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GRA1574 DESENHO TÉCNICO E COMPUTACIONAL GR0588-212-9 - 202120.ead-29780499.06 (3)

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DESENHO TÉCNICO EDESENHO TÉCNICO E
COMPUTACIONALCOMPUTACIONAL
APRESENTAÇÃO FINALAPRESENTAÇÃO FINAL
DE TRABALHOSDE TRABALHOS
Autor: Esp. Ana Lívia Abreu de Andrade
Revisor : Maí lson Scherer
I N I C I A R
introdução
Introdução
Nesta unidade concluiremos a Disciplina Desenho Técnico e
Computacional,   destacando a melhor forma e as boas
práticas e representação   de projeto em desenho técnico
auxiliado por computador.
Traremos, ainda, as de�nições de Desenho Universal,
Desenho Arquitetônico, Corte e Fachadas, bem como os
comandos do AutoCAD para con�gurar os projetos visando
a   entrega �nal dos mesmos. Serão abordados   desde os
comandos que determinam as espessuras de linhas até os
passos para se preparar as pranchas �nais, em escalas, as
quais são comumente enviadas às plotters ou impressoras.
Por �m, demonstraremos a praticidade que as tecnologias
CAD trazem na confecção de um projeto completo, seja
arquitetônico, mecânico, de design ou demais áreas.
A apresentação �nal do projeto é importante para garantir a
compreensão do objeto que se deseja entregar. Para isso,
deve-se certi�car que estejam presentes todas as
informações necessárias para a execução do projeto. Em
relação aos desenhos,  é necessário garantir a precisão e as
escalas, bem como a consistência dos  dados escritos, como
textos e tabelas.
Apresentação deApresentação de
ProjetosProjetos
As apresentações �nais dos projetos de Desenho Técnico
contam com pranchas em formatos da série   A, com
desenhos executados entre margens e com a legenda
indicando suas especi�cações. Alguns pro�ssionais, ainda,
se utilizam de programas de apresentação, tal como o
Powerpoint ou similar, visto ser possível incluir  informações
importantes do projeto
O AutoCAD possui alguns comandos que são utilizados para
con�guração do desenho para �ns de plotagem (impressão),
especi�cando a cor e a espessura de cada elemento.
Para cada área técnica existe um tipo de apresentação, uma
quantidade de documentos mínimos e uma quantidade de
informações mínimas necessárias para a execução dos
mesmos.
Para a boa execução de projetos é importante conhecermos,
também, o signi�cado do termo desenho universal, o qual
  está presente em várias áreas do desenho técnico e que
será abordado nesta unidade.
Figura 4.1: Apresentação de Projetos 
Fonte: 123RF/ Rawpixel.
O que é Projeto?
De acordo com o dicionário de língua portuguesa Michaelis,
as de�nições de projetos são:
Propósito de executar algo;
Plano detalhado de um empreendimento a ser realizado;
Conjunto de ideias iniciais de um texto, geralmente
provisórias;
Esboço de trabalho que se pretende realizar;
Plano de uma edi�cação, contendo descrições, plantas,
orçamento, quantidade de pessoas envolvidas etc.
Projeto é um esforço empreendido para criar um produto
ou serviço por tempo determinado previamente, com data
para iniciar e previsão de data para �nalizar.
Se caracteriza por algo exclusivo, que pode não ter sido feito
anteriormente, com conteúdo especí�co e resultados
únicos, envoltos em estudos e pesquisas de áreas.
Assim podemos dizer que projeto é tudo que envolve
planejamento, estudos e resultados em diferentes áreas.
Os Projetos possuem data para início e previsão de data
para termino, assim pode ser planejado e organizado de
forma a cumprir os prazos necessários.
Tipos de Projetos
Os tipos de Projetos são diversos.e atende a diversas áreas,
podendo ser em grande escala e abranger um grande
número de participantes até um projeto simples e
individual, abaixo alguns tipos de projetos:  
Projetos de produtos: Pesquisa e desenvolvimento de
novos produtos, estudo das necessidades do mercado,
de design de embalagens, etc.
Projetos de serviço: Pesquisa e desenvolvimento de
novos serviços, seja por uma exigência do mercado ou
por pedido de um determinado cliente.
Projetos de legislação: Adequação a uma nova lei ou à
legislação vigente.
Projetos Cientí�cos: Estudos e pesquisas ligadas a
ciência, podendo ser de várias áreas,
medicina,bioquímica, aeroespacial, geotecnia, etc.
Projeto de vida: Quando um indivíduo resolve
estabelecer metas e objetivos a serem alcançados na sua
vida.
Projeto Grá�co: Envolve a produção de desenhos e pode
ser técnico como projetos residenciais, automotivos, etc.
Ou projetos artísticos, grandes murais, sequência de
trabalhos grá�cos, ilustrações de revistas, livros, etc.
Projetos sociais: Envolve governos e abrange uma grande
parte da sociedade, com o objetivo de trazer benefícios a
parte da sociedade que não tem muitos recursos.
Quanto aos projetos grá�cos, nos quais empregamos os
conceitos de desenho técnico,  podemos citar:
Projeto Arquitetônico e Design;
Projeto Mecânico, Elétrico e Eletrônico.
praticar
V P ti
Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
“A palavra projeto signi�ca, genericamente, intento,
desígnio, empreendimento e, em acepção, um conjunto de
ações, caracterizadas e quanti�cadas, necessárias à
concretização de um objetivo. Embora este sentido se
aplique a diversos campos de atividade, em cada um deles o
projeto se materializa de forma especí�ca.”
IAB. Roteiro para Desenvolvimento do Projeto de
Arquitetura da Edi�cação. Disponível em
http://www.iab.org.br/sites/default/�les/documentos/roteiro-
arquitetonico.pdf. Acesso em: Jan/2020.
De acordo com o trecho, é correto a�rmar que:
a) A apresentação final do projeto não é importante para garantir a
compreensão do objeto final que se deseja entregar.
b) Nos desenhos há de se garantir a precisão e as escalas.  Muitos
projetos, ainda, contam também com dados escritos, como textos e
tabelas.
c) O significado de  projeto de resolução é a determinação de um
conjunto de  características gráfico-visuais de uma publicação.
d) Uma das definições de projeto é que ele não é temporário, por ter
uma data prevista para iniciar mas não ter uma data prevista para
terminar.
e) As apresentações finais dos projetos de Desenho Técnico contam
com pranchas sem formatos especificados, e sem diagramação.
http://www.iab.org.br/sites/default/files/documentos/roteiro-arquitetonico.pdf
O projeto Arquitetônico é formado por um conjunto de
desenhos e informações complementares necessárias para
execução de uma edi�cação (casa, prédio, indústria, etc.).
Este tipo de projeto é utilizado pelos mais diversos ramos da
engenharia. Na engenharia civil, por exemplo, o projeto
arquitetônico é utilizado como subsídio para a estimativa
das cargas necessárias ao dimensionamento da estrutura.
As instalações elétricas são normalmente especi�cadas
pelos engenheiros eletricistas, de acordo com a utilização da
edi�cação. Os engenheiros mecânicos, por sua vez, utilizam
as informações da arquitetura para dimensionar as
instalações de ar condicionado. Diante do exposto, veri�ca-
se a necessidade, por parte dos engenheiros, de interpretar
adequadamente um projeto arquitetônico. 
ProjetoProjeto
Arquitetônico eArquitetônico e
DesignDesign
Um projeto arquitetônico conta com uma quantidade
mínima de desenhos   necessária à sua boa compreensão,
cabendo citar:
Planta de Situação - Planta do terreno com indicação da
rua (ou ruas) de acesso.; indicação de vizinhos (nº lote,
ocupação, etc.); representação do norte geográ�co (rosa
dos ventos); representação do passeio (calçada); locação
de postes de energia, árvores, lixeira �xa, hidrante, etc.;
Deve conter, ainda, tabela de áreas com área total do
terreno, área construída (área coberta dos pavimentos),
área ocupada (área que a construção ocupa no terreno) e
área permeável (área de terreno livre). Deve ser
representada na escala de 1/100 ou 1/50.
saiba mais
Saiba mais
Você sabe por que os projetos de
construções  são conhecidos por planta?!
Para saber mais sobre tal assunto, leia o
artigo na íntegra que traz o conceito desta
de�nição.
Fonte: Elaborado pelo autor.
ACESSAR
https://super.abril.com.br/blog/oraculo/por-que-os-projetos-de-construcoes-sao-chamados-de-plantas/
Planta de Cobertura - Indicação de elementos de
cobertura, tais como: desenho das águas da cobertura
(face e inclinação dotelhado); beiral (distância horizontal
do �nal do telhado para a parede externa da edi�cação,
rufo (fechamento entre telhas e paredes), calhas (coletor
de água da chuva), reservatório superior, etc. Deve ser
desenhada na escala de 1/50. Muitas vezes podemos
juntar essas informações na Planta de Situação, a
depender do tamanho da edi�cação e da escala.
Planta Baixa dos Pavimentos - Desenho da planta baixa
dos pavimentos da edi�cação, uma tarja para cada nível,
na escala de 1/50. As de�nições de Planta Baixa serão
explicadas no próximo tópico.
Cortes - Corte  da edi�cação utilizado para demonstrar as
suas dimensões verticais, tal como: altura de paredes,
pé-direito (altura piso ao teto), escada, elevadores,
detalhes da cobertura, diferença de níveis, etc.
Figura 4.3: Planta Baixa Pavimentos. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Fachada - Vista externa da edi�cação, podendo ainda ser
denominada por: Fachada principal (fachada de frente,
vista   da rua de acesso ao terreno), fachadas laterais
(esquerda e direita) e fachada dos fundos.
Planta Baixa
Podemos de�nir a planta baixa de uma edi�cação como
corte horizontal que passa a 1,50m do nível do piso,em cada
pavimento. É representado como uma vista superior deste
corte, sendo empregadas linhas espessas na representação
dos elementos interceptados pelo plano de corte e, para os
elementos em vista, empregadas linhas �nas, conforme
ilustrado na �gura 4.6.
Figura 4.4: Cortes. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Figura 4.5: Fachadas. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Na �gura 4.7 podemos perceber que as linhas grossas
representam os elementos que foram interceptados pelo
plano de corte, tal como paredes, pilares, etc. As linhas �nas,
por sua vez, foram empregadas na representação dos
elementos em visto, tais como linhas de piso, peitoril de
janela, louças sanitárias, móveis, etc.
Figura 4.6: Planta Baixa 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Elementos da Planta Baixa
Para execução da planta baixa é necessário conhecer as
representações grá�cas dos elementos construtivos
presentes na edi�cação, conforme apresentado nos
exemplos a seguir.
Representação de esquadrias (portas, janelas, etc.):  Para
representação das esquadrias em planta baixa, pode-se
empregar o modelo ilustrado na �gura 4.7 e 4.8.
Figura 4.7: Trecho de uma Planta Baixa 
Fonte: Elaborado pelo autor.
É importante destacar que existem outros modelos de
portas para representação, tais como: porta de correr, porta
basculante, sanfonada, entre outros. Estas representações
grá�cas podem ser encontradas em livros e sites
especializados em desenho arquitetônico.
Representação de Projeções: As projeções correspondem
às linhas que representam as arestas que não aparecem
na representação em planta baixa, mas que são
Figura 4.7: Detalhe porta em Planta Baixa. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
importantes no contexto da edi�cação devido às
medidas e localização. Normalmente são representadas
as projeções de elementos como cobertura,
reservatórios e escadas, conforme ilustrado na �gura 4.9
. A representação das projeções são feitas com linhas
tracejadas �nas.
Representação de níveis, textos, norte geográ�co: Para
representar os textos e símbolos na planta baixa,
podemos seguir o modelo da norma NBR 6492
 Representação de projetos de arquitetura (1994, p.14 a
23) que indica o modelo de níveis e textos usados em
Projetos Arquitetônicos. O tamanho dos textos são
de�nidos de acordo com a relevância da informação,
quanto mais importante a informação maior o texto.
Cotas e textos de especi�cação geralmente são
representadas com 3mm de altura e textos como o nome
do desenho (Planta Baixa, Corte, Fachada, etc.) tem 5mm
de altura, por exemplo.
Figura 4.9: Projeção em Planta Baixa. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Cortes
O corte é o resultado obtido pela interseção de um plano
vertical em uma dada posição da edi�cação, cujo objetivo é
representar os principais elementos verticais, tais como o
pé-direito e níveis dos pavimentos, bem como os
pormenores das escadas e telhado.  
As linhas interceptadas pelo plano secante (plano de corte)
devem ser representadas com linhas espessas, e as linhas
dos elementos que não foram cortados devem ser
representadas com linhas �nas, como na Planta Baixa. Ver
�gura 4.10.
Diferente do corte em desenho técnico em que o
posicionamento do plano de corte segue as vistas
ortográ�cas (frontal e lateral esquerda), o corte
arquitetônico deve obedecer o posicionamento da melhor
visualização dos detalhes construtivos: escadas, detalhes de
cobertura, reservatórios, etc. A quantidade de cortes
depende da quantidade de detalhes que precisa ser visto
para melhor execução da obra.
É necessário destacar que existem diversos elementos
presentes nos desenhos dos cortes, sendo eles:
Pé-Direito: Distância vertical livre entre o piso e teto do
pavimento, conforme ilustrado na �gura 4.11.
Nível: Indica o nível dos pavimentos, ou demais
elementos importantes no contexto da edi�cação, em
relação a uma referência de nível, normalmente
denominada “nível zero”. A referência de nível é
usualmente estabelecida pelo nível do passeio (calçada),
rua ou jardim, em função do projeto, conforme ilustrado
na �gura 4.11.
Figura 4.10: Corte vertical. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Esquadrias em corte vertical  e em vista vertical  - Assim
como na planta baixa, devemos representar as
esquadrias nos cortes verticais,. Em alguns casos, o plano
de corte não intercepta as esquadrias, de modo que
estas são representadas em vistas. Nas situações em que
o plano de corte interceptar as esquadrias, as mesmas
são representadas em corte, cortadas quando o plano
secante interceptar a planta e vista quando estiver
depois da linha de corte, conforme apresentado na �gura
4.12.
Figura 4.11: Corte - Pé-direito e níveis. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Figura 4.12: Corte - Esquadrias. 
Fonte: Do autor.
Existem outros modelos grá�cos que podem ser utilizados
na representação das esquadrias, os quais podem ser
consultados em   Neufert, E. A Arte de Projetar em
Arquitetura, (p.160 e p.168).
Cobertura - Muitos das importantes informações sobre
os elementos de cobertura são indicadas nos cortes
verticais, cabendo destacar, em especial, as alturas do
elementos e suas inclinações, conforme ilustrado na
�gura 4.13.
As coberturas possuem inclinação especí�ca para cada tipo
de telha, essa inclinação é responsável pela queda da água,
impedindo-a de se acumular sobre a edi�cação. São as
telhas mais conhecidas e suas inclinações:
Telhado Cerâmico - Ainda muito utilizado e preferido por
causa de sua aparência e conforto térmico, o telhado
com telha cerâmica possui inclinações de 25 a 35%.
Inclinações menores que o mínimo podem causar
acúmulo de água e até desabamento, já inclinações
maiores que o máximo, requer que as telhas sejam
presas para não deslizar e cair do telhado.
Telhado Metálico - Telha feita de metal. Veio substituir,
junto com outras telhas, de outros materiais e de baixa
inclinação, a telha de Fibrocimento (amianto), que ainda
é encontrada em alguns telhados brasileiros, porém
proibida em diversos países por ter substâncias
cancerígenas. A Inclinação das telhas metálicas variam de
3 a 10%.
Telhas Ecológicas - Feitas de diversos materiais como
papelão, �bras vegetais e materiais reciclados, são uma
opção para telhados de edi�cações com baixa inclinação
de 18%.
Telhas de Policarbonato - Telhas coloridas ou
transparentes, ajudam na iluminação natural e são
ótimas para pequenos trechos de cobertura ou em
Lanternins, Clarabóias ou Sheds (abertura no telhado
para iluminação). A inclinação mínima é de 5%.
O desenho da cobertura, dada uma inclinação conhecida, é
facilmente compreendido por meio dos exemplos ilustrados
abaixo.
EXEMPLO:   30% = h/700   -    h = 210cm ou 2.10m.
Alternativamente, pode-se obter a inclinação da cobertura
representando uma linha horizontal com 100 unidades e, na
sua extremidade, representar uma linha vertical cujo
comprimento corresponda ao percentual da inclinação,
conforme ilustrado na �gura 4.15.Escadas - As escadas também são elementos cuja
representação em corte é de extrema importância, uma
vez que permite representar, além do número de
degraus, a altura dos mesmos. O corte da escada serve
ainda para demonstrar os espelhos ,os acabamentos da
escada (estilo construtivo, corrimão, etc.), e até mesmo a
distância de passagem entre a escada e a laje (min. 2.20
m), tal como ilustrado na �gura 4.16.
A Escada é constituída de: Degrau, que é o piso da escada e
tem dimensões , segundo a norma NBR 9050, entre 28 e 32
cm ; Espelho que é a distância vertical entre pisos, com
dimensão de 16 a 18 cm, segundo a norma; Patamar que é
um piso maior e indica a mudança de direção da escada,
dimensão mínima de 80x80 cm, para escadas residenciais; e
Guarda corpo, parte que protege o usuário da escada de
queda, formado por corrimão (onde seguramos) e balaústre
(elemento vertical), com altura de 100cm ou 1 metro.
Para o cálculo de escadas utilizamos uma fórmula que nos
diz qual a relação entre as dimensões de degraus e espelhos
que devemos usar para termos uma escada confortável.
Criada em 1671, pelo arquiteto e engenheiro francês
Nicolas-François Blondel, a fórmula usada para o cálculo de
escadas era a fórmula de Blondel: Onde, a soma do
tamanho do espelho (em cm) vezes dois mais o tamanho do
piso deveria dar aproximadamente 64cm.
OU:  2E + P =64 (cm)
Veja um exemplo de um exercício de escada:
Figura 4.16. Detalhes escada. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
I. Cálculo altura Espelho:   Fórmula de Blondel: 2E + P = +/-
64cm, onde: E = espelho e P = piso.
Assim, considerando que uma escada terá um piso = 30cm,
qual será o seu espelho?
2E + 30 = 64
2E = 64 – 30
2E = 34
Resultado: E = 17cm.  - Ou seja, o espelho (E) da escada será
de 17cm.
II. Cálculo número de Espelhos:   Considerando uma casa
com altura de Piso a Piso (Pé-direito + espessura da laje) de
2.72m.
onde: Num. E = número de espelhos, H = Altura de Piso a
Piso e E = espelho
Num. E = H/E
Num. E = 272/17
Resposta: Num. E = 16.  -  Ou seja, a escada terá 16 espelhos
de 17cm de altura cada.
III. Cálculo número de Pisos:  O número de pisos ou Num. P
= Num. E - 1.
Num. P = Num. E – 1       Num. P = 16 – 1 = 15 Pisos.
Resposta: Num. P = 15.  -  Ou seja, a escada terá 15 pisos de
30cm cada.
Rampas: Em diversos projetos, por questões de
acessibilidade, se faz necessário a utilização de rampas..
A norma   NBR 9050 (Acessibilidade a edi�cações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos) traz as
principais diretrizes a serem seguidas no
dimensionamento das rampas.  
Para o cálculo de rampas de pedestres e de veículos,
conforme ilustrado na �gura 4.17. A �gura 4.17 ilustra o
procedimento empregado para o cálculo da inclinação da
rampa, segundo a norma NBR 9050, o qual se apresenta
bastante semelhante o ao empregado no cálculo de
cobertura.
i(%) = (h x 100)/c,  sendo: 
i = Inclinação em porcentagem; 
h = Altura da rampa; 
c = Comprimento da rampa.
A inclinação máxima para rampa de pedestres, segundo a
norma, é de 8,33% e para veículos é de 20%.
Fachadas
A Fachada é um termo usado na arquitetura, e corresponde
a  cada uma das faces exteriores de um edifício. Além disso,
fachada também é um termo que pode ser sinônimo de
aparência Exterior, frente ou frontispício, conforme ilustrado
na �gura 4.18.
Nas fachadas são apresentadas, em vista, componentes
como esquadrias, cobertura, paredes externas e demais
elementos construtivos.
Projeto de Design
O projeto de design está diretamente ligado ao projeto
arquitetônico, porém já existem alguns artistas dessa área
que não são formados em arquitetura, e possuem muito
conhecimento estético e técnico. Segundo o dicionário
Michaelis (2020, on-line), a de�nição de Design é conceito de
qualquer produto de acordo com seu ponto de vista estético
e sua funcionalidade.
Segundo a designer de interiores Maira Pansonato (2017) no
seu artigo “Design de Interiores: Desa�os e Tendências da
pro�ssão”:
“O termo decorador, no �nal do século 19, ainda era pouco
usado e não atingia toda a sociedade, mas somente as
famílias de posses. O primeiro decorador brasileiro
reconhecido foi Henrique Liberal que viveu em Paris por
alguns anos, lá trabalhou e aprendeu muito sobre
decoração antes de voltar para o Brasil. Dadas sua
importância e conhecimento, as decorações do
Copacabana Palace, do Palácio Guanabara e das
residências de famílias in�uentes como os Guinle e
Matarazzo foram idealizadas por ele. É notória a
importância que o design de interiores possui desde o seu
surgimento até os tempos atuais. Uma pro�ssão que
aprimora suas artes e ofícios, desenvolvendo-se desde
tempos remotos.” (PANSONATO, M. VEDANA, D. Design de
Figura 4.18. Fachada lateral. 
Fonte: Do autor.
Interiores: Desa�os e Tendências da pro�ssão. 2017,
p.06).
Esta citação trata do Projeto de Design de interiores,
importante parte do projeto arquitetônico, que �naliza a
obra e deixa a edi�cação com a estética e funcionalidade
exigidas pelo cliente.
O Decorador ou Designer é responsável por esta função.
Hoje em dia já existem cursos de Design e interiores
separados do curso de arquitetura, porém o arquiteto
também está apto para exercer essa função.
Um projeto de Interiores contém pranchas de desenhos
complementares ao projeto arquitetônico, são elas:
Planta de Revestimentos e Pisos - com a paginação e a
quantidade de revestimentos e pisos da edi�cação, além
da especi�cação dos mesmos e de rejuntes e
acabamentos (rodapé, rodameio, faixas, etc.)
Planta de Gesso - Com detalhes de forros e de paredes
em gesso, apresentando os detalhes de acabamentos e
trazendo também o quantitativo para orçamentos.
Planta de Bancadas - Com detalhamento de bancadas de
sanitários e cozinha.
Mobiliário - Com detalhamento dos móveis projetados
pelo próprio decorador.
Cortinas e papéis de parede- Especi�cação de papéis de
parede e cortinas.
Planta de Luminotécnico - Escolha de pontos de
iluminação, luminárias e spots.
Os projetos de Decoração de interiores podem ser feitos em
edi�cações antigas ou já construídas, com reformas que
bene�ciem a edi�cação ou o ambiente projetado.
Muitos designers se tornaram conhecidos pelo mundo, um
deles o designer francês Philippe Starck se destaca com
projetos inovadores e arrojados que vão de utensílios
domésticos a casas sustentáveis modulares. Sua coleção
pode ser conhecida em seu website. No Brasil, a pro�ssão se
mistura com o nome de arquitetos famosos, o próprio
Niemeyer criou uma cadeira que é utilizada em muitos
projetos de interiores até hoje. Ver Figura 4.20.
Para o maior conhecimento deste assunto é importante
conhecer o conceito de desenho universal, o qual
abordaremos em um item tópico.
Projeto Mecânico
Atualmente, os softwares CAD consistem em importantes
ferramentas a serem empregadas no desenvolvimento de
projetos mecânico das mais diversas áreas (Projetos
Automotivos, Navais, Aeroespaciais, Ferroviários, grandes
equipamentos, etc. ).
Figura 4.19. Decorador. 
Fonte: Wikimedia Commons/ Daniil Peshkov.
Figura 4.20. Cadeira Niemeyer. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Os projetos mecânicos automotivos, por exemplo, contam
com equipes de Design (carroceria, design interno, etc.), com
equipes técnicas responsáveis pelos estudos dos motores e
complementos automotivos (�ltros, amortecedores, eixos,
etc.), bem como equipes responsáveis pelo controle de
produção e da montagem. Dentro deste contexto, cabe
destacar a importância do CAM (braços robóticos em linha
de produção, por exemplo) na execução destes projetos.
No projeto de peças mecânicas, também é necessário o
conhecimento de programas CAD, mais especi�camente os
programas voltados para desenhos tridimensionais como:
Solidworks, Inventor 3D, Catias, entre outros.
Uma área de grande relevância em projetos mecânicos é a
Biomecânica, responsável pelo desenvolvimento e produção
de próteses e equipamentos (Figura 4.21) que facilitam a
mobilidade de pessoas com algum tipo de necessidade
especial.
Ainda que no projeto de elementos mecânicos predomine a
utilização de softwaresde desenho 3D, o conhecimento na
representação bidimensional ainda é de grande relevância.
Os projetos de refrigeração residencial e industriais, por
exemplo, são frequente elaborados com base em projetos
arquitetônicos desenvolvidos em softwares de desenho 2D,
tal como o AutoCAD.  
Figura 4.21. Prótese de uma perna mecânica.. 
Fonte: 123RF/  Konstantin Pelikh.
Projeto Elétrico e Eletrônico
Um Projeto Elétrico é o plano da instalação elétrica de uma
edi�cação, com todos os seus detalhes como pontos de
tomadas, interruptores, quadros de luz, ,, condutores,
divisão e carga dos circuitos, seção dos condutores, carga
total, etc. Um projeto elétrico traz a garantia para as
edi�cações de que todas as suas demandas serão
respondidas, que seus componentes foram dimensionados
corretamente, e que caso algum imprevisto aconteça, como
sobrecarga de energia, por exemplo, os sistemas de
proteção irão agir. Outro projeto muito importante para
complementar o projeto arquitetônico é o projeto
luminotécnico, que consiste no dimensionamento do
sistema e iluminação de ambientes internos e externos,
sendo desenvolvido, normalmente, por engenheiros
eletricistas em parceria com arquitetos e decoradores.Nos
dias atuais temos também um avanço na produção de
produtos eletrônicos,com tecnologia muito mais avançadas
e que contam com projetos muito precisos e com muitos
detalhes.
O Advento da Eletrônica e das tecnologias a ela
relacionadas foi um dos grandes responsáveis pelas
grandes transformações econômicas e sociais veri�cadas no
�nal do Século XX. O desenvolvimento destas tecnologias
resultou de um enorme investimento em pesquisa básica e
aplicada nos países industrializados… (prefácio) Além dos
diodos,transistores, circuitos integrados e
microprocessadores, cuja operação é baseada nas
propriedades de transporte eletrônico dos semicondutores,
existe um grande número de outros dispositivos que dão a
eletrônica uma enorme quantidade de aplicações
(REZENDE, 2004, p.03).
Portanto, conclui-se que a Engenharia Eletrônica está
presente em quase todos os lugares, desde os celulares até
sistemas complexos de automação residencial.
Este projeto abrange projetos de equipamentos eletrônicos
comuns como tvs, rádios, aparelhos de vídeo, até projetos
de pequenos componentes como
circuitos electrónicos, conforme apresentado na Figura 4.22.
praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
“O desenho arquitetônico é uma forma de expressão, assim
como a comunicação verbal ou escrita, que utiliza linhas,
traçados, números, símbolos e indicações textuais,
normatizadas internacionalmente, para representar de
forma bidimensional a forma espacial de um projeto.  A
compreensão do desenho arquitetônico exige conhecimento
da metodologia de representação e treinamento especí�co.
Na prática, interpreta-se o desenho técnico fazendo-se a
leitura da �gura bidimensional, visualizando-se a forma
tridimensional.”
VIZIOLI, S. MARCELO, V. Desenho arquitetônico básico. São
Paulo: Pini, 2009, P.07.
De acordo com o texto acima é correto a�rmar que:
a) No Projeto Arquitetônico as plantas baixas representam cortes
verticais, onde indicamos as alturas e níveis.
b) O projeto Arquitetônico é formado por um conjunto de desenhos e
informações complementares necessárias para execução de uma
edificação.
c) O Corte arquitetônico segue o modelo do corte em desenho técnico,
um corte paralelo a  vista frontal e um paralelo a vista lateral esquerda.
d) A Fachada deve trazer todas as cotas de altura do projeto: Pé-
direito, níveis internos, altura de bancadas e forros.
e) O pé-direito é uma expressão usada na arquitetura para designar a
altura total de uma edificação construída.
O termo Desenho universal surgiu em 1985, citado pelo
arquiteto americano Ron Mace, e se difundiu em
decorrência de reivindicações de segmentos sociais como
pessoas com necessidades especiais.
Ele segue a premissa de que qualquer indivíduo deve ter
acesso total a uma edi�cação ou  ser capaz de utilizar com
facilidade utensílios, móveis e equipamentos em geral. O
conceito universal, abrange muito mais que apenas colocar
rampas para acesso de de�cientes ou criar equipamentos
especí�cos para pessoas com problemas de mobilidade. Ele
traz o conceito de que se tornamos o acesso de todos a uma
edi�cação em rampa, por exemplo, podemos acabar com a
segregação ou separação dos indivíduos e gerar uma
consciência de que todos somos iguais, apesar das
diferenças.
Desenho UniversalDesenho Universal
Há muito que se fala de um conceito chamado Desenho
Universal. Pelo nome, podemos ter uma idéia de que esse
tema trata de um riscado, traços que criam acessos para o
universo, universal, ou seja, toda a diversidade humana.
Mas ainda assim não apanha todo o seu signi�cado. Aos
poucos, mais de perto, vamos percebendo o quanto o
Desenho Universal é capaz de transformar e democratizar a
vida das pessoas em diversos e amplos aspectos, como
infraestrutura urbana, prédios públicos, casas e até
produtos de uso no dia-a-dia. E não falamos apenas de
pessoas com de�ciência ou mobilidade reduzida, falamos
de uma transformação para todas as pessoas que vivem
em sociedade” (GABRILLI, 2019, p.08).
Para entender melhor o que é Desenho Universal
precisamos entender sobre o homem padrão, usado como
parâmetro para projetos arquitetônicos e para
dimensionamento ergonômico. 
O quê o Homem Vitruviano de Da Vinci, o Modulor de Le
Corbusier e as proporções e dimensionamentos presentes
no livro de Ernst Neufert “A arte de Projetar Arquitetura”
tem em comum? O Homem padrão. Sempre foi cogitado
que para se projetar deveria haver um módulo padrão a ser
seguido, como um guia para proporção de edi�cações   e
objetos.O Desenho Universal coloca essas buscas em xeque,
de modo que agora os projetos estão cada vez mais únicos e
personalizados. Desde a antiguidade, na época de Leonardo
Da Vinci já tinha sido pensado o conceito de
proporcionalidade do homem padrão, a exemplo do
 homem vitruviano, ver �gura 4.24.
Baseado na famosa passagem do arquiteto grego Vitrúvio
que criou um sistema de proporções para o corpo humano
na sua obra De ArcHitectura. O Homem Vitruviano descreve
a proporção do corpo humano masculino, usado como
medida para a proporção humana, onde um palmo equivale
ao comprimento de quatro dedos, o pé equivale ao
comprimento de quatro palmos etc. Vitrúvio não tinha
conseguido colocar essas proporções de forma exata nos
seus estudos, porém Da Vinci, no século XV conseguiu esse
feito. Esse feito de Da Vinci foi considerado uma das grandes
realizações que conduzem ao Renascimento italiano.
Interessante dizer que a área do círculo é idêntica a área do
quadrado, transformando-o em um algoritmo matemático e
que esse desenho era frequentemente considerado um
símbolo da simetria básica do corpo humano.
Nos dias atuais, contudo, é chegada a conclusão de que o
“padrão” não deve existir, uma vez que a realidade nos traz
pessoas de diferentes alturas e proporções, bem como com
limitações particulares. A arquitetura e o design devem
buscar atender a maioria das pessoas e não as que atendem
a uma proporção dita “ideal”.
No Brasil algumas leis foram promulgadas com o intuito de
garantir o acesso e utilização dos cidadãos em espaços
construídos. Em dezembro de 2004, foi publicado o Decreto
Federal 5.296 que deu ao Desenho Universal uma legislação
a ser seguida.
Figura 4.24.Reprodução do homem vitruviano de Da Vinci.. 
Fonte: 123RF/ Christos Georghiou.
A ABNT apresenta um conjunto de normas para a
acessibilidade, entre elas a NBR 9050 - Acessibilidade a
edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos,
que traz várias normas técnicas para espaços construídos e
projetos de novas edi�cações.
Se fez necessário tornar obrigatório por lei o uso dessas
normas para garantir a acessibilidade de todos as pessoas
as edi�cações.
“O Decreto de�ne, em seu artigo 8º e inciso IX, o “Desenho
Universal” como: concepção de espaços, artefatos e
produtos que visam atender simultaneamente todas as
pessoas, com diferentes característicasantropométricas e
sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável,
constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a
acessibilidade. 
Quanto à implementação desta de�nição, o artigo 10º
determina que: a concepção e a implantação dos projetos
arquitetônicos e urbanísticos devem atender aos princípios
do desenho universal, tendo como referências básicas as
normas técnicas de acessibilidade da ABNT, a legislação
especí�ca e as regras contidas no Decreto(...) ( GABRILLI,
2019, p. 23).
A palavra aqui é Inclusão, onde todos terão acesso e
conforto em edi�cações e não só na arquitetura este
conceito deve estar presente também nas áreas de designs
de produtos, automóveis, utensílios etc.
Figura 4.25. Uma �gura representando a inclusão. 
Fonte: 123RF/ Stylephotographs
Assim é da responsabilidade dos pro�ssionais destas áreas
estarem atentos a este conceito. E é uma obrigação dos
novos pro�ssionais, que virão, implementar esse conceito
como base para seus projetos.
praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
A pessoa com de�ciência é um indivíduo que tem reduzidas,
limitadas ou anuladas as suas condições de mobilidade ou
percepção das características do ambiente onde se
encontra. Entretanto alguém com redução de mobilidade ou
de percepção pode ter sua de�ciência minimizada na
medida em que lhe sejam oferecidos recursos para que sua
relação com o espaço se dê de maneira adequada.
CAMBIAGHI, S. Desenho Universal - Métodos e técnicas
para arquitetos e urbanistas. São Paulo: Senac, 2019,
p.299.
De acordo com o tema Desenho Universal, assinale a
alternativa correta:
a) O Desenho Universal é um conceito antigo, desde a época de Da
Vinci com o homem Vitruviano.
b) O Homem Vitruviano foi criado por Le Corbusier na década de 40
para criar uma proporção do homem Padrão.
c) Só devem estar preocupados com os conceitos de Desenho universal
os arquitetos ou designers.
d) No conceito de Desenho Universal quanto mais um ambiente se
ajusta às necessidades do usuário, mais confortável ele é.
e) O Modulor do arquiteto francês Le Corbusier trouxe o padrão do
homem comum na época que tinham em média 1.70m de altura.
Uma vez �nalizado um dado projeto elaborado em
AutoCAD, deve-se proceder algumas con�gurações para que
o mesmo possa ser impresso, seja em formato físico,
através das plotters, ou no formato digital, em PDF. As
principais con�gurações referem-se às espessuras de linhas
e suas cores, à con�guração do papel a ser utilizado na
impressão, elaboração da tarjas e selos e, por �m,
con�guração da escala de impressão dos desenhos do
projeto.
Layers (Camadas)
Layers são camadas com propriedades especi�cadas pelo
usuário, tal como a cor, o tipo de linha e a espessura da
linha. Toda entidade desenhada em uma dada layer será
representada segundo as con�gurações de�nidas pelo
usuário. A principal função das layers, nesse contexto, é
Con�guração eCon�guração e
Impressão deImpressão de
Projetos noProjetos no
AutoCADAutoCAD
organizar o desenho, atribuindo uma con�guração
especí�ca de acordo com a necessidade na representação.
O menu de con�guração de layers é acessado por da guia
Home, no painel layer, conforme ilustrado na �gura.
Através do menu ilustrado o usuário poderá criar uma lista
de layers acessando a opção Layers Properties, ou atalho
‘LA’, e selecionando a opção New Layer, conforme ilustrado
no exemplo na �gura 4.26.
Para cada layer criada deverá ser atribuído um nome. À
direita da coluna Name o usuário poderá acessar comandos
de con�guração tal como as opções color (altera a cor da
layer), Linetype (de�ne o tipo de linha a ser representado na
respectiva layer, tal como linha contínua ou tracejada) e
Lineweight (altera a espessura de impressão da linhas). Cabe
destacar, no entanto, que usualmente as espessuras das
linhas, no AutoCAD, são determinadas por intermédio da cor
da layer. Desta forma, para cada cor atribuída às layers será
determinada uma espessura de linha a ser empregada na
impressão do projeto.  
Model x Layout
A elaboração e impressão de um projeto através do
AutoCAD presume a utilização de tipos espaços,
denominados Model e Layout. O espaço Model (modelo)
consiste no espaço em que o desenho é elaborado,
enquanto o espaço Layout (leiaute) consiste no espaço onde
Figura 4.26. Layers. 
Fonte: Elaborado pelo  autor.
a folha de impressão é formatada e os desenho
con�gurados para posterior impressão.  A transição entre os
espaços   Model e Layout é feita por meio das abas
localizadas na parte inferior do Workspace, conforme
ilustrado na �gura 4.27.
Ao acessar o espaço Layout, veri�ca-se que o programa irá
apresentar uma folha de impressão ao centro da tela. Por se
tratar de uma folha padrão sugerida pelo software, nem
sempre a mesma atenderá à necessidade de impressão dos
desenhos em questão. A escolha da folha de impressão
poderá ser feita através do comando plot (Atalho CTRL + P),
na aba paper size, conforme ilustrado na �gura 4.28.
Um vez de�nida a folha a ser empregada na impressão,
pode-se con�gurar as margens e selos, conforme abordado
em capítulos anteriores. As margens e selos podem ser
desenhadas diretamente no espaço Layout. Cabe destacar
que um projeto poderá contar com diversas pranchas,
bastando, neste caso, incluir e con�gurar novos espaços de
layout. Para localizar o desenho no Layout, com a escala
correta é necessário o uso das Viewports (Janela de
exibição), que podem ser inseridas e editadas durante o
Figura 4.27. Abas Model e Layouts. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Figura 4.28. Janela de plotagem (impressão). 
Fonte: Elaborado  pelo autor.
projeto.  Cada Layout vem com uma viewport já pronta para
ser organizada. O comando MS (model space) e PS (paper
space) alternam o desenho entre dentro da viewport no
Model e fora da viewport no Layout.
Para criarmos uma escala na Viewport diferente da escala
do desenho no Model podemos usar o comando Zoom (Z)
 após o comando MS e acrescentar uma proporção, 2x por
exemplo, ampliando um detalhe em duas vezes a escala
padrão do desenho. Ver �gura 4.29.
Impressão
Uma vez �nalizadas as con�gurações de folhas e escala,
pode-se proceder com a impressão do projeto. A impressão
é feita por meio do comando plot (Atalho CTRL + P), já
acessado para de�nição da folha de impressão, sendo
necessário de�nir qual será a impressora utilizada. Para
imprimir em formato digital, através de um arquivo de
extensão PDF, selecionamos a opção DWG to PDF.   É
necessário ainda de�nir as espessuras das linhas para a
impressão. Como já citado, estas espessura são de�nidas
em função da cor empregada em cada layer. Para con�gurá-
las, no menu plot, deve-se acessar a opção Plot Style Table,
selecionar a opção acad.ctd e clicar no botão Editar,
conforme ilustrado na �gura 4.30.
Figura 4.29. Viewports. 
Fonte: Elaborado  pelo autor
Inicialmente, todas as cores listadas em Plot Styles devem
ter sua propriedade de cor alterada para black (preto), de
maneira que não sejam impressas linhas coloridas. Para
cada cor de layer empregada no projeto, pode-se alterar a
espessura de impressão através da opção Lineweight.
Cada usuário deve possuir sua lista de paleta de cores e
espessuras para auxiliar na execução dos desenhos e dos
layers, um exemplo de con�guração pode ser visto na �gura
4.31, onde está indicado o número da cor da entidade
(Layer), a cor da plotagem ou impressão, a pena ou
espessura da linha e o uso de cada uma.
Uma vez �nalizada a edição, o usuário poderá salvar a
con�guração personalizada através da opção Save As. É
importante salientar que a con�guração é salva em um
arquivo de extensão CTB e, portanto, está atrelada ao
computador utilizado. Ao abrir o mesmo projeto em um
outro computador será necessário proceder novamente a
con�guração ou, alternativamente, importar o arquivo já
con�gurado.
praticarVamos Praticar
Elabore  um desenho no AutoCAD (projeto arquitetônico,
mecânico, design, etc),  empregando as layers adequadas ao
projeto. Con�gure, então, uma folha para plotagem (padrão
A), colocando o desenho em escala e con�gurandoum
arquivo CTB com as espessuras de linhas adequadas ao
projeto. Elabore, ainda, as margens e selo para a sua folha
de impressão. Veja um exemplo a seguir:
indicações
Material
Complementar
FILME
Abstract: The Art of Design
Ano: 2017
Comentário: Documentário da Net�ix sobre oito
artistas da área de design, entre os quais designer
automotivo, arquiteto, fotógrafo, designer de interior,
designer de sapatos, etc. O documentário traz  diversas
informações técnicas e novidades da área de design.
T R A I L E R
LIVRO
A Arte de Projetar, 18º Edição.
Ernst Neufert
Editora: GG BR - Gustavo Gili
ISBN: 9788565985086
Comentário: Este livro é conhecido por muitos como a
“bíblia dos arquitetos”. Trata-se de uma literatura
amplamente utilizada por arquitetos e engenheiros
civis ao longo da atuação pro�ssional.
A obra sugerida traz diversas informações técnicas
úteis para a representação grá�ca de  equipamentos e
edi�cações.
conclusão
Conclusão
Este módulo consiste na �nalização da disciplina de
Desenho Técnico Computacional, mostrando as formas de
representação grá�cas em projetos , abordando ainda um
tema muito atual que é o Desenho Universal. Por �m, foram
apresentados os principais passos para a con�guração e
impressão dos projetos elaborados em AutoCAD.
Deve-se lembrar que   conhecimento e o estudo sobre o
tema necessita ser contínuo, visto que as tecnologias
empregadas na áreas estão, cada vez mais, sendo
desenvolvidas em velocidade acelerada.
referências
Referências
Bibliográ�cas
CAMBIAGHI, S. Desenho Universal - Métodos e técnicas
para arquitetos e urbanistas. São Paulo: Senac, 2019.

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