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Fragilidade no idoso

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Caso 
I.S.P. 
76 anos 
Aposentada 
Anamnese 
Queixa principal 
Idosa com dificuldade de alimentar-se, cansaço, mal estar geral e dificuldade de 
locomoção. 
Histórico do problema atual 
A enfermeira e o técnico de enfermagem realizam visita domiciliar à I.S.P, que está com 
76 anos de idade. Estes são recebidos pela filha de I.S.P., sua cuidadora, que refere 
necessitar de orientações para o cuidado. No quarto, a equipe encontra a idosa, e 
observam que o espaço de circulação entre a cama, parede e guarda-roupa é muito 
restrito. Na avaliação, a idosa refere diminuição da força muscular, baixo nível de 
atividade física e perda de peso há alguns meses, cansaço/fadiga e dificuldade para 
locomover-se há um mês. Há dois dias, iniciou com mal estar e dificuldade de 
alimentar-se, permanecendo desde então acamada, necessitando de auxílio da filha para 
alimentar-se e locomover-se. 
Histórico 
História social 
I.S.P. morava sozinha em uma residência na área de abrangência da ESF de um bairro 
periférico da cidade. Há um mês a filha foi morar com a mãe, devido à dificuldade da 
idosa em realizar suas atividades básicas da vida diária, como alimentar-se, locomover-
se e necessidade de auxílio para aplicação da insulina. A casa é de alvenaria, possui 
sala, cozinha, dois quartos. No quarto de I.S.P. tem banheiro, mas possui um degrau e 
não disponibiliza barras de segurança na pia, assento sanitário e box. O outro banheiro 
fica próximo à sala e quarto de sua filha, a residência apresenta bom aspecto de higiene. 
A renda mensal da família é proveniente da aposentadoria e dos serviços de pedagoga 
de sua filha, representando cerca de quatro salários mínimos. I.S.P. participava de um 
grupo de convivência, em que realizava algumas atividades físicas. No momento, 
mobiliza-se somente com auxílio, o que a levou a deixar de participar dessa interação 
social. 
Antecedentes pessoais 
Hipertensa há 23 anos e diabética há 15 anos. Não possui alergia. Possui hábitos 
alimentares irregulares, não adere adequadamente à dieta prescrita pela nutricionista. 
Apresenta Caderneta do Idoso com registro das três doses de Vacina Dupla Tipo Adulto 
(dT), sendo última dose em 2002 e Vacina Influenza sazonal anualmente. 
Medicações em uso 
Captopril 12,5 mg, 2 cp/dia - manhã e noite 
Atenolol 25 mg, 1cp às 8 horas 
Insulina NPH, 20 UI pela manhã e 10 UI à noite. 
Antecedentes familiares 
Pai faleceu de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) com 72 anos e mãe era diabética. 
Exame Físico 
 
Mucosas úmidas e hipocoradas, apresenta discreta desidratação. 
Cavidade oral: gengivas edemaciadas, hiperemiadas, sangrantes e com pequenas 
úlceras, próteses dentárias mal adaptadas e com mau aspecto de higiene, halitose. 
Tórax: Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes em ápice e base 
bilaterais, sem ruídos adventícios e taquipneica. Ausculta cardíaca com ritmo regular, 
bulhas cardíacas normofonéticas e sem sopros. 
Abdome: ruídos hidroaéreos presentes e indolor à palpação. 
Sistema genitourinário: Eliminações fisiológicas vesicais presentes, em baixo volume, 
com aspecto escurecido e com odor fétido. 
Coluna vertebral e extremidades: Extremidades aquecidas, perfundidas e sem edemas, 
pulsos periféricos cheios e simétricos. Presença de pequena úlcera na região lateral 
externa de hálux direito, com discreta secreção serosa e presença de tecido de 
granulação. 
 
Sinais Vitais: 
 
Frequência cardíaca: 72 bpm 
Frequência respiratória: 26mrpm 
Pressão arterial: 140X80 mm/hg 
Glicemia capilar: 120mg/dl 
Temperatura = 36,8ºC 
Peso: 64kg 
Estatura: 1,60 m 
IMC: 26,5 kg/m² 
Questão 1 
Escolha múltipla 
Diante do caso da Sra. I.S.P. quais os problemas 
observados durante a visita domiciliar? 
 Dificuldade de realizar a aplicação da insulina 
 Presença de pequenas úlceras na gengiva 
 Incontinência urinária 
 Vacina Dupla Tipo Adulto (dT) com reforço em atraso 
 Presença de pequena lesão inicial em hálux direito 
 Presença da síndrome da fragilidade no idoso 
 Próteses dentária mal adaptadas e com aspecto de higiene inadequado. 
 
100 / 100 acerto 
A presença da síndrome da fragilidade no idoso verifica-se pela diminuição da força 
muscular, baixo nível de atividade física e emagrecimento há alguns meses, 
cansaço/fadiga, dificuldade para locomover-se há mais ou menos um mês, mal estar e 
dificuldade de alimentar-se. A lesão no hálux direito é um problema para as pessoas 
com diabetes, assim como a dificuldade para realizar a aplicação da insulina. Outro 
problema detectado é a presença de lesões na gengiva, próteses dentárias mal adaptadas 
e com aspecto de higiene inadequado, pois dificulta a alimentação do idoso. Também 
necessita realizar o reforço da vacina Dupla Tipo Adulto(dT) cuja última dose foi há 
mais de 10 anos. Não apresenta incontinência urinária. 
Questão 2 
Escolha múltipla 
Quais os fatores predisponentes da síndrome da 
fragilidade do idoso apresentados pela Sra. I.S.P.? 
 Higiene da cavidade oral inadequada 
 Incapacidade funcional 
 Idade superior a 75 anos 
 Déficits em múltiplos sistemas, principalmente no sistema musculoesquelético 
 
100 / 100 acerto 
A fragilidade está associada à idade, embora não seja resultante exclusivamente do 
processo de envelhecimento, a maioria dos idosos não se torna frágil obrigatoriamente. 
Ela está relacionada com a presença de comorbidades, pois as doenças crônicas surgem 
nas fases mais avançadas da vida, além dos déficits em múltiplos sistemas, 
principalmente no sistema musculoesquelético, que provoca um declínio na capacidade 
funcional ou incapacidade. A higiene da cavidade oral não pré dispõe a síndrome da 
fragilidade do idoso. 
Saiba mais 
 
As diminuições das reservas funcionais de diversos sistemas que ocorrem com o 
envelhecimento podem submeter um idoso, a grandes agravos caso a sua delicada 
homeostase, ou equilíbrio frágil de suas funções vitais seja quebrado – essa condição se 
nomeia fragilidade ou Síndrome da Fragilidade, pois suas causas são multifatoriais. 
(BRASIL, 2013, p. 57). Está associada ao maior risco de ocorrência de desfechos 
clínicos adversos, declínio funcional, quedas, hospitalização, institucionalização e 
morte. (BRASIL, 2006b) 
 
São três as principais mudanças relacionadas à idade que estão subjacentes à síndrome: 
alterações neuromusculares, principalmente sarcopenia, desregulação do sistema 
neuroendócrino e disfunção do sistema imunológico. (BRASIL, 2006b, p.51). 
Questão 3 
Escolha múltipla 
Quais os sintomas da síndrome da fragilidade no 
idoso que a Sra. I.S.P. apresenta? 
 Perda de peso 
 Diminuição de força de preensão 
 Baixo nível de atividade física 
 Diminuição da velocidade da marcha 
 Cansaço 
 
100 / 100 acerto 
Cansaço/fadiga, perda de peso, baixo nível de atividade física, diminuição de força de 
preensão e diminuição da velocidade da marcha são sintomas da síndrome da 
fragilidade no idoso. A Sra I.S.P. não apresenta diminuição de força de preensão, que é 
um dos sintomas da síndrome. 
Saiba mais 
 
Figura 1- Fenótipo de Fragilidade de acordo com modelo proposto por Fried (2001). 
 
 
Fonte: Ministério da Saúde, 2006b, p. 54 
 
 
Para verificar os sinais e sintomas da síndrome da fragilidade têm-se um fenótipo 
relacionado à fragilidade (FRIED, 2001) que inclui cinco componentes possíveis de 
serem mensurados, desse modo, para verificar a síndrome da fragilidade o idoso deve 
apresentar: 
 
1. perda de peso não intencional: = 4,5 kg ou = 5% do peso corporal no último ano. 
2. fadiga auto referida utilizando duas questões: com que frequência na última semana 
o(a) sr(a) sentiu que tudo que fez exigiu um grande esforço ou que não pode fazer nada; 
3. diminuição da força de preensão medida com dinamômetro na mão dominante e 
ajustada para gênero e Índice de Massa Corporal (IMC); 
4. baixo nível de atividade física medido pelo dispêndio semanal de energia em kcal 
(com baseno auto relato das atividades e exercícios físicos realizados) e ajustado 
segundo o gênero; 
5. diminuição da velocidade da marcha em segundos: distância de 4,5m ajustada para 
gênero e altura. 
A reabilitação nutricional, os exercícios para fortalecimento muscular e o tratamento 
individualizado das comorbidades conseguem evitar o declínio em espiral descendente 
para a fase final, pelo menos temporariamente, com o objetivo de melhora da qualidade 
de vida (KO, 2011 apud BRASIL, 2013, p. 57) e postergar as complicações físicas – 
desnutrição e caquexia, dor incontrolável, fraturas e escaras, imobilidade e atrofias, 
baixa capacidade funcional, baixa imunidade – e psicossociais – isolamento social, 
depressão, alta dependência, estresse do cuidador e custo financeiro e social , 
absenteísmo (BRASIL, 2013). 
Questão 4 
Escolha múltipla 
Quais as orientações que a enfermeira deverá 
realizar à cuidadora da Sra. I.S.P. quanto a 
aplicação da insulina e seu acondicionamento? 
 Orientar a realização de rodízio local de aplicação da insulina 
 Revisar a forma de preparação e aplicação da insulina, acompanhando o 
procedimento. 
 Orientar os locais mais adequados de aplicação da insulina 
 Orientar que a mudança na cor e presença de grânulos é normal na insulina 
refrigerada 
 Orientar evitar expor os frascos à luz do sol 
 Orientar que os frascos de insulina nunca devem ser congelados (temperatura 
abaixo de 2°) 
 
100 / 100 acerto 
Insulina Humana Recombinante (NPH) é uma suspensão aquosa, estéril, branca e 
leitosa, diferente da regular que tem um aspecto incolor e límpido, não sendo normal 
mudança na cor e presença de grânulos nas insulinas. O rodízio na aplicação da insulina 
é necessário para evitar hipertrofia ou atrofia no local. 
Saiba mais 
 
Como preparar a insulina 
 
A técnica de aplicação da insulina será demonstrada com seringa de 1cc, cada 
subdivisão contém duas unidades, porém o mercado também disponibiliza de seringas 
de 0,5cc, na qual cada subdivisão contém uma unidade. 
 
Técnica de preparo da insulina 
 
 
Figura 2 – Material necessário para a para a aplicação da insulina 
Foto: Gil Fachini 
 
 
Figura 3 - Seringa de 1cc- cada subdivisão contém duas unidades. 
Fotos: Gil Fachini 
 
 
Figura 4 - Lavar as mãos com água e sabão. 
Fotos: Gil Fachini 
 
 
Figura 5 - Limpar a tampa do frasco usando algodão com álcool à 70%. 
Foto: Gil Fachini 
 
 
Figura 6 - Rolar o frasco entre as mãos para misturar a insulina. Não agitar o frasco. 
Foto: Gil Fachini 
 
Figura 7 - Retirar o protetor e evitar encostar os dedos na agulha para que não ocorra 
contaminação. 
Foto: Gil Fachini 
Figura 8 - Puxar o êmbolo da seringa até a marca da quantidade de insulina que você irá 
aplicar. 
Foto: Gil Fachini 
 
 
Figura 9 - Injetar o ar dentro do frasco, isso permite que a insulina seja facilmente 
aspirada. 
Foto: Gil Fachini 
 
Figura 10 - Virar o frasco para baixo. Aspirar à insulina puxando o êmbolo lentamente. 
Foto: Gil Fachini 
 
 
Figura 11 - Verificar se existem bolhas de ar, para tirá-las bater com o dedo na parte da 
seringa onde elas estão ou injetar a insulina de volta para o frasco. Em seguida retirar a 
dose de insulina que você vai usar. 
Foto: Gil Fachini 
 
Como aplicar a insulina 
 
 
Figura 12- Aplicação da insulina 
Foto: Gil Fachini 
 
Escolher o local para aplicar a insulina. Limpar a pele usando algodão com álcool e 
deixar secar. Manter uma distância de aproximadamente dois centímetros do local da 
última aplicação, se a área do corpo for à mesma. 
 
 
Figura 13- Aplicação da insulina 
Foto: Gil Fachini 
 
Fazer uma prega na pele onde você irá aplicar a insulina. Pegar na seringa como se 
fosse um lápis, introduzir a agulha na pele num ângulo de 90°. Soltar a prega cutânea. 
Obs: em pessoa muito magra ou em crianças menores a injeção poderá ser feita em um 
ângulo de 45° para evitar que seja aplicada no músculo. 
 
 
Figura 14- Aplicação da insulina 
Foto: Gil Fachini 
 
Ao iniciar a aplicação da insulina se for encontrado sangue na seringa seguir as 
seguintes orientações: sangue em pequena quantidade continuar a aplicação; sangue em 
grande quantidade parar a aplicação. Jogue fora a seringa com insulina e prepare outra 
dose. 
 
 
Figura 15- Aplicação da insulina 
Foto: Gil Fachini 
Injetar a insulina empurrando o êmbolo até o final. Retirar a seringa e fazer uma leve 
pressão no local, usando o algodão. 
 
Observação: com relação a não utilização de luvas de procedimento nas figuras acima, 
foi utilizado recomendação da ANVISA,WHO e OPAS. 
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/folha%20informativ
a%206.pdf 
 
Locais para aplicação da insulina 
 
 
Figura 16 – Locais para a aplicação da insulina 
Fonte: Ministério da Saúde, 2006b, p. 55 
 
Conservação da insulina 
 
A insulina é um hormônio que deve ser conservado de maneira adequada, para que 
sejam garantidas as suas propriedades farmacológicas. Como guardar os frascos de 
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/folha%20informativa%206.pdf
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/folha%20informativa%206.pdf
insulina de acordo com o manual do Ministério da Saúde (2006a, p. 50-51): 
 
- Frascos de insulina NUNCA devem ser congelados (temperatura abaixo de 2°). 
- Evite expor os frascos à luz do sol, pois a insulina pode sofrer degradação. 
- Evite deixar os frascos em locais muito quentes, como o porta-luvas do carro, perto do 
fogão ou forno elétrico, etc. 
- As insulinas devem ser armazenadas em geladeiras, na porta ou parte inferior. 
- A insulina que está em uso poderá ser mantida em temperatura ambiente (15°C a 
30°C), por até um mês. Nesse caso, deixar o frasco no lugar mais fresco da casa, como, 
por exemplo, perto do filtro da água. 
- Não usar insulina se notar mudança de cor ou presença de grânulos. 
 
Em caso de viagem: 
 
- Colocar os frascos de insulina em bolsa térmica ou caixa de isopor. Não precisa 
colocar gelo. Caso não tenha bolsa térmica ou isopor, leve o frasco em bolsa comum, 
junto a você, onde não receba a luz do sol, diretamente. 
 
Locais onde não existe geladeira: 
 
- Deveria ser evitada a armazenagem em locais que não existe geladeira. Contudo, em 
situações especiais, os frascos de insulina deverão ser mantidos no local mais fresco da 
casa ou edifício. A insulina, nesse caso, deverá ser utilizada no prazo máximo de seis 
meses. 
- Uma vez aberto o frasco de insulina e o refil das canetas, utilizar, no máximo no 
período de 30 dias. 
 
Transporte: 
 
- Por um período de curta duração (até sete dias) é permitido transportar a insulina em 
local não refrigerado. Para tanto, deve ser seguidas as seguintes orientações: 
 
Evitar a exposição do frasco em locais com calor excessivo (acima de 40°C); 
Usar sempre veículo com isolamento térmico; 
Nunca expor a insulina ao sol, diretamente; 
Preferir o transporte noturno; 
Não congelar o produto; 
Não transportar a insulina com gelo seco; 
Colocar a insulina na geladeira, logo que chegar ao seu destino; 
Em viagem de avião não despachar os frasco junto com as bagagens, pois a baixa 
temperatura pode congelar a insulina. 
Questão 5 
Escolha múltipla 
Quais as orientações devem ser dadas ao 
cuidador para acompanhamento e avaliação da 
lesão do pé? 
 Avisar aos profissionais de saúde se tiver calos, rachaduras, alterações de cor ou 
úlceras. 
 Andar descalço somente em casa 
 Examinar os pés diariamente 
 Remover calos ou unhas encravadas no domicilio. 
 Calçar sapatos que não apertem, de couro macio ou tecido 
 
100 / 100 acerto 
O paciente diabético apresenta diminuição da sensibilidade devido a neuropatia 
periférica, desse modo é importante examinar os pés diariamente, se necessário pedir 
ajuda a familiar ou usar espelho; Calçar sapatos que não apertem, de couro macio ou 
tecido,não usar sapatos sem meia; vestir sempre meias limpas, preferencialmente de lã, 
algodão, sem elástico; Avisar aos profissionais de saúde se tiver calos, rachaduras, 
alterações de cor ou úlceras; Cortar unhas de forma reta e horizontal. Assim como, 
nunca andar descalço, mesmo em casa e não remover calos ou unhas encravadas em 
casa, procurar equipe de saúde para orientação são cuidados necessário que se deve ter 
com os pés.(BRASIL, 2006a, p.43). 
Saiba mais 
 
Orientações para o exame do pé diabético 
 
Na Avaliação do paciente. 
Achado clínicos importantes: Ulceração prévia nos pés, Amputação prévia, Diabetes > 
10 anos, Visão comprometida, Sintomas neuropáticos e Claudicação. 
 
No exame dermatológico. 
Achados clínicos importantes: Pele seca, Ausência de pelos, Unhas encravadas ou 
pontiagudas, Maceração interdigital e Ulceração. 
 
No rastreio para neuropatia. 
Testes indicados: Monofilamento, Limiar de percepção, vibratória e Diapasão (128 HZ). 
Achados importantes: Perda da percepção em um ou mais locais do teste, Limite de 
percepção vibratória maior que 25 volts, Percepção vibratória anormal. 
 
Avaliação vascular. 
Testes indicados: Palpação dos pulsos pedioso dorsal e tibial posterior e Índice 
tornozelo-braço (ITB). Achados Importantes: Pulsos ausentes e ITB menor que 0,90 é 
consistente com doença arterial periférica. 
 
Avaliação biomecânica do pé. 
Testes indicados: Flexão plantar ou dorsoflexão de tornozelo e hálux. Observar a 
deambulação do paciente, Inspeção dos sapatos do paciente e Inspeção das 
deformidades. Achados importantes: Mobilidade articular diminuída, Visão diminuída, 
marcha alterada, necessidade de órteses. Os sapatos ajustam-se mal aos pés dos 
pacientes, Incapacidade do paciente de ver e alcançar os pés, cravo, calosidade, hálux 
valgus, cabeça de metatarso proeminente e dedo em martelo, em garra. (AMERICAN 
DIABETES ASSOCIATION, 2008). 
Questão 6 
Escolha múltipla 
Considerando as alterações observadas na 
avaliação da cavidade oral, quais as orientações 
que devem ser dadas à Sra. I.S.P. e sua 
cuidadora? 
 Solicitar avaliação odontológica 
 As próteses devem ser retiradas ao dormir, e deve ficar em água na 
temperatura ambiente. 
 As próteses devem ser higienizadas mecanicamente, por meio da escovação, 
associada à desinfecção química com hipoclorito de sódio 2% 
 A limpeza da prótese deve ser realizada com escova de cerdas duras e dentifrícios 
 
100 / 100 acerto 
Quanto à limpeza das próteses, deve-se focar na limpeza mecânica (escovação) 
associada com a desinfecção química (imersão no hipoclorito). O ideal é recomendar 
escovação diária da prótese (após as refeições) com escova de cerdas macias e 
dentifrício não abrasivo. A escova de cerdas duras dá uma falsa impressão de limpeza, e 
na verdade só serve para arranhar a superfície do acrílico, deixando-o mais rugoso e 
propenso a acumular biofilme. A prótese deve ser retirada ao dormir, e deve ficar em 
água na temperatura ambiente. 
Após as orientações a equipe decide manter acompanhamento domiciliar, duas vezes 
por semana, para verificar a realização dos cuidados e prevenção da evolução da lesão 
em hálux. 
Saiba mais 
 
Higienização de prótese dentária 
 
Somente a remoção mecânica do biofilme não é suficiente para a descontaminação da 
prótese. Assim, o uso de agentes químicos de desinfecção é de grande valor. Para 
próteses totais, recomenda-se principalmente, o hipoclorito de sódio 2% (disponível em 
supermercados), em imersões de cinco minutos seguidos de enxágue abundante com 
água. 
Quando utilizamos produtos químicos para desinfecção, devemos considerar a regra 
“concentração do produto X tempo de imersão.” 
Quanto mais concentrada for a sua solução, menos tempo de imersão é necessário para a 
eliminação de microrganismos. 
Na UFPel - Faculdade de Odontologia preconiza-se a solução de hipoclorito de sódio 
2% (água sanitária que compra-se no supermercado, composta por hipoclorito de sódio 
2% ou 2,5%, ou seja, já é uma solução diluída, pois são 2% de hipoclorito de sódio para 
98% de água) por cinco minutos, por ser comprovadamente eficiente e devido ao 
paciente não ficar tanto tempo sem a prótese. 
Alguns dentistas utilizam duas gotas da água sanitária do supermercado diluída em 
200ml de água, e nestes casos a concentração do produto é muito menor, então, para que 
ocorra a descontaminação da prótese, é preciso que ela fique mais de 12 horas em 
imersão. 
Além disso, deve-se adotar a escovação mecânica com escova de cerdas macias para 
não arranhar a superfície da prótese. Quando a prótese é nova e o paciente apresenta um 
bom controle de higiene, recomenda-se escovação diária e imersão em hipoclorito 2% 
por cinco minutos a cada 20 dias, para controle do biofilme. Em próteses com muitos 
anos de uso e se o paciente apresentar higiene deficiente ou sinais clínicos de estomatite 
protética, recomenda-se escovação diária e imersão diária em hipoclorito 2% por cinco 
minutos, sempre enxaguando muito bem em água corrente após a desinfecção, até a 
remissão dos sintomas. Se o paciente relatar alergias ao produto, ele não deve ser 
utilizado. 
(GONÇALVES, et al., 2011). 
Objetivos do Caso 
 
Identificar os fatores que pré dispõe a fragilidade no idoso e sinais e sintomas do idoso 
fragilizado. Realizar orientações para idoso diabético e seu cuidador quanto aos 
cuidados com a cavidade oral e prótese dentária, com o pé diabético, aplicação e 
acondicionamento da insulina. 
Referências 
1. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Guia de bolso para exames dos 
pés: o exame do pé diabético. 2008. Disponível em: 
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar. v. 1. Brasília, DF: Ministério 
da Saúde, 2012.102 p. Disponível 
em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf> . Cópia 
local Acesso em 2014. 
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar. v. 2. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2013. 205 p. Disponível 
em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf> . C
ópia local Acesso em 2014. 
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Diabetes mellitus. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006a. 
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol1.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/cad_vol1.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/cad_vol1.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/cad_vol2.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/cad_vol2.pdf
56 p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 16). Disponível 
em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad16.pdf> . 
Cópia local Acesso em 2014. 
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF: 
Ministério da Saúde, 2006b. 192 p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 19). 
Disponível 
em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad19.pdf> . 
Cópia local Acesso em 2014. 
6. FRIED, L. P. et al. Frailty in older adults: evidence for a phenotype. Journal Of 
Gerontology, Baltimore, v. 56, n. 3, p.146-156, 2001. Disponível 
em: <https://rds185.epi-
ucsf.org/ticr/syllabus/courses/83/2012/02/15/Lecture/> . Cópia local Acesso em 
2014. 
7. GONÇALVES, L. F. et al. Higienização de próteses totais e parciais 
removíveis. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. São Caetano do Sul, 
v.15, n. 1, p. 87-94, 2011. Disponível 
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