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Direito Administrativo - Completo

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DIREITO ADMINISTRATIVO
PROF. EMERSON CAETANO
Instagram: @emersoncaetanomoura
FaceBook: @emerson.caetanodemoura
DIREITO ADMINISTRATIVO
PARA CONCURSOS PÚBLICOS
Quem é o Professor?
 Atualmente, Tabelião e Oficial de Registro Titular de Cartório no Pará.
 Professor Especialista em Preparação para Concursos.
 Ministra as Disciplinas: Dir. Administrativo e Dir. Notarial e Registral.
 Pós-graduado pela Fundação Escola Superior do Ministério Público do
Distrito Federal – FESMPDFT.
 Mestrando em Direito pela Universidade Portugalense – Portual.
 Ex-Analista Judiciário e Assessor de Ministro do STJ.
Obs: Venho sendo aprovado em concurso desde o Século Passado! 
NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE DIREITO
ADMINISTRATIVO
1. CONCEITO:
É o conjunto harmônico de normas e princípios
jurídicos que disciplinam os órgãos, agentes, entidades
[sentido subjetivo], bens e serviços públicos, assim como os
atos, poderes, processos, procedimentos e atividades
administrativas do Estado [sentido objetivo].
 É um ramo do Direito Público (decorrências):
ORDENAMENTO JURÍDICO
DIREITO PÚBLICO DIREITO PRIVADO
*Normas e Princípios jurídicos que
regulamentam e tutelam os interesses
coletivos.
*Normas e Princípios jurídicos que
regulamentam e tutelam os interesses
individuais.
*Normas e Princípios jurídicos que
asseguram uma desigualdade entre as
partes da relação jurídica.
**Asseguram a supremacia do interesse
público sobre o privado
*Normas e Princípios jurídicos que
asseguram a igualdade entre as partes da
relação jurídica.
** Asseguram a isonomia ou igualdade
entre os sujeitos de uma relação jurídica.
*Normas e Princípios jurídicos que
impõe, como regra, a indisponibilidade do
interesse público pela própria
Administração.
*Normas e Princípios Jurídicos que
permitem, em regra, a disponibilidade de
interesses patrimoniais por seus
respectivos titulares.
2. FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO.
É de onde se originam as normas jurídicas de 
Direito Administrativo.
Fontes do
Dir. Admin.
 PRIMÁRIA: LEI
 SECUNDÁRIAS:
 JURISPRUDÊNCIA
 DOUTRINA
 COSTUMES
 PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
LEI:
É uma descrição textual geral abstrata e
impessoal de determinada situação ou circunstância, a
qual se confere um efeito jurídico.
* Deve ser compreendida em sentido amplo, para abranger
a Constituição, todas as espécies de Lei (art. 59, CF) e os
atos normativos secundários (decretos, regulamentos,
resoluções, instruções normativas, etc) – art. 87, II, CF.
2.1. FONTE PRIMÁRIA.
2.2. FONTES SECUNDÁRIAS.
JURISPRUDÊNCIA:
São os julgados reiterados dos Tribunais sobre
uma determinada questão e num mesmo sentido.
 Decisões Monocráticas nos Tribunais.
 Acórdãos dos Tribunais.
 Súmulas de Tribunais.
 Súmulas Vinculantes do STF.
2.2. FONTES SECUNDÁRIAS.
DOUTRINA:
São os estudos, teses, teorias e trabalhos
científicos elaborados pelos doutrinadores e estudiosos
do Direito.
 Doutrina Nacional
 Doutrina Estrangeira
2.2. FONTES SECUNDÁRIAS.
CONSTUMES:
São os usos e rotinas tão reiterados no âmbito da
Administração Pública, que geram o sentimento de
obrigatoriedade, como se fosse uma Lei.
 Não confundir com a mera praxis administrativa
2.2. FONTES SECUNDÁRIAS.
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO:
São as premissas, valores ou paradigmas mais
essenciais de uma sociedade.
 São princípios anteriores aos demais princípios do
Direito. (Postulados).
* Viver honestamente;
* Dar a cada um o que é seu;
* Não causar prejuízo a ninguém.
NOÇÕES DE ESTADO, GOVERNO E
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
NOÇÕES DE ESTADO
O QUE ESTUDAREMOS?
Conceitos
Elementos
Fins
Poderes e Funções Essenciais
Organização
Natureza
Princípios
1. ESTADO.
1. ESTADO.
CONCEITO: É A PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO E
EXTERNO FORMADA PELO POVO, TERRITÓRIO E GOVERNO SOBERANO.
Pessoa Jurídica Territorial Soberana;
Nação politicamente organizada e dotada de
personalidade jurídica;
Pessoa Jurídica de Direito Público interno e externo;
Atua tanto no âmbito do Direito Público quanto do Direito
Privado;
1. ESTADO.
ELEMENTOS FORMADORES: SÃO OS ELEMENTOS ORIGINÁRIOS E
INDISSOCIÁVEIS QUE FORMAM O ESTADO.
 POVO => componente humano;
 TERRITÓRIO => base física, espaço geográfico delimitado;
 GOVERNO SOBERANO (SOBERANIA) => elemento condutor
do Estado, detém e exerce o poder absoluto de
autodeterminação e auto-organização; poder absoluto,
indivisível e incontrastável de organizar-se e de conduzir-se
segundo a vontade livre de seu povo e de fazer cumprir suas
decisões.
1. ESTADO.
OBS: UMA PARTE DOS DOUTRINADORES INCLUI ENTRE O
ELEMENTOS DO ESTADO A:
 FINALIDADE => são os objetivos que o Estado
deve alcançar e os meio por ele empregados para
isso. Consta do preâmbulo e do art. 3º da CF/88.
1. ESTADO.
FINS DO ESTADO: HÁ UM FIM GERAL DO ESTADO. 
 BEM COMUM => É o conjunto de todas as
condições de vida social que favoreçam o
desenvolvimento integral da personalidade
humana (todas as potencialidades humanas).
1. ESTADO.
CLASSIFICAÇÕES DO FINS DO ESTADO: (critérios)
a) De Caráter Geral:
 FINS OBJETIVOS => São os fins próprios do Estado.
O papel do Estado no desenvolvimento da história
da humanidade.
Fins Universais Objetivos: (Platão e Aristóteles)
- Fins comuns a todos os Estados.
Fins Particulares Objetivos: 
- art. 3º, CF/88.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa
do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
1. ESTADO.
1. ESTADO.
 FINS SUBJETIVOS => A finalidade do Estado é a
síntese das aspirações do indivíduos que o
compõem.
* É a influência da vontade humana no
funcionamento das instituições estatais.
1. ESTADO.
b) Conforme o Relacionamento do Estado com os
Indivíduos e a Sociedade:
 FINS EXPANSIVOS => É a busca da expansão das
atividades do Estado. Levam a uma expansão
excessiva do Poder do Estado em detrimento da
liberdade das pessoas.
*Busca o maior bem para o maior número de pessoas (fins
expansivos utilitários);
*Busca ampliar a definição estatal sobre o comportamento
moral das pessoas (fins expansivos éticos).
1. ESTADO.
 FINS LIMITADOS => Busca limitar a atuação do
Estado ao mínimo necessário. Há três linhas de
pensamentos parecidas.
* Estado-Polícia: preocupação exclusiva com a segurança.
* Estado-Liberal: função exclusiva de proteger a liberdade
individual contra o Estado, a coletividade ou outro
indivíduo.
1. ESTADO.
* Estado de Direito: preocupação exclusiva com a aplicação
e obediência aos preceitos jurídicos formais. Aplicação do
Direito Positivo (ordenamento jurídico). Sem preocupação
com valores e justiça.
1. ESTADO.
 FINS RELATIVOS => Baseada no Solidarismo. O
Estado deve buscar:
* agir para manter, ordenar e auxiliar as manifestações de
solidariedade social (condições dignas de trabalho,
previdência social, saúde, educação, cultura, meio
ambiente, etc);
* realizar fins tradicionais (segurança, justiça, etc).
1. ESTADO.
c) Quanto à Natureza dos Fins do Estado:
 FINS EXCLUSIVOS => São aqueles essenciais que
só devem caber ao Estado (defesa externa,
segurança pública interna, justiça, moeda, etc);
 FINS CONCORRENTES => São complementares à
iniciativa privada (indústria, transportes, etc).
1. ESTADO.
PODERES E FUNÇÕES ESSENCIAIS DO ESTADO. A CF/88
BASEOU-SE NO MODELO DE MONTESQUIEU:
* “Art. 2º São Poderes da União, independentes e
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário.”
1. ESTADO.
 OS PODERES DO ESTADO SÃO CONSIDERADOS:
* Elementos Estruturais do Estado;
* Elementos Orgânicos ou Organizacionais.
FUNÇÕES ESSENCIAIS DO ESTADO:
 LEGISLATIVA
 ADMINISTRATIVA
 JURISDICIONAL OU JUDICIAL
1. ESTADO.
OBS: CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELO INCLUI UMA QUARTA
FUNÇÃO:
* FUNÇÃO POLÍTICAOU DE GOVERNO:
- Iniciativa de lei do Poder Executivo
- Sanção ou veto
- Declaração do Estado de Sítio e de Defesa
- Decretação de calamidade pública
- Declaração de Guerra
1. ESTADO.
Fundamentos do Celso Antônio:
a) não tem o caráter de gestão rotineira dos assuntos
da sociedade;
b) não estão em pauta comportamentos infralegais ou
infraconstitucionais numa relação hierárquica.
Funções Essenciais 
do Estado
PODER ESTATAL
FUNÇÃO TÍPICA 
DO PODER
FUNÇÃO ATÍPICA DO 
PODER
LEGISLAR
(função legiferante)
PODER LEGISLATIVO
Ato Legislativo
(art. 59, CF)
- Ato Administrativo
- Ato Judicante
ADMINISTRAR
(função administrativa)
PODER EXECUTIVO Ato Administrativo
- Ato Legiferante
- Ato Judicante
JULGAR
(função judicante)
PODER JUDICIÁRIO
Ato Judicial ou 
Jurisdicional
- Ato Legiferante
- Ato Administrativo
1. ESTADO.
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO: É MATÉRIA CONSTITUCIONAL.
 Diz respeito:
À divisão política do Território Nacional;
À Estrutura dos Poderes;
À Forma de Governo;
Ao modo de Investidura do Governantes;
Aos Direitos e Garantias Fundamentais.
1. ESTADO.
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA:
 Art.18, CF/88 => “A organização político-
administrativa da República Federativa do Brasil
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição.”
* UNIÃO
* ESTADOS-MEMBROS
* DISTRITO FEDERAL
* MUNICÍPIOS
NOÇÕES DE ESTADO
NOÇÕES DE GOVERNO
GOVERNO.
CONCEITO:
É o conjunto de Órgãos e Agentes Políticos de cúpula
em cada um dos três Poderes do Estado.
 Atividade política e discricionária.
 Conduta independente do Administrador.
 Comando com Responsabilidade Constitucional e Política.
GOVERNO.
Em sentido formal:
É conjunto de Poderes e Órgãos Constitucionais.
Em sentido Material:
É o complexo de funções estatais básicas.
Em sentido Operacional:
É a condução política dos Negócios Públicos
(comando, iniciativa, fixação de objetivos do Estado e
manutenção da ordem jurídica vigente). Atua por
meio de atos de soberania e atos de autonomia.
Exerce a Direção Suprema dos Interesses Públicos.
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CONCEITO:
É o conjunto de Órgãos, Agentes e Pessoas Jurídicas,
que desempenham a funções do Estado, sob o comando do
Governo.
 É o aparelhamento do Estado destinado à realização de
serviços, para a satisfação das necessidades coletivas.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CONCEPÇÕES OU SENTIDOS:
a) Em sentido Subjetivo, Orgânico ou Formal:
São Órgãos, Agentes e Entidades públicas que
desempenham a função administrativa do Estado.
b) Em sentido Objetivo, Material ou Funcional:
São as Atividades Administrativas exercidas pelo Estado
ou por quem atual em nome dele, para a implementação dos
interesses da coletividade.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
ATIVIDADE ADMINISTRATIVA DO ESTADO:
É a gestão, nos termos da Lei e da Moralidade
Administrativa, de bens, interesses e serviços públicos visando
o bem comum. (compreende):
A prestação de serviços públicos;
O exercício do Poder de Polícia administrativa;
O fomento ou incentivo à iniciativa privada;
A intervenção direta e indireta do Estado no domínio
econômico.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CARACTERÍSTICAS JURÍDICAS FUNDAMENTAIS:
 Pratica atos de execução, com maior ou menor grau de autonomia
funcional;
 É o instrumental do Estado para a implementação das opções
políticas do Governo;
 É uma atividade neutra, vinculada à lei ou à norma técnica;
 Atua com responsabilidade técnica e legal pela execução;
 Exerce conduta hierarquizada, sem responsabilidade
constitucional e política;
 Sem qualquer faculdade de opção política;
 Poder de decisão restrito à área de suas atribuições e
competência executiva (aspectos: jurídicos, técnicos, financeiros e
de conveniência administrativa);
REGIME JURÍDICO
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
REGIME JURÍDICO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CONCEITO:
É o conjunto sistematizado de princípios e normas que
conferem identidade ao Direito Administrativo, tornando
possível diferenciá-lo dos demais ramos do Direito.
 É o fundamento metodológico de cada um dos institutos
do Direito Administrativo;
Permite a compreensão desse ramo do Direito;
Formulador: Celso Antônio Bandeira de Mello
REGIME JURÍDICO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Obs: Para Celso Antônio, o Regime Jurídico Administrativo
fundamenta-se em dois princípios basilares:
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
Obs: Todos os demais princípios e prerrogativas da
Administração Pública decorrem desses dois princípios
basilares.
REGIME JURÍDICO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
 Decorrências da SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO:
 Posição privilegiada do órgão encarregado de zelar pelo
interesse público;
 Posição de supremacia do órgão nas relações com os
administrados;
 Acarreta a exigibilidade e a executoriedade dos Atos
Administrativos;
 Possibilidade de Anulação e Revogação de seus próprios atos
(autotutela);
 Interesse público PRIMÁRIO (pertinente à sociedade) e
SECUNDÁRIO (relativo às conveniências do aparato Estatal);
REGIME JURÍDICO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
 Decorrências da INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE
PÚBLICO:
Quem detém apenas poderes instrumentais à consecução
de um determinado fim não possui a prerrogativa de
abrir mão deles;
O administrador não pode gerir o Estado desvinculado do
interesse público;
Não dispor com liberdade dos deveres entregues à tutela
do Administrador;
Dever de prover a coisa pública com equidade, isonomia,
publicidade, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade e demais princípios;
INTERESSE PÚBLICO
É todo interesse racional e inafastável de todos o indivíduos
de uma sociedade, considerados em sua dimensão coletiva
ou pública.
INTERESSE PÚBLICO 
PRIMÁRIO
INTERESSE PÚBLICO 
SECUNDÁRIO
É todo interesse manifestado pelo
Estado ou Administração Pública
que atende perfeita e diretamente
uma necessidade ou interesse
individual ou coletivo das pessoas,
consideradas em sua dimensão ou
perspectiva pública ou coletiva.
É aquele que atende diretamente um
interesse ou necessidade da
corporação pública ou pessoa jurídica
estatal, mas não necessariamente
satisfaz um interesse da coletividade.
Obs: Somente se admite buscar a
realização de um interesse
secundário, se ele se confundir com o
interesse primário.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
LEGALIDADE
IMPESSOALIDADE
MORALIDADE
PUBLICIDADE
EFICIÊNCIA
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
 Princípios são premissas ou paradigmas que norteiam:
* A elaboração de Leis e Atos Normativos;
* A aplicação e interpretação das Leis;
* A atuação da Administração Pública.
 Esses princípios básicos estão expressos no art. 37, CF/88.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:
Significa que a Administração e seus Agentes só podem
fazer aquilo que a Lei expressamente autoriza, permite ou
determina.
Princípio da Legalidade Estrita ou Restrita.
Da Legalidade decorre a Presunção de Legitimidade.
LEGALIDADE PRESUNÇÃO DE 
LEGITIMIDADE
 CONFORMIDADE 
COM A LEI
 VERACIDADE
PRESUNÇÃO 
RELATIVA
ACARRETA A INVERSÃO DO ÔNUS
DA PROVA PARA O DESTINATÁRIO
DO ATO
Princípio da LEGALIDADE para os Administrados:
“ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei” (art. 5º, CF/88)
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Princípio da Legalidade Ampla:
a) Os administrado podem fazer tudo aquilo que a Lei não
proíbe;
b) A Administração/Estado só podem criar obrigações e deveres
para os administrados por meio de Lei.
* Supremacia da Lei.
* Reserva Legal.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Obs: É vedado criar obrigações e deveres para os
administrados por mero ato administrativo.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
ATO 
ADMINISTRATIVO
 CRIA
 MODIFICA
 EXTINGUE
 COMPROVA
RELAÇÕES OU SITUAÇÕES 
JURÍDICAS PERMITIDASPOR LEI
Exceções ao Princípio da Legalidade:
Para Celso Antônio Bandeira de Mello, a CF/88 expressamente
prevê três exceções à Legalidade:
* As Medidas Provisórias (art. 62, CF);
* O Estado de Defesa (art. 136, CF);
* O Estado de Sítio (art. 137, CF).
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:
Significa que a Administração e seus Agentes não podem favorecer
o desfavorecer ninguém com base em: amizade, inimizade, afeto, desafeto,
afinidade, prestígio social ou qualquer outro subjetivismo.
É uma decorrência da igualdade ou isonomia;
 Impõe o dever de atuar em conformidade com a Finalidade
Pública;
 Impõe ao administrador ou agente o dever de realizar o interesse
público ainda que em detrimento de seus interesses pessoais;
Acarreta a imputação ao Estado da responsabilidade pela
conduta de seus agentes;
Também é aplicado para proibir a prática do NEPOTISMO.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
PRINCÍPIO DA MORALIDADE:
Significa que, além de cumprir a Lei, os agentes públicos deve
observar padrões éticos de morais de conduta.
Nem tudo que é legal será moral;
Para atuar de acordo com a moral administrativa não basta
cumprir a letra fria ou seca da Lei.
É um conceito jurídico indeterminado:
VALORES ÉTICOS E 
MORAIS SOCIALMENTE 
PRREDOMINANTES
BOM ADMINISTRADOR
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Aspectos da Moralidade Administrativa:
 LEALDADE => É honrar as justas expectativas criadas. É manter
comportamento esperado em razão do cargo ou função que
exerce. É ser fiel aos interesses e instituições a que servir
 BOA-FÉ => Além de realizar o interesse público, o
comportamento da Administração não frustrar as expectativas
dos administrados de, regularmente, exercer seus direitos e
cumprir suas obrigações.
 PROBIDADE ADMINISTRATIVA => É o dever de honestidade,
lisura, retidão de caráter, decência, honradez, integridade
moral e funcional que se impõe aos agentes públicos.
Obs: Apesar de ser um dos aspectos da Moralidade, a Probidade
recebeu um tratamento próprio na Constituição.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
ATOS DE IMPROBIDADE
(acarretam) 
 Perda da Função Pública
 Suspensão dos Direitos Políticos
 Indisponibilidade de Bens
 Ressarcimento ao Erário
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Decorrências da Moralidade Administrativa:
 A CF/88 conferiu a todos os cidadãos o direito de
ajuizar ação popular para controlar a Moralidade
Administrativa.
* “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de
entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
custas judiciais e do ônus da sucumbência” (art. 5º, LXXIII, CF).
Decorrências da Moralidade Administrativa:
O princípio da Moralidade Administrativa pode ser
levado em consideração para a responsabilização
pessoal dos agentes públicos na instância
administrativa.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE:
Significa que a Administração Pública e seus
agentes devem divulgar ou permitir o acesso ao conteúdo
de seus atos, exceto quando a Lei expressamente
assegurar o sigilo do ato.
 É uma decorrência do dever de transparência inerente ao
Estado de Direito;
 É pressuposto do Controle da Administração;
 É pressuposto ou condição de EFICÁRIA dos atos
administrativos.
CUIDADO! => Decreto nº 1.171/94 (Cap. I, seção I, VII)
“Salvo os casos de segurança nacional, investigações
policiais ou interesse superior do Estado e da
Administração Pública, a serem preservados em processo
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a
publicidade de qualquer ato administrativo constitui
requisito de EFICÁCIA e MORALIDADE, ensejando sua
omissão comprometimento ético contra o bem comum,
imputável a quem a negar”.
Fundamentos Constitucionais do Sigilo:
a) Para resguardar a INTIMIDADE;
* “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo
dano material ou moral decorrente de sua violação” (art. 5º, X,
CF)
b) Para resguardar a Segurança da Sociedade e do Estado
(Segurança Nacional):
* “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral,
que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado” (art. 5º,
XXXIII, CF)
c) Para resguardar a intimidade e o interesse social no
processos administrativos e judiciais:
* “a lei só poderá restringir a publicidade dos atos
processuais quando a defesa da intimidade ou o
interesse social o exigirem” (art. 5º LX, CF).
PUBLICIDADE ≠ PUBLICAÇÃO
Obrigatoriedade de Publicação:
a) Quando a Lei expressamente exige a divulgação do ato
em imprensa oficial.
Exemplo:
• “O ato de delegação e sua revogação deverão ser
publicados no meio oficial” (art. 14, Lei 9.784/99)
b) Quando se tratar de Ato Administrativo de efeito
externo para uma coletividade indeterminada de pessoas.
Publicidade ou Propaganda Governamental: 
 “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos” (art. 37, § 1º, CF).
Publicidade ou Propaganda Governamental: 
PUBLICIDADE 
 ATOS
 PROGRAMAS
 OBRAS
 SERVIÇOS
 CAMPANHAS
DO PODER PÚBLICO
DEVE OBSERVAR OS SEGUINTES ASPECTOS:
a) FINALIDADE
 EDUCATIVA
 INFORMATIVA
 ORIENTAÇÃO SOCIAL
O DESCUMPRIMENTO 
acarreta violação ao 
princípio da 
PUBLICIDADE
DEVE OBSERVAR OS SEGUINTES ASPECTOS:
b) É VEDADA A
AUTOPROMOÇÃO DO
AGENTE PÚBLICO
MEDIANTE
DIVULGAÇÃO
INDEVIDA DE
 NOMES
 SÍMBOLOS
 IMAGENS
O DESCUMPRIMENTO 
acarreta violação ao 
princípio da 
IMPESSOALIDADE
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA:
Significa que a Administração e seus agentes devem
otimizar meios e recursos disponíveis, visando uma célere,
adequada e perfeita satisfação dos interesses públicos.
 Buscar resultados práticos de produtividade e
economicidade;
 Reduzir o desperdícios de dinheiro público;
 Buscar rendimentos típicos da iniciativa privada.
Sentidos de Eficiência:
a) Como modo de estruturação e organização da
Administração Pública;
* Organização dos órgãos e unidades administrativa;
* Organização dos cargos e funções públicas.
b) Como modo de atuação dos agentes, que devem buscar
melhor realização dos fins públicos.
Ideias Correlacionadas à Eficiência:
 Melhor relação de custo versus benefício;
 Utilização dos meios menos onerosos para alcançar os 
fins desejados;
 Atuar com perfeição, rendimento, rapidez e presteza 
funcional.
Obs1: Os administrados podem provocar o requerer o
controle da qualidade de obras e serviços públicos com
base no princípio da Eficiência.
Obs2: O administrador ou gestor público pode ser
responsabilizado pessoalmente por descumprir o princípio
da Eficiência.
Economicidade:
Consiste em promover os resultados esperados com
o menor custo possível. É a união da qualidade, celeridade
e menor custo na prestação do serviço ou no trato com os
bens públicos.
* Previsão expressa na CF/88:
* “A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder” (art. 70, CF).
ECONOMICIADE 
 EFICÁCIA
 EFICIÊNCIA
 EFETIVIDADE
Eficácia:
Consiste apenas em verificar se foram produzidos
benefícios em favor da sociedade.
Efetividade:
São os efetivos impactos ou repercussões positivasda atividade administrativa em favor da sociedade.
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
1. (CESPE/2019-PGE/PE) Com relação à origem e às fontes
do direito administrativo, aos sistemas administrativos e à
administração pública em geral, julgue o item que segue.
O conjunto das prerrogativas e restrições a que está sujeita a
administração pública e que não se encontra nas relações
entre particulares constitui o regime jurídico administrativo.
2. (CESPE/2018-SEFAZ/RS) Os atos administrativos são
imputáveis ao órgão em nome do qual age o agente
público, por força do princípio constitucional da
a) autonomia gerencial.
b) responsabilidade.
c) participação.
d) impessoalidade.
e) finalidade.
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
3. (CESPE/2018-TCE/MG) O tribunal de contas de um estado, ao analisar as
contas de determinado prefeito, verificou que houve gasto de recursos
públicos com a elaboração de cartilhas escolares com nomes, símbolos e
imagens que caracterizavam a promoção pessoal de autoridades públicas
do município.
Nessa situação, a conduta do prefeito afrontou especialmente o princípio
da
a) boa-fé.
b) razoabilidade.
c) impessoalidade.
d) economicidade.
e) eficiência.
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
4. (CESPE/2018-MPE/PI) Julgue o item subsequente, relativo a
controle da administração pública, regime jurídico
administrativo, processo administrativo federal e improbidade
administrativa.
Conforme o regime jurídico administrativo, apesar de
assegurada a supremacia do interesse público sobre o privado,
à administração pública é vedado ter privilégios não concedidos
a particulares.
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
5. (CESPE/2018-Polícia Federal) Acerca da organização da
administração pública brasileira, julgue o item subsequente.
Sob a perspectiva do critério formal adotado pelo Brasil,
somente é administração pública aquilo determinado como tal
pelo ordenamento jurídico brasileiro, independentemente da
atividade exercida. Assim, a administração pública é composta
exclusivamente pelos órgãos integrantes da administração
direta e pelas entidades da administração indireta.
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
6. (CESPE/2018-TJ/CE) Considerando o entendimento doutrinário e
jurisprudencial acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais
que regem a atividade administrativa, julgue os itens a seguir.
I Em obediência ao princípio da legalidade, a vedação à prática do nepotismo no
âmbito da administração pública é condicionada à edição de lei formal.
II A publicidade é condição de eficácia dos atos administrativos, razão pela qual pode
caracterizar prática de ato de improbidade administrativa a desobediência ao dever
de publicação de atos oficiais.
III Viola o princípio da isonomia a previsão de critérios discriminatórios de idade em
certame de concursos públicos, ressalvados os casos em que a natureza das
atribuições do cargo justificar.
IV O princípio da proteção da confiança legítima não autoriza a manutenção em
cargo público de servidor público empossado por força de decisão judicial de caráter
provisório posteriormente revista, ainda que decorridos mais de cinco anos da
investidura no cargo.
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
7. (CESPE/2018-IFF) Os atos da administração pública devem obedecer não
somente à lei jurídica, mas também a padrões éticos. Tal característica se
refere ao princípio da
a) finalidade, uma vez que o administrador não pode praticar um ato em
interesse próprio.
b) moralidade, sendo esta pressuposto de validade de todo ato da
administração pública.
c) legalidade, pois a ação do administrador público está condicionada aos
mandamentos legais e às exigências do bem comum.
d) eficiência, conforme o qual a atividade administrativa deve apresentar
resultados positivos para o serviço público e satisfatório para a coletividade.
e) indisponibilidade do interesse público, pois o funcionário público deve
cuidar dos interesses da coletividade com ética e em obediência à lei.
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
8. (CESPE/2018-PGM/AM) Quanto às transformações
contemporâneas do direito administrativo, julgue o item
subsequente.
O princípio da juridicidade, por constituir uma nova
compreensão da ideia de legalidade, acarretou o aumento do
espaço de discricionariedade do administrador público.
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
9. (CESPE/2018-STJ) Acerca dos princípios e dos poderes da
administração pública, da organização administrativa, dos
atos e do controle administrativo, julgue o item a seguir,
considerando a legislação, a doutrina e a jurisprudência dos
tribunais superiores.
Situação hipotética: O prefeito de determinado município
promoveu campanha publicitária para combate ao mosquito da
dengue. Nos panfletos, constava sua imagem, além do símbolo
da sua campanha eleitoral. Assertiva: No caso, não há ofensa
ao princípio da impessoalidade.
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
10. (CESPE/2018-ABIN) Julgue o item que se segue, a respeito
de aspectos diversos relacionados ao direito administrativo.
O núcleo do princípio da eficiência no direito administrativo é a
procura da produtividade e economicidade, sendo este um
dever constitucional da administração, que não poderá ser
desrespeitado pelos agentes públicos, sob pena de
responsabilização pelos seus atos.
QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
Outros Princípios Relevantes da 
Administração Pública
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE: Significa que a atividade administrativa,
especialmente a prestação dos serviços públicos, não pode sofrer
interrupções ou paralisações repentinas e imotivadas.
 Os serviços públicos devem ser prestado ininterruptamente
para a suprir as necessidades de interesse público, não
podendo ser paralisados por serem a maneira pela qual o
Estado desempenha as funções essenciais e indispensáveis à
coletividade.
 A continuidade dos serviços públicos tem correlação direta e
fundamenta-se no princípio da supremacia do interesse
público, pois seu propósito é evitar que a coletividade não
sofra prejuízos em razão de eventuais interesses particulares.
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
DECORRÊNCIAS DO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE:
 Proibição de greve dos servidores públicos – que não uma proibição
absoluta, pois o art. 37, VII, estabelece que “o direito de greve será
exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”;
 Necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a
substituição para preencher as funções públicas temporariamente
vagas;
 Impossibilidade, para quem contrata com a Administração Pública,
de invocar a exceptio non adimplenti contractus nos contratos que
tenham por objeto a execução de serviço público. É assegurado
Poder Público o direito de utilizar os equipamentos e instalações da
empresa que com ele contrata, para assegurar a continuidade do
serviço público (possibilidade de encampação da concessão de
serviço público).
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
DECORRÊNCIAS DO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE:
 Proibição de greve dos servidores públicos – que não uma proibição
absoluta, pois o art. 37, VII, estabelece que “o direito de greve será
exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”;
 Necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a
substituição para preencher as funções públicas temporariamente
vagas;
 Impossibilidade, para quem contrata com a Administração Pública,
de invocar a exceptio non adimplenti contractus nos contratos que
tenham por objeto a execução de serviço público. É assegurado
Poder Público o direito de utilizar os equipamentos e instalações da
empresa que com ele contrata, para assegurar a continuidade do
serviço público (possibilidade de encampação da concessão de
serviço público).
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
JURISPRUDÊNCIA DO STF SOBRE PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE VESUS DIREITO
DE GREVE (RCL 11246 AGR/BA):
 em regra, os servidores possuem direitos à greve, nos termos
da legislação aplicável aos trabalhadores;
 os militaresnão possuem direito à greve, conforme
expressamente dispõe a Constituição Federal (art. 142, IV, CF);
 os policiais civis são equiparados, segundo o STF, aos policiais
militares, sendo vedado o direito de greve.
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE: A Lei 8.987/95 prescreve que
não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua
interrupção em situação de emergência ou, após prévio aviso,
quando:
 motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das
instalações;
 por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da
coletividade (art. 6, §3º).
Obs: É possível a suspensão de serviço por falta de pagamento de
fatura, mas que deverá ser restabelecido tão logo o débito seja
quitado.
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA: Significa que a Administração Pública tem o poder-dever de
rever os seus próprios atos, seja para revogá-los, quando inconvenientes, ou seja,
para anulá-los, quando ilegais.
 Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. (Lei nº 9.784/99).
 Súmula 346/STF: “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus
próprios atos.”
 Súmula 473/STF: “A administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial”.
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE: Significa que os entes e as entidades estatais NÃO
podem abandonar, alterar ou modificar as finalidades para as quais foram
constituídas.
 Atuarão as ditas entidades sempre vinculadas e adstritas aos seus
fins que motivaram sua criação.
 Tal princípio encontra-se previsto implicitamente no art. 37, XIX e XX,
da Constituição:
O primeiro condicionando à existência de lei a criação de
autarquia e a autorização para a instituição de empresa pública,
de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, “definir as áreas de sua
atuação”;
O segundo também condicionando à existência de lei a criação
de subsidiárias das Empresas Públicas e Sociedades de Economia
Mista.
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE: Significa
que os atos e decisões administrativas são dotadas do atributo de
presunção de legitimidade, de legalidade e de veracidade. Isto é,
presumem-se verdadeiros quanto aos fatos indicados e
adequadas quanto à legalidade e aos princípios.
 Tal atributo permite a execução imediata pela própria administração, do
conteúdo do ato ou decisão administrativa, independentemente da
concordância do particular.
 Cuida-se de presunção relativa (juris tantum) => admite prova em
contrário.
 Em razão dessa presunção, as decisões administrativas são de execução
imediata, possuindo a possibilidade de gerar obrigações para o
particular, independentemente de sua anuência.
 As decisões e atos administrativo podem ser executados pela própria
Administração Pública, através de meios diretos ou indiretos de coação.
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE:
 A lei considera o ato administrativo verdadeiro e legalmente
correto, até prova em contrário.
 Em regra, a obrigação de provar que a Administração Pública agiu
com ilegalidade, ou com abuso de poder, é de quem alegar
(INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA).
 Fé Pública => É a presunção de que se reveste os atos servidor de
serem aceitos como verdadeiros.
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE: Significa que a
Administração Pública no exercício de atos discricionários
deve atuar de forma racional, sensata e coerente.
 Fábio Corrêa Souza de Oliveira conceitua que: “O razoável é
conforme a razão, racionável. Apresenta moderação, lógica,
aceitação, sensatez. A razão enseja conhecer e julgar. Expõe o
bom senso, a justiça, o equilíbrio. Promove a explicação, isto é,
a conexão entre um efeito e uma causa. É contraposto ao
capricho, à arbitrariedade. Tem a ver com a prudência, com as
virtudes morais, com o senso comum, com valores superiores
propugnado em data comunidade.” (OLIVEIRA, 2003, p.92)
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE: Significa a imposição à
impõe à Administração Pública da contínua busca pela
adequação entre os meios e os fins, sendo vedadas as medidas
abusivas ou com intensidade superior ao estritamente
necessário.
 O administrador público está obrigado a sacrificar o mínimo para
preservar o máximo de direitos.
 José dos Santos Carvalho Filho, ensina que:
a) Exigibilidade/Necessidade =>, porque a conduta deve ter-se por necessária,
não havendo outro meio menos gravoso ou oneroso para alcançar o fim
público, ou seja, o meio escolhido é o que causa o menor prejuízo possível para
os indivíduos;
b) Adequação => significando que o meio empregado na atuação deve ser
compatível com o fim colimado;
c) Proporcionalidade em sentido estrito => quando as vantagens a serem
conquistadas superam as desvantagens.
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO: Significa que o
administrador público deve explicitar, de forma clara e
precisa, os pressupostos de fato e de direito da decisão
ou ato praticado, demonstrando a efetiva
compatibilidade entre ambos e a correção da medida
adotada.
 Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados,
com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos,
quando:
§ 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo
consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores
pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão
parte integrante do ato. (Lei nº 9.784/99).
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA: Significa que
o administrador público não deve, injustificadamente,
invalidar ou alterar atos administrativos, desfazendo
relações ou situações jurídicas consolidadas.
 Quando possível, porque legal e moralmente aceitos, deve
a Administração convalidar atos, que, mesmo contendo
vícios ou defeitos sanáveis (corrigíveis), cumpram ou
atinjam sua finalidade pública.
 “XIII - interpretação da norma administrativa da forma que
melhor garanta o atendimento do fim público a que se
dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.”
(Art. 2º, parágrafo único, da Lei nº9.784/99).
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DA FINALIDADE: Significa que o
administrador deve buscar a exata medida do necessário
para cumprir o fim público previsto em Lei que lhe
outorgou a competência ou previu a prática de
determinado ato administrativo.
 Desvio de Finalidade (desvio de poder) => é uma das
espécies ou formas de Abuso de Poder.
 Este princípio é diretamente correlacionado ao princípio da
Impessoalidade, de maneira que a violação de um
necessariamente acarreta o descumprimento do outro.
Porém, não são sinônimos ou idênticos.
 Distinção entre Finalidade Objetiva e Finalidade Subjetiva
(móvel do ato).
OUTROS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO
PRINCÍPIO DO INTERESSE PÚBLICO: Segundo Celso
Antônio Bandeira de Mello, é interesse resultante do
conjunto de interesses que os indivíduos pessoalmente têm
quando considerados em sua qualidade de membros da
Sociedade e pelos simples fato de o serem.
 O interesse público nada mais é do que uma dimensão, uma
determinada expressão dos direitos individuais, vista sob um
prisma coletivo.
 Os interesses primários englobam a Administração Pública no
real e genuíno exercício do seu ofício, como ente imparcial.
 Os interesses secundários são decorrência do desempenho das
suas atividades de gestão, desta feita como certa parcialidade,
não objetivando fins tão nobres, mas, isto sim, a própria
sobrevivência ou higidez dos cofres públicos, ainda que isto
potencialize afronta àlei.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA 
DO ESTADO
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
UNIÃO,
ESTADOS, DF,
MUNICÍPIOS
ADM-DIRETA
ADM-INDIRETA
*Órgãos Públicos
*Agentes Públicos
 Agentes Políticos
 Servidores Estatais
 Particulares em Colaboração 
com o Poder Público
 Autarquias
 Fundações Públicas
 Empresas Públicas
 Sociedades de Economia Mista
 Consórcios Públicos
ESTRUTURAADMINISTRATIVA DO ESTADO
CAPACIDADES CONSTITUCIONAIS DO ENTES
FEDERATIVOS:
AUTO-ORGANIZAÇÃO => É a capacidade de editar suas
próprias Leis e Constituições.
AUTOGOVERNO => É a capacidade de eleger seus
próprios representantes políticos.
AUTOADMINISTRAÇÃO => É a capacidade de gerir e
administrar autonomamente seus próprios bens, direitos
serviços e interesses.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
Obs1: As entidades da Administração Indireta possuem
capacidade exclusivamente administrativa.
Obs2: Os ente federativos são criados por norma
constitucional, ao passo que as entidades administrativas são
criadas por normas infraconstitucionais.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
ENTES PÚBLICOS DIFERENCIADOS:
 TJDFT e MPDFT
 São órgãos integrantes da Administração Direta da União;
 São criados e organizados por Lei da União (arts. 22, XVII e
48, IX, CF);
 São mantidos com recursos da União (art. 21, XIII, CF).
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
 DEFENSORIA PÚBLICA DO DF
 É órgão que integra a Administração Direta do DF (EC nº
69/2012);
 É criada e organizada por Lei do DF (EC nº 69/2012);
 É mantida com recursos do DF (EC nº 69/2012).
Obs: Nova redação dada aos artigos 21, XIII; 22, XVII e 48, IX,
da CF/88.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
 PMDF, CBMDF e PCDF
 São órgãos integrantes da Administração Direta do DF;
 São criados e organizados por Lei da União (art. 21, XIV, CF);
 São mantidos com recursos da União (art. Art. 21, XIV, CF).
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
(Centralizada)
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
(Descentralizada)
1. CONCEITO: É cada um dos entes federativos com
sua respectiva estrutura orgânica (seus órgãos).
1. CONCEITO: São as pessoas jurídicas
administrativas (entidades) criadas por cada um dos
entes federativos, para desempenhar de forma
autônoma uma parcela de suas competências.
2. DESCONCENTRAÇÃO: É o fenômeno
administrativo por meio do qual uma pessoa jurídica
integrante do Estado cria seus próprios órgãos e a
eles redistribui internamente parcela de suas
competências.
 Criação de órgão.
 (Re) Distribuição interna de competências.
Obs: A desconcentração também pode ocorrer
internamente dentro das entidades da
Administração Indireta, exceto nas empresas
públicas e nas sociedades de economia mista,
porque elas são regidas pelo regime de Dir. Privado,
ao passo que a criação de órgãos é um fenômeno
exclusivo de Dir. Público.
2. DESCENTRALIZAÇÃO: É o fenômeno
administrativo por meio do qual um ente federativo
cria uma entidade da Administração indireta e a ela
transfere parcela de suas competências.
 Criação de entidades da Administração Indireta.
 Transferência externa de competências entre
pessoas jurídicas distintas.
FENÔMENO COMPLETO DA DESCENTRALIZAÇÃO.
Descentralização Política:
 A criar Entes Federativos.
“A organização político-administrativa da República Federativa do
Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição”
(art. 18, CF).
ESTRUTURAADMINISTRATIVA DO ESTADO
ESTRUTURAADMINISTRATIVA DO ESTADO
Descentralização Administrativa:
 GEOGRÁFICA OU TERRITORIAL
 TÉCNICA, POR SERVIÇOS OU FUNCIONAL
 POR COLABORAÇÃO
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
Descentralização Geográfica ou Territorial:
 É a criação de uma entidade com personalidade de direito
público e capacidade exclusivamente administrativa (genérica)
para exercer a totalidade ou a maior parte dos serviços
públicos de interesse da coletividade de um local
geograficamente delimitado dentro do Estado.
 Exemplos: França, Portugal, Itália
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
Descentralização Técnica, Por Serviços ou
Funcional:
Ocorre ao criar entidades da Administração 
indireta:
*Autarquias
*Fundações Públicas
*Empresas Públicas
*Sociedades de Economia Mista
*Consórcios Públicos
TRASNFERE A TITULARIDADE E A EXECUÇÃO DO SERVIÇO
TRANSFERE APENAS A
EXECUÇÃO DE UM
SERVIÇO PÚBLICO
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
Descentralização por Colaboração:
 Ocorre ao transferir determinado serviço público a uma
pessoa jurídica de direito privado já existente.
DELEGAÇÃO DE
SERVIÇOS PÚBLICOS
REALIZA-SE 
POR
 CONCESSÃO
 PERMISSÃO
 AUTORIZAÇÃO
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
ÓRGÃOS PÚBLICOS:
 São centros de competências ou unidades de atuação
integrantes da estrutura da Administração Direta e da
estrutura (interna) da Administração Indireta, que atuam
por meio de seus agentes públicos, cuja responsabilidade
pela atuação é imputada à pessoa jurídica estatal a que
pertencem.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
Características Jurídicas dos Órgãos:
 Não possuem personalidade jurídica;
 Não possuem patrimônio próprio;
 Não respondem por seus próprios atos.
Obs: Alguns deles (os independentes) possuem capacidade
processual para defender em juízo prerrogativas inerentes a sua
competência específica. (ADI 1557/DF)
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
Capacidade Processual:
 Também denominada Capacidade ou Personalidade
Judiciária.
ESTRUTURAADMINISTRATIVA DO ESTADO
Classificação dos Órgãos Públicos:
QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL:
 Órgãos INDEPENDENTES
 Órgãos AUTÔNOMOS
 Órgãos SUPERIORES
 Órgãos SUBALTERNOS
ESTRUTURAADMINISTRATIVA DO ESTADO
a) Órgãos Independentes: (FUNÇÃO DE GOVERNO)
 Não se subordinam hierarquicamente a nenhum outro
órgão ou autoridade. Sujeitam-se apenas ao controle de
outro Poder do Estado;
 Possuem origem na Constituição;
 São representativos de cada um dos Poderes do Estado;
 Suas atribuições são exercidas por Agentes Políticos;
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
b) Órgãos Autônomos: (FUNÇÃO DE GOVERNO)
Representam a cúpula da Administração, imediatamente
abaixo dos órgãos independentes e subordinados a seus
chefes;
 São órgãos diretivos com ampla autonomia
administrativa, técnica e financeira;
Exercem funções de Planejamento, Supervisão,
Coordenação e Controle da atividades de sua área de
atuação.
ESTRUTURAADMINISTRATIVA DO ESTADO
c) Órgãos Superiores: (FUNÇÃO ADMINISTRATIVA)
Possuem poder de direção, controle, decisão e comando
dos assuntos de sua competência específica;
 Sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico
de uma chefia superior;
Não gozam de autonomia administrativa, técnica e
financeira como os autônomos.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
d) Órgãos Subalternos:
 Sempre subordinados a órgãos mais elevados;
 São o nível administrativo mais baixo na estrutura da
Administração;
Possuem reduzido pode decisório;
 São predominantemente destinados a execução de
serviços públicos e atividades administrativas.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
Classificação dos Órgãos Públicos:
QUANTO À ESTRUTURA:
 Órgãos SIMPLES
Órgãos COMPOSTOS
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
a) Órgãos Simples:
Também chamados órgãos unitários;
Não se subdividem internamente em órgãos ou unidades
menores;
Não têm outros órgãos agregados a sua estrutura para
realizar desconcentradamente sua função principal.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
b) Órgãos Compostos:
 São aqueles que se subdividem internamente em órgão e
unidades menores;
Possuem órgãos ou unidades menores vinculados à sua
estrutura;
Possuem um desconcentração interna das diversas
atividades referentes a sua função principal.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
Classificação dos Órgãos Públicos:
QUANTO À ATUAÇÃO FUNCIONAL:
 Órgãos SINGULARES
Órgãos COLEGIADOS
a) Órgãos Singulares:
 São aqueles que atuam e decidem por um único agente
competente;
 São aqueles com um único titular da competência para
tomar as decisõesem nome do órgão;
É chefiado ou representado por um único agente.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
b) Órgãos Colegiados:
 São aqueles cujas decisões são tomadas por mais de um
agente após deliberação e votação na forma estatutária ou
regimental;
As decisões são tomadas por maioria ou à unanimidade de
seus membros titulares do poder de deliberação e voto.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
Classificação dos Órgãos Públicos:
QUANTO ÀS FUNÇÕES:
 Órgãos ATIVOS
 Órgãos CONSULTIVOS
Órgãos DE CONTROLE
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
a) Órgãos Ativos:
 Destinam-se predominantemente à execução de serviços
públicos ou atividades administrativas do Estado;
 Implementam condutas comissivas (ações) para o
cumprimento dos fins específicos da pessoa jurídica
estatal.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
b) Órgãos Consultivos:
 Destinam-se principalmente à assessorar, aconselhar,
subsidiar e prestar consultoria técnica a outros órgãos e
autoridades, para que possam agir e tomar decisões;
 Prestam auxílio técnico ou jurídico específico e
especializado.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
c) Órgãos de Controle:
 Exercem predominantemente o controle e a fiscalização
de outros órgãos e agentes públicos;
 Destinam-se a rever, revisar, fiscalizar e controlar atos e
condutas de outros órgão, agentes e entidades do Estado.
ESTRUTURAADMINISTRATIVA DO ESTADO
Teorias sobre a Natureza Jurídica da Relação entre o 
Estado e seus Agentes:
 TEORIA DO MANDATO
 TEORIA DA REPRESENTAÇÃO
 TEORIA DO ÓRGÃO
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
a) Teoria do Mandato:
Por essa teoria, os agentes públicos investidos numa
função do Estado receberiam, mediante um instrumento ou
contrato de mandato, poderes para praticar atos jurídicos em
nome dele perante terceiros.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
b) Teoria da Representação:
Por essa teoria, os agentes públicos, ao serem
investidos numa função do Estado, receberiam a incumbência
de representá-lo na prática de atos jurídicos perante terceiros,
suprindo a falta de capacidade jurídica, como ocorre na tutela e
na curatela.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ESTADO
c) Teoria do Órgão:
Por essa teoria, os agentes públicos, ao serem
investidos legitimamente numa função do Estado, passariam a
ser partes integrantes dele, de maneira que ao atuarem é o
próprio Estado que o faz.
 Fundamenta-se no princípio da imputação volitiva;
 Foi elaborada pelo Jurista Alemão: Otto Gierke.
 Superou as outras teorias. É predominantemente aceita
atualmente.
 É um dos fundamentos da Responsabilidade Civil Objetiva do
Estado.
AGENTES PÚBLICOS
AGENTES PÚBLICOS
AGENTES 
PÚBLICOS
 AG. POLÍTICOS
 SERVIDORES
ESTATAIS
 PARTICULARES EM
COLABORAÇÃO COM
O PODER PÚBLICO
 SERVIDORES PÚBLICOS
 EMPREGADOS PÚBLICOS
 MILITARES
 TEMPORÁRIOS
 REQUISITADOS
 VOLUNTÁRIOS
 CONCESSIONÁRIOS E PERMISSIONÁRIOS
 DELEGADOS DE FUNÇÃO PÚBLICA
 CREDENCIADOS
 PARTICULARES QUE PRATICAM ATOS 
DOTADOS DE FORÇA JURÍDICA OFICIAL
AGENTES PÚBLICOS
AGENTES PÚBLICOS:
São todos aqueles que exercem mandato, cargo, função e
emprego público, mediante eleição, nomeação, designação, contratação
ou qualquer outra forma de investidura, ainda que transitoriamente e
sem remuneração.
 Vide art. 2º, Lei 8.429/92:
 “Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo
aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo
anterior.”
AGENTES PÚBLICOS
1. AGENTES PÚBLICOS:
 Definição equivalente: FUNCIONÁRIO PÚBLICO para fins penais. (art.
327, Código Penal).
 “Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais,
quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo,
emprego ou função pública.
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo,
emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para
empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a
execução de atividade típica da Administração Pública. ”
AGENTES PÚBLICOS
1.1 - Agentes Políticos: São as pessoas naturais
legitimamente investidas em:
 Mandatos Eletivos;
 Cargos e Funções estruturais da organização política de cada
um dos Poderes do Estado.
Obs: Em regra, esses agentes mantêm com o Estado um vínculo
jurídico de natureza política (representação popular), Exceto:
Magistrados e membros do Ministério Público que mantêm um
vínculo de natureza profissional (investidura meritória com base na
aptidão técnica).
AGENTES PÚBLICOS
1.1.1 – Características Jurídicas dos Agentes Políticos:
 Sujeitam-se a um regime jurídico-político previsto na Constituição
e em Lei Complementar. Gozam de prerrogativas especiais como:
 Imunidade formal e material (art. 53, § 2º, CF/88);
 Foro por prerrogativa de função (art. 53, § 1º, CF/88);
 Vitaliciedade (art. 95, I, CF/88);
 Inamovibilidade (art. 95, II, CF/88).
 Exercem função de Governo ou Comando na cúpula do Estado.
Obs: Apenas alguns agentes políticos respondem por crime de
responsabilidade (Lei 1.079/50) e, por isso, não respondem por
Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92).
AGENTES PÚBLICOS
1.1.1 – Características Jurídicas dos Agentes Políticos:
 Não respondem por Improbidade Administrativa: (STF-
Reclamação 2.138-DF)
PRESIDENTE DA REPÚBLICA;
MINISTROS DE ESTADO;
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA;
MINISTROS DO STF;
GOVERNADORES.
AGENTES PÚBLICOS
1.1.2 – Categorias de Agentes Políticos:
MADATÁRIOS
(eleitos)
 PRESIDENTE DA REPÚBLICA E VICE
 GOVERNADOR E VICE
 PREFEITO E VICE
 SENADORES DA REPÚBLICA
 DEPUTADOS (Federais, Estaduais e Distritais)
 VEREADORES
AGENTES PÚBLICOS
1.1.2 – Categorias de Agentes Políticos:
CONCURSADOS
(Investidura 
Técnica)
 MAGISTRADOS
 MEMBROS DO MP
 DEFENSORES PÚBLICOS
 PROMOTORES DE JUSTIÇA
 PROCURADORES DA REPÚBLICA
 PROCURADORES MILITARES
 PROCURADORES DO TRABALHO
AGENTES PÚBLICOS
1.1.2 – Categorias de Agentes Políticos:
NOMEADOS/INDICADOS
 MINISTROS DE TRIBUNAIS (STF, STJ, TST, TSE, STM.)
 PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
 MINISTROS DE ESTADO
 SECRETÁRIOS DE GOVERNO (Estados, DF, Municípios)
 MEMBROS DE MISSÃO DIPLOMÁTICA PERMANENTE
 OS 6 CIDADÃOS QUE INTEGRAM O CONSELHO DA 
REPÚBLICA (ART. 89, VII, CF)
AGENTES PÚBLICOS
1.2 – Servidores Estatais (Agentes Administrativos):
 São as pessoas naturais que mantêm uma relação de
trabalho com o Estado com as seguintes características:
* Natureza profissional;
* Em caráter não eventual;
* Sob vínculo de dependência.
AGENTES PÚBLICOS
1.2 – Servidores Estatais (Agentes Administrativos):
 São pessoas naturais legitimamente investidas em cargo,
emprego e função pública, sob o comando dos agentes
políticos de Governo;
 Exercem função técnico-administrativa de Planejamento,
Coordenação, Controle, Fiscalização e Execução das funções
administrativas do Estado;
 Não respondem por crime de responsabilidade (Lei 1.079/50);
AGENTES PÚBLICOS
1.2 – Servidores Estatais (Agentes Administrativos):
 Respondem por Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92);
 Sujeitam-se a um regime jurídico infraconstitucional, com
apenas algumas garantias especiais:
Estabilidade
 Irredutibilidade de vencimentos
AGENTES PÚBLICOS
1.2.1 – Servidores Públicos:
 São regidos por um regime Estatutário;
 São investidos em:
* Cargo Efetivo
* Cargo em Comissão
* Função de Confiança 
AGENTES PÚBLICOS
1.2.1 – Servidores Públicos:
CARGO EFETIVO:
 Exige concurso público para a investidura;
 O ocupante sujeita-se a estágio probatório;
 O ocupante pode adquirir Estabilidade no serviço
público;
 Vincula-se a regime próprio de previdência;
 Sujeita-se à inacumulabilidade de cargos, empregos e
funções públicas.
AGENTES PÚBLICOS
1.2.1 – Servidores Públicos:
CARGO EM COMISSÃO:
 Não exige concurso público para a investidura;
 O ocupantenão se sujeita a Estágio Probatório;
 O ocupante não adquire Estabilidade;
 Quem o exerce exclusivamente vincula-se ao regime Geral
de Previdência;
Obs: “Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração
bem como de outro cargo temporário ou de emprego
público, aplica-se o regime geral de previdência social”. (art.
40, § 13, CF).
AGENTES PÚBLICOS
CARGO EM COMISSÃO:
 Somente podem ser criado para as atividades de Chefia,
Direção e Assessoramento;
Obs: “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a
serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento” (art. 37, V, CF).
AGENTES PÚBLICOS
CARGO EM COMISSÃO:
 Sujeitam-se à regra da inacumulabilidade de cargos, 
empregos e funções públicas;
 São providos por livre nomeação e exoneração, nos termos 
de lei.
AGENTES PÚBLICOS
1.2.1 – Servidores Públicos:
FUNÇÃO DE CONFIANÇA:
 Não exige concurso público para a investidura;
 Somente pode ser criada para as atividades de Chefia, 
Direção e Assessoramento (art. 37, V, CF);
 Sujeita-se à regra da inacumulabilidade de Cargos, 
Empregos e Funções Públicas;
 Somente pode ser exercida por quem já é ocupante de 
Cargo Efetivo (servidor de carreira).
AGENTES PÚBLICOS
1.2.2 Empregados Públicos:
 São regidos pelo regime da CLT;
 São investidos por Contrato Celetista de Trabalho;
 Exige concurso público para a contratação;
 O ocupante não se sujeita a Estágio Probatório;
 O ocupante não adquire Estabilidade.
AGENTES PÚBLICOS
1.2.3 Militares:
 Em regra, exige concurso público para a investidura;
 Sujeitam-se a um regime jurídico Estatutário próprio com
hierarquia militarizada rígida;
 Sujeitam-se à regra da inacumulabilidade de Cargos, Empregos
e Funções Públicas;
 Sujeitam-se a regime de previdência especial próprio.
AGENTES PÚBLICOS
1.2.4 Temporários:
 A CF/88 somente admite para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX, CF).
 Não ocupam cargo, apenas exercem função pública transitória;
 Exige concurso o processo seletivo. Exceto comprovada
urgência;
Exemplos: professor substituto, servidor para recenseamento, para combate
a dengue, professos visitante (estrangeiro) etc.
AGENTES PÚBLICOS
1.2.4 Temporários:
REGIME JURÍDICO
 REGIME PRÓPRIO (LEI 8.745/93)
 CLT 
AGENTES PÚBLICOS
1.3 Particulares em Colaboração com o Poder Público:
 São aqueles que, sem perderem a condição de particulares,
exercem função pública;
 Em caráter contínuo, ocasional ou temporário;
 Com ou sem remuneração;
 Independentemente do tipo de vínculo jurídico.
 Não integram a estrutura organizacional interna de um órgão
ou entidade.
AGENTES PÚBLICOS
1.3.1 – Requisitados:
São particulares convocados pelo Poder Público para
desempenhar relevante função cívica do Estado de Direito.
 Não ocupam cargo, apenas desempenham função pública;
 Atuam em caráter transitório;
 Em regra, é sem remuneração.
Exemplos: Jurados, Recrutados pelo Serviço Militar, Mesários
Eleitorais.
AGENTES PÚBLICOS
1.3.2 – Voluntários:
São particulares que exercem uma função pública de forma
espontânea.
REQUISITOS
 EXERCÍCIO ESPONTÂNEO DE FUNÇÃO PÚBLICA POR PARTICULAR
 ATUAÇÃO DE BOA-FÉ
 EXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIA EXCEPCIONAL OU ANÔMALA
 IMPOSSIBILIDADE DE O AGENTE COMPETENTE ATUAR 
AGENTES PÚBLICOS
1.3.3 – Concessionários e Permissionários:
São particulares que recebem a delegação de um serviço
público.
 Atuam em nome, risco e conta própria;
 São denominados Agentes Delegados;
 Respondem objetivamente pelos danos causados a usuários
e não usuários do serviço público.
AGENTES PÚBLICOS
1.3.4 – Delegados de Função Pública:
São os particulares que prestam os serviços notariais e de
registro mediante delegação do Poder Público.
 “Art. 236. Os serviços notariais e de registro são exercidos em
caráter privado, por delegação do Poder Público” (CF/88).
 Categoria regulamentada pela Lei 8.935/94. [Regulamenta o
art. 236 da Constituição Federal, dispondo sobre serviços notariais e de
registro. (Lei dos cartórios)]
 Exige concurso público.
AGENTES PÚBLICOS
1.3.5 – Agentes CREDENCIADOS:
São particulares contratados por locação de serviço para
esporadicamente representar o Estado perante terceiros na prática de
atos específicos.
 Segundo Hely Lopes Meirelles “são os que recebem a incumbência
da administração para representa-la em determinado ato ou
praticar certa atividade específica, mediante remuneração do poder
público credenciante”.
Exemplo: atribuição a alguma pessoa da a tarefa de representar o Brasil
em determinado evento internacional.
AGENTES PÚBLICOS
1.3.5 – Particulares que Praticam Atos Dotados de Força
Jurídica Oficial:
São particulares que recebem diretamente da
Constituição poder para prestar serviços públicos.
 “Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada”.
 “Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as
seguintes condições”
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
ENTIDADES ADMINISTRATIVAS
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
AUTARQUIAS
 FUNDAÇÕES PÚBLICAS
 EMPRESAS PÚBLICAS
 SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA
 CONSÓRCIOS PÚBLICOS
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
1. Características Jurídicas Comuns:
 Personalidade jurídica própria;
 Patrimônio próprio;
 Respondem por seus próprios atos;
 Possuem capacidade de autoadministração (autonomia 
administrativa, técnica e financeira);
 Receita própria;
 Depende de Lei Específica para a criação;
 Depende de Lei Específica para a extinção.
LEI ESPECÍFICA
(Lei Ordinária)
Art. 37, XIX, CF
CRIA AUTARQUIAS
DOUTRINA MAJORITÁRIA=>
Incluem-se as Fundações
Públicas de direito público
(Espécies de Autarquias).
Basta a vigência da Lei para
a Pessoa Jurídica existir no
mundo jurídico.
AUTORIZA A 
CRIAÇÃO
*EMPRESAS PÚBLICAS
*SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA
*FUNDAÇÕES PÚBLICAS
*CONSÓRCIOS PÚBLICOS
PARA CRIAÇÃO=> É preciso Lei
autorizativa + ato constitutivo + registro
em cartório ou junta comercial.
AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS
1. CONCEITO:
São pessoas jurídicas de Direito
Público criadas pelo Estado para
desempenhar, de forma autônoma, um
serviço público sem caráter econômico,
consistente numa atividade típica de
Estado.
 Serviço público personificado ou
personalizado;
 Decorrem do princípio da especialidade;
 Decorrem da descentralização, feita
mediante outorga;
 Possuem autonomia gerencial,
orçamentária, financeira e administrativa;
 Possuem capacidade exclusivamente
administrativa.
Obs: Podem ser criadas autarquias para
desempenhar atividades atípicas de Estado.
1. CONCEITO:
São pessoas jurídicas de Direito
Público ou Privado criadas pelo Estado
mediante a personificação de parcela de
patrimônio de um dos Entes Federativos, a
qual adquire autonomia para se autogerir e
desempenhar atividade atípica de Estado.
 É um patrimônio público personificado ou
personalizado;
 Decorrem do princípio da especialidade;
 Decorrem da descentralização, feita
mediante delegação (legal);
 Possuem autonomia gerencial,
orçamentária, financeira, patrimonial e
administrativa;
 Possuem capacidade exclusivamente
administrativa.
Obs: Fundações Públicas de Direito Público são
espécies de autarquias (STF).
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS
2. PERSONALIDADE JURÍDICA:
 Personalidade Jurídica de Direito Público
Interno.
2. PERSONALIDADE JURÍDICA:
 Vide esquema a seguir.
3. FORMA DE CRIAÇÃO: (Art. 37, XIX, CF)
 São CRIADAS por Lei Específica.
 Criação “ex vi lege”
 Criação com a simples vigência da
Lei
 Criação meramente formal
Obs: Vem prevalecendo na doutrina o
entendimento de que os Consórcios
Públicos de Direito Público (associações
públicas) são autarquias interfederativas,
associativas ou multifederadas)
3. FORMA DE CRIAÇÃO: (Art. 37,XIX, CF)
 São AUTORIZADAS por Lei Específica.
Obs: Essa forma de criação somente se aplica
às fundações públicas de Direito Privado,
porque as fundações públicas de Direito
Público são criadas da mesma forma que as
autarquias.
Obs: A CF/88 dispõe que a União pode editar
Lei Complementar estabelecendo ou
restringindo as áreas de atuação das fundações
públicas.
LEI ATO REGISTRO
FUNDAÇÃO
 PRIVADA => Criada por Particular
 PÚBLICA
 DIR. PRIVADO (Fundação Governamental)
 DIR. PÚBLICO 
 Fundação Autárquica
ou
 Autarquia Fundacional
Criada por uma das
Pessoas Jurídicas
integrantes do
Estado.
STF: Entende que são espécies de 
autarquias com o mesmo regime 
jurídico e forma de criação.
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS
3. DEFINIÇÃO LEGAL:
 “Art. 5º Para os fins desta lei,
considera-se:
I - Autarquia - o serviço autônomo,
criado por lei, com personalidade jurídica,
patrimônio e receita próprios, para
executar atividades típicas da
Administração Pública, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, gestão
administrativa e financeira
descentralizada”. (Decreto-Lei 200/67)
3. DEFINIÇÃO LEGAL:
 “Art. 5º Para os fins desta lei,
considera-se:
IV - Fundação Pública - a entidade dotada
de personalidade jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos, criada em
virtude de autorização legislativa, para o
desenvolvimento de atividades que não
exijam execução por órgãos ou entidades
de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido
pelos respectivos órgãos de direção, e
funcionamento custeado por recursos da
União e de outras fontes”. (Decreto-Lei
200/67).
AUTARQUIAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS
4. ESPÉCIES OU MODALIDADES:
a) Autarquia comum ou ordinária
b) Autarquia em regime especial
(agencia reguladora)
c) Autarquia executiva (agencia
executiva)
d) Autarquia fundacional (fundação
autárquica)
e) Autarquia associativa ou
interfederativa (consórcios públicos na
forma de associação)
f) Autarquia territorial (territórios
federais)
4. CONTROLE PELO MINISTÉRIO PÚBLICO:
 Não estão sujeitas à fiscalização pelo
Ministério Público como acontece em
relação às Fundações instituídas pelos
particulares.
 “Art. 66. Velará pelas fundações o
Ministério Público do Estado onde
situadas”. (Código Civil).
Obs: Sujeitam-se aos seguintes controles:
 CONTROLE FINALÍSTICO OU TUTELA
 CONTROLE PELO TRIBUNAL DE
CONTAS
 CONTROLE CRIMINAL E
IMPROBIDADE PELO MINISTÉRIO
PÚBLICO.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
CARACTERÍSTICAS COMUNS DE AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES:
a) Não possuem fins lucrativos e econômicos;
b) Mantêm uma relação de coordenação com a Administração Direta
(Vinculação);
Obs: Não são hierarquicamente subordinadas a nenhum órgão da
Administração Direta.
c) Sujeitam-se ao Controle Finalístico, Supervisão Ministerial ou Tutela;
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
CARACTERÍSTICAS COMUNS DE AUTARQUIAS E
FUNDAÇÕES:
d) Regime predominante de pessoal:
ESTATUTÁRIO => Exige concurso público.
OBS1: Sujeitam-se à regra constitucional da inacumulabilidade de
Cargos, Empregos e Funções Públicas.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
CARACTERÍSTICAS COMUNS DE AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES:
 “XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos,
exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em
qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de
saúde, com profissões regulamentadas;” (Art. 37, CF).
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
CARACTERÍSTICAS COMUNS DE AUTARQUIAS E
FUNDAÇÕES:
d) Regime predominante de pessoal:
OBS2: Sujeitam-se ao teto remuneratório previsto na Constituição (art.
37, XI, CF).
e) Responsabilidade Civil:
 OBJETIVA (fundada na teoria do risco administrativo) => art. 37, § 6º, CF.
Obs: No caso de dano decorrente de omissão do Poder Público, a
responsabilidade é SUBJETIVA.
RESPONSABILIDADE
CIVIL
 SUBJETIVA
 OBJETIVA
 CONDUTA
 DANO
 NEXO CAUSAL
 DOLO OU CULPA
 NEGLIGÊNCIA
 IMPRUDÊNCIA
 IMPERÍCIA
 CONDUTA
 DANO
 NEXO CAUSAL
A vítima do dano precisa comprovar 4
requisitos para ter direito à
indenização
A vítima do dano precisa comprovar
apenas 3 requisitos para ter direito à
indenização.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
f) Regime jurídico dos bens:
DIREITO PÚBLICO
PRERROGATIVAS 
DECORRENTES DO DIR. 
PÚBLICO
 INALIENABILIDADE
 IMPENHORABILIDADE
 IMPRESCRITIBILIDADE
 NÃO ONERABILIDADE
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
g) Não se sujeitam à falência ou à recuperação judicial.
 Porque elas somente se aplica ao Empresário e à
Sociedade Empresária.
* “Art. 1o Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação
extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária,
doravante referidos simplesmente como devedor” (Lei 11.101/2005).
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
i) Obrigatoriedade de Licitação:
 Sujeitam-se ao princípio implícito da obrigatoriedade de
licitação (art. 37, XXI, CF). Ressalvados os casos de:
 INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO (art. 25, Lei 8.666/93)
 DISPENSA DE LICITAÇÃO (arts. 17 e 24, Lei 8.666/93)
Obs: Confira o fundamento constitucional do princípio da
obrigatoriedade de licitação.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
 “ressalvados os casos especificados na legislação, as
obras, serviços, compras e alienações serão contratados
mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações” (art. 37, XXI, CF).
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
j) Prescrição:
É a perda do direito de ajuizar uma Ação Judicial em
razão do decurso do prazo.
 CONTRA A FAZENDA PÚBLICA=> Em 5 anos.
* “Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios,
bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal,
estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em
cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem”
(Decreto 20.910/1932).
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
 “Art. 2º O Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, que
regula a prescrição qüinqüenal, abrange as dívidas passivas das
autarquias, ou entidades e órgãos paraestatais, criados por lei e
mantidos mediante impostos, taxas ou quaisquer contribuições,
exigidas em virtude de lei federal, estadual ou municipal, bem
como a todo e qualquer direito e ação contra os mesmos”
(Decreto-Lei 4.597/1942).
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
 “Art. 1o-C. Prescreverá em cinco anos o direito de obter
indenização dos danos causados por agentes de pessoas
jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito
privado prestadoras de serviços públicos.” (Lei 9.494/97)
STJ: Consolidou o prazo prescricional de 5 anos
contra a Fazenda Pública. (RESP 1.251.993-PR, DJe:
19/12/2012)
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
PRERROGATIVAS PROCESSUAIS DE
AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS:
a) Possuem Capacidade Processual:
Significa que podem ser autoras, rés, opoentes ou
intervenientes em processo judicial.
b) Foro Competente para Ações Judiciais:
AUTARQUIA E 
FUNDAÇÃO 
PÚBLICA
JUSTIÇA 
FEDERAL
FEDERAL
ESTADUAL 
DISTRITAL 
MUNICIPAL
JUSTIÇA 
ESTADUAL 
OU DF
Com exceção das causas 
Trabalhista e Eleitorais.
Com exceção das causas
Trabalhista, Eleitorais,
Falimentares e de Acidente
de trabalho (art. 109, I, CF)
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
PRERROGATIVAS PROCESSUAIS DE AUTARQUIAS E
FUNDAÇÕES PÚBLICAS:
c) Gozam da Prerrogativa da Intimação Pessoal:
 Todos os atos do processo devem ser comunicados
diretamente à pessoa de seu procurador.
d) Gozam do regime ou sistema de precatórios para
pagamento de seus débitos com terceiros (art. 100, CF).
 Decorrência da impenhorabilidade de seus bens.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
PRERROGATIVAS PROCESSUAIS DE AUTARQUIAS E
FUNDAÇÕES PÚBLICAS:
e) Gozam das prerrogativas da Execução Fiscal para a cobrança de
seus créditos emrelação a terceiros (Lei 6.830/80).
f) Gozam de prazo em dobro para todas as manifestações judiciais.
 “Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas
respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de
prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja
contagem terá início a partir da intimação pessoal. (Código de
Processo Civil vigente)
AUTARQUIAS PROFISSIONAIS
CONSELHOS PROFISSIONAIS
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
AUTARQUIAS PROFISSIONAIS
1. DEFINIÇÃO:
São consideradas entidades autárquicas de natureza sui
generis. (ADI 1.717/DF – STF)
2. CARACTERÍSTICAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO:
 Sujeitam-se a controle pelo TCU;
 Sujeitam-se a obrigatoriedade de concurso público (RE 539.224
– STF).
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
2. CARACTERÍSTICAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO:
 Sujeitam-se ao princípio da obrigatoriedade de licitação (art.
37, XXI, CF);
 Suas anuidades têm natureza tributária (enseja a cobrança via
Execução Fiscal) – ARE 641.243/STF
 O regime de seu pessoal será Estatutário, desde que nomeados
após prévia aprovação em concurso público. (STJ: AgRg no REsp
1.164.129/ 2013).
ORDEM DOS ADVOGADOS DO
BRASIL – OAB
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - OAB
1. DEFINIÇÃO:
É um serviço público independente, categoria ímpar no
elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro.
(STF: ADI 3.026/DF).
 Segue um regime jurídico sui generis que não se confunde com
os demais Conselhos Profissionais (STJ).
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
2. CARACTERÍSTICA JURÍDICAS DA OAB:
 Não está sujeita ao Controle da Administração;
 Não cabe a exigência de concurso público;
 Não há relação de dependência em relação a nenhum órgão 
público;
 Não se sujeita ao princípio da obrigatoriedade de licitação;
 Suas anuidades não têm natureza tributária;
AGÊNCIAS REGULADORAS
AUTARQUIAS ESPECIAIS
AGÊNCIAS REGULADORAS
1. CONCEITO: 
São autarquias de regime especial criadas pelo Estado
para Fiscalizar, Controlar e Regulamentar a prestação de
serviços públicos, desestatizados ou não, e as atividades de
relevante interesse coletivo.
 Decorreram do Programa Nacional de Desestatização
(PND). (Lei 8.987/95 e Lei 9.074/95).
AGÊNCIAS REGULADORAS
2. CARACTERÍSTICAS JURÍDICAS:
a) Exercem predominantemente o Poder de Polícia
administrativa sobre os respectivos setores regulados.
b) Os dirigentes ou gestores possuem maior independência
política em relação à Administração Direta, pelos seguintes
aspectos:
 Exercem mandato com prazo fixo e desconexo com o
de Presidente da República;
AGÊNCIAS REGULADORAS
 Forma de Investidura: São indicados pelo Presidente da
República com aprovação por maioria do Senado, após
sabatina;
 Formas de Perda do Mandato ou Função:
* Por renúncia do dirigente;
* Por sentença judicial transitada em julgado;
* Por processo administrativo disciplinar;
* Término do Mandato, admitida uma única recondução
para o mandato subsequente;
* Por falecimento, desaparecimento ou ausência do
direigente;
* A pedido do Presidente da República, com aprovação por
maioria do Senado.
AGÊNCIAS REGULADORAS
c) Possuem competência normativa para dispor sobre
aspectos técnicos de cada setor regulado.
ANTES DA REGULADORAS:
LEGISLAT
IVO
ELABOR
A 
AS LEIS 
EXECUT
IVO
APLIC
A AS 
LEIS 
DE 
OFÍCIO
COMPETÊN
CIA
ADMINISTR
ATIVA
NORMATIVA
- POLÍTICA 
NACIONAL 
E DIRETRIZES 
GERAIS
- ASPECTOS 
TÉCNICOS DE 
CADA SETOR
AGÊNCIAS REGULADORAS
d) Possuem discricionariedade técnica sobre o respectivo
setor regulador.
e) Elas mantêm uma relação de vinculação ou coordenação
com o respectivo Ministério Supervisor.
f) Preferencialmente a Lei não deve prever o cabimento de
recurso hierárquico impróprio contra as decisões de uma
Agência Reguladora.
AGÊNCIAS REGULADORAS
g) Para contratação de bens e serviços, exceto obras e
serviços de engenharia, as Agências Reguladoras podem
utilizar a modalidade licitatória CONSULTA, bem como
qualquer das outras modalidade cabíveis. (art. 55, Lei
9.472/97).
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
1. CONCEITO:
São autarquias ou fundações públicas que, por
iniciativa da Administração Direta, recebem o status de
Agência Executiva, desde que preenchidos alguns requisitos
previstos em Lei.
1.1 Finalidade:
 Maior eficiência e redução de custos;
 Desenvolver a atividade tipicamente pública com
maior desenvoltura e operacionalidade.
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
2. ORIGEM E FUNDAMENTO LEGAL:
Tudo teve origem com a Reforma Administrativa do
Estado (EC 19/98).
 Introduziu o § 8º no artigo 37 da Constituição.
 Introduziu um contrato denominado CONTRATO DE
GESTÃO.
2.1 – Conceito de Contrato de Gestão:
É o ajuste ou acordo firmado entre entes públicos ou
entre entes e agentes públicos para ampliar a autonomia
gerencial, orçamentária e financeira de um dos contratantes.
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
 “§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira
dos órgãos e entidades da administração direta e indireta
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado
entre seus administradores e o poder público, que tenha
por objeto a fixação de metas de desempenho para o
órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de
desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos
dirigentes;
III - a remuneração do pessoal."
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
2.2 – Quem Pode Firmar Contrato de Gestão:
ÓRGÃO DA ADM-DIRETA ÓRGÃO DA ADM-DIRETA
ÓRGÃO DA ADM-DIRETA PJ DA ADM-INDIRETA
ADMINISTRAÇÃO AGENTES PÚBLICOS
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
”Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a
autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:
I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento
institucional em andamento;
II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério
supervisor.
§ 1o A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do
Presidente da República.
2o O Poder Executivo editará medidas de organização administrativa
específicas para as Agências Executivas, visando assegurar a sua
autonomia de gestão, bem como a disponibilidade de recursos
orçamentários e financeiros para o cumprimento dos objetivos e metas
definidos nos Contratos de Gestão”. (Lei 9.649/98).
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
“Art. 52. Os planos estratégicos de reestruturação e de
desenvolvimento institucional definirão diretrizes, políticas e
medidas voltadas para a racionalização de estruturas e do quadro de
servidores, a revisão dos processos de trabalho, o desenvolvimento
dos recursos humanos e o fortalecimento da identidade institucional
da Agência Executiva.
§ 1o Os Contratos de Gestão das Agências Executivas serão
celebrados com periodicidade mínima de um ano e estabelecerão os
objetivos, metas e respectivos indicadores de desempenho da
entidade, bem como os recursos necessários e os critérios e
instrumentos para a avaliação do seu cumprimento.
§ 2o O Poder Executivo definirá os critérios e procedimentos para a
elaboração e o acompanhamento dos Contratos de Gestão e dos
programas estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento
institucional das Agências Executivas” (Lei 9.649/98).
AUTARQUIA
OU
FUNDAÇÃO PÚBLICA
Elaborar um plano estratégico de
reestruturação e desenvolvimento
institucional para melhorar a eficiência.
Propor o plano
ao respectivo
Ministério
Supervisor.
Havendo um consenso acerca das
metas e objetivos do plano, será
celebrado um Contrato de Gestão com
duração mínima de 1 ano.
Imediatamente após a celebração do
Contrato de Gestão, o Presidente da
República editará um Decreto qualificando a
autarquia ou a fundação pública como
Agência Executiva.
A perda do status de Agência Executiva ocorrerá
automaticamente com o término do Contrato de
Gestão ou, antes disso, por Decreto do
Presidente da República.
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
OBS1: Somente Autarquias e Fundações Públicas serão
qualificadas como Agência Executiva ao firmarem contrato
de gestão

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