Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
13/06/2017 1 MARATONA TJ/PE DIREITO ADMINISTRATIVO. 1ªPARTE IBFC – 2016 TCM-RJ - Técnico de Controle Externo A Reforma do Estado, em 1998, que culminou na Emenda Constitucional nº 19, incluiu na Constituição da República regras que são consequência direta do princípio da eficiência. Assim, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta . I. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade. II. O servidor público estável poderá perder o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. III. A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. Estão corretas as afirmativas: A) I e II, apenas B) I, II e III C) I e III , apenas D) II e III , apenas 13/06/2017 2 I. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade . Contrato de Gestão Instrumento de modernização da gestão pública. Tem como objetivo estabelecer metas que se alcançadas permite, em troca, benefícios ou parceria com o Poder Público. Assim, tem como objetivo ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira por prazo estabelecido em lei. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: I - o prazo de duração do contrato; II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III - a remuneração do pessoal. II. O servidor público estável poderá perder o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. 13/06/2017 3 III. A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. (...) § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. IBFC- 2016 - SES-PR - Técnico Administrativo Dentre as alternativas abaixo assinale aquela que não condiz com um dos princípios constitucionais da Administração Pública. A) Legalidade. B) Pessoalidade. C) Moralidade. D) Publicidade. 13/06/2017 4 Princípios da Administração Pública Constitucionais Legalidade � A administração somente pode agir quando autorizado por lei. Impessoalidade � A atuação do agente público não pode ser baseada em interesse pessoal, nem prejudicar outras pessoas como forma de perseguição. Não pode haver promoção pessoal. Moralidade � O agente deve ser honesto, probo, ético e deve agir de boa-fé e em conformidade com a lei e com os bons costumes. Publicidade � Requisito de eficácia e moralidade, consiste no dever de informar o ato. Em algumas situações incide o sigilo. Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo resultados positivos e satisfatórios em atendimento às necessidades públicas. Não Constitucionais Supremacia do Interesse público sobre o particular. Indisponibilidade do Interesse público. Continuidade do serviço público. Presunção de legitimidade. Autotutela. Razoabilidade e proporcionalidade. Segurança jurídica. Motivação. Supremacia do Interesse público sobre o particular. ���� Superioridade do Poder Público nas relações mantidas com particulares, em razão da prevalência do interesse coletivo sobre o interesse particular. Indisponibilidade do Interesse público. ���� Ao administrador é vedado condutas que impliquem em renúncia a Direitos do poder Público que onerem a sociedade. Continuidade do serviço público. ���� O serviço público é a forma que o Estado executa suas atribuições essenciais, portanto é vedado a interrupção total de atividades públicas prestadas em favor da sociedade. Presunção de legitimidade. ���� O agente público tem fé pública, portanto, presume-se legítimos os atos administrativos por ele praticado. Autotutela. ���� É o controle da administração pública sobre os seus próprios atos. A administração pública pode rever seus próprios atos para revoga-los e anulá-los. Razoabilidade e proporcionalidade. ���� Princípio que proíbe o excesso. A conduta administrativa deve ser pautada pela proporcionalidade e razoabilidade, devendo ser adequado os meios com o fim. Veda sanções, imposições e restrições em medida superior da necessária para atingir o interesse público. Segurança jurídica. ���� Relação de confiança que deve existir entre a Administração pública e o administrado. Veda a aplicação retroativa de nova interpretação de lei. Motivação. ���� Todos os atos administrativos devem ser fundamentados . 13/06/2017 5 IBFC – 2015 - SAEB-BA - Técnico de Registro de Comércio Assinale a alternativa correta sobre um elemento que figura na relação do Direito Administrativo com o Direito Processual Civil e Penal de forma a aproximá-los. a) A supremacia do interesse privado. b) A licitude dos atos não proibidos por lei. c) A necessidade de provocação da via judicial. d) A garantia da ampla defesa. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 13/06/2017 6 2015 - IBFC - SAEB-BA - Técnico de Registro de Comércio Assinale a alternativa correta que identifica o princípio constitucional aplicável ao Direito Administrativo, segundo o qual, impõe-se ao administrador público a observância da finalidade de seus atos, ou seja, que estes sejam praticados para o seu fim legal. a) Moralidade. b) Duplicidade. c) Impessoalidade. d) Publicidade. e) Eficiência. Moralidade � O agente deve ser honesto, probo, ético e deve agir de boa-fé e em conformidade com a lei e com os bons costumes. Impessoalidade � A atuação do agente público não pode ser baseada em interesse pessoal, nem prejudicar outras pessoas como forma de perseguição. Não pode haver promoção pessoal. Publicidade � Requisito de eficácia e moralidade, consiste no dever de informar o ato. Em algumas situações incide o sigilo. Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo resultados positivos e satisfatórios em atendimento às necessidades públicas. 13/06/2017 7 IBFC – 2014 - PC-SE - Escrivão Substituto A respeito da publicidade dos atos oficiais, corolário da atividade administrativa, assinale a alternativa correta: a) O direito à publicidade dos atos oficiais não comporta exceções em razão da máxima efetividade das normas constitucionais. b) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade ou o interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação. c) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo somente quando o interesse social exigir o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação. d) A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade ou o interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, e, nesses casos, desde que a recusa seja devidamente fundamentada. a) O direito à publicidade dos atos oficiais não comporta exceções em razão da máxima efetividade das normas constitucionais. A obrigação da publicidade dos atos administrativos comportam exceções quando houver risco a desrespeito ao direito a intimidade e quando exigirem o interesse social, desde que seja amparado por lei e de forma fundamentada. A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo quando a defesa da intimidade ou o interesse social exigirem o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação. A todos será assegurado o direito à publicidade dos atos oficiais, salvo somente quando o interesse social exigir o contrário, nos termos da lei, independentemente de fundamentação. 13/06/2017 8 IBFC – 2014 - SEPLAG-MG Gestor de Transportes e Obras - Direito O núcleo deste princípio administrativo é a procura de produtividade e economicidade e a exigência de reduzir os desperdícios de dinheiro público, o que impõe a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional. Esse conceito se refere ao princípio da: a) Eficiência. b) Moralidade. c) Impessoalidade d) Isonomia Princípio da isonomia � Garante a todos os interessados a participação no processo licitatório em iguais condições. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 13/06/2017 9 IBFC – 2014 - SEPLAG-MG - Gestor de Transportes e Obras - Direito As pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta de qualquer dos Poderes, seja qual for a esfera federativa a que estejam vinculadas, só podem ser instituídas por lei. Esse preceito se refere ao princípio: a) Do controle. b) Da especialidade. c) Da reserva legal d) Da finalidade. O princípio da reserva legal consiste na exigência de que a regulamentação de determinadas matérias há de fazer-se necessariamente por lei. Outro exemplo : Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 13/06/2017 10 IBFC – 2014 - TJ-PR - Titular de Serviços de Notas e de Registros A doutrina e a jurisprudência reconhecem à Administração a faculdade de anular seus próprios atos, por vício de ilegalidade, ou revogá-los por razões de mérito. Essa possibilidade é inerente ao princípio da: a) Supremacia do interesse público sobre o particular. b) Autoexecutoridade. c) Autotutela. d) Imperatividade Autotutela. ���� É o controle da administração pública sobre os seus próprios atos. A administração pública pode rever seus próprios atos para revoga-los e anulá-los. 13/06/2017 11 IBFC – 2014 - TRE-AM - Analista Judiciário - Área Administrativa Com relação ao Princípio da Supremacia do interesse público sobre o interesse privado, assinale a alternativa INCORRETA: a) Pode ser invocado, inclusive ao arrepio do Direito posto, já que inerente ao convívio social. b) Não se radica em dispositivo algum da Constituição Federal, ainda que inúmeros aludam ou impliquem manifestações concretas dele, como, os princípios da função social da propriedade ou do meio ambiente. c) É princípio geral de Direito inerente a qualquer sociedade, sendo sua própria condição de existência. d) Permite à Administração a possibilidade de, nos termos da lei, de constituir terceiros em obrigações mediante atos unilaterais. a) Pode ser invocado, inclusive ao arrepio do Direito posto, já que inerente ao convívio social. A atividade administrativa é vinculada ao Princípio da legalidade. A alternativa está incorreta na medida em que afirma ao arrepio do Direito posto. 13/06/2017 12 IBFC – 2014 - TRE-AM - Analista Judiciário - Área Judiciária “A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”. O mandamento constitucional tem por conteúdo o princípio da: a) Proporcionalidade. b) Eficiência. c) Segurança jurídica. d) Continuidade dos serviços públicos. Segurança jurídica. ���� Relação de confiança que deve existir entre a Administração pública e o administrado. Veda a aplicação retroativa de nova interpretação de lei. Continuidade do serviço público. ���� O serviço público é a forma que o Estado executa suas atribuições essenciais, portanto é vedado a interrupção total de atividades públicas prestadas em favor da sociedade. Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo resultados positivos e satisfatórios em atendimento às necessidades públicas. Razoabilidade e proporcionalidade. ���� Princípio que proíbe o excesso. A conduta administrativa deve ser pautada pela proporcionalidade e razoabilidade, devendo ser adequado os meios com o fim. Veda sanções, imposições e restrições em medida superior da necessária para atingir o interesse público. 13/06/2017 13 IBFC – 2013 - PC-RJ - Oficial de Cartório A Constituição Federal e o ordenamento jurídico em geral consagram explicitamente alguns princípios orientadores de toda a atividade daAdministração Pública. Assinale a alternativa em que os dois princípios citados decorrem implicitamente do ordenamento jurídico: a) Proporcionalidade e razoabilidade. b) Finalidade e motivação. c) Ampla defesa e contraditório. d) Segurança jurídica e interesse público. e) Autotutela e continuidade dos serviços públicos. Lei 9.784/99. (...) Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: I - atuação conforme a lei e o Direito; II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei; III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio; XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. 13/06/2017 14 IBFC – 2013 - SEPLAG-MG - Direito “O interesse público, sendo qualificado como próprio da coletividade, não se encontra à livre disposição de quem quer que seja, por inapropriáveis. Ao próprio órgão administrativo que o representa incumbe apenas guardá-lo e realizá-lo”. O texto refere-se ao: a) Princípio da Legalidade. b) Princípio da Eficiência. c) Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público. d) Princípio da Impessoalidade. Legalidade � A administração somente pode agir quando autorizado por lei. Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo resultados positivos e satisfatórios em atendimento às necessidades públicas. Impessoalidade � A atuação do agente público não pode ser baseada em interesse pessoal, nem prejudicar outras pessoas como forma de perseguição. Não pode haver promoção pessoal. Indisponibilidade do Interesse público. ���� Ao administrador é vedado condutas que impliquem em renúncia a Direitos do poder Público que onerem a sociedade. 13/06/2017 15 IBFC - 2013 - MPE-SP - Analista de Promotoria II O princípio da especialidade decorre dos princípios da: a) Legalidade e da impessoalidade. b) Publicidade e da eficiência. c) Moralidade e da publicidade. d) Isonomia e da impessoalidade. e) Legalidade e da indisponibilidade do interesse público. Princípio da Especialidade Decorrência dos princípios da legalidade e indisponibilidade do interesse público. Concerne à idéia de descentralização administrativa. O Estado cria pessoas jurídicas públicas administrativas (autarquias) como forma de descentralizar a prestação de serviços públicos, com vistas à especialização da função. A lei que as cria estabelece com precisão as finalidades a serem atendidas. Fonte : https://direitocuritiba.wordpress.com/2012/09/14/principios-que-regem-o- direito-administrativo/ 13/06/2017 16 IBFC – 2013 - MPE-SP - Analista de Promotoria II João, servidor público estadual lotado em unidade administrativa localizada no Município de Atrasópolis, pediu a sua transferência para outra unidade, situada no Município onde reside. O seu pleito foi indeferido pela autoridade competente, sob o fundamento de que a sua movimentação não interessa ao serviço público. Nesse caso, foi predominante o princípio: a) Da motivação. b) Da razoabilidade. c) Da moralidade. d) Da supremacia do interesse público. e) Da autotutela. Supremacia do Interesse público sobre o particular. ���� Superioridade do Poder Público nas relações mantidas com particulares, em razão da prevalência do interesse coletivo sobre o interesse particular. Autotutela. ���� É o controle da administração pública sobre os seus próprios atos. A administração pública pode rever seus próprios atos para revoga-los e anulá-los. Razoabilidade e proporcionalidade. ���� Princípio que proíbe o excesso. A conduta administrativa deve ser pautada pela proporcionalidade e razoabilidade, devendo ser adequado os meios com o fim. Veda sanções, imposições e restrições em medida superior da necessária para atingir o interesse público. Motivação. ���� Todos os atos administrativos devem ser fundamentados . Moralidade � O agente deve ser honesto, probo, ético e deve agir de boa-fé e em conformidade com a lei e com os bons costumes. 13/06/2017 17 IBFC - 2013 - MPE-SP - Prova: Analista de Promotoria II A Administração Pública reconheceu a validade dos atos praticados por funcionário irregularmente investido no cargo ou função, sob o fundamento de que os atos são emanados do órgão e não do agente público. Essa conduta observou o princípio da: a) Impessoalidade. b) Especialidade. c) Continuidade do serviço público. d) Hierarquia. e) Eficiência. Impessoalidade � A atuação do agente público não pode ser baseada em interesse pessoal, nem prejudicar outras pessoas como forma de perseguição. Não pode haver promoção pessoal. Continuidade do serviço público. ���� O serviço público é a forma que o Estado executa suas atribuições essenciais, portanto é vedado a interrupção total de atividades públicas prestadas em favor da sociedade. Princípio da Especialidade Decorrência dos princípios da legalidade e indisponibilidade do interesse público. Concerne à idéia de descentralização administrativa. O Estado cria pessoas jurídicas públicas administrativas (autarquias) como forma de descentralizar a prestação de serviços públicos, com vistas à especialização da função. A lei que as cria estabelece com precisão as finalidades a serem atendidas. Fonte : https://direitocuritiba.wordpress.com/2012/09/14/principios-que-regem-o- direito-administrativo/ Pertinente às funções administrativas, refere-se às relações de coordenação e subordinação que se criam entre as pessoas, cada qual com atribuições definidas na lei. Assim, cabe à Administração: rever os atos dos subordinados, delegar e revogar atribuições e punir o descumprimento do dever de obediência, o qual é imputado ao subordinado. As decisões judiciais sempre seguem uma escala hierárquica, diretamente subordinadas ao STF, sob pena de serem cassadas. Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo resultados positivos e satisfatórios em atendimento às necessidades públicas. 13/06/2017 18 IBFC – 2013 - HEMOMINAS - Auxiliar Administrativo Não é considerado um princípio que rege a Administração Pública: a) Legitimidade. b) Moralidade. c) Publicidade. d) Impessoalidade. Presunção de legitimidade. ���� O agente público tem fé pública, portanto, presume-se legítimos os atos administrativos por ele praticado. Presunção de legitimidade é diferente de legitimidade 13/06/2017 19 IBFC – 2013 – HEMOMINAS - Assistente Social Considerando os princípios que regem a Administração Pública, o princípio da legalidade: a) Estabelece a supremaciada lei escrita, evitando o arbítrio dos governantes. b) Busca atuar sem que a figura do administrador seja identificada. c) Busca a divulgação de resultados, permitindo à população controlar e fiscalizar a administração. d) Busca promover a obtenção do melhor resultado possível por intermédio da otimização dos instrumentos utilizados. PR-4 UFRJ – 2016 – UFRJ - Administrador - Geral Bruno, servidor público federal, investido no cargo de Auxiliar em Administração da UFRJ, a fim de realizar suas atividades com excelência, resolveu dedicar-se ao estudo dos Princípios Constitucionais, elencados no art. 37, caput, da Constituição Federal de 1988. Nos termos desse artigo, “A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. Acerca dos princípios constitucionais, assinale a alternativa correta. a) De acordo com o princípio da legalidade, à administração pública é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe. b) O núcleo do princípio da eficiência é a produtividade. Esse princípio impõe a execução de serviços públicos com presteza e perfeição, desconsiderando a redução de desperdício de dinheiro público. c) Pelo princípio da moralidade, o administrador público pode, em prol do interesse coletivo, dispensar alguns preceitos éticos. d) O princípio da impessoalidade objetiva à igualdade de tratamento a ser dispensado pela Administração aos administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica. e) O princípio da publicidade exige que todos os atos administrativos sejam divulgados entre os administrados. Portanto, não se admite o sigilo na administração. 13/06/2017 20 Legalidade � A administração somente pode agir quando autorizado por lei. Impessoalidade � A atuação do agente público não pode ser baseada em interesse pessoal, nem prejudicar outras pessoas como forma de perseguição. Não pode haver promoção pessoal. Moralidade � O agente deve ser honesto, probo, ético e deve agir de boa-fé e em conformidade com a lei e com os bons costumes. Publicidade � Requisito de eficácia e moralidade, consiste no dever de informar o ato. Em algumas situações incide o sigilo. Eficiência � A atividade administrativa deve ser exercida com presteza , perfeição e obtendo resultados positivos e satisfatórios em atendimento às necessidades públicas. CESPE – 2016 FUB - Assistente em Administração Acerca dos princípios fundamentais que regem a administração pública brasileira, julgue o item a seguir. Os princípios que regem a administração pública federal brasileira estão estabelecidos no Título I – Dos Princípios Fundamentais, da Constituição Federal de 1988. ( ) Certo ( ) Errado 13/06/2017 21 CAPÍTULO VII DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: FCC -2016 PGE-MT Analista – Administrador A respeito dos princípios básicos da Administração pública no Brasil, é INCORRETO afirmar que o princípio : a) de impessoalidade demanda objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes públicos. b) de legalidade demanda atuação da Administração pública conforme a lei e o Direito. c) de moralidade demanda atuação da Administração pública segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa- fé. d) da eficiência demanda celeridade na atuação da Administração pública, se necessário em contrariedade à lei, dada a primazia do resultado sobre a burocracia. e) de publicidade demanda a divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas no ordenamento jurídico. 13/06/2017 22 da eficiência demanda celeridade na atuação da Administração pública, se necessário em contrariedade à lei, dada a primazia do resultado sobre a burocracia. A atividade administrativa é vinculada ao Princípio da legalidade. A alternativa está incorreta na medida em que afirma em contrariedade à lei. FCC -2012 - PGE-MT - Analista – Administrador Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que o pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário. Este é um mero agente da Administração Pública, de sorte que não é ele o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a vontade estatal. (José Afonso da Silva em Comentário Contextual à Constituição) Esse comentário refere-se ao princípio da Administração pública da : a) impessoalidade. b) legalidade. c) moralidade. d) eficiência. e) publicidade. 13/06/2017 23 FCC – 2016 - PGE-MT - Técnico - Técnico Adminstrativo A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado pretende ordenar a contratação de serviços de manutenção de ar condicionado. No que tange à principiologia aplicável a tal contratação, há de se conhecer que ela se sujeita ao princípio da separação dos poderes, por força do qual o Poder Legislativo deve criar as próprias regras de contratação de serviços, independentemente do que disponham as normas gerais de licitação e contratação públicas. a) aos princípios do processo legislativo, por tratar-se de atividade de Administração pública desempenhada pelo Poder Legislativo. b) aos princípios do processo judicial, por ser o Poder Judiciário o órgão responsável pela revisão de contratações realizadas no âmbito dos demais Poderes do Estado. c) ao princípio da separação dos poderes, por força do qual o regramento aplicável às contratações a cargo do Poder Legislativo deve ser distinto do aplicável às contratações a cargo do Poder Executivo. d) aos princípios da Administração pública, por tratar-se de atividade da Administração pública, ainda que desempenhada pelo Poder Legislativo. IBADE - 2017 - PC-AC - Delegado de Polícia Civil Acerca dos princípios que informam o Direito Administrativo Brasileiro, é correto afirmar que a(o): nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o quarto grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. a) Supremo Tribunal Federal já possui pacífica jurisprudência no sentido de que o Chefe do Poder Executivo Estadual pode nomear parentes em linha reta, a exemplo de uma filha, para o cargo de Secretária de Estado, porque se trata de uma escolha política e o fato do cargo de Secretário de Estado ser de natureza política torna esta nomeação insuscetível de controle. b) princípio da publicidade considera-se atendido sempre que houver a publicação de atos no Diário Oficial, sendo, por conseguinte, desnecessária qualquer medida adicional por parte da Administração Pública. c) princípio da legalidade tem idêntica aplicação para os particulares e para a Administração Pública, significando a possibilidade de realização de atos que não sejam vedados pelo ordenamento jurídico. d) Supremo Tribunal Federal possui entendimento no sentido de que vedar o acesso de qualquer cidadão a cargo público tão somente em razão da existência de relação de parentesco com servidor público que não tenha competência para o selecionar ou o nomear para o cargo de chefia, direção ou assessoramento, ou que não exerça ascendência hierárquica sobre aquele que possua essa competência é, em alguma medida, negar um dos princípios constitucionais a que se pretendeu conferir efetividade com a edição da Súmula Vinculante n° 13, qual seja, o princípio da impessoalidade13/06/2017 24 NEPOTISMO A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. Supremo Tribunal Federal já possui pacífica jurisprudência no sentido de que o Chefe do Poder Executivo Estadual pode nomear parentes em linha reta, a exemplo de uma filha, para o cargo de Secretária de Estado, porque se trata de uma escolha política e o fato do cargo de Secretário de Estado ser de natureza política torna esta nomeação insuscetível de controle. Inafastabilidade da jurisdição. A nomeação pode violar algum Princípio da Administração Pública e, portanto, cabe controle juridicional. princípio da publicidade considera-se atendido sempre que houver a publicação de atos no Diário Oficial, sendo, por conseguinte, desnecessária qualquer medida adicional por parte da Administração Pública. A publicação é apenas uma das formas de dar publicidade aos atos. Alguns atos, além de publicado, devem ser comunicados pessoalmente ao administrado. princípio da legalidade tem idêntica aplicação para os particulares e para a Administração Pública, significando a possibilidade de realização de atos que não sejam vedados pelo ordenamento jurídico. O particular pode realizar atos que não sejam proibidos. A administração pode realizar apenas aqueles permitos na lei. 13/06/2017 25 • Órgãos Públicos. • Teorias: • Mandato � O Estado outorga aos seus agentes um mandato para agir em seu nome. • Representação � Os agentes representam o Estado. • Órgão ou Teoria volitiva � O Estado manifesta sua vontade por meio de órgãos que integram sua estrutura. Os agentes que são lotados nos órgãos manifestam a vontade do Estado. (Servidor de Fato). • Nenhum órgão público possui personalidade jurídica. • Exemplo : Presidência da República, Ministério Público, Senado Federal, Câmaras Municipais. 13/06/2017 26 Administração Pública no sentido amplo são as funções políticas e as funções administrativas desenvolvidas por órgão governamentais. Administração Pública no sentido estrito corresponde às funções administrativas desenvolvidas pelos órgão administrativos. Entidades Políticas � Art. 18 da Constituição : Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. Assim, União, Estados, DF e Municípios formam a Administração Direta. Entidades Administrativas � Art. 37, XIX da C.F. � “somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”. Autarquia, Fundação Pública, Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública formam a Administração indireta. Órgãos � Unidades integrantes da Administração Direta e Indireta. Descentralização � O Estado executa algumas de suas tarefas por meio de outras pessoas, que não são da administração direta. Descentralização � cria entidades. Exemplo INSS, FUNAI, Banco do Brasil, Caixa Econômica, ANATEL. DESCENTRALIZAÇÃO Cria Entidades A administração Pública indireta apresenta as seguintes características: São pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado. Exercem parcela da capacidade de autoadministração transferida pela entidade política, nos termos e nos limites da lei. São criadas por lei ou autorizada sua criação por lei. Não possuem capacidade de autogoverno, nem de autoconstituição, nem mesmo de autolegislação. A pessoa jurídica transfere a titularidade ou execução do serviço, que pode ocorrer por outorga ou mediante delegação; Não à hierárquia entre a entidade e a pessoa jurídica; Possuem apenas uma vinculação com seu ente criador, a titulo de controle, denominado Supervisão Ministerial; Adm.pública indireta é formada por: Autarquia; Fundações; Empresas Públicas e Sociedades de Econômia Mista 13/06/2017 27 DESCONCENTRAÇÃO Cria Órgãos Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública distribui competência no âmbito de sua própria estrutura. Órgãos são criados e extintos por lei; Não têm personalidade jurídica própria; Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra; Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais. Ocorre a transferência de competência. Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence. Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território. Concentração � A Administração Pública extingue órgão que eram da sua estrutura. Centralização � Quando o Estado executa suas tarefas diretamente. 13/06/2017 28 DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO É a técnica administrativa através da qual as competências são distribuídas dentro da estrutura organizacional de uma mesma pessoa jurídica É a técnica administrativa através da qual as competências são distribuídas dentro da estrutura organizacional a pessoas jurídicas diversas. A distribuição de competência é distribuída a pessoa jurídica diferente da que esta descentralizando Resultado: criação de órgãos Resultado: criação de novas pessoas jurídicas. Transferência com hierarquia Transferência sem hierarquia, contudo, quem descentralizou manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado. Não se divide Divide-se em: legal (outorga) e contratual (delegação) COMPERVE – 2017 - MPE-RN - Técnico do Ministério Público Estadual - Área Administrativa A organização da Administração Pública permite que seja realizada a desconcentração e a descentralização, sendo correto afirmar que : a) a desconcentração pressupõe a existência de pessoas jurídicas diversas, atuando o Estado de maneira indireta. b) a descentralização pressupõe a distribuição de competência entre os diversos órgãos da Administração Pública. c) desconcentração é a distribuição interna de competência administrativa e pode ocorrer de acordo com a matéria, a hierarquia ou o território. d) a descentralização é instituto que se refere a uma só pessoa, mantendo-se o liame unificador da hierarquia. 13/06/2017 29 a) a desconcentração pressupõe a existência de pessoas jurídicas diversas, atuando o Estado de maneira indireta. A desconcentração ocorre dentro da estrutura da mesma pessoa jurídica. Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública distribui competência no âmbito de sua própria estrutura. Órgãos são criados e extintos por lei; Não têm personalidade jurídica própria; Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra; Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais. Ocorre a transferência de competência. Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence. Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território. A descentralização pressupõe a distribuição de competência entre os diversos órgãos da Administração Pública. São pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado. Exercem parcela da capacidade de autoadministração transferida pela entidade política, nos termos e nos limites da lei. São criadas por lei ou autorizada sua criação por lei. Não possuem capacidade de autogoverno, nem de autoconstituição, nem mesmo de autolegislação. A pessoa jurídica transfere a titularidade ou execução do serviço, que pode ocorrer por outorga ou mediante delegação; Não à hierárquia entre a entidade e a pessoa jurídica; Possuem apenas uma vinculação com seu ente criador, a titulo de controle,denominado Supervisão Ministerial; Adm.pública indireta é formada por: Autarquia; Fundações; Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. A descentralização é instituto que se refere a uma só pessoa, mantendo-se o liame unificador da hierarquia. 13/06/2017 30 Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública distribui competência no âmbito de sua própria estrutura. Órgãos são criados e extintos por lei; Não têm personalidade jurídica própria; Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra; Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais. Ocorre a transferência de competência. Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence. Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território. Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de uma descentralização. Desconcentração é a distribuição interna de competência administrativa e pode ocorrer de acordo com a matéria, a hierarquia ou o território. IBADE – 2017 - PC-AC - Delegado de Polícia Civil Considerando os temas da centralização e descentralização administrativa, da concentração e desconcentração administrativa, bem como dos entes da administração indireta, assinale a alternativa correta. a) A possibilidade de nomeação, pelo chefe do Poder Executivo, dos dirigentes das autarquias públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações é consequência da hierarquia existente entre a Administração direta e a Administração indireta. b) As agências reguladoras são espécies de empresas públicas. Têm por finalidade a normatização técnica de serviços públicos e atividades econômicas. c) Caso o Estado do Acre edite uma lei criando uma autarquia pública, fala-se em desconcentração administrativa, mantendo-se, assim, a hierarquia entre o novo ente da Administração indireta e a Administração direta. d) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar ou à lei ordinária, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. e) A agência executiva, autarquia de regime especial, tem por forte característica a operacionalidade e a eficiência. Seu qualificativo como agência executiva é temporário, pois, de ordinário, depende de instrumento firmado perante a Administração direta. 13/06/2017 31 a) A possibilidade de nomeação, pelo chefe do Poder Executivo, dos dirigentes das autarquias públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações é consequência da hierarquia existente entre a Administração direta e a Administração indireta. Não há hierarquia entre a entidade criada pela descentralização e a pessoa jurídica. São pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado. Exercem parcela da capacidade de autoadministração transferida pela entidade política, nos termos e nos limites da lei. São criadas por lei ou autorizada sua criação por lei. Não possuem capacidade de autogoverno, nem de autoconstituição, nem mesmo de autolegislação. A pessoa jurídica transfere a titularidade ou execução do serviço, que pode ocorrer por outorga ou mediante delegação; Não à hierarquia entre a entidade e a pessoa jurídica; Possuem apenas uma vinculação com seu ente criador, a titulo de controle, denominado Supervisão Ministerial; Adm.pública indireta é formada por: Autarquia; Fundações; Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. As agências reguladoras são espécies de empresas públicas. Têm por finalidade a normatização técnica de serviços públicos e atividades econômicas. Agencias reguladoras são criadas como Autarquia com o objetivo de normatizar, fiscalizar, controlar as diversas atividades. Não tem função legislativa. Não tem capacidade política. São criadas por lei. É uma Autarquia em regime especial. Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, para desenvolver atividade típica e próprias da Administração. São criadas a partir da descentralização. Compõe a administração pública indireta. Não tem hierarquia com a pessoa jurídica que a criou, havendo apenas controle finalístico e supervisão ministerial. Pode ser Fundações Públicas: Fundações Públicas ( com personalidade de direito público). Autarquia em regime especial � Agencia reguladora, Agencia Executiva. Consórcios Públicos (com personalidade de direito público). Territoriais. 13/06/2017 32 Caso o Estado do Acre edite uma lei criando uma autarquia pública, fala-se em desconcentração administrativa, mantendo-se, assim, a hierarquia entre o novo ente da Administração indireta e a Administração direta. Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, para desenvolver atividade típica e próprias da Administração. São criadas a partir da descentralização. Compõe a administração pública indireta. Não tem hierarquia com a pessoa jurídica que a criou, havendo apenas controle finalístico e supervisão ministerial. Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar ou à lei ordinária, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, para desenvolver atividade típica e próprias da Administração. São criadas a partir da descentralização. Compõe a administração pública indireta. Não tem hierarquia com a pessoa jurídica que a criou, havendo apenas controle finalístico e supervisão ministerial. Art. 37 da C.F IX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 13/06/2017 33 Entidades Caracter. AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Criação Exigida a sua criação por lei específica Autorizada a criação por lei específica (criada pelo Poder Público) Autorizada a criação por lei específica - capital exclusivamente público - qualquer forma de sociedade - admitida no capital da empresa a participação de outras pessoas de direito público interno e também entidades da adm. Indireta da União, Estados, DF e Municípios, desde que a maioria do capital votante permaneça de propriedade da União Autorizada a criação por lei específica - forma de sociedade anônima Personalidade Público (personalidade, nasce com a lei que a institui, independentemente de registro) - Públicas ou Privadas - necessidade de inscrição de seus atos constitutivos ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas (privada) Privado (necessidade de transcrição no registro público) Atuação Deverá ser outorgado serviço público típico, e não atividades industriais ou econômicas, ainda que de interesse coletivo. Atividade atribuída ao Estado no âmbito social (saúde, educação, cultura, meio ambiente, assistência) Prestação de serviços públicos industriais ou atividades econômicas em que o Estado tenha interesse próprio ou considere convenientes à coletividade Serviços públicos de natureza industrial, ou atividade econômica de produção ou comercialização de bens, suscetíveis de produzir renda e lucro, que o Estado reputa de relevante interesse coletivo ou indispensável à Segurança Nacional Instituição Pela própria lei de criação Pelo Poder Público, após a autorização pela lei, com definição prévia da área de atuação por lei complementar Poder Público (ESAF \Analista Técnico-Administrativo \ Ministério do Turismo \2014) Acerca dos órgãos Públicos, assinale a opção correta. (A) A teoria da representação é a tese atualmente adotada pela doutrina brasileira para legitimar a atuação do agente público em nome da pessoa jurídica administrativa. (B)Órgão pode integrar a estrutura de uma pessoa jurídica da Administração Indireta. (C) Órgão público possui personalidade jurídica (D)A criação de um órgão público exemplifica a prática de descentralização administrativa. (E) Não há possibilidade de hierarquia entre órgãos públicos. 13/06/2017 34 A teoria da representação é a tese atualmente adotada pela doutrina brasileira para legitimar a atuação do agente público em nome da pessoa jurídica administrativa. Teorias: Mandato � O Estado outorga aos seus agentes um mandato para agir em seu nome. Representação � Os agentes representam o Estado. Órgão ou Teoria volitiva � O Estado manifesta sua vontade por meio de órgãos que integram sua estrutura. Os agentes que são lotados nos órgãos manifestam a vontade do Estado. (Servidor de Fato). Órgão pode integrar a estrutura de uma pessoa jurídica da Administração Indireta. Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública distribui competência no âmbito de sua própria estrutura. Órgãos são criados e extintos por lei; Não têm personalidade jurídica própria; Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra; Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais. Ocorre a transferência de competência. Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence. Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território. Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de uma descentralização. 13/06/2017 35 Órgão público possui personalidade jurídica Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública distribui competência no âmbito de sua própria estrutura. Órgãos são criados e extintos por lei; Não têm personalidade jurídica própria; Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra; Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais. Ocorre a transferência de competência. Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence. Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território. Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de uma descentralização. Não há possibilidade de hierarquia entre órgãos públicos. Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública distribui competência no âmbito de sua própria estrutura. Órgãos são criados e extintos por lei; Não têm personalidade jurídica própria; Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra; Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais. Ocorre a transferência de competência. Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence. Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território. Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de uma descentralização. 13/06/2017 36 IBADE – 2017 - PC-AC - Agente de Polícia Civil Quanto aos temas órgão público, Estado, Governo e Administração Pública, é correto afirmar que: a) o órgão público é desprovido de personalidade jurídica. Assim, eventual prejuízo causado pela Assembleia Legislativa do Estado do Acre deve ser imputado ao Estado do Acre. b) governo democraticamente eleito e Estado são noções intercambiáveis para o Direito Administrativo. c) fala-se em Administração Pública Extroversa para frisar a relação existente entre Administração Pública e seu corpo de agentes públicos. d) a Administração Pública, sob o enfoque funcional, é representada pelos agentes públicos e seus bens. e) um órgão público estadual pode ser criado por meio de Decreto do Chefe do Poder Executivo Estadual ou por meio de Portaria de Secretário de Estado, desde que editada por delegação do Governador. O órgão público é desprovido de personalidade jurídica. Assim, eventual prejuízo causado pela Assembleia Legislativa do Estado do Acre deve ser imputado ao Estado do Acre. Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública distribui competência no âmbito de sua própria estrutura. Órgãos são criados e extintos por lei; Não têm personalidade jurídica própria; Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra; Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais. Ocorre a transferência de competência. Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence. Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território. Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de uma descentralização. 13/06/2017 37 IESES – 2017 - GasBrasiliano - Advogado Júnior Sobre “descentralização” e “desconcentração” pode-se afirmar: a) Na desconcentração o Estado atua indiretamente, pois o faz através de outras pessoas, seres juridicamente distintos dele, ainda quando sejam criaturas suas e por isso mesmo se constituam, em parcelas personalizadas da totalidade do aparelho administrativo estatal. b) A desconcentração é procedimento eminentemente interno, significando, tão somente, a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de acelerar a prestação do serviço. Na desconcentração o serviço era centralizado e continuou centralizado, pois que a substituição se processou apenas internamente. c) Essa execução indireta, quando os serviços públicos são prestados por terceiros sob o controle e a fiscalização do ente titular, é conhecido na doutrina como descentralização. d) Na descentralização, as atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compões a hierarquia, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre um e outros. Isso é feito com o intuito de desafogar, ou seja, tirar do centro um grande volume de atribuições para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. Na desconcentração o Estado atua indiretamente, pois o faz através de outras pessoas, seres juridicamente distintos dele, ainda quando sejam criaturas suas e por isso mesmo se constituam, em parcelas personalizadas da totalidade do aparelho administrativo estatal. Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública distribui competência no âmbito de sua própria estrutura. Órgãos são criados e extintos por lei; Não têm personalidade jurídica própria; Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra; Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais. Ocorre a transferência de competência. Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence. Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território. Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de uma descentralização. 13/06/2017 38 A desconcentração é procedimento eminentemente interno, significando, tão somente, a substituição de um órgão por dois ou mais com o objetivo de acelerar a prestação do serviço. Na desconcentração o serviço era centralizado e continuou centralizado, pois que a substituição se processou apenas internamente Desconcentração � Ocorre quando uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública distribui competência no âmbito de sua própria estrutura. Como houve apenas distribuição da competência, o serviço continua concentrado na pessoa jurídica . Órgãos são criados e extintos por lei; Não têm personalidade jurídica própria; Não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra; Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais. Ocorre a transferência de competência. Há hierarquia com a pessoa jurídica a que pertence. Pode ocorrer de acordo com matéria, hierarquia ou território. Pode ocorrer a desconcentração em uma entidade fruto de uma descentralização. Essa execução indireta, quando os serviços públicos são prestados por terceiros sob o controle e a fiscalização do ente titular, é conhecido na doutrina como descentralização. São pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado. Exercem parcela da capacidade de autoadministração transferida pela entidade política, nos termos e nos limites da lei. São criadas por lei ou autorizada sua criação por lei. Não possuemcapacidade de autogoverno, nem de autoconstituição, nem mesmo de autolegislação. A pessoa jurídica transfere a titularidade ou execução do serviço, que pode ocorrer por outorga ou mediante delegação; Não à hierarquia entre a entidade e a pessoa jurídica; Possuem apenas uma vinculação com seu ente criador, a titulo de controle, denominado Supervisão Ministerial; Adm.pública indireta é formada por: Autarquia; Fundações; Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. 13/06/2017 39 Na descentralização, as atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compões a hierarquia, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre um e outros. Isso é feito com o intuito de desafogar, ou seja, tirar do centro um grande volume de atribuições para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. Isto é desconcentração. CONSULPLAN – 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção As agências reguladoras, como, por exemplo, a ANP – Agência Nacional do Petróleo e a ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, vêm sendo criadas por leis esparsas e são classificadas como a) autarquias comuns. b) autarquias de regime especial. c) empresas públicas. d) entidades paraestatais. 13/06/2017 40 Agencias reguladoras são criadas como Autarquia com o objetivo de normatizar, fiscalizar, controlar as diversas atividades. Não tem função legislativa. Não tem capacidade política. São criadas por lei. É uma Autarquia em regime especial. CONSULPLAN – 2017 - TJ-MG - Outorga de Delegações de Notas e de Registro - Provimento No que se refere às agências reguladoras, é correto afirmar: a) O regime jurídico dos servidores das agências reguladoras é o celetista. b) Aos Estados e Municípios é vedada a criação de suas próprias agências reguladoras. c) A criação das agências reguladoras pode se dar mediante decreto do Presidente da República. d) Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República, após aprovação prévia do Senado Federal, para cumprir mandato com prazo certo. 13/06/2017 41 Agencias reguladoras são criadas como Autarquia com o objetivo de normatizar, fiscalizar, controlar as diversas atividades. Não tem função legislativa. Não tem capacidade política. São criadas por lei. É uma Autarquia em regime especial. Seu dirigentes são nomeados pelos executivo com a aprovação do legislativo (Senado), para mandado fixo com estabilidade. O regime dos servidores é estatutário. O regime jurídico dos servidores das agências reguladoras é o celetista. Aos Estados e Municípios é vedada a criação de suas próprias agências reguladoras. A criação das agências reguladoras pode se dar mediante decreto do Presidente da República Serctam – 2016 - Prefeitura de Quixadá – CE - Advogado Sobre as agências executivas marque a alternativa correta. a) Não se trata de uma nova espécie de entidade integrante da administração pública indireta, podendo ser autarquias ou fundações públicas. b) Trata-se de uma denominação utilizada pela doutrina e pelas leis administrativas, não sendo uma qualificação formal prevista em lei. c) Pode ou não haver celebração de contrato de gestão com o poder público, não dependendo de tal fato a obtenção da qualificação. d) Atuam especificamente na área de regulação. e) Uma autarquia qualificada como agência executiva é, necessariamente, uma agência reguladora. 13/06/2017 42 Agencia executiva é uma autarquia ou fundação pública qualificada através de um contrato de gestão, que lhe permite gozar de maiores privilégios. Não tem função legislativa. Não tem capacidade política. São criadas por lei. É uma Autarquia em regime especial. Busca-se o cumprimento do princípio constitucional da eficiência. A qualificação ocorre por meio de decreto do Presidente da República. Os dirigentes não dispõe de estabilidade. Não são criadas para desempenho de competências específicas. O regime dos servidores é estatutário. Trata-se de uma denominação utilizada pela doutrina e pelas leis administrativas, não sendo uma qualificação formal prevista em lei. Pode ou não haver celebração de contrato de gestão com o poder público, não dependendo de tal fato a obtenção da qualificação. Atuam especificamente na área de regulação Uma autarquia qualificada como agência executiva é, necessariamente, uma agência reguladora CESPE – 2017 - TJ-PR - Juiz Substituto Acerca das entidades paraestatais e do terceiro setor, assinale a opção correta. a) Segundo o STF, o procedimento de qualificação pelo poder público de entidades privadas como OS prescinde de licitação. b) Segundo o STF, as atividades de saúde, ensino e cultura devem ser viabilizadas por intervenção direta do Estado, não podendo a execução desses serviços essenciais ser realizada por meio de convênios com organizações sociais. c) Cumpridos os requisitos legais, caso uma OS requeira a qualificação como OSCIP, o poder público deverá outorgar-lhe o referido título, pois se trata de decisão vinculada do ministro da Justiça. d) Caso uma OSCIP ajuíze ação cível comum de rito ordinário, o foro competente para o julgamento da causa será a vara da fazenda pública, se existente na respectiva comarca, já que se trata de uma entidade que integra a administração pública. 13/06/2017 43 OS – Organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado. Sem fins lucrativos. Prestam serviços de interesse público em favor de certas categorias sociais ou profissionais. Não integram a Administração Indireta. Recebem fomento estatal e podem ser mantidas por recursos orçamentários ou por contribuições parafiscais, entendido como tributos instituídos para custeio de atividades privadas. Fazem o sistema S. Não estão sujeitos à observância dos procedimentos estritos da lei Geral de licitação. Segundo o STF, as atividades de saúde, ensino e cultura devem ser viabilizadas por intervenção direta do Estado, não podendo a execução desses serviços essenciais ser realizada por meio de convênios com organizações sociais. LEI Nº 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1998. Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei. 13/06/2017 44 Cumpridos os requisitos legais, caso uma OS requeira a qualificação como OSCIP, o poder público deverá outorgar-lhe o referido título, pois se trata de decisão vinculada do ministro da Justiça. Lei 9.790/99. Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei: I - as sociedades comerciais; II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional; III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais; IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios; VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados; VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras; VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras; IX - as organizações sociais; X - as cooperativas; XI - as fundações públicas; XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas; XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal. Caso uma OSCIP ajuíze ação cível comum de rito ordinário, o foro competente para o julgamento da causa será a vara da fazendapública, se existente na respectiva comarca, já que se trata de uma entidade que integra a administração pública. OSCIP é uma pessoa jurídica de direito privado, não havendo, portanto, razão para que uma ação seja proposta na Vara da Fazenda Pública. OSCIP - É qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado. Desenvolve atividades sem fins lucrativos, desempenhando atividades que não são exclusivas do Estado. É qualificada através de termo de parceria. Qualificação prevista na Lei 9790/99. Qualificação é ato vinculado do Ministro da Justiça. Tem que possuir um Conselho Fiscal. 13/06/2017 45 USP – 2017 – USP - Agente Técnico de Assistência à Saúde (Psicólogo) Analise as afirmações abaixo e responda: I. “As autarquias submetem-se ao regime jurídico de direito privado quanto à criação, extinção, poderes, prerrogativas e privilégios”. II. “As fundações de direito público possuem os mesmos privilégios tributários e processuais dos entes estatais e autárquicos” a) Apenas a afirmativa I está correta. b) Apenas a afirmativa II está correta. c) As duas afirmativas estão erradas. d) As duas afirmativas estão corretas. Entidades Caracter. AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Criação Exigida a sua criação por lei específica Autorizada a criação por lei específica (criada pelo Poder Público) Autorizada a criação por lei específica - capital exclusivamente público - qualquer forma de sociedade - admitida no capital da empresa a participação de outras pessoas de direito público interno e também entidades da adm. Indireta da União, Estados, DF e Municípios, desde que a maioria do capital votante permaneça de propriedade da União Autorizada a criação por lei específica - forma de sociedade anônima Personalidade Público (personalidade, nasce com a lei que a institui, independentemente de registro) - Públicas ou Privadas - necessidade de inscrição de seus atos constitutivos ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas (privada) Privado (necessidade de transcrição no registro público) Atuação Deverá ser outorgado serviço público típico, e não atividades industriais ou econômicas, ainda que de interesse coletivo. Atividade atribuída ao Estado no âmbito social (saúde, educação, cultura, meio ambiente, assistência) Prestação de serviços públicos industriais ou atividades econômicas em que o Estado tenha interesse próprio ou considere convenientes à coletividade Serviços públicos de natureza industrial, ou atividade econômica de produção ou comercialização de bens, suscetíveis de produzir renda e lucro, que o Estado reputa de relevante interesse coletivo ou indispensável à Segurança Nacional Instituição Pela própria lei de criação Pelo Poder Público, após a autorização pela lei, com definição prévia da área de atuação por lei complementar Poder Público 13/06/2017 46 Entidades Característica. AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Pessoal - regime estatutário ou celetista, ou outro qualquer que a lei estabelecer - exige a realização de concurso público, bem como a vedação de cargos, empregos, funções públicas. ** Se a autarquia dedicar-se à exploração de atividade econômica, impõe-se-lhes, o mesmo regime das empresas privadas. - regime celetista - equiparação aos funcionários públicos para fins de acumulação de cargos, para fins criminais e para fins de improbidade administrativa - para fins criminais � somente os empregados das empresas governamentais que desempenhem serviço público (para as empresas que exerçam atividade econômica, não é aceitável essa equiparação) - equiparação para fins de improbidade administrativa - LIMITE AO TETO DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS � estão sujeitos todos recebem RECURSOS DA UNIÃO, ESTADOS, DF ou dos MUNICÍPIOS para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. Diretores - a competência é atribuída exclusivamente ao Poder Executivo (STF entende ser inconstitucional a exigência de aprovação prévia dos dirigentes pelo Poder Legislativo) � Exceção: aprovação prévia previstas constitucionalmente (Presidente do Banco Central – BACEN pelo Senado) e a exigida para os dirigentes das agências reguladoras (nomeação pelo PR, com aprovação pelo Senado) - Sujeição a MANDADO DE SEGURANÇA nos casos de: funções delegadas do poder público e no que estiver relacionada com essas funções - AÇAO CIVIL PÚBLICA - AÇÃO POPULAR Bens - são alienáveis apenas nos termos e condições previstos em lei - são insuscetíveis de usucapião - não podem ser objetos de direitos reais de garantia, pois não são excutíveis - processo especial de execução Estão sujeitos à LICITAÇÃO Responsabilidade Falência Responde pelos próprios atos, havendo responsabilidade subsidiária do Estado apenas no caso de exaustão de seus recursos (Jurisprud. Dominante: as autaquias respondem individualmente por sua obrigações, sem responsabilidade das entidades estatais a que pertencem) Estão sujeitas à falência Quanto à falência, algumas que prestem serviço público não se sujeitam à falência. Entidades Caracter. AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Sujeição à Responsabilidade objetiva do Estado - - A responsabilidade objetiva do Estado, com base no risco administrativo, de fundo constitucional não alcança atos praticados por sociedade de economia mista, que explore atividade econômica Privilégios (fiscais e tributários) - imunidade tributária recíproca a impostos (bens, rendas e serviços) � apenas quando vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes - prescrição qüinqüenal - prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer - pagamento das custas só a final quando, vencidas - dispensa de exibição de instrumento de mandato em juízo, pelos procuradores de seu quadro de pessoal, para a prática de atos processuais. Não estão sujeitos ao concurso de credores - mesmas as de direito privado gozam dos privilégio inerentes à autarquias (obrigatoriedade da licitação, extensão da imunidade, vedação à acumulação de cargos públicos etc.) - todos os dispositivos constitucionais referentes às fundações públicas alcançam as privadas. Para as fundações estes privilégios independem da personalidade jurídica São desprovidos de privilégios fiscais Foro competente .questões eleitorais � JUSTIÇA ELEITORAL .causas acidentárias � JUSTIÇA COMUM .questões trabalhistas � (pessoal sob regime celetista) – JUSTIÇA DO TRABALHO (pessoal regime estatutário) – JUSTIÇA FEDERAL .demais lides � JUSTIÇA FEDERAL .questões eleitorais � JUSTIÇA ELEITORAL .causas acidentárias � JUSTIÇA COMUM .questões trabalhistas � (pessoal sob regime celetista) – JUSTIÇA DO TRABALHO .demais lides � JUSTIÇA FEDERAL Obs: Atentar EMPRESA PÚBLICA, apesar de ser empresa privada, tem foro privativo da JUSTIÇA FEDERAL para as causas que não envolverem questões eleitorais, acidentárias e trabalhistas Ressalvada a competência das Justiças Especializadas, o foro para as demais causas é da JUSTIÇA COMUM Extinção Lei Por lei, ficando derrogado o art. 30 do CC, que prevê formas de extinção da fundação inaplicáveis às fundações governamentais Lei Relação com a entidade criadora Não há subordinação, nem vínculo de hierarquia, apenas vínculos de controle legalmente previstos (recurso hierárquico impróprio) 13/06/2017 47 Entidades Características. AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Controle estatal Não é um controle hieráquico, mas sim finalístico, normalmente de legalidade e excepcionalmente de mérito Tutela � controle administrativo (supervisão ministerial) Externo � TCU Controle finalístico Mesmo as privadas não estão submetidas ao controle do MP Interno, autotutela e o externo Tipos - Econômicas � Instituto do Açúcar e do Álcool - Previdência e Assistência � INAMPS e o IPESP - profissionais ou corporativas � OAB - culturais ou de ensino � PUC Fundação Nacionalda Saúde - FNS Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Contratos - contratos devem ser precedidos de licitação Sujeitas aos princípios das autarquias Embora sujeitas ao regime próprio das empresas privadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista que exploram atividades econômicas continuam obrigadas às LICITAÇÕES, devendo ser observados os princípios da Admin. Pública FCC – 2016 - PGE-MT - Analista – Bacharel em Direito O Estado do Mato Grosso deseja instituir uma fundação. Nesse caso, a Constituição Federal exige que a autorização de sua instituição e a definição das áreas de sua atuação, respectivamente, devem ser estabelecidas mediante a) lei específica e lei complementar. b) lei complementar e lei específica. c) lei específica e lei específica. d) lei complementar e lei complementar. e) lei específica e lei delegada. 13/06/2017 48 Artigo 37 XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; FUNRIO – 2016 - Prefeitura de Itupeva – SP - Procurador Municipal A Administração Pública pode criar diversas pessoas para atuar na gestão dos bens e serviços públicos, dentre as quais temos as fundações. De acordo com o espelhado na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tendo as fundações prerrogativas públicas são as mesmas equiparadas a: a) sociedades de economia mista. b) pessoas do terceiro setor. c) empresas públicas. d) Autarquias. e) organizações sociais 13/06/2017 49 Entidades Caracter. AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Sujeição à Responsabilidade objetiva do Estado - - A responsabilidade objetiva do Estado, com base no risco administrativo, de fundo constitucional não alcança atos praticados por sociedade de economia mista, que explore atividade econômica Privilégios (fiscais e tributários) - imunidade tributária recíproca a impostos (bens, rendas e serviços) � apenas quando vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes - prescrição qüinqüenal - prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer - pagamento das custas só a final quando, vencidas - dispensa de exibição de instrumento de mandato em juízo, pelos procuradores de seu quadro de pessoal, para a prática de atos processuais. Não estão sujeitos ao concurso de credores - mesmas as de direito privado gozam dos privilégio inerentes à autarquias (obrigatoriedade da licitação, extensão da imunidade, vedação à acumulação de cargos públicos etc.) - todos os dispositivos constitucionais referentes às fundações públicas alcançam as privadas. Para as fundações estes privilégios independem da personalidade jurídica São desprovidos de privilégios fiscais Foro competente .questões eleitorais � JUSTIÇA ELEITORAL .causas acidentárias � JUSTIÇA COMUM .questões trabalhistas � (pessoal sob regime celetista) – JUSTIÇA DO TRABALHO (pessoal regime estatutário) – JUSTIÇA FEDERAL .demais lides � JUSTIÇA FEDERAL .questões eleitorais � JUSTIÇA ELEITORAL .causas acidentárias � JUSTIÇA COMUM .questões trabalhistas � (pessoal sob regime celetista) – JUSTIÇA DO TRABALHO .demais lides � JUSTIÇA FEDERAL Obs: Atentar EMPRESA PÚBLICA, apesar de ser empresa privada, tem foro privativo da JUSTIÇA FEDERAL para as causas que não envolverem questões eleitorais, acidentárias e trabalhistas Ressalvada a competência das Justiças Especializadas, o foro para as demais causas é da JUSTIÇA COMUM Extinção Lei Por lei, ficando derrogado o art. 30 do CC, que prevê formas de extinção da fundação inaplicáveis às fundações governamentais Lei Relação com a entidade criadora Não há subordinação, nem vínculo de hierarquia, apenas vínculos de controle legalmente previstos (recurso hierárquico impróprio) Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, para desenvolver atividade típica e próprias da Administração. São criadas a partir da descentralização. Compõe a administração pública indireta. Não tem hierarquia com a pessoa jurídica que a criou, havendo apenas controle finalístico e supervisão ministerial. Pode ser Fundações Públicas: Fundações Públicas ( com personalidade de direito público). Autarquia em regime especial � Agencia reguladora, Agencia Executiva. Consórcios Públicos (com personalidade de direito público). Territoriais. 13/06/2017 50 CESPE – 2017 - TRE-PE - Técnico Judiciário – Área Administrativa As empresas públicas admitem a criação de subsidiárias, exigindo-se, para tanto, autorização legislativa. a) dispensam, para sua extinção, autorização legislativa. b) integram a administração direta. c) possuem regime jurídico de direito público. d) são criadas por lei. Entidades Caracter. AUTARQUIAS FUNDAÇÕES EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA Criação Exigida a sua criação por lei específica Autorizada a criação por lei específica (criada pelo Poder Público) Autorizada a criação por lei específica - capital exclusivamente público - qualquer forma de sociedade - admitida no capital da empresa a participação de outras pessoas de direito público interno e também entidades da adm. Indireta da União, Estados, DF e Municípios, desde que a maioria do capital votante permaneça de propriedade da União Autorizada a criação por lei específica - forma de sociedade anônima Personalidade Público (personalidade, nasce com a lei que a institui, independentemente de registro) - Públicas ou Privadas - necessidade de inscrição de seus atos constitutivos ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas (privada) Privado (necessidade de transcrição no registro público) Atuação Deverá ser outorgado serviço público típico, e não atividades industriais ou econômicas, ainda que de interesse coletivo. Atividade atribuída ao Estado no âmbito social (saúde, educação, cultura, meio ambiente, assistência) Prestação de serviços públicos industriais ou atividades econômicas em que o Estado tenha interesse próprio ou considere convenientes à coletividade Serviços públicos de natureza industrial, ou atividade econômica de produção ou comercialização de bens, suscetíveis de produzir renda e lucro, que o Estado reputa de relevante interesse coletivo ou indispensável à Segurança Nacional Instituição Pela própria lei de criação Pelo Poder Público, após a autorização pela lei, com definição prévia da área de atuação por lei complementar Poder Público 13/06/2017 51 Art. 37 da C.F. XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada; Não há exigência de autorização para a extinção de subsidiária, portanto, a resposta é a alternativa A. 13/06/2017 52 IADES – 2017 - Fundação Hemocentro de Brasília – DF - Técnico Administrativo Assinale a alternativa que apresenta a espécie de ente da administração pública cujas características são a participação necessária do Estado na sua direção, a inviabilidade de ingerência direta de atos administrativos editados pela entidade política a que pertence e o controle societário pela maioria da composição deste. a) Estatais. b) Autarquias. c) Empresas públicas. d) Sociedades de economia mista. e) Autarquias fundacionais. Nas Sociedades de economia mista a presença acionária do Estado é obrigatória, mas diferentemente das empresas públicas, não há necessidade de que todo capital seja público. No caso de empresas pública não há necessidade de ser uma S.A. Já no caso de Sociedades de Economia Mista deve ser uma S.A. Como a questão fala em “controle societário pela maioria da composição “ , só pode se tratar de Sociedade de Economia Mista, pois no caso de empresa pública TODO o capital é público e , portanto, não que se falar em maioria da composição do controle acionário. Portanto a resposta
Compartilhar