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ANÁLISE CRÍTICA DOS CÓDIGOS DE ÉTICA DO ENGENHEIRO E DO ECONOMISTA
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análise crítica dos códigos de ética do engenheiro e do economista ÉTICA PROFISSIONAL, CRE1171 Professor: Maurício Reis Grupo: � ÍNDICE � 1) introdução O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês e é um acrônimo para Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). É uma análise de cenário que se divide em ambiente interno (forças e fraquezas) e ambiente externo (oportunidades e ameaças). As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos. Figura 1: Itens da análise SWOT por ambiente Neste trabalho, utilizaremos a Análise SWOT para avaliar os códigos de ética do engenheiro e do economista, fazendo uma comparação entre os mesmos. 2) código de ética do engenheiRO 2.1) Análise SWOT Utilizando a ferramenta SWOT como mecanismo de análise do Código de Ética Profissional do Engenheiro, verificou-se que o mesmo apresenta inúmeros dispositivos que ajudam e dão sustentação ao exercício da profissão. A título exemplificativo, denota-se que o código traça as diretrizes básicas para o exercício da profissão. Nesse turno, revela que a conduta do profissional deve ser pautada em princípios básicos de cooperação, esforço mútuo, lealdade e solidariedade. 2.1.1) Pontos Fortes Uma das forças que o código apresenta diz respeito à preocupação com a especialização do profissional uma vez que sua qualificação decorre da necessidade que o mercado possui. Além disso, podemos citar outros pontos fortes do Código como: - comprometimento em ser eficaz na prestação da sua atividade; - resguarda do sigilo profissional quando do interesse de seu cliente ou empregador, salvo em havendo a obrigação legal da divulgação ou da informação. 2.1.2) Pontos Fracos Aprofundando a análise do código, verifica-se que o mesmo apresenta pontos de fraqueza, caracterizados por artigos corporativistas e que revelam informações vagas e que não servem de base para delinear a conduta do profissional, constituindo, portanto, informações inócuas dentro do presente regramento profissional. Outro ponto de fraqueza do Código é a falta de uma punição explícita para aqueles profissionais cuja conduta ética não atende aos princípios estabelecidos pelo regramento, ficando assim, à mercê de julgamento conforme a lei em vigor. 2.1.3) Oportunidades O presente código também consagra disposições que representam oportunidades para o crescimento profissional, na medida em que demonstram a imperiosa necessidade social da capacitação profissional. Assim, compete ao indivíduo com a capacitação específica, no exercício de sua atividade laboral, atuar oferecendo seu saber para o bem da coletividade, empenhando suas atividades perante organismos profissionais no sentido de consolidar a cidadania, fornecendo informações certas e precisas, preservando e defendendo os direitos da categoria, etc. 2.1.4) Ameaças Podemos verificar, também, que o presente código possui pontos que traduzem verdadeiras ameaças ao exercício da profissão, tendo em vista que a ausência de previsão legal específica pode causar uma grave instabilidade profissional. Assim, para exemplificar, verifica-se que a alínea “e” do Art. 12 assevera ser um direito individual universal, inerente ao exercício da profissão, a justa remuneração proporcional a sua capacidade e dedicação; todavia, não traz em sua redação um parâmetro, uma base de cálculo para a fixação dos honorários do profissional, o que desestabiliza a atividade profissional e possibilita uma eventual concorrência desleal proveniente da busca pelo melhor preço. 3) Código de ética do economista 3.1) Análise SWOT O Código de Ética do Economista apresenta normas diretivas de comportamento referentes ao exercício da atividade profissional do Economista, além de regular a conduta ética e moral desse profissional. Utilizando-se a ferramenta SWOT para análise do código, conseguimos ter uma visão técnica dos seus artigos, identificando de imediato que seus alicerces estão fundamentados no estabelecimento de um compromisso moral com a categoria, os clientes, os Poderes Públicos e a sociedade, na busca do desenvolvimento e do bem comum. 3.1.1) Pontos Fortes A preocupação que o mesmo estabelece não apenas dos deveres éticos e morais do Economista, mas também dos deveres especiais que este deve ter em relação aos colegas e em relação à classe, deixando evidente a importância desse profissional como agente transformador da organização, dos elementos que mantêm relação com ela e com a sociedade. 3.1.2) Pontos Fracos Ausência de um capítulo específico que trate com detalhes a importância do sigilo profissional, uma vez que em muitas situações o economista analisa dados confidenciais das organizações com que está envolvido, resultados financeiros, estratégias comerciais e de marketing, investimentos, o que pode comprometer o desempenho dela junto à concorrência e ao mercado. 3.1.3) Oportunidades O Código estabelece a amplitude de atuação do profissional de economia, estabelecendo um leque extenso e não taxativo em que o mesmo pode exercer sua profissão independente de questões religiosas, raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, condição social ou quaisquer outros itens discriminatórios. 3.1.4) Ameaças A falta ou inexistência neste código de definição ou orientação sobre determinada questão ética profissional que seja relevante para o exercício da profissão de administrador, permitindo a concorrência desleal entre diferentes profissionais. 4) Semelhanças e DIFERENÇAS Quanto às semelhanças, ambos os códigos possuem uma preocupação com a forma de realização do seu trabalho perante não só a seus colegas, como também à sociedade. Há também o fato de existir uma grande preocupação com a qualificação do profissional, incentivando-os a se especializar cada vez mais. Ambos os códigos ainda incentivam que seja feita uma denúncia caso ocorra o exercício ilegal ou incorreto da profissão. Com relação às diferenças, o código do economista conta com uma parte em que se definem as punições e também o papel que o Conselho Regional de Ética deve desempenhar nos casos onde ocorram desvios éticos dos profissionais, parte essa não muito bem explícita no código de ética do engenheiro. 5) conclusão Por que é importante o Código de Ética para o exercício da profissão? O Código de Ética Profissional é importante para que cada uma das profissões existentes tenha princípios básicos estabelecidos de forma a servir como orientação na tomada de importantes decisões. Ele serve, também, para que, quando um profissional se deixe levar por situações de caráter duvidoso e/ou por situações oportunas, o Conselho Regional de Ética possa intervir, punindo-os de forma adequada. Como observamos, ele tem por maior objetivo o desenvolvimento do ser humano, do ambiente e dos valores de cada profissional. 6) anexos 6.1) Entrevistas com engenheiros Entrevistados: [1] Paulo Ferrais da Cunha – Engenheiro Mecânico (USP) [2] Alan Kubrusly – Engenheiro Elétrico (PUC-Rio) [3] M.R.J – Engenheiro Elétrico (PUC-Rio) Perguntas: 1- Você conhece o Código de Ética do Engenheiro? [1] Não, desconheço. [2] (....) Claro que eu conheço, evidentemente. Eu fiz o curso (aqui na PUC). [3] Não. 2- Você já precisou do código de ética para tomar alguma decisão em algum momento da sua carreira? [1] Talvez tenha precisado sim, mas por desconhecimento do mesmo nunca o utilizei. [2] Não, felizmente eu nunca me... ainda, usemos o termo, fui confrontado com uma situação onde eu precisasse consultá-lo. [3] Não. 3- Você deixaria de seguir o código de ética para alcançar um objetivo? [1] Tento sempre ser uma pessoa correta, mas acredito que, no mundo corporativo de hoje em dia, os fins justificam os meios. Obviamente não estou