AV2 legislação e

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NOME: JOYCE TOMAZ MATRÍCULAS 
TURMA: 863 
MATRÍCULA: 2018102711 
 
AV2– DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E ÉTICA EM COMUNICAÇÃO 
 
Questão 1 (4,0 pontos) 
Leia o relato a seguir: 
 
O diretor de uma sucursal de uma empresa jornalística costuma obter grampos, dossiês 
e vídeos produzidos por uma equipe de investigadores clandestina, contratada por um chefão 
do crime organizado, para espionar políticos que, por algum motivo e em algum momento, lhe 
desagradaram. 
As cenas capturadas pelos espiões do contraventor mostram, por exemplo, funcionários 
públicos e políticos famosos recebendo dinheiro em espécie em troca de favores e contratos 
públicos a serem dados a empresas adversárias do chefão do crime organizado. 
O jornalista tem plena consciência da procedência do material com o qual produz uma 
série de reportagens bombásticas, em que escancara casos de corrupção graves, que chegam 
até os centros de poder no país. 
Ele dificilmente agiria assim sem que seus superiores tomassem ciência do caso. A eles, 
alegou que não seria possível confirmar as evidências obtidas pela “fonte” por meio de esforço 
adicional de verificação: embora grampos telefônicos e documentos pudessem ser obtidos por 
autorização judicial (o que seria no mínimo demorado e de resultado incerto), as imagens, as 
fotos e os documentos obtidos se revelaram peças únicas ou momentos que, de outro modo, 
não poderiam ser flagrados. 
 
 
Diante do caso, responda, consultando os códigos, manuais e leis disponíveis nos cards dos 
temas da disciplina e midiateca no AVA: 
 
a) O jornalista pode ser considerado cúmplice do crime organizado? (1,0 ponto) 
Sim, pois é considerado organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais 
pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que 
informalmente, como a participação de jornalistas que tem objetivo de obter, direta 
ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza. 
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, inciso X, dispõe: “são invioláveis a 
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a 
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. 
Além da privacidade ser assegurada pela Constituição Federal, o Código de Ética dos 
Jornalistas Brasileiros em seu Art. 9º, parte do texto que aborda os deveres do 
jornalista, ressalta em um dos princípios que o jornalista deve respeitar o direito à 
privacidade do cidadão. 
 
b) Que circunstâncias justificariam que empresas jornalísticas confiassem em uma fonte 
tão questionável? (1,0 ponto) 
Tratando-se de temas relacionados às questões de interesse público, como a prática 
de corrupção, e toda e qualquer prática que envolva atividade ilícita. Notamos que as 
fontes sempre têm seus interesses e sua forma particular de olhar para uma questão, 
e é de cunho do jornalismo investigativo checar e confirmar o tempo todo, não se pode 
ficar só no denuncismo. “Na busca pelo furo, repórteres antecipam o trabalho do 
Judiciário e acabam provocando verdadeiros julgamentos públicos” (PENA, 2012, p. 
202). 
O Código de Ética dos Jornalistas, informa: 
Art. 1° – O acesso à informação pública é um direito inerente à condição de vida em 
sociedade, que não pode ser impedido por nenhum tipo de interesse. 
 
c) As empresas deveriam não confiar na fonte e ignorar o material? (1,0 ponto) 
Não, as razões que levaram a empresa jornalística a divulgar tal material não devem 
ser levadas em conta para apagar todo o trabalho investigativo feito, pois o material 
divulgado é de interesse público e talvez seja possivelmente verdadeiro. A 
responsabilidade pela veracidade do que for divulgado passa a ser de cunho 
investigativo policial. 
Código de Ética dos Jornalistas, a respeito do direito à informação: 
Art. 2° – A divulgação da informação, precisa e correta, é dever dos meios de 
divulgação pública, independente da natureza de sua propriedade. 
 
d) Qual seria outra conduta possível para a apuração? (1,0 ponto) 
De outra forma, emitir um mandado de investigação para o Ministério Público, sendo 
conseguindos indícios de provas, e tais profissionais de imprensa devem também ser 
investigados. Também é necessário promover a retificação das informações que se 
revelem falsas ou inexatas e defender o direito de resposta às pessoas ou organizações 
envolvidas ou mencionadas em matérias de sua autoria ou por cuja publicação foi o 
responsável, como consta no Art. 12. VI. 
 
 
 
Questão 2 (4,0 pontos) 
Leia o artigo “O que as marcas podem aprender com a polêmica do ‘cancelamento’ no BBB”, 
disponível no link: https://appbrasil.org.br/o-que-as-marcas-podem-aprender-com-
apolemica-do-cancelamento-no-bbb/ 
Responda os itens a seguir, consultando os códigos, manuais e leis disponíveis nos cards dos 
temas da disciplina e midiateca no AVA: 
a) Como os profissionais de propaganda devem proceder nos casos de cancelamento a 
partir das normas de conduta ética no exercício profissional? As agências devem aprovar 
a decisão dos clientes nesses casos? (2,0 pontos) 
A Publicidade é uma parte legítima da comunicação social, portanto os profissionais 
de propaganda precisam ser coerentes e agir sempre com honestidade e devotamento 
com seus comitentes, de modo a bem servir a eles e à sociedade. 
https://appbrasil.org.br/o-que-as-marcas-podem-aprender-com-a-polemica-do-cancelamento-no-bbb/
https://appbrasil.org.br/o-que-as-marcas-podem-aprender-com-a-polemica-do-cancelamento-no-bbb/
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As agências precisam informar melhor caminho, e cabe às empresas serem coerentes 
com seus valores, reconhecerem seus erros, se for o caso, e mudarem suas atitudes. 
Para algumas,o cancelamento pode tornar-se uma oportunidade de rever seu 
comportamento. 
II – Normas - 18. 
O profissional de propaganda deve conhecer a legislação relativa a seu campo de 
atividade, e como tal é responsável pelas infrações que, por negligência ou omissão 
intencional, o cliente possa cometer na execução do plano de propaganda que sugeriu 
e recomendou. 
 
 
b) Quais seriam as causas para o possível ‘cancelamento’ de uma campanha publicitária? 
Quais seriam as consequências de um massacre virtual para uma agência? Como gerir 
uma crise como essa? (2,0 pontos) 
Em geral, o cancelamento tem tolerância zero para qualquer tipo de preconceito e por 
vezes, opiniões contrárias. Toda e qualquer decepção com a marca pode resultar no 
cancelamento e boicote, podendo trazer prejuízos em visibilidade, como no mercado 
de ações e/ou lucro da empresa. E necessário ter um trabalho estratégico de relações 
públicas que oriente o diálogo, ensine como responder questionamentos de vários 
tipos e ajude a companhia a se posicionar. É importante ter políticas de inclusão bem 
definidas, ter compromisso com projetos sociais, preservar e ter responsabilidade 
sócio ambiental. Preparar e melhorar a sociedade também é papel das marcas e os 
consumidores exigem cada vez mais isso.