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MARATONA TJ - DIREITO ADMINISTRATIVO 1ª PARTE

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13/06/2017
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MARATONA TJ/PE
DIREITO ADMINISTRATIVO. 1ªPARTE
IBFC – 2016 TCM-RJ - Técnico de Controle Externo
A Reforma do Estado, em 1998, que culminou na Emenda Constitucional nº 19, incluiu na Constituição da República
regras que são consequência direta do princípio da eficiência. Assim, analise as afirmativas abaixo e assinale a
alternativa correta .
I. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser
ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas
de desempenho para o órgão ou entidade.
II. O servidor público estável poderá perder o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de
lei complementar, assegurada ampla defesa.
III. A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores
públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a
celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
Estão corretas as afirmativas:
A) I e II, apenas
B) I, II e III
C) I e III , apenas
D) II e III , apenas
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I. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha
por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade .
Contrato de Gestão
Instrumento de modernização da gestão pública.
Tem como objetivo estabelecer metas que se alcançadas permite, em troca, benefícios ou parceria com o Poder 
Público.
Assim, tem como objetivo ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira por prazo estabelecido em lei.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta 
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por 
objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
III - a remuneração do pessoal.
II. O servidor público estável poderá perder o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na
forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual
ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em
outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por
comissão instituída para essa finalidade.
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III. A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos
servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada,
para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de
administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.
(...)
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos
servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada,
para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
IBFC- 2016 - SES-PR - Técnico Administrativo
Dentre as alternativas abaixo assinale aquela que não condiz com um dos princípios constitucionais da
Administração Pública.
A) Legalidade.
B) Pessoalidade.
C) Moralidade. 
D) Publicidade. 
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Princípios da Administração 
Pública
Constitucionais
Legalidade � A administração somente pode agir quando autorizado por lei.
Impessoalidade � A atuação do agente público não pode ser baseada em interesse pessoal,
nem prejudicar outras pessoas como forma de perseguição. Não pode haver promoção pessoal.
Moralidade � O agente deve ser honesto, probo, ético e deve agir de boa-fé e em conformidade 
com a lei e com os bons costumes. 
Publicidade � Requisito de eficácia e moralidade, consiste no dever de informar o ato. Em algumas 
situações incide o sigilo.
Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo 
resultados positivos e satisfatórios em atendimento às necessidades públicas.
Não 
Constitucionais
Supremacia do Interesse público sobre o particular.
Indisponibilidade do Interesse público.
Continuidade do serviço público.
Presunção de legitimidade.
Autotutela.
Razoabilidade e proporcionalidade.
Segurança jurídica.
Motivação.
Supremacia do Interesse público sobre o particular. ���� Superioridade do Poder Público nas relações mantidas com 
particulares, em razão da prevalência do interesse coletivo sobre o interesse particular.
Indisponibilidade do Interesse público. ���� Ao administrador é vedado condutas que impliquem em renúncia a Direitos 
do poder Público que onerem a sociedade.
Continuidade do serviço público. ���� O serviço público é a forma que o Estado executa suas atribuições essenciais, 
portanto é vedado a interrupção total de atividades públicas prestadas em favor da sociedade.
Presunção de legitimidade. ���� O agente público tem fé pública, portanto, presume-se legítimos os atos administrativos por 
ele praticado.
Autotutela. ���� É o controle da administração pública sobre os seus próprios atos. A administração pública pode rever 
seus próprios atos para revoga-los e anulá-los.
Razoabilidade e proporcionalidade. ���� Princípio que proíbe o excesso. A conduta administrativa deve ser pautada pela 
proporcionalidade e razoabilidade, devendo ser adequado os meios com o fim. Veda sanções, imposições e restrições em 
medida superior da necessária para atingir o interesse público. 
Segurança jurídica. ���� Relação de confiança que deve existir entre a Administração pública e o administrado. Veda a 
aplicação retroativa de nova interpretação de lei. 
Motivação. ���� Todos os atos administrativos devem ser fundamentados . 
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IBFC – 2015 - SAEB-BA - Técnico de Registro de Comércio
Assinale a alternativa correta sobre um elemento que figura na relação do Direito Administrativo com o
Direito Processual Civil e Penal de forma a aproximá-los.
a) A supremacia do interesse privado. 
b) A licitude dos atos não proibidos por lei. 
c) A necessidade de provocação da via judicial. 
d) A garantia da ampla defesa. 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade,à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
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2015 - IBFC - SAEB-BA - Técnico de Registro de Comércio
Assinale a alternativa correta que identifica o princípio constitucional aplicável ao Direito
Administrativo, segundo o qual, impõe-se ao administrador público a observância da finalidade de seus
atos, ou seja, que estes sejam praticados para o seu fim legal.
a) Moralidade.
b) Duplicidade.
c) Impessoalidade.
d) Publicidade.
e) Eficiência.
Moralidade � O agente deve ser honesto, probo, ético e deve agir de boa-fé e em conformidade 
com a lei e com os bons costumes. 
Impessoalidade � A atuação do agente público não pode ser baseada em interesse pessoal,
nem prejudicar outras pessoas como forma de perseguição. Não pode haver promoção pessoal.
Publicidade � Requisito de eficácia e moralidade, consiste no dever de informar o ato. Em algumas 
situações incide o sigilo.
Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo 
resultados positivos e satisfatórios em atendimento às necessidades públicas.
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IBFC – 2014 - PC-SE - Escrivão Substituto
A respeito da publicidade dos atos oficiais, corolário da atividade administrativa, assinale a alternativa 
correta: 
a) O direito à publicidade dos atos oficiais não comporta exceções em razão da máxima efetividade das 
normas constitucionais. 
b) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade 
ou o interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação. 
c) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo somente quando o interesse 
social exigir o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação. 
d) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade 
ou o interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, e, nesses casos, desde que a recusa seja 
devidamente fundamentada.
a) O direito à publicidade dos atos oficiais não comporta exceções em razão da máxima efetividade das 
normas constitucionais. 
A obrigação da publicidade dos atos administrativos comportam exceções
quando houver risco a desrespeito ao direito a intimidade e quando
exigirem o interesse social, desde que seja amparado por lei e de forma
fundamentada.
A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade ou o 
interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação. 
A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo somente quando o interesse social 
exigir o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação. 
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IBFC – 2014 - SEPLAG-MG Gestor de Transportes e Obras - Direito
O núcleo deste princípio administrativo é a procura de produtividade e economicidade e a exigência de reduzir os 
desperdícios de dinheiro público, o que impõe a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e 
rendimento funcional. Esse conceito se refere ao princípio da: 
a) Eficiência. 
b) Moralidade. 
c) Impessoalidade 
d) Isonomia 
Princípio da isonomia � Garante a todos os interessados a participação no processo licitatório em 
iguais condições.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão 
contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os 
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições 
efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica 
e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
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IBFC – 2014 - SEPLAG-MG - Gestor de Transportes e Obras - Direito
As pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta de qualquer dos Poderes, seja qual for a esfera 
federativa a que estejam vinculadas, só podem ser instituídas por lei. Esse preceito se refere ao princípio:
a) Do controle.
b) Da especialidade.
c) Da reserva legal
d) Da finalidade. 
O princípio da reserva legal consiste na exigência de que a regulamentação de determinadas matérias 
há de fazer-se necessariamente por lei.
Outro exemplo :
Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste
último caso, definir as áreas de sua atuação;
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IBFC – 2014 - TJ-PR - Titular de Serviços de Notas e de Registros
A doutrina e a jurisprudência reconhecem à Administração a faculdade de anular seus próprios atos, por vício de 
ilegalidade, ou revogá-los por razões de mérito. Essa possibilidade é inerente ao princípio da: 
a) Supremacia do interesse público sobre o particular. 
b) Autoexecutoridade. 
c) Autotutela. 
d) Imperatividade 
Autotutela. ���� É o controle da administração pública sobre os seus próprios atos. A administração pública pode rever 
seus próprios atos para revoga-los e anulá-los.
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IBFC – 2014 - TRE-AM - Analista Judiciário - Área Administrativa
Com relação ao Princípio da Supremacia do interesse público sobre o interesse privado, assinale a 
alternativa INCORRETA:
a) Pode ser invocado, inclusive ao arrepio do Direito posto, já que inerente ao convívio social. 
b) Não se radica em dispositivo algum da Constituição Federal, ainda que inúmeros aludam ou impliquem 
manifestações concretas dele, como, os princípios da função social da propriedade ou do meio ambiente.
c) É princípio geral de Direito inerente a qualquer sociedade, sendo sua própria condição de existência. 
d) Permite à Administração a possibilidade de, nos termos da lei, de constituir terceiros em obrigações 
mediante atos unilaterais. 
a) Pode ser invocado, inclusive ao arrepio do Direito posto, já que inerente ao 
convívio social. 
A atividade administrativa é vinculada ao Princípio da legalidade. A alternativa está 
incorreta na medida em que afirma ao arrepio do Direito posto.
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IBFC – 2014 - TRE-AM - Analista Judiciário - Área Judiciária
“A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que 
garantam a celeridade de sua tramitação”. O mandamento constitucional tem por conteúdo o princípio da:
a) Proporcionalidade. 
b) Eficiência. 
c) Segurança jurídica. 
d) Continuidade dos serviços públicos. 
Segurança jurídica. ���� Relação de confiança que deve existir entre a Administração pública e o administrado. Veda a 
aplicação retroativa de nova interpretação de lei. 
Continuidade do serviço público. ���� O serviço público é a forma que o Estado executa suas atribuições essenciais, 
portanto é vedado a interrupção total de atividades públicas prestadas em favor da sociedade.
Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo resultados positivos e 
satisfatórios em atendimento às necessidades públicas.
Razoabilidade e proporcionalidade. ���� Princípio que proíbe o excesso. A conduta administrativa deve ser pautada pela 
proporcionalidade e razoabilidade, devendo ser adequado os meios com o fim. Veda sanções, imposições e restrições em 
medida superior da necessária para atingir o interesse público. 
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IBFC – 2013 - PC-RJ - Oficial de Cartório
A Constituição Federal e o ordenamento jurídico em geral consagram explicitamente alguns princípios orientadores de toda 
a atividade daAdministração Pública. Assinale a alternativa em que os dois princípios citados decorrem implicitamente do 
ordenamento jurídico:
a) Proporcionalidade e razoabilidade. 
b) Finalidade e motivação. 
c) Ampla defesa e contraditório. 
d) Segurança jurídica e interesse público. 
e) Autotutela e continuidade dos serviços públicos. 
Lei 9.784/99.
(...)
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
I - atuação conforme a lei e o Direito;
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;
III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;
IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente
necessárias ao atendimento do interesse público;
VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;
X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos
de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação
retroativa de nova interpretação.
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IBFC – 2013 - SEPLAG-MG - Direito
“O interesse público, sendo qualificado como próprio da coletividade, não se encontra à livre disposição de quem 
quer que seja, por inapropriáveis. Ao próprio órgão administrativo que o representa incumbe apenas guardá-lo e 
realizá-lo”. O texto refere-se ao: 
a) Princípio da Legalidade. 
b) Princípio da Eficiência. 
c) Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público. 
d) Princípio da Impessoalidade.
Legalidade � A administração somente pode agir quando autorizado por lei.
Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo 
resultados positivos e satisfatórios em atendimento às necessidades públicas.
Impessoalidade � A atuação do agente público não pode ser baseada em interesse pessoal,
nem prejudicar outras pessoas como forma de perseguição. Não pode haver promoção pessoal.
Indisponibilidade do Interesse público. ���� Ao administrador é vedado condutas que impliquem em renúncia a Direitos 
do poder Público que onerem a sociedade.
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IBFC - 2013 - MPE-SP - Analista de Promotoria II
O princípio da especialidade decorre dos princípios da:
a) Legalidade e da impessoalidade.
b) Publicidade e da eficiência.
c) Moralidade e da publicidade.
d) Isonomia e da impessoalidade.
e) Legalidade e da indisponibilidade do interesse público.
Princípio da Especialidade
Decorrência dos princípios da legalidade e indisponibilidade do interesse público.
Concerne à idéia de descentralização administrativa. O Estado cria pessoas
jurídicas públicas administrativas (autarquias) como forma de descentralizar a
prestação de serviços públicos, com vistas à especialização da função.
A lei que as cria estabelece com precisão as finalidades a serem atendidas.
Fonte : https://direitocuritiba.wordpress.com/2012/09/14/principios-que-regem-o-
direito-administrativo/
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IBFC – 2013 - MPE-SP - Analista de Promotoria II
João, servidor público estadual lotado em unidade administrativa localizada no Município de Atrasópolis, pediu 
a sua transferência para outra unidade, situada no Município onde reside. O seu pleito foi indeferido pela 
autoridade competente, sob o fundamento de que a sua movimentação não interessa ao serviço público. Nesse 
caso, foi predominante o princípio:
a) Da motivação.
b) Da razoabilidade.
c) Da moralidade.
d) Da supremacia do interesse público.
e) Da autotutela.
Supremacia do Interesse público sobre o particular. ���� Superioridade do Poder Público nas relações mantidas com 
particulares, em razão da prevalência do interesse coletivo sobre o interesse particular.
Autotutela. ���� É o controle da administração pública sobre os seus próprios atos. A administração pública pode rever 
seus próprios atos para revoga-los e anulá-los.
Razoabilidade e proporcionalidade. ���� Princípio que proíbe o excesso. A conduta administrativa deve ser pautada pela 
proporcionalidade e razoabilidade, devendo ser adequado os meios com o fim. Veda sanções, imposições e restrições em 
medida superior da necessária para atingir o interesse público. 
Motivação. ���� Todos os atos administrativos devem ser fundamentados . 
Moralidade � O agente deve ser honesto, probo, ético e deve agir de boa-fé e em conformidade com a lei e com os 
bons costumes. 
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IBFC - 2013 - MPE-SP - Prova: Analista de Promotoria II
A Administração Pública reconheceu a validade dos atos praticados por funcionário irregularmente investido
no cargo ou função, sob o fundamento de que os atos são emanados do órgão e não do agente público. Essa
conduta observou o princípio da:
a) Impessoalidade.
b) Especialidade.
c) Continuidade do serviço público.
d) Hierarquia.
e) Eficiência.
Impessoalidade � A atuação do agente público não pode ser baseada em interesse pessoal, nem prejudicar outras
pessoas como forma de perseguição. Não pode haver promoção pessoal.
Continuidade do serviço público. ���� O serviço público é a forma que o Estado executa suas atribuições essenciais, 
portanto é vedado a interrupção total de atividades públicas prestadas em favor da sociedade.
Princípio da Especialidade
Decorrência dos princípios da legalidade e indisponibilidade do interesse público.
Concerne à idéia de descentralização administrativa. O Estado cria pessoas
jurídicas públicas administrativas (autarquias) como forma de descentralizar a
prestação de serviços públicos, com vistas à especialização da função.
A lei que as cria estabelece com precisão as finalidades a serem atendidas.
Fonte : https://direitocuritiba.wordpress.com/2012/09/14/principios-que-regem-o-
direito-administrativo/
Pertinente às funções administrativas, refere-se às relações de coordenação e subordinação que se criam entre as pessoas, 
cada qual com atribuições definidas na lei. Assim, cabe à Administração: rever os atos dos subordinados, delegar e revogar 
atribuições e punir o descumprimento do dever de obediência, o qual é imputado ao subordinado. As decisões judiciais 
sempre seguem uma escala hierárquica, diretamente subordinadas ao STF, sob pena de serem cassadas.
Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo resultados positivos e 
satisfatórios em atendimento às necessidades públicas.
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IBFC – 2013 - HEMOMINAS - Auxiliar Administrativo
Não é considerado um princípio que rege a Administração Pública:
a) Legitimidade.
b) Moralidade. 
c) Publicidade.
d) Impessoalidade.
Presunção de legitimidade. ���� O agente público tem fé pública, portanto, presume-se legítimos os atos administrativos por 
ele praticado.
Presunção de legitimidade é diferente de legitimidade
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IBFC – 2013 – HEMOMINAS - Assistente Social
Considerando os princípios que regem a Administração Pública, o princípio da legalidade:
a) Estabelece a supremaciada lei escrita, evitando o arbítrio dos governantes. 
b) Busca atuar sem que a figura do administrador seja identificada. 
c) Busca a divulgação de resultados, permitindo à população controlar e fiscalizar a administração.
d) Busca promover a obtenção do melhor resultado possível por intermédio da otimização dos instrumentos 
utilizados.
PR-4 UFRJ – 2016 – UFRJ - Administrador - Geral 
Bruno, servidor público federal, investido no cargo de Auxiliar em Administração da UFRJ, a fim de realizar suas atividades
com excelência, resolveu dedicar-se ao estudo dos Princípios Constitucionais, elencados no art. 37, caput, da Constituição
Federal de 1988. Nos termos desse artigo, “A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência”. Acerca dos princípios constitucionais, assinale a alternativa correta.
a) De acordo com o princípio da legalidade, à administração pública é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe.
b) O núcleo do princípio da eficiência é a produtividade. Esse princípio impõe a execução de serviços públicos com presteza
e perfeição, desconsiderando a redução de desperdício de dinheiro público.
c) Pelo princípio da moralidade, o administrador público pode, em prol do interesse coletivo, dispensar alguns preceitos
éticos.
d) O princípio da impessoalidade objetiva à igualdade de tratamento a ser dispensado pela Administração aos administrados
que se encontrem em idêntica situação jurídica.
e) O princípio da publicidade exige que todos os atos administrativos sejam divulgados entre os administrados. Portanto,
não se admite o sigilo na administração.
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Legalidade � A administração somente pode agir quando autorizado por lei.
Impessoalidade � A atuação do agente público não pode ser baseada em interesse pessoal, nem prejudicar outras pessoas
como forma de perseguição. Não pode haver promoção pessoal.
Moralidade � O agente deve ser honesto, probo, ético e deve agir de boa-fé e em conformidade com a lei e com os bons 
costumes. 
Publicidade � Requisito de eficácia e moralidade, consiste no dever de informar o ato. Em algumas situações incide o sigilo.
Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo resultados positivos e 
satisfatórios em atendimento às necessidades públicas.
CESPE – 2016 FUB - Assistente em Administração
Acerca dos princípios fundamentais que regem a administração pública brasileira, julgue o item a seguir.
Os princípios que regem a administração pública federal brasileira estão estabelecidos no Título I – Dos Princípios
Fundamentais, da Constituição Federal de 1988.
( ) Certo ( ) Errado
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CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
FCC -2016 PGE-MT Analista – Administrador
A respeito dos princípios básicos da Administração pública no Brasil, é INCORRETO afirmar que o princípio :
a) de impessoalidade demanda objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de
agentes públicos.
b) de legalidade demanda atuação da Administração pública conforme a lei e o Direito.
c) de moralidade demanda atuação da Administração pública segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-
fé.
d) da eficiência demanda celeridade na atuação da Administração pública, se necessário em contrariedade à lei,
dada a primazia do resultado sobre a burocracia.
e) de publicidade demanda a divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo
previstas no ordenamento jurídico.
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da eficiência demanda celeridade na atuação da Administração pública, se necessário
em contrariedade à lei, dada a primazia do resultado sobre a burocracia.
A atividade administrativa é vinculada ao Princípio da legalidade. A alternativa está 
incorreta na medida em que afirma em contrariedade à lei.
FCC -2012 - PGE-MT - Analista – Administrador
Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que o pratica, mas ao órgão ou
entidade administrativa em nome do qual age o funcionário. Este é um mero agente da Administração
Pública, de sorte que não é ele o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta
a vontade estatal. (José Afonso da Silva em Comentário Contextual à Constituição)
Esse comentário refere-se ao princípio da Administração pública da :
a) impessoalidade. 
b) legalidade. 
c) moralidade. 
d) eficiência. 
e) publicidade. 
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FCC – 2016 - PGE-MT - Técnico - Técnico Adminstrativo
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado pretende ordenar a contratação de serviços de manutenção de ar
condicionado. No que tange à principiologia aplicável a tal contratação, há de se conhecer que ela se sujeita
ao princípio da separação dos poderes, por força do qual o Poder Legislativo deve criar as próprias regras de contratação
de serviços, independentemente do que disponham as normas gerais de licitação e contratação públicas.
a) aos princípios do processo legislativo, por tratar-se de atividade de Administração pública desempenhada pelo Poder
Legislativo.
b) aos princípios do processo judicial, por ser o Poder Judiciário o órgão responsável pela revisão de contratações
realizadas no âmbito dos demais Poderes do Estado.
c) ao princípio da separação dos poderes, por força do qual o regramento aplicável às contratações a cargo do Poder
Legislativo deve ser distinto do aplicável às contratações a cargo do Poder Executivo.
d) aos princípios da Administração pública, por tratar-se de atividade da Administração pública, ainda que desempenhada
pelo Poder Legislativo.
IBADE - 2017 - PC-AC - Delegado de Polícia Civil 
Acerca dos princípios que informam o Direito Administrativo Brasileiro, é correto afirmar que a(o): nomeação de cônjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o quarto grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de
servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em
comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta em qualquer dos poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a
Constituição Federal.
a) Supremo Tribunal Federal já possui pacífica jurisprudência no sentido de que o Chefe do Poder Executivo Estadual pode
nomear parentes em linha reta, a exemplo de uma filha, para o cargo de Secretária de Estado, porque se trata de uma
escolha política e o fato do cargo de Secretário de Estado ser de natureza política torna esta nomeação insuscetível de
controle.
b) princípio da publicidade considera-se atendido sempre que houver a publicação de atos no Diário Oficial, sendo, por
conseguinte, desnecessária qualquer medida adicional por parte da Administração Pública.
c) princípio da legalidade tem idêntica aplicação para os particulares e para a Administração Pública, significando a
possibilidade de realização de atos que não sejam vedados pelo ordenamento jurídico.
d) Supremo Tribunal Federal possui entendimento no sentido de que vedar o acesso de qualquer cidadão a cargo público tão
somente em razão da existência de relação de parentesco com servidor público que não tenha competência para o
selecionar ou o nomear para o cargo de chefia, direção ou assessoramento, ou que não exerça ascendência hierárquica
sobre aquele que possua essa competência é, em alguma medida, negar um dos princípios constitucionais a que se
pretendeu conferir efetividade com a edição da Súmula Vinculante n° 13, qual seja, o princípio da impessoalidade13/06/2017
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NEPOTISMO
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro 
grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de 
direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de 
função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, 
viola a Constituição Federal.
Supremo Tribunal Federal já possui pacífica jurisprudência no sentido de que o Chefe do Poder Executivo
Estadual pode nomear parentes em linha reta, a exemplo de uma filha, para o cargo de Secretária de Estado,
porque se trata de uma escolha política e o fato do cargo de Secretário de Estado ser de natureza política
torna esta nomeação insuscetível de controle.
Inafastabilidade da jurisdição.
A nomeação pode violar algum Princípio da Administração Pública e, portanto, cabe controle juridicional.
princípio da publicidade considera-se atendido sempre que houver a publicação de atos no Diário Oficial,
sendo, por conseguinte, desnecessária qualquer medida adicional por parte da Administração Pública.
A publicação é apenas uma das formas de dar publicidade aos atos. Alguns atos, além de publicado, devem
ser comunicados pessoalmente ao administrado.
princípio da legalidade tem idêntica aplicação para os particulares e para a Administração Pública, significando
a possibilidade de realização de atos que não sejam vedados pelo ordenamento jurídico.
O particular pode realizar atos que não sejam proibidos. A administração pode realizar apenas aqueles permitos
na lei.
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• Órgãos Públicos.
• Teorias:
• Mandato � O Estado outorga aos seus agentes um mandato para agir em 
seu nome.
• Representação � Os agentes representam o Estado.
• Órgão ou Teoria volitiva � O Estado manifesta sua vontade por meio de 
órgãos que integram sua estrutura. Os agentes que são lotados nos órgãos 
manifestam a vontade do Estado. (Servidor de Fato).
• Nenhum órgão público possui personalidade jurídica.
• Exemplo : Presidência da República, Ministério Público, Senado Federal, 
Câmaras Municipais.
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Administração Pública no sentido amplo são as funções políticas e as funções administrativas desenvolvidas por 
órgão governamentais.
Administração Pública no sentido estrito corresponde às funções administrativas desenvolvidas pelos órgão 
administrativos.
Entidades Políticas � Art. 18 da Constituição :
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, 
o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
Assim, União, Estados, DF e Municípios formam a Administração Direta.
Entidades Administrativas � Art. 37, XIX da C.F. � “somente por lei específica poderá ser criada autarquia e 
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei 
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”.
Autarquia, Fundação Pública, Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública formam a Administração indireta.
Órgãos � Unidades integrantes da Administração Direta e Indireta.
Descentralização � O Estado executa algumas de suas tarefas por meio de outras pessoas, que não são da administração 
direta.
Descentralização � cria entidades. Exemplo INSS, FUNAI, Banco do Brasil, Caixa Econômica, ANATEL.
DESCENTRALIZAÇÃO
Cria Entidades 
A administração Pública indireta apresenta as seguintes características:
São pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado.
Exercem parcela da capacidade de autoadministração transferida pela entidade política, nos termos e nos limites da lei.
São criadas por lei ou autorizada sua criação por lei.
Não possuem capacidade de autogoverno, nem de autoconstituição, nem mesmo de autolegislação.
A pessoa jurídica transfere a titularidade ou execução do serviço, que pode ocorrer por outorga ou mediante delegação;
Não à hierárquia entre a entidade e a pessoa jurídica;
Possuem apenas uma vinculação com seu ente criador, a titulo de controle, denominado Supervisão Ministerial;
Adm.pública indireta é formada por: Autarquia; Fundações; Empresas Públicas e Sociedades de Econômia Mista
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DESCONCENTRAÇÃO
Cria Órgãos
Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública distribui competência no 
âmbito de sua própria estrutura.
Órgãos são criados e extintos por lei;
Não têm personalidade jurídica própria;
Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra;
Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais.
Ocorre a transferência de competência.
Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence.
Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território.
Concentração � A Administração Pública extingue órgão que eram da sua estrutura.
Centralização � Quando o Estado executa suas tarefas diretamente.
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DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO
É a técnica administrativa através da qual as competências são distribuídas dentro da estrutura 
organizacional de uma mesma pessoa jurídica
É a técnica administrativa através da qual as competências são distribuídas dentro da estrutura 
organizacional a pessoas jurídicas diversas. A distribuição de competência é distribuída a pessoa 
jurídica diferente da que esta descentralizando
Resultado: criação de órgãos Resultado: criação de novas pessoas jurídicas.
Transferência com hierarquia Transferência sem hierarquia, contudo, quem descentralizou manterá o controle e fiscalização sobre o
serviço descentralizado.
Não se divide Divide-se em: legal (outorga) e contratual (delegação)
COMPERVE – 2017 - MPE-RN - Técnico do Ministério Público Estadual - Área Administrativa
A organização da Administração Pública permite que seja realizada a desconcentração e a descentralização, sendo
correto afirmar que :
a) a desconcentração pressupõe a existência de pessoas jurídicas diversas, atuando o Estado de maneira indireta. 
b) a descentralização pressupõe a distribuição de competência entre os diversos órgãos da Administração Pública. 
c) desconcentração é a distribuição interna de competência administrativa e pode ocorrer de acordo com a matéria, a 
hierarquia ou o território. 
d) a descentralização é instituto que se refere a uma só pessoa, mantendo-se o liame unificador da hierarquia. 
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a) a desconcentração pressupõe a existência de pessoas jurídicas diversas, atuando o Estado de 
maneira indireta. 
A desconcentração ocorre dentro da estrutura da mesma pessoa jurídica.
Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica 
integrante da Administração Pública distribui competência no 
âmbito de sua própria estrutura.
Órgãos são criados e extintos por lei;
Não têm personalidade jurídica própria;
Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa 
jurídica que integra;
Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas 
prerrogativas funcionais.
Ocorre a transferência de competência.
Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence.
Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território.
A descentralização pressupõe a distribuição de competência entre os diversos órgãos da Administração Pública. 
São pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado.
Exercem parcela da capacidade de autoadministração
transferida pela entidade política, nos termos e nos limites da
lei.
São criadas por lei ou autorizada sua criação por lei.
Não possuem capacidade de autogoverno, nem de
autoconstituição, nem mesmo de autolegislação.
A pessoa jurídica transfere a titularidade ou execução do
serviço, que pode ocorrer por outorga ou mediante delegação;
Não à hierárquia entre a entidade e a pessoa jurídica;
Possuem apenas uma vinculação com seu ente criador, a titulo
de controle,denominado Supervisão Ministerial;
Adm.pública indireta é formada por: Autarquia; Fundações;
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
A descentralização é instituto que se refere a uma só pessoa, mantendo-se o liame unificador da 
hierarquia. 
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Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica 
integrante da Administração Pública distribui competência no 
âmbito de sua própria estrutura.
Órgãos são criados e extintos por lei;
Não têm personalidade jurídica própria;
Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa 
jurídica que integra;
Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas 
prerrogativas funcionais.
Ocorre a transferência de competência.
Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence.
Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território.
Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de 
uma descentralização.
Desconcentração é a distribuição interna de competência administrativa e pode ocorrer de acordo com a 
matéria, a hierarquia ou o território. 
IBADE – 2017 - PC-AC - Delegado de Polícia Civil 
Considerando os temas da centralização e descentralização administrativa, da concentração e desconcentração
administrativa, bem como dos entes da administração indireta, assinale a alternativa correta.
a) A possibilidade de nomeação, pelo chefe do Poder Executivo, dos dirigentes das autarquias públicas, empresas
públicas, sociedades de economia mista e fundações é consequência da hierarquia existente entre a Administração
direta e a Administração indireta.
b) As agências reguladoras são espécies de empresas públicas. Têm por finalidade a normatização técnica de serviços
públicos e atividades econômicas.
c) Caso o Estado do Acre edite uma lei criando uma autarquia pública, fala-se em desconcentração administrativa,
mantendo-se, assim, a hierarquia entre o novo ente da Administração indireta e a Administração direta.
d) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar ou à lei ordinária, neste último caso, definir as áreas de
sua atuação.
e) A agência executiva, autarquia de regime especial, tem por forte característica a operacionalidade e a eficiência. Seu
qualificativo como agência executiva é temporário, pois, de ordinário, depende de instrumento firmado perante a
Administração direta.
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a) A possibilidade de nomeação, pelo chefe do Poder Executivo, dos dirigentes das autarquias públicas,
empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações é consequência da hierarquia existente
entre a Administração direta e a Administração indireta.
Não há hierarquia entre a entidade criada pela descentralização e a pessoa jurídica.
São pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado.
Exercem parcela da capacidade de autoadministração
transferida pela entidade política, nos termos e nos limites da
lei.
São criadas por lei ou autorizada sua criação por lei.
Não possuem capacidade de autogoverno, nem de
autoconstituição, nem mesmo de autolegislação.
A pessoa jurídica transfere a titularidade ou execução do
serviço, que pode ocorrer por outorga ou mediante delegação;
Não à hierarquia entre a entidade e a pessoa jurídica;
Possuem apenas uma vinculação com seu ente criador, a titulo
de controle, denominado Supervisão Ministerial;
Adm.pública indireta é formada por: Autarquia; Fundações;
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
As agências reguladoras são espécies de empresas públicas. Têm por finalidade a normatização técnica de 
serviços públicos e atividades econômicas.
Agencias reguladoras são criadas como Autarquia com o objetivo de normatizar, fiscalizar, controlar as 
diversas atividades.
Não tem função legislativa.
Não tem capacidade política.
São criadas por lei.
É uma Autarquia em regime especial.
Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, para desenvolver atividade típica e 
próprias da Administração.
São criadas a partir da descentralização.
Compõe a administração pública indireta.
Não tem hierarquia com a pessoa jurídica que a criou, havendo apenas controle finalístico e supervisão 
ministerial. 
Pode ser Fundações Públicas:
Fundações Públicas ( com personalidade de direito público).
Autarquia em regime especial � Agencia reguladora, Agencia Executiva.
Consórcios Públicos (com personalidade de direito público).
Territoriais.
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Caso o Estado do Acre edite uma lei criando uma autarquia pública, fala-se em desconcentração administrativa,
mantendo-se, assim, a hierarquia entre o novo ente da Administração indireta e a Administração direta.
Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, para desenvolver atividade típica e 
próprias da Administração.
São criadas a partir da descentralização.
Compõe a administração pública indireta.
Não tem hierarquia com a pessoa jurídica que a criou, havendo apenas controle finalístico e supervisão 
ministerial. 
Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar ou à lei ordinária, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação.
Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, para desenvolver atividade típica e 
próprias da Administração.
São criadas a partir da descentralização.
Compõe a administração pública indireta.
Não tem hierarquia com a pessoa jurídica que a criou, havendo apenas controle finalístico e supervisão 
ministerial. 
Art. 37 da C.F
IX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa 
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último 
caso, definir as áreas de sua atuação;
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Entidades
Caracter. 
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Criação Exigida a sua criação por lei específica
Autorizada a criação por lei específica
(criada pelo Poder Público)
Autorizada a criação por lei 
específica
- capital exclusivamente público
- qualquer forma de sociedade
- admitida no capital da empresa a
participação de outras pessoas de
direito público interno e também
entidades da adm. Indireta da
União, Estados, DF e Municípios,
desde que a maioria do capital
votante permaneça de propriedade
da União
Autorizada a criação por lei específica
- forma de sociedade anônima
Personalidade
Público (personalidade, nasce com a lei
que a institui, independentemente de
registro)
- Públicas ou Privadas
- necessidade de inscrição de seus
atos constitutivos ou no Registro Civil
das Pessoas Jurídicas (privada)
Privado
(necessidade de transcrição no registro público)
Atuação
Deverá ser outorgado serviço público
típico, e não atividades industriais ou
econômicas, ainda que de interesse
coletivo.
Atividade atribuída ao Estado no
âmbito social (saúde, educação,
cultura, meio ambiente, assistência)
Prestação de serviços públicos
industriais ou atividades
econômicas em que o Estado tenha
interesse próprio ou considere
convenientes à coletividade
Serviços públicos de natureza industrial, ou
atividade econômica de produção ou
comercialização de bens, suscetíveis de
produzir renda e lucro, que o Estado reputa
de relevante interesse coletivo ou
indispensável à Segurança Nacional
Instituição Pela própria lei de criação
Pelo Poder Público, após a autorização 
pela lei, com definição prévia da área 
de atuação por lei complementar 
Poder Público
(ESAF \Analista Técnico-Administrativo \ Ministério do Turismo \2014) Acerca 
dos órgãos Públicos, assinale a opção correta.
(A) A teoria da representação é a tese atualmente adotada pela doutrina
brasileira para legitimar a atuação do agente público em nome da pessoa
jurídica administrativa.
(B)Órgão pode integrar a estrutura de uma pessoa jurídica da Administração
Indireta.
(C) Órgão público possui personalidade jurídica
(D)A criação de um órgão público exemplifica a prática de descentralização 
administrativa.
(E) Não há possibilidade de hierarquia entre órgãos públicos.
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A teoria da representação é a tese atualmente adotada pela doutrina brasileira para legitimar a atuação do agente
público em nome da pessoa jurídica administrativa.
Teorias:
Mandato � O Estado outorga aos seus agentes um mandato para agir 
em seu nome.
Representação � Os agentes representam o Estado.
Órgão ou Teoria volitiva � O Estado manifesta sua vontade por meio de 
órgãos que integram sua estrutura. Os agentes que são lotados nos 
órgãos manifestam a vontade do Estado. (Servidor de Fato).
Órgão pode integrar a estrutura de uma pessoa jurídica da Administração Indireta.
Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica 
integrante da Administração Pública distribui competência no 
âmbito de sua própria estrutura.
Órgãos são criados e extintos por lei;
Não têm personalidade jurídica própria;
Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa 
jurídica que integra;
Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas 
prerrogativas funcionais.
Ocorre a transferência de competência.
Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence.
Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território.
Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de 
uma descentralização.
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Órgão público possui personalidade jurídica
Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica 
integrante da Administração Pública distribui competência no 
âmbito de sua própria estrutura.
Órgãos são criados e extintos por lei;
Não têm personalidade jurídica própria;
Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa 
jurídica que integra;
Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas 
prerrogativas funcionais.
Ocorre a transferência de competência.
Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence.
Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território.
Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de 
uma descentralização.
Não há possibilidade de hierarquia entre órgãos públicos.
Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica 
integrante da Administração Pública distribui competência no 
âmbito de sua própria estrutura.
Órgãos são criados e extintos por lei;
Não têm personalidade jurídica própria;
Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa 
jurídica que integra;
Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas 
prerrogativas funcionais.
Ocorre a transferência de competência.
Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence.
Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território.
Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de 
uma descentralização.
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IBADE – 2017 - PC-AC - Agente de Polícia Civil
Quanto aos temas órgão público, Estado, Governo e Administração Pública, é correto afirmar que:
a) o órgão público é desprovido de personalidade jurídica. Assim, eventual prejuízo causado pela Assembleia
Legislativa do Estado do Acre deve ser imputado ao Estado do Acre.
b) governo democraticamente eleito e Estado são noções intercambiáveis para o Direito Administrativo.
c) fala-se em Administração Pública Extroversa para frisar a relação existente entre Administração Pública e
seu corpo de agentes públicos.
d) a Administração Pública, sob o enfoque funcional, é representada pelos agentes públicos e seus bens.
e) um órgão público estadual pode ser criado por meio de Decreto do Chefe do Poder Executivo Estadual ou
por meio de Portaria de Secretário de Estado, desde que editada por delegação do Governador.
O órgão público é desprovido de personalidade jurídica. Assim, eventual prejuízo causado pela Assembleia
Legislativa do Estado do Acre deve ser imputado ao Estado do Acre.
Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica 
integrante da Administração Pública distribui competência no 
âmbito de sua própria estrutura.
Órgãos são criados e extintos por lei;
Não têm personalidade jurídica própria;
Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa 
jurídica que integra;
Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas 
prerrogativas funcionais.
Ocorre a transferência de competência.
Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence.
Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território.
Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de 
uma descentralização.
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IESES – 2017 - GasBrasiliano - Advogado Júnior
Sobre “descentralização” e “desconcentração” pode-se afirmar:
a) Na desconcentração o Estado atua indiretamente, pois o faz através de outras pessoas, seres juridicamente distintos dele,
ainda quando sejam criaturas suas e por isso mesmo se constituam, em parcelas personalizadas da totalidade do aparelho
administrativo estatal.
b) A desconcentração é procedimento eminentemente interno, significando, tão somente, a substituição de um órgão por dois
ou mais com o objetivo de acelerar a prestação do serviço. Na desconcentração o serviço era centralizado e continuou
centralizado, pois que a substituição se processou apenas internamente.
c) Essa execução indireta, quando os serviços públicos são prestados por terceiros sob o controle e a fiscalização do ente
titular, é conhecido na doutrina como descentralização.
d) Na descentralização, as atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compões a hierarquia, criando-se
uma relação de coordenação e subordinação entre um e outros. Isso é feito com o intuito de desafogar, ou seja, tirar do
centro um grande volume de atribuições para permitir o seu mais adequado e racional desempenho.
Na desconcentração o Estado atua indiretamente, pois o faz através de outras pessoas, seres juridicamente
distintos dele, ainda quando sejam criaturas suas e por isso mesmo se constituam, em parcelas personalizadas da
totalidade do aparelho administrativo estatal.
Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica 
integrante da Administração Pública distribui competência no 
âmbito de sua própria estrutura.
Órgãos são criados e extintos por lei;
Não têm personalidade jurídica própria;
Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa 
jurídica que integra;
Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas 
prerrogativas funcionais.
Ocorre a transferência de competência.
Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence.
Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território.
Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de 
uma descentralização.
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A desconcentração é procedimento eminentemente interno, significando, tão somente, a substituição de um órgão 
por dois ou mais com o objetivo de acelerar a prestação do serviço. Na desconcentração o serviço era centralizado 
e continuou centralizado, pois que a substituição se processou apenas internamente
Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica 
integrante da Administração Pública distribui competência no 
âmbito de sua própria estrutura.
Como houve apenas distribuição da competência, o serviço 
continua concentrado na pessoa jurídica .
Órgãos são criados e extintos por lei;
Não têm personalidade jurídica própria;
Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa 
jurídica que integra;
Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas 
prerrogativas funcionais.
Ocorre a transferência de competência.
Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence.
Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território.
Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de 
uma descentralização.
Essa execução indireta, quando os serviços públicos são prestados por terceiros sob o controle e a fiscalização do ente
titular, é conhecido na doutrina como descentralização.
São pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado.
Exercem parcela da capacidade de autoadministração
transferida pela entidade política, nos termos e nos limites da
lei.
São criadas por lei ou autorizada sua criação por lei.
Não possuemcapacidade de autogoverno, nem de
autoconstituição, nem mesmo de autolegislação.
A pessoa jurídica transfere a titularidade ou execução do
serviço, que pode ocorrer por outorga ou mediante delegação;
Não à hierarquia entre a entidade e a pessoa jurídica;
Possuem apenas uma vinculação com seu ente criador, a titulo
de controle, denominado Supervisão Ministerial;
Adm.pública indireta é formada por: Autarquia; Fundações;
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
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Na descentralização, as atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compões a hierarquia, 
criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre um e outros. Isso é feito com o intuito de desafogar, 
ou seja, tirar do centro um grande volume de atribuições para permitir o seu mais adequado e racional 
desempenho.
Isto é desconcentração.
CONSULPLAN – 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção
As agências reguladoras, como, por exemplo, a ANP – Agência Nacional do Petróleo e a ANATEL – Agência 
Nacional de Telecomunicações, vêm sendo criadas por leis esparsas e são classificadas como
a) autarquias comuns. 
b) autarquias de regime especial.
c) empresas públicas.
d) entidades paraestatais. 
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Agencias reguladoras são criadas como Autarquia com o objetivo de normatizar, fiscalizar, controlar as 
diversas atividades.
Não tem função legislativa.
Não tem capacidade política.
São criadas por lei.
É uma Autarquia em regime especial.
CONSULPLAN – 2017 - TJ-MG - Outorga de Delegações de Notas e de Registro -
Provimento
No que se refere às agências reguladoras, é correto afirmar:
a) O regime jurídico dos servidores das agências reguladoras é o celetista.
b) Aos Estados e Municípios é vedada a criação de suas próprias agências reguladoras.
c) A criação das agências reguladoras pode se dar mediante decreto do Presidente da República.
d) Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República, após aprovação prévia do
Senado Federal, para cumprir mandato com prazo certo.
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Agencias reguladoras são criadas como Autarquia com o objetivo de normatizar, fiscalizar, controlar as 
diversas atividades.
Não tem função legislativa.
Não tem capacidade política.
São criadas por lei.
É uma Autarquia em regime especial.
Seu dirigentes são nomeados pelos executivo com a aprovação do legislativo (Senado), para mandado fixo 
com estabilidade.
O regime dos servidores é estatutário.
O regime jurídico dos servidores das agências reguladoras é o celetista.
Aos Estados e Municípios é vedada a criação de suas próprias agências reguladoras.
A criação das agências reguladoras pode se dar mediante decreto do Presidente da República
Serctam – 2016 - Prefeitura de Quixadá – CE - Advogado
Sobre as agências executivas marque a alternativa correta. 
a) Não se trata de uma nova espécie de entidade integrante da administração pública indireta, podendo ser autarquias
ou fundações públicas.
b) Trata-se de uma denominação utilizada pela doutrina e pelas leis administrativas, não sendo uma qualificação formal
prevista em lei.
c) Pode ou não haver celebração de contrato de gestão com o poder público, não dependendo de tal fato a obtenção da
qualificação.
d) Atuam especificamente na área de regulação.
e) Uma autarquia qualificada como agência executiva é, necessariamente, uma agência reguladora.
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Agencia executiva é uma autarquia ou fundação pública qualificada através de um contrato de gestão, que 
lhe permite gozar de maiores privilégios.
Não tem função legislativa.
Não tem capacidade política.
São criadas por lei.
É uma Autarquia em regime especial.
Busca-se o cumprimento do princípio constitucional da eficiência.
A qualificação ocorre por meio de decreto do Presidente da República.
Os dirigentes não dispõe de estabilidade.
Não são criadas para desempenho de competências específicas.
O regime dos servidores é estatutário.
Trata-se de uma denominação utilizada pela doutrina e pelas leis administrativas, não sendo uma qualificação formal
prevista em lei.
Pode ou não haver celebração de contrato de gestão com o poder público, não dependendo de tal fato a obtenção da
qualificação.
Atuam especificamente na área de regulação
Uma autarquia qualificada como agência executiva é, necessariamente, uma agência reguladora
CESPE – 2017 - TJ-PR - Juiz Substituto
Acerca das entidades paraestatais e do terceiro setor, assinale a opção correta.
a) Segundo o STF, o procedimento de qualificação pelo poder público de entidades privadas como OS
prescinde de licitação.
b) Segundo o STF, as atividades de saúde, ensino e cultura devem ser viabilizadas por intervenção direta do
Estado, não podendo a execução desses serviços essenciais ser realizada por meio de convênios com
organizações sociais.
c) Cumpridos os requisitos legais, caso uma OS requeira a qualificação como OSCIP, o poder público deverá
outorgar-lhe o referido título, pois se trata de decisão vinculada do ministro da Justiça.
d) Caso uma OSCIP ajuíze ação cível comum de rito ordinário, o foro competente para o julgamento da
causa será a vara da fazenda pública, se existente na respectiva comarca, já que se trata de uma
entidade que integra a administração pública.
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OS – Organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado.
Sem fins lucrativos.
Prestam serviços de interesse público em favor de certas categorias sociais ou
profissionais.
Não integram a Administração Indireta.
Recebem fomento estatal e podem ser mantidas por recursos orçamentários ou por
contribuições parafiscais, entendido como tributos instituídos para custeio de
atividades privadas.
Fazem o sistema S.
Não estão sujeitos à observância dos procedimentos estritos da lei Geral de
licitação.
Segundo o STF, as atividades de saúde, ensino e cultura devem ser viabilizadas por intervenção direta do Estado,
não podendo a execução desses serviços essenciais ser realizada por meio de convênios com organizações
sociais.
LEI Nº 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1998.
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito 
privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao 
desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, 
atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.
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Cumpridos os requisitos legais, caso uma OS requeira a qualificação como OSCIP, o poder público deverá outorgar-lhe o
referido título, pois se trata de decisão vinculada do ministro da Justiça.
Lei 9.790/99.
Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, 
ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:
I - as sociedades comerciais;
II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões 
devocionais e confessionais;
IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de 
associados ou sócios;
VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;
VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;
IX - as organizações sociais;
X - as cooperativas;
XI - as fundações públicas;
XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por 
fundações públicas;
XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro 
nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.
Caso uma OSCIP ajuíze ação cível comum de rito ordinário, o foro competente para o julgamento da causa será a vara
da fazendapública, se existente na respectiva comarca, já que se trata de uma entidade que integra a administração
pública.
OSCIP é uma pessoa jurídica de direito privado, não havendo, portanto, razão para que uma ação seja proposta na 
Vara da Fazenda Pública.
OSCIP - É qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito 
privado.
Desenvolve atividades sem fins lucrativos, desempenhando 
atividades que não são exclusivas do Estado.
É qualificada através de termo de parceria. 
Qualificação prevista na Lei 9790/99.
Qualificação é ato vinculado do Ministro da Justiça.
Tem que possuir um Conselho Fiscal.
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USP – 2017 – USP - Agente Técnico de Assistência à Saúde (Psicólogo) 
Analise as afirmações abaixo e responda: 
I. “As autarquias submetem-se ao regime jurídico de direito privado quanto à criação, extinção, poderes, 
prerrogativas e privilégios”. 
II. “As fundações de direito público possuem os mesmos privilégios tributários e processuais dos entes estatais 
e autárquicos”
a) Apenas a afirmativa I está correta. 
b) Apenas a afirmativa II está correta.
c) As duas afirmativas estão erradas. 
d) As duas afirmativas estão corretas.
Entidades
Caracter. 
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Criação Exigida a sua criação por lei específica
Autorizada a criação por lei específica
(criada pelo Poder Público)
Autorizada a criação por lei
específica
- capital exclusivamente público
- qualquer forma de sociedade
- admitida no capital da empresa a
participação de outras pessoas de
direito público interno e também
entidades da adm. Indireta da
União, Estados, DF e Municípios,
desde que a maioria do capital
votante permaneça de propriedade
da União
Autorizada a criação por lei específica
- forma de sociedade anônima
Personalidade
Público (personalidade, nasce com a lei
que a institui, independentemente de
registro)
- Públicas ou Privadas
- necessidade de inscrição de seus
atos constitutivos ou no Registro Civil
das Pessoas Jurídicas (privada)
Privado
(necessidade de transcrição no registro público)
Atuação
Deverá ser outorgado serviço público
típico, e não atividades industriais ou
econômicas, ainda que de interesse
coletivo.
Atividade atribuída ao Estado no
âmbito social (saúde, educação,
cultura, meio ambiente, assistência)
Prestação de serviços públicos
industriais ou atividades
econômicas em que o Estado tenha
interesse próprio ou considere
convenientes à coletividade
Serviços públicos de natureza industrial, ou
atividade econômica de produção ou
comercialização de bens, suscetíveis de
produzir renda e lucro, que o Estado reputa
de relevante interesse coletivo ou
indispensável à Segurança Nacional
Instituição Pela própria lei de criação
Pelo Poder Público, após a autorização 
pela lei, com definição prévia da área 
de atuação por lei complementar 
Poder Público
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Entidades
Característica. 
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Pessoal
- regime estatutário ou celetista, ou outro
qualquer que a lei estabelecer
- exige a realização de concurso público, bem
como a vedação de cargos, empregos, funções
públicas.
** Se a autarquia dedicar-se à exploração de
atividade econômica, impõe-se-lhes, o mesmo
regime das empresas privadas.
- regime celetista
- equiparação aos funcionários públicos para
fins de acumulação de cargos, para fins
criminais e para fins de improbidade
administrativa
- para fins criminais � somente os empregados das empresas governamentais que
desempenhem serviço público (para as empresas que exerçam atividade econômica,
não é aceitável essa equiparação)
- equiparação para fins de improbidade administrativa
- LIMITE AO TETO DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS � estão sujeitos todos
recebem RECURSOS DA UNIÃO, ESTADOS, DF ou dos MUNICÍPIOS para pagamento de
despesas de pessoal ou de custeio em geral.
Diretores
- a competência é atribuída exclusivamente ao
Poder Executivo (STF entende ser inconstitucional
a exigência de aprovação prévia dos dirigentes
pelo Poder Legislativo)
� Exceção: aprovação prévia previstas
constitucionalmente (Presidente do Banco
Central – BACEN pelo Senado) e a exigida
para os dirigentes das agências reguladoras
(nomeação pelo PR, com aprovação pelo
Senado)
- Sujeição a MANDADO DE SEGURANÇA nos casos de: funções delegadas do poder público e no
que estiver relacionada com essas funções
- AÇAO CIVIL PÚBLICA
- AÇÃO POPULAR
Bens 
- são alienáveis apenas nos termos e condições previstos em lei
- são insuscetíveis de usucapião
- não podem ser objetos de direitos reais de garantia, pois não são excutíveis
- processo especial de execução
Estão sujeitos à LICITAÇÃO
Responsabilidade
Falência
Responde pelos próprios atos, havendo
responsabilidade subsidiária do Estado apenas no
caso de exaustão de seus recursos (Jurisprud.
Dominante: as autaquias respondem
individualmente por sua obrigações, sem
responsabilidade das entidades estatais a que
pertencem)
Estão sujeitas à falência
Quanto à falência, algumas que prestem serviço 
público não se sujeitam à falência. 
Entidades
Caracter. 
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Sujeição à
Responsabilidade objetiva do 
Estado
- -
A responsabilidade objetiva do Estado, com base no 
risco administrativo, de fundo constitucional não 
alcança atos praticados por sociedade de economia 
mista, que explore atividade econômica
Privilégios (fiscais e tributários)
- imunidade tributária recíproca a impostos
(bens, rendas e serviços) � apenas quando
vinculados a suas finalidades essenciais ou
delas decorrentes
- prescrição qüinqüenal
- prazo em quádruplo para contestar e em
dobro para recorrer
- pagamento das custas só a final quando,
vencidas
- dispensa de exibição de instrumento de
mandato em juízo, pelos procuradores de
seu quadro de pessoal, para a prática de atos
processuais.
Não estão sujeitos ao concurso de credores
- mesmas as de direito privado gozam
dos privilégio inerentes à autarquias
(obrigatoriedade da licitação, extensão
da imunidade, vedação à acumulação
de cargos públicos etc.)
- todos os dispositivos constitucionais
referentes às fundações públicas
alcançam as privadas. Para as
fundações estes privilégios independem
da personalidade jurídica
São desprovidos de privilégios fiscais
Foro competente
.questões eleitorais � JUSTIÇA ELEITORAL
.causas acidentárias � JUSTIÇA COMUM
.questões trabalhistas �
(pessoal sob regime celetista) – JUSTIÇA DO 
TRABALHO (pessoal regime estatutário) –
JUSTIÇA FEDERAL
.demais lides � JUSTIÇA FEDERAL
.questões eleitorais � JUSTIÇA ELEITORAL
.causas acidentárias � JUSTIÇA COMUM
.questões trabalhistas �
(pessoal sob regime celetista) – JUSTIÇA DO TRABALHO 
.demais lides � JUSTIÇA FEDERAL
Obs: Atentar EMPRESA PÚBLICA, apesar de ser empresa privada, tem foro privativo da 
JUSTIÇA FEDERAL para as causas que não envolverem questões eleitorais, acidentárias e 
trabalhistas 
Ressalvada a competência das Justiças 
Especializadas, o foro para as demais causas é da 
JUSTIÇA COMUM
Extinção Lei
Por lei, ficando derrogado o art. 30 do CC, que
prevê formas de extinção da fundação
inaplicáveis às fundações governamentais
Lei
Relação com a entidade 
criadora
Não há subordinação, nem vínculo de hierarquia,
apenas vínculos de controle legalmente previstos
(recurso hierárquico impróprio)
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Entidades
Características. 
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Controle estatal
Não é um controle hieráquico, mas sim
finalístico, normalmente de legalidade e
excepcionalmente de mérito
Tutela � controle administrativo
(supervisão ministerial)
Externo � TCU
Controle finalístico
Mesmo as privadas não estão submetidas
ao controle do MP
Interno, autotutela e o externo
Tipos
- Econômicas � Instituto do Açúcar e do Álcool
- Previdência e Assistência � INAMPS e o IPESP
- profissionais ou corporativas � OAB
- culturais ou de ensino � PUC
Fundação Nacionalda Saúde - FNS
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística - IBGE
Contratos - contratos devem ser precedidos de licitação Sujeitas aos princípios das autarquias 
Embora sujeitas ao regime próprio das empresas privadas as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista que exploram atividades econômicas continuam obrigadas às 
LICITAÇÕES, devendo ser observados os princípios da Admin. Pública 
FCC – 2016 - PGE-MT - Analista – Bacharel em Direito 
O Estado do Mato Grosso deseja instituir uma fundação. Nesse caso, a Constituição Federal exige que a
autorização de sua instituição e a definição das áreas de sua atuação, respectivamente, devem ser estabelecidas
mediante
a) lei específica e lei complementar.
b) lei complementar e lei específica.
c) lei específica e lei específica.
d) lei complementar e lei complementar.
e) lei específica e lei delegada. 
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Artigo 37
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e 
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de 
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, 
neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
FUNRIO – 2016 - Prefeitura de Itupeva – SP - Procurador Municipal
A Administração Pública pode criar diversas pessoas para atuar na gestão dos bens e serviços públicos, dentre as 
quais temos as fundações. De acordo com o espelhado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tendo as 
fundações prerrogativas públicas são as mesmas equiparadas a:
a) sociedades de economia mista.
b) pessoas do terceiro setor.
c) empresas públicas.
d) Autarquias.
e) organizações sociais 
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Entidades
Caracter. 
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Sujeição à
Responsabilidade objetiva do 
Estado
- -
A responsabilidade objetiva do Estado, com base no 
risco administrativo, de fundo constitucional não 
alcança atos praticados por sociedade de economia 
mista, que explore atividade econômica
Privilégios (fiscais e tributários)
- imunidade tributária recíproca a impostos
(bens, rendas e serviços) � apenas quando
vinculados a suas finalidades essenciais ou
delas decorrentes
- prescrição qüinqüenal
- prazo em quádruplo para contestar e em
dobro para recorrer
- pagamento das custas só a final quando,
vencidas
- dispensa de exibição de instrumento de
mandato em juízo, pelos procuradores de
seu quadro de pessoal, para a prática de atos
processuais.
Não estão sujeitos ao concurso de credores
- mesmas as de direito privado gozam
dos privilégio inerentes à autarquias
(obrigatoriedade da licitação, extensão
da imunidade, vedação à acumulação
de cargos públicos etc.)
- todos os dispositivos constitucionais
referentes às fundações públicas
alcançam as privadas. Para as
fundações estes privilégios independem
da personalidade jurídica
São desprovidos de privilégios fiscais
Foro competente
.questões eleitorais � JUSTIÇA ELEITORAL
.causas acidentárias � JUSTIÇA COMUM
.questões trabalhistas �
(pessoal sob regime celetista) – JUSTIÇA DO 
TRABALHO (pessoal regime estatutário) –
JUSTIÇA FEDERAL
.demais lides � JUSTIÇA FEDERAL
.questões eleitorais � JUSTIÇA ELEITORAL
.causas acidentárias � JUSTIÇA COMUM
.questões trabalhistas �
(pessoal sob regime celetista) – JUSTIÇA DO TRABALHO 
.demais lides � JUSTIÇA FEDERAL
Obs: Atentar EMPRESA PÚBLICA, apesar de ser empresa privada, tem foro privativo da 
JUSTIÇA FEDERAL para as causas que não envolverem questões eleitorais, acidentárias e 
trabalhistas 
Ressalvada a competência das Justiças 
Especializadas, o foro para as demais causas é da 
JUSTIÇA COMUM
Extinção Lei
Por lei, ficando derrogado o art. 30 do CC, que
prevê formas de extinção da fundação
inaplicáveis às fundações governamentais
Lei
Relação com a entidade 
criadora
Não há subordinação, nem vínculo de hierarquia,
apenas vínculos de controle legalmente previstos
(recurso hierárquico impróprio)
Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, para desenvolver atividade típica e 
próprias da Administração.
São criadas a partir da descentralização.
Compõe a administração pública indireta.
Não tem hierarquia com a pessoa jurídica que a criou, havendo apenas controle finalístico e supervisão 
ministerial. 
Pode ser Fundações Públicas:
Fundações Públicas ( com personalidade de direito público).
Autarquia em regime especial � Agencia reguladora, Agencia Executiva.
Consórcios Públicos (com personalidade de direito público).
Territoriais.
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CESPE – 2017 - TRE-PE - Técnico Judiciário – Área Administrativa
As empresas públicas
admitem a criação de subsidiárias, exigindo-se, para tanto, autorização legislativa. 
a) dispensam, para sua extinção, autorização legislativa.
b) integram a administração direta. 
c) possuem regime jurídico de direito público.
d) são criadas por lei. 
Entidades
Caracter. 
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Criação Exigida a sua criação por lei específica
Autorizada a criação por lei específica
(criada pelo Poder Público)
Autorizada a criação por lei
específica
- capital exclusivamente público
- qualquer forma de sociedade
- admitida no capital da empresa a
participação de outras pessoas de
direito público interno e também
entidades da adm. Indireta da
União, Estados, DF e Municípios,
desde que a maioria do capital
votante permaneça de propriedade
da União
Autorizada a criação por lei específica
- forma de sociedade anônima
Personalidade
Público (personalidade, nasce com a lei
que a institui, independentemente de
registro)
- Públicas ou Privadas
- necessidade de inscrição de seus
atos constitutivos ou no Registro Civil
das Pessoas Jurídicas (privada)
Privado
(necessidade de transcrição no registro público)
Atuação
Deverá ser outorgado serviço público
típico, e não atividades industriais ou
econômicas, ainda que de interesse
coletivo.
Atividade atribuída ao Estado no
âmbito social (saúde, educação,
cultura, meio ambiente, assistência)
Prestação de serviços públicos
industriais ou atividades
econômicas em que o Estado tenha
interesse próprio ou considere
convenientes à coletividade
Serviços públicos de natureza industrial, ou
atividade econômica de produção ou
comercialização de bens, suscetíveis de
produzir renda e lucro, que o Estado reputa
de relevante interesse coletivo ou
indispensável à Segurança Nacional
Instituição Pela própria lei de criação
Pelo Poder Público, após a autorização 
pela lei, com definição prévia da área 
de atuação por lei complementar 
Poder Público
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Art. 37 da C.F. 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades 
mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa 
privada;
Não há exigência de autorização para a extinção de subsidiária, portanto, a resposta é a 
alternativa A.
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IADES – 2017 - Fundação Hemocentro de Brasília – DF - Técnico Administrativo
Assinale a alternativa que apresenta a espécie de ente da administração pública cujas características são a participação
necessária do Estado na sua direção, a inviabilidade de ingerência direta de atos administrativos editados pela entidade
política a que pertence e o controle societário pela maioria da composição deste.
a) Estatais.
b) Autarquias.
c) Empresas públicas. 
d) Sociedades de economia mista. 
e) Autarquias fundacionais. 
Nas Sociedades de economia mista a presença acionária do Estado é obrigatória, mas diferentemente das 
empresas públicas, não há necessidade de que todo capital seja público.
No caso de empresas pública não há necessidade de ser uma S.A. 
Já no caso de Sociedades de Economia Mista deve ser uma S.A.
Como a questão fala em “controle societário pela maioria da composição “ , só pode se tratar de Sociedade de 
Economia Mista, pois no caso de empresa pública TODO o capital é público e , portanto, não que se falar em 
maioria da composição do controle acionário.
Portanto a resposta

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