proporções, bem como com limitações particulares. A arquitetura e o design
devem buscar atender a maioria das pessoas e não as que atendem a uma
proporção dita “ideal”.
No Brasil algumas leis foram promulgadas com o intuito de garantir o acesso
e utilização dos cidadãos em espaços construídos. Em dezembro de 2004, foi
publicado o Decreto Federal 5.296 que deu ao Desenho Universal uma
legislação a ser seguida.
A ABNT apresenta um conjunto de normas para a acessibilidade, entre elas a
NBR 9050 - Acessibilidade a edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos, que traz várias normas técnicas para espaços construídos e projetos
de novas edi�cações.
Se fez necessário tornar obrigatório por lei o uso dessas normas para garantir
a acessibilidade de todos as pessoas as edi�cações.
“O Decreto de�ne, em seu artigo 8º e inciso IX, o “Desenho
Universal” como: concepção de espaços, artefatos e produtos que
visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes
características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma,
segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções
que compõem a acessibilidade.
Quanto à implementação desta de�nição, o artigo 10º determina
que: a concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e
urbanísticos devem atender aos princípios do desenho universal,
tendo como referências básicas as normas técnicas de
acessibilidade da ABNT, a legislação especí�ca e as regras contidas
no Decreto(...) ( GABRILLI, 2019, p. 23).
A palavra aqui é Inclusão, onde todos terão acesso e conforto em edi�cações
e não só na arquitetura este conceito deve estar presente também nas áreas
de designs de produtos, automóveis, utensílios etc.
Assim é da responsabilidade dos pro�ssionais destas áreas estarem atentos a
este conceito. E é uma obrigação dos novos pro�ssionais, que virão,
implementar esse conceito como base para seus projetos.
Figura 4.25. Uma �gura representandoa inclusão.
Fonte: 123RF/ Stylephotographs
praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
A pessoa com de�ciência é um indivíduo que tem reduzidas, limitadas ou anuladas
as suas condições de mobilidade ou percepção das características do ambiente
onde se encontra. Entretanto alguém com redução de mobilidade ou de percepção
pode ter sua de�ciência minimizada na medida em que lhe sejam oferecidos
recursos para que sua relação com o espaço se dê de maneira adequada.
CAMBIAGHI, S. Desenho Universal - Métodos e técnicas para
arquitetos e urbanistas. São Paulo: Senac, 2019, p.299.
De acordo com o tema Desenho Universal, assinale a alternativa correta:
a) O Desenho Universal é um conceito antigo, desde a época de Da Vinci com
o homem Vitruviano.
b) O Homem Vitruviano foi criado por Le Corbusier na década de 40 para
criar uma proporção do homem Padrão.
c) Só devem estar preocupados com os conceitos de Desenho universal os
arquitetos ou designers.
d) No conceito de Desenho Universal quanto mais um ambiente se ajusta às
necessidades do usuário, mais confortável ele é.
e) O Modulor do arquiteto francês Le Corbusier trouxe o padrão do homem
comum na época que tinham em média 1.70m de altura.
Uma vez �nalizado um dado projeto elaborado em AutoCAD, deve-se
proceder algumas con�gurações para que o mesmo possa ser impresso, seja
em formato físico, através das plotters, ou no formato digital, em PDF. As
principais con�gurações referem-se às espessuras de linhas e suas cores, à
con�guração do papel a ser utilizado na impressão, elaboração da tarjas e
selos e, por �m, con�guração da escala de impressão dos desenhos do
projeto.
Layers (Camadas)
Layers são camadas com propriedades especi�cadas pelo usuário, tal como a
cor, o tipo de linha e a espessura da linha. Toda entidade desenhada em uma
dada layer será representada segundo as con�gurações de�nidas pelo
usuário. A principal função das layers, nesse contexto, é organizar o desenho,
atribuindo uma con�guração especí�ca de acordo com a necessidade na
representação. O menu de con�guração de layers é acessado por da guia
Home, no painel layer, conforme ilustrado na �gura.
Con�guração e ImpressãoCon�guração e Impressão
de Projetos no AutoCADde Projetos no AutoCAD
Através do menu ilustrado o usuário poderá criar uma lista de layers
acessando a opção Layers Properties, ou atalho ‘LA’, e selecionando a opção
New Layer, conforme ilustrado no exemplo na �gura 4.26.
Para cada layer criada deverá ser atribuído um nome. À direita da coluna
Name o usuário poderá acessar comandos de con�guração tal como as
opções color (altera a cor da layer), Linetype (de�ne o tipo de linha a ser
representado na respectiva layer, tal como linha contínua ou tracejada) e
Lineweight (altera a espessura de impressão da linhas). Cabe destacar, no
entanto, que usualmente as espessuras das linhas, no AutoCAD, são
determinadas por intermédio da cor da layer. Desta forma, para cada cor
atribuída às layers será determinada uma espessura de linha a ser
empregada na impressão do projeto.  
Model x Layout
A elaboração e impressão de um projeto através do AutoCAD presume a
utilização de tipos espaços, denominados Model e Layout. O espaço Model
(modelo) consiste no espaço em que o desenho é elaborado, enquanto o
espaço Layout (leiaute) consiste no espaço onde a folha de impressão é
formatada e os desenho con�gurados para posterior impressão.  A transição
entre os espaços   Model e Layout é feita por meio das abas localizadas na
parte inferior do Workspace, conforme ilustrado na �gura 4.27.
Ao acessar o espaço Layout, veri�ca-se que o programa irá apresentar uma
folha de impressão ao centro da tela. Por se tratar de uma folha padrão
sugerida pelo software, nem sempre a mesma atenderá à necessidade de
impressão dos desenhos em questão. A escolha da folha de impressão
poderá ser feita através do comando plot (Atalho CTRL + P), na aba paper size,
conforme ilustrado na �gura 4.28.
Figura 4.27. Abas Model e Layouts.
Fonte: Elaborado pelo autor.
Um vez de�nida a folha a ser empregada na impressão, pode-se con�gurar as
margens e selos, conforme abordado em capítulos anteriores. As margens e
selos podem ser desenhadas diretamente no espaço Layout. Cabe destacar
que um projeto poderá contar com diversas pranchas, bastando, neste caso,
incluir e con�gurar novos espaços de layout. Para localizar o desenho no
Layout, com a escala correta é necessário o uso das Viewports (Janela de
exibição), que podem ser inseridas e editadas durante o projeto.  Cada Layout
vem com uma viewport já pronta para ser organizada. O comando MS (model
space) e PS (paper space) alternam o desenho entre dentro da viewport no
Model e fora da viewport no Layout.
Para criarmos uma escala na Viewport diferente da escala do desenho no
Model podemos usar o comando Zoom (Z)  após o comando MS e acrescentar
uma proporção, 2x por exemplo, ampliando um detalhe em duas vezes a
escala padrão do desenho. Ver �gura 4.29.
Impressão
Uma vez �nalizadas as con�gurações de folhas e escala, pode-se proceder
com a impressão do projeto. A impressão é feita por meio do comando plot
(Atalho CTRL + P), já acessado para de�nição da folha de impressão, sendo
necessário de�nir qual será a impressora utilizada. Para imprimir em formato
digital, através de um arquivo de extensão PDF, selecionamos a opção DWG to
PDF.   É necessário ainda de�nir as espessuras das linhas para a impressão.
Como já citado, estas espessura são de�nidas em função da cor empregada
em cada layer. Para con�gurá-las, no menu plot, deve-se acessar a opção Plot
Style Table, selecionar a opção acad.ctd e clicar no botão Editar, conforme
ilustrado na �gura 4.30.
Inicialmente, todas as cores listadas em Plot Styles devem ter sua propriedade
de cor alterada para black (preto), de maneira que não sejam impressas linhas
coloridas. Para cada cor de layer empregada no projeto, pode-se alterar a
espessura de impressão através da opção Lineweight.
Cada usuário deve possuir sua lista de paleta de cores e espessuras para
auxiliar na execução dos desenhos e dos layers, um exemplo de con�guração
pode ser visto na �gura 4.31, onde está indicado o número da cor da entidade
(Layer), a cor da plotagem ou impressão, a pena ou espessura da linha e o uso
de cada uma.
Uma vez �nalizada a edição, o usuário poderá salvar a con�guração
personalizada através da opção Save As. É importante salientar que a
con�guração é salva em um arquivo de extensão CTB e, portanto, está
atrelada ao computador utilizado. Ao abrir o mesmo projeto em um outro
computador será necessário proceder novamente a con�guração ou,
alternativamente, importar o arquivo já con�gurado.
praticarVamos Praticar
Elabore  um desenho no AutoCAD (projeto arquitetônico, mecânico, design, etc),
 empregando as layers adequadas ao projeto. Con�gure, então, uma folha para
plotagem (padrão A), colocando o desenho em escala e con�gurando um arquivo
CTB com as espessuras de linhas adequadas ao projeto. Elabore, ainda, as margens
e selo para a sua folha de impressão. Veja um exemplo a seguir:
indicações
Material
Complementar
FILME
Abstract: The Art of Design
Ano: 2017
Comentário: Documentário da Net�ix sobre oito
artistas da área de design, entre os quais designer
automotivo, arquiteto, fotógrafo, designer de interior,
designer de sapatos, etc. O documentário traz  diversas
informações técnicas e novidades da área de design.
TRA ILER

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