Buscar

turmaabril-história-A Era Napolonica e o Congresso de Viena-26-05-2021-8c3d10df858bd24583bcad8d6e232d61 (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
História 
A Era Napoleônica e o Congresso de Viena. 
Objetivo 
Você aprenderá sobre a ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder e as consequências políticas, econômicas 
e sociais da expansão das ideias liberais. 
Se liga 
Para mandar bem nesse conteúdo é de suma importância que você tenha visto a matéria sobre Iluminismo e 
Revolução Francesa ;) 
Curiosidade 
Você sabia que boa parte dos artefatos históricos que estão nos museus mais famosos do mundo foram 
roubados do continente africano, asiático e americano? Napoleão, inclusive, promoveu uma serie de saques 
no Egito quando empreendeu uma campanha militar na região, em 1798. O próprio museu do Louvre ainda 
possui várias peças que foram contrabandeadas do Egito e de várias outras regiões. Faz tempo que já existem 
discussões sobre a devolução dos artefatos roubados para o seu país de origem e cada vez mais os países 
espoliados vem reivindicando a devolução dos objetos históricos. 
Teoria 
 
O 18 de brumário 
Durante os conflitos da Revolução francesa, contra as coligações 
estrangeiras que tentavam impedir o movimento francês, um jovem militar, 
nascido na Córsega, em 1769, destacava-se a cada batalha e conquistava a 
admiração dos franceses e uma rápida ascensão. O jovem Napoleão 
Bonaparte, assim, tornou-se uma das figuras mais emblemáticas do período 
revolucionário francês e foi fundamental para a mudança nos rumos da 
revolução e para a disseminação dos ideais burgueses e iluministas pelo 
mundo. 
Apesar do período de terror dos jacobinos e das prisões sucessivas de líderes girondinos durante a 
Convenção, a alta burguesia, no entanto, conseguiu se fortalecer e iniciar o período do Diretório. Com o 
Diretório e o poder girondino estabelecidos, Napoleão Bonaparte, passou a ser cada vez mais enlevado e visto 
pelos militares e por grupos da gironda como uma figura essencial para realizar a difícil missão de exaltar o 
nacionalismo francês, frear o caos das ruas, assegurar algumas conquistas da revolução e ainda enfrentar as 
monarquias europeias. 
O sucesso do novo líder e sua popularidade foram tão celebrados que, no dia 9 de novembro de 1799 (o 18 
de brumário no calendário revolucionário), com apoio militar e das elites girondinas, Napoleão Bonaparte 
tomou o poder em um plano orquestrado com Emmanuel Sieyès, estabelecendo na França o Consulado. 
 
 
 
 
2 
História 
O consulado 
Neste período, os desejos da alta burguesia de uma reorganização interna se consolidaram com a 
manutenção de um regime republicano, muito próximo aos militares e chefiado por Napoleão, Roger Ducos e 
Sieyés. Apesar dessa divisão inicial, Bonaparte passou a concentrar os poderes do consulado ao ser eleito 
primeiro-cônsul e, posteriormente, ao aprovar a Constituição do ano X, que ampliava ainda mais seus poderes. 
Assim, tinha domínio sobre o exército, sobre a criação das leis e das políticas externas. 
Essa fase da chamada era napoleônica, portanto, ficou conhecida pela conquista de uma maior estabilidade 
política, econômica e social, realizada através da criação do Banco da França (o franco como nova moeda), 
da organização de obras públicas, da construção de liceus, da reaproximação à Igreja Católica (concordata 
com o papa Pio VII, mantendo a igreja submissa ao Estado), do financiamento da indústria e da agricultura 
francesa e com a própria elaboração das Constituições de 1799 (Ano VII), de 1802 (Ano X) e de 1804 (Ano 
XII). 
Por fim, Napoleão, ainda no Consulado, também estabeleceu o chamado Código 
Civil Napoleônico (1804), que garantia diversas vitórias burguesas da revolução, 
como o direito à propriedade privada, ao casamento civil, a igualdade de todos 
perante a lei e o respeito às liberdades individuais. No entanto, apesar dos direitos 
conquistados e da liberdade, este governo ficou marcado também pela forte 
censura à imprensa, perseguição de opositores e pela proibição de greves. 
 
Pega a visão: é importante retomar a Revolução Haitiana porque foi durante a Era Napoleônica que a ilha 
conquistou de fato a sua independência. Napoleão visava restabelecer o controle sobre a colônia americana 
quando enviou o seu cunhado para capturar os revolucionários e retomar a escravidão, em 1801. Apesar do 
sucesso inicial da empreitada, em 1804, os revolucionários garantiram sua vitória ao se tornar a primeira 
república negra fora da África. Além disso, também se tornou um dos poucos países que conseguiram 
derrotar o exército napoleônico. Porém, o país já nasceu precisando pagar uma série de indenizações para os 
donos de escravizados e sofreu com a exclusão dos outros países que se assustaram com a dimensão (e o 
caráter radical) que tomou a revolução feita por escravizados, as elites coloniais passaram a temer que ela 
pudesse influenciar seus domínios. 
 
 
O Império 
Com o aumento da popularidade e o sucesso das conquistas, Napoleão, em 1804, através de um plebiscito, 
foi coroado Imperador dos franceses com a aprovação de 60% da população e, agora, com a força da nova 
Constituição de 1804 (Ano XII). Napoleão, assim, distribuiu títulos nobiliárquicos e cargos públicos para 
familiares e beneficiou a elite militar, a alta burguesia e a antiga nobreza na formação de uma nova corte. O 
novo Estado francês, assim, iniciava um período de glórias, marcado por obras faraônicas, pela expansão 
territorial, por batalhas e pela disseminação dos ideais iluministas. 
Pega a visão: apesar de ser considerado um dos grandes responsáveis pela expansão 
das ideias iluministas, Napoleão era extremamente autoritário, e, como vimos acima, 
privou uma parte considerável da população francesa de algumas liberdades 
essenciais. Portanto, vale se questionar: quais ideais foram passados a frente por 
Napoleão? A quem servia essas ideias? 
 
 
 
3 
História 
O rápido crescimento francês, as sucessivas vitórias e o poder do exército assustavam as nações vizinhas, 
sobretudo a Inglaterra, que temia a perda de seu posto como a grande potência mundial, e do Império 
Austríaco, que via ameaçado o modelo absolutista-monárquico. Vale ressaltar que o exército francês sob o 
comando de Napoleão se tornou um dos mais poderosos e temidos do mundo. Logo, os conflitos pela Europa 
se ampliaram, dando início ao período das chamadas Guerras Napoleônicas. 
Nesse contexto, territórios como o da Bélgica, Holanda, Espanha e as terras no 
norte da atual Itália foram conquistados pela Grande Armée e passaram ao controle 
de parentes ou pessoas próximas a Napoleão, como o caso de José Bonaparte, 
irmão do imperador francês, que foi Rei de Nápoles entre 1806 e 1808 e depois Rei 
da Espanha e das Índias, a partir de 1808. 
Apesar das conquistas, a disputa com a Inglaterra pela hegemonia europeia ainda enfrentava a resistência da 
gigantesca marinha britânica, que havia vencido os franceses em 1805 na Batalha de Trafalgar. Assim, como 
resposta ao poderio inglês e a derrota francesa, Napoleão, em 1806, declarou o chamado Bloqueio 
Continental, visando isolar a ilha britânica do continente Europeu, impedindo que seus navios realizassem 
comércio e punindo as nações que abrissem seus portos aos ingleses. 
O bloqueio continental, no entanto, não teve o sucesso esperado pelo império francês, que com uma indústria 
ainda incipiente não conseguiu ocupar o espaço deixado pela Inglaterra na exportação de bens 
manufaturados, levando, assim, muitos países a crises de abastecimento e outros a buscarem formas de 
furar o bloqueio, como Portugal e Rússia. Vale ressaltar que a quebra do bloqueio por parte dos portugueses 
também foi um imposição inglesa, haja vista que eles estavam profundamente endividados com os ingleses. 
O furo no bloqueio imposto por Napoleão levou a invasão da Península Ibérica e a mudança da família real 
portuguesa para sua colônia na América. 
Visto isso, a estratégia de Napoleão fracassou e o enfraquecimento do novo império francês teve início com 
a primeiragrande derrota napoleônica, na Rússia, em 1812, que contou com a perda de milhares de soldados. 
Assim, aproveitando o momento de crise da Grande Armée, uma nova coligação foi feita em 1813, sendo essa 
a grande responsável pela derrota de Napoleão na chamada Batalha de Leipzig 
(Batalha das nações), que tem como consequência a invasão de Paris das tropas rivais, 
a assinatura do Tratado de Fontainebleu (1814), a restauração da monarquia com Luís 
XVIII e o exílio de Napoleão na ilha de Elba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_reis_da_Sic%C3%ADlia_e_N%C3%A1poles
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_monarcas_de_Espanha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_monarcas_de_Espanha
 
 
 
4 
História 
O governo dos 100 dias 
Em fevereiro de 1815, com apoio de militares, Napoleão escapou do exílio e retornou à França com grande 
acolhimento da elite e do povo, prometendo restaurar o Império e as glórias francesas. No entanto, a nova 
fase de Napoleão Bonaparte como líder francês ficou conhecida como o governo dos 100 dias pelo curto 
período que durou. Napoleão foi derrotado pela coligação anglo-prussiana na Batalha de Waterloo, que 
marcou sua derrota definitiva e o exílio na ilha de Santa Helena, onde viveu até sua morte. 
Por fim, a derrota napoleônica em Waterloo atingiu com força o fluxo de um processo revolucionário que se 
iniciou com a Assembleia dos Estados Gerais, em 1789 e teve seu auge na formação do Império francês. Essa 
derrota, apesar de representar o sucesso das potências absolutistas e da nobreza, não significava a morte 
dos ideais liberais da revolução. A ruína de Napoleão, no entanto, estava acompanhada pelo sucesso de um 
projeto de expansão dos ideais burgueses que havia atingido todo o mundo ocidental, provocando novos 
movimentos revolucionários por todo o século XIX. 
 
 
O Congresso de Viena 
A queda de Napoleão Bonaparte e o Congresso de Viena 
Em 1814, com o fim das Guerras Napoleônicas e o exílio de Bonaparte, a difusão dos 
ideais burgueses e liberais pareciam dominadas pelas monarquias europeias, logo, a 
conjuntura era a ideal para reformas. Assim, três princípios eram idealizados pela 
nobreza europeia, que visava a restauração dos antigos monarcas e das antigas 
fronteiras (pré-revolução francesa), a manutenção da legitimidade e dos privilégios nobiliárquicos e a 
manutenção do equilíbrio político e econômico entre os impérios. Para garantir esses objetivos e afastar os 
ventos da revolução da Europa, o Tratado de Chaumont convocou diversos governantes, entre 1814 e 1815, a 
fim de debater os rumos da Europa pós-Napoleão, no chamado Congresso de Viena. 
Assim, Áustria, Reino Unido, Portugal, Rússia, Prússia, Espanha, Suécia e a própria França se uniram em uma 
série de reuniões do Congresso de Viena para tomar decisões importantes sobre a Europa e as colônias. 
Dentre elas, destaca-se principalmente a criação da chamada Santa Aliança, sugestão do Czar russo 
Alexandre I, que criou um exército único composto por soldados da Áustria, Prússia e Rússia (a Inglaterra 
defendia os ideais liberais e não participou). 
A Santa Aliança tinha como objetivo consolidar a força das potências que derrotaram Napoleão, garantir o 
poder dos impérios e do absolutismo monárquico no ocidente e combater novos focos revolucionários e 
possíveis inimigos, seja na Europa ou nas colônias. A Santa Aliança, portanto, se tornou a ferramenta dos 
monarcas absolutistas em uma luta que repercutiu ao longo do século XIX, entre as forças transformadoras 
(liberais, socialistas e anarquistas) e as conservadoras (nobres, clero e monarcas). 
Dentre outras medidas decretadas pelo Congresso de Viena, destacam-se também a restauração de dinastias 
tradicionais, como na Espanha, na França e em Portugal, a criação da Confederação Alemã, com a 
participação da Prússia, da Áustria e de principados germânicos, a regulamentação de atividades 
diplomáticas entre os países e punições a França como indenizações e perdas de territórios. 
No entanto, apesar dos esforços monárquicos para evitar novos focos revolucionários e conter a expansão 
do pensamento iluminista, o projeto napoleônico já havia contaminado diversas pessoas pelo ocidente e a 
burguesia desejava cada vez mais construir seu próprio mundo, sobre a base das ideias liberais. 
 
 
 
 
5 
História 
Exercícios de fixação 
 
1. Napoleão chegou ao poder através de um golpe de Estado orquestrado pela alta burguesia, os 
girondinos. Esse golpe ficou conhecido como 
a) Diretório 
b) 18 do brumário 
c) Golpe de Fontainebleu 
d) Grande Armée 
 
 
2. Pode ser considerado um dos grandes legados da Era Napoleônica: 
a) o bloqueio continental de 1806 
b) o Código Civil de 1804 
c) a concordata com o papa Pio VII 
d) a Declaração dos Direitos do Homem do Cidadão 
 
 
3. Dentre os interesses de Napoleão na imposição do bloqueio continental à Inglaterra, podemos citar: 
a) o interesse de Napoleão de conquistar as possessões inglesas e portuguesas 
b) a criação de uma aliança entre franceses e italianos contra a Inglaterra 
c) a expansão do mercado consumidor para os produtos franceses 
d) a desavença religiosa devido ao intenso catolicismo defendido por Napoleão 
 
 
4. Quais eram os três princípios defendidos pelo Congresso de Viena? 
a) legitimidade, restauração e nacionalismo 
b) restauração, positivismo e legitimidade 
c) equilíbrio, legitimidade e revolução 
d) restauração, equilíbrio e legitimidade 
 
 
5. Napoleão foi o grande responsável pela expansão das ideias: 
a) liberais e burguesas 
b) absolutistas e conservadoras 
c) liberais e absolutistas 
d) absolutistas e burguesas 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
História 
Exercícios de vestibulares 
 
1. (Cesgranrio) A criança deve ser protegida contra as práticas que possam levar à discriminação racial, 
à discriminação religiosa ou a qualquer outra forma de discriminação. 
 
Sabemos que, assim como na charge da Mafalda, também durante as diversas fases da Revolução 
Francesa discutiu-se a questão dos direitos humanos. Foi na Era Napoleônica (1799-1815) que alguns 
desses direitos foram assegurados e vêm até os dias de hoje, como, por exemplo, a(o): 
a) propriedade privada. 
b) organização sindical em todos os trabalhos urbanos. 
c) jornada de trabalho de 8 horas diárias. 
d) greve por parte de todos trabalhadores. 
e) voto universal, incluindo o direito de voto das mulheres 
 
 
2. (FGV 2013) “Restauração é o nome do regime estabelecido na França durante quinze anos, de 1815 a 
1830, mas essa denominação convém a toda a Europa. Ela é múltipla e se aplica a todos os aspectos 
da vida social e política.” 
(René Rémond, O século XIX: introdução à história do nosso tempo) 
Reconhece-se a Restauração no processo que 
a) restituiu o poder aos monarcas europeus alinhados a Napoleão Bonaparte, provocando a 
generalização da contrarrevolução na América colonial, que havia sido varrida pelas 
independências nacionais. 
b) alçou a Inglaterra a condição da nação mais poderosa do mundo, com capacidade de reverter a 
proibição do tráfico de escravos africanos para a América e de defender a recolonização de 
espaços coloniais espanhóis americanos. 
c) restabeleceu as bases do sistema colonial na América e na Ásia, com a recriação de companhias 
de comércio marcadas pela rigidez metropolitana. além da prática do ‘mar fechado’ e do porto 
único. 
d) permitiu a volta das antigas dinastias ao poder, que o haviam perdido com as guerras 
napoleônicas, e que criou a Santa Aliança, nascida com o intuito de reprimir movimentos 
revolucionários. 
e) ampliou os direitos trabalhistas em toda a Europa, condição que provocou as revoluções de 1820 
e 1830, eventos fundamentais para a retomada dos valores políticos anteriores à Revolução 
Francesa. 
 
 
 
7 
História 
3. (FMC 2017) Napoleão Bonaparte – uma das figuras mais emblemáticas do século XIX – empreendeu 
uma série de conflitosarmados entre os anos de 1803 e 1815 na Europa. Tais batalhas ficaram 
conhecidas como guerras napoleônicas e só terminaram em 1815, com a derrota de Napoleão em 
Waterloo. 
A política econômica de Napoleão pode ser mais bem sintetizada pelo seguinte processo: 
a) A criação de normas restritivas que inibiram a ampla circulação de produtos franceses na Europa. 
b) A fundação de uma política protecionista para os produtos franceses, que partia da imposição de 
acordos bilaterais com os Brasil. 
c) A institucionalização do Bloqueio Continental, que proibiu as nações europeias de estabelecerem 
relações comerciais com a Inglaterra. 
d) A instalação de manufaturas anglo-francesas em territórios coloniais que inviabilizaram a 
produção portuguesa na colônia. 
e) A edificação de portos comerciais em várias colônias portuguesas, que impulsionaram a 
economia dos países periféricos. 
 
 
 
4. (Enem Digital 2020) 
 
O gesto representado no quadro simboliza uma diferença entre o império napoleônico e a monarquia 
absolutista, por 
a) reduzir a autoridade do clero. 
b) instaurar a censura da imprensa. 
c) controlar a organização judiciária. 
d) suspender as pensões da nobreza. 
e) desrespeitar a propriedade privada. 
 
 
 
 
8 
História 
5. (Enem PPL 2016) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A pintura Napoleão cruzando os Alpes, do artista francês Jacques Louis-David, produzia em 1801, 
contempla as características de um estilo que 
a) utiliza técnicas e suportes artísticos inovadores. 
b) reflete a percepção da população sobre a realidade. 
c) caricaturiza episódios marcantes da história europeia. 
d) idealiza eventos históricos pela ótica de grupos dominantes. 
e) compõe obras com base na visão crítica de artistas consagrados. 
 
 
6. (ESPM 2019) No dia do golpe, 9 de novembro, a sucessão dos eventos é fulminante. Os episódios têm 
início já às 5 horas da manhã quando as convocações para uma reunião urgente, às 7, são expedidas 
aos anciãos (excetuados os poucos inclinados ao golpe). Às 6, Talleyrand preparava a carta de 
demissão do diretor Barras; às 7, um magote de oficiais se acotovela nas portas da casa de Napoleão, 
que lhes fala da situação difícil do país (...) 
Na cidade, vendem-se por toda parte panfletos que apresentam Napoleão como o salvador. 
(Carlos Guilherme Mota. A Revolução Francesa) 
 O cenário descrito no texto deve ser relacionado com: 
a) o Período do Terror, ocorrido durante a Revolução Francesa; 
b) o Grande Medo, processo de violência desencadeado por camponeses, durante a Revolução 
Francesa; 
c) o Golpe do 9 Termidor, quando a alta burguesia reassumiu o poder através dos girondinos; 
d) a implantação da Monarquia hereditária, quando Napoleão se fez proclamar imperador; 
e) o Golpe do 18 Brumário, quando a burguesia encontra o braço forte armado para consolidar os 
seus interesses. 
 
 
 
9 
História 
7. (UEFS 2012) O período pós-medieval foi um período de vastas demarcações e de consolidações em 
grande escala. Dentro dos limites definidos do novo domínio territorial, estabeleceram-se áreas 
unificadas de administração. [...] Na Idade Média, o mosaico histórico constituído pelos privilégios, 
deveres e direitos feudais e municipais, fundados em dedicatórias, preempções, conquistas, cartas, 
casamentos, quase dispensaria referência; fora da Igreja não havia campo contínuo de governo. Mas o 
novo domínio territorial, ao contrário, podia ser visto ou pelo menos imaginado; era um todo visível, e 
cada país que fosse politicamente unificado tornava-se, por assim dizer, um quadro completo em si 
mesmo. Essa imagem mental do poder só se tornou possível quando a continuidade territorial passou 
a ser um atributo do Estado soberano. Ali onde as fronteiras geográficas vieram reforçar essa imagem, 
como na Inglaterra, o Estado nacional se desenvolveu mais cedo e continuou por mais tempo o seu 
desenvolvimento. 
(MUMFORD, 1958, p. 192-193). 
A partir do texto e dos conhecimentos sobre a formação geopolítica europeia do início da Idade Média 
até a contemporaneidade, responda à questão a seguir. 
Do ponto de vista da geopolítica europeia no século XIX, o Congresso de Viena representou 
a) a busca do equilíbrio e da legitimidade, como caminhos para satisfazer aos interesses territoriais 
das grandes potências e restabelecer o Antigo Regime. 
b) a oportunidade para o reconhecimento dos direitos nacionalistas de pequenos estados 
aniquilados pela política napoleônica. 
c) a vitória do liberalismo divulgado pela Revolução Francesa e o combate sistemático aos governos 
orientados pelo “despotismo esclarecido”. 
d) o reconhecimento da legitimidade dos grandes impérios coloniais, cujas fronteiras foram 
desenhadas na Conferência de Berlim. 
e) a perda definitiva da autonomia política dos pequenos estados, como a Turquia, o Líbano e a 
Argélia. 
 
8. (Cusc 2019) — De volta à França, Bonaparte é visto como o salvador por toda uma facção, mas também 
por um grande número de capitalistas. Ele, por sua vez, prepara o golpe de Estado, um golpe de Estado 
militar que acontece no dia 18 Brumário do ano VIII (9 de novembro de 1799), após o que os deputados 
são afastados e ele assume o cargo de primeiro cônsul. Um poder que ele vai consolidar entre 1800 e 
1804, até se tornar imperador. 
 — Então é o fim da Revolução? 
 — Não e sim. 
(Michel Vovelle. A Revolução Francesa explicada à minha neta, 2007. Adaptado.) 
 A ambiguidade da última frase é explicada pelo fato de que Napoleão Bonaparte 
a) preservou a democracia direta implantada pela Revolução, mas defendeu a ideia de uma França 
belicosa e expansionista. 
b) aboliu os resquícios do feudalismo que sobreviveram à Revolução, mas eliminou as pequenas 
propriedades rurais. 
c) assegurou a difusão das práticas mercantis liberais, mas restabeleceu o poder da aristocracia e 
da monarquia bourbônica. 
d) manteve a prática do terror e a perseguição aos adversários políticos, mas restaurou os privilégios 
do primeiro e do segundo estados. 
e) consolidou conquistas da Revolução e o poder da burguesia, mas limitou a participação e as 
liberdades políticas. 
 
 
 
10 
História 
 
9. (FGV 2013) Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler, entre outros, sonharam com a pan-Europa que, com a 
inclusão de mais dez países, se tornou uma realidade irreversível. Os antecedentes da União Europeia 
são assim, alguns mais respeitáveis do que outros. Durante muito tempo depois da tentativa de Carlos 
Magno de substituir o império romano pelo seu, uma identidade europeia se definia mais pelo que não 
era do que pelo que era: cristã e não muçulmana, civilizada em vez de bárbara (e, portanto, com o direito 
de subjugar e europeizar os bárbaros − isto é, o resto do mundo). 
(Luis Fernando Verissimo. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008) 
Ele destruiu apenas uma coisa: a Revolução Jacobina, o sonho de Igualdade, Liberdade e Fraternidade 
do povo erguendo-se em sua grandiosidade para derrubar a opressão. Este último foi um mito mais 
poderoso do que Napoleão, pois, após sua queda, foi isso, e não a memória do imperador, que inspirou 
as revoluções do século XIX, inclusive em seu próprio país. 
(Eric Hosbsbawm. A era das revoluções: Europa 1789- 1848. Trad. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p. 113) 
O texto e o conhecimento histórico permitem afirmar que Napoleão contrariou ideais da Revolução 
Francesa, uma vez que, enquanto os seus exércitos travavam guerras por toda a Europa, 
a) colocou em prática propostas e atuação dos defensores da “ditadura dos humildes”, que 
reforçaram o distanciamento das ambições populares das da elite burguesa na França. 
b) impôs um regime despótico na França, suprimiu direitos individuais, perseguiu intelectuais e o 
nascente movimento operário e censurou a imprensa. 
c) implantou na França e no império o Regime do Terror, caracterizado por violenta ação contra 
inimigos do governo e pelo culto revolucionário, fundado na razão e na liberdade.d) elaborou uma Constituição que restabeleceu o critério censitário para as eleições legislativas na 
França e no império marginalizando, assim, grande parcela da população. 
e) empenhou-se em acabar com a supremacia da religião católica, e de seu clero, na França, 
desenvolvendo um culto revolucionário fundado na razão e na liberdade de expressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
História 
 
10. (Fuvest 2011) 
 
A cena retratada no quadro acima simboliza a 
a) estupefação diante da destruição e da mortalidade causadas por um tipo de guerra que começava 
a ser feita em escala até então inédita. 
b) razão, propalada por filósofos europeus do século XVIII, e seu triunfo universal sobre o 
autoritarismo do Antigo Regime. 
c) perseverança da fé católica em momentos de adversidade, como os trazidos pelo advento 
das revoluções burguesas. 
d) força do Estado nacional nascente, a impor sua disciplina civilizatória sobre populações rústicas 
e despolitizadas. 
e) defesa da indústria bélica, considerada força motriz do desenvolvimento econômico dos 
Estados nacionais do século XIX. 
 
 
 
Sua específica é humanas e quer continuar treinando esse conteúdo? 
Clique aqui para fazer uma lista extra de exercícios 
https://dex.descomplica.com.br/enem/historia/exercicios-a-era-napoleonica-e-o-congresso-de-viena
 
 
 
12 
História 
Gabaritos 
 
Exercícios de fixação 
 
1. B 
Napoleão já vinha conquistando prestigio junto a burguesia e a população devido as sucessivas vitórias 
militares, logo, no dia 9 de novembro de 1799, com apoio militar e da alta burguesia, Bonaparte tomou o 
poder e deu início ao período do Consulado. 
 
2. D 
Após a derrota de Napoleão, as potências europeias se reuniram no Congresso de Viena e iniciaram um 
movimento conhecido como Restauração. Tal movimento possuía um intuito de restabelecer as antigas 
fronteiras europeias e reconhecer a legitimidade dos monarcas depostos por Napoleão. Tentando assim, 
restaurar as bases do Antigo Regime na Europa. 
 
3. C 
Dentre os objetivos de Napoleão, podemos citar o interesse do líder francês em abastecer o mercado 
consumidor europeu após a proibição da comercialização com os ingleses. Porém, a indústria francesa 
ainda era muito incipiente e não deu conta de suprir a ausência dos produtos ingleses. 
 
4. D 
O Congresso de Viena, ocorrido em 1815, foi uma reunião entre as principais monarquias absolutistas 
após a derrota de Napoleão Bonaparte que tinha a intenção de restaurar o absolutismo e os privilégios 
nobiliárquicos, dar legitimidade aos monarcas depostos e garantir a manutenção de um equilíbrio entre 
os Estados europeus. 
 
5. A 
Apesar de terem sido derrotados na Batalha de Waterloo, as invasões napoleônicas expandiram os ideais 
liberais e burgueses pelos locais invadidos. O século XIX é conhecido como a Era das Revoluções, pelo 
escritor Eric Hobsbawm, pela eclosão de uma série de movimentos revolucionários, na Europa e na 
América, inspirados nos ideais da revolução francesa e pelos ideais liberais defendidos por Napoleão. 
 
 
Exercícios de vestibulares 
 
1. A 
O Código Civil Napoleônico instituiu aspectos importantes para os direitos do homem, como igualdade 
de todos perante a lei, o respeito às liberdades individuais e a garantia da propriedade privada. 
 
2. E 
As reformas promovidas por Napoleão, e asseguradas pelo Código Civil, serviram para fortalecer a 
burguesia francesa, sendo assim a instituição da propriedade privada, a proibição de greves e a 
perseguição a opositores foram fatores essenciais dentro desse contexto. 
 
3. C 
Visando expandir a industrialização francesa e, consequentemente, o seu mercado consumidor, 
Napoleão decretou o bloqueio continental a Inglaterra visando ocupar o lugar de parceiro econômico das 
regiões que estavam proibidas de faze comércio com a Inglaterra. 
 
 
 
 
 
 
13 
História 
4. A 
A autocoroação de Napoleão foi um gesto muito simbólico, uma vez que nas monarquias absolutistas 
os reis/imperadores eram coroados pela Igreja. Em grande medida, a ação buscava diminuir o poder do 
clero, mas buscava reforçar também que ele havia chegado ao poder legitimado pelo povo. 
 
5. D 
A pintura confere um aspecto heroico a Napoleão, evidenciando um processo histórico e artístico de 
valorização de personagens considerados importantes pelos grupos hegemônicos. 
 
6. E 
O texto faz referência ao golpe do 18 de brumário, no dia 9 de novembro de 1799, que ocorreu com apoio 
dos militares e das elites girondinas, levando Napoleão a tomar o poder na França e estabelecer o 
Consulado. 
 
7. A 
O Congresso de Viena foi a tentativa das monarquias absolutistas de restabeleceram a ordem que existia 
antes das invasões napoleônicas, especialmente em quatro quesitos: a restauração dos antigos 
monarcas aos seus tronos, retomada das antigas fronteiras (pré-revolução francesa), a manutenção da 
legitimidade dos privilégios nobiliárquicos e a manutenção do equilíbrio político e econômico entre os 
impérios. 
 
8. E 
O trecho destacado evidencia ambiguidade de Napoleão na França pós-revolução, uma vez que para 
assegurar os diretos conquistados pela alta burguesia e manter o poder político e econômico 
concentrado nas mãos da classe, o governante promoveu a supressão de algumas liberdades e direitos 
para a parcela mais pobre da população. 
 
9. B 
Apesar de ser considerado um dos grandes disseminadores dos ideais liberais na Europa, quando 
ascendeu ao poder, Napoleão implantou um regime autoritário que defendia os interesses da alta 
burguesia e suprimia liberdades em nome de um bem maior. 
 
10. A 
Para resolver essa questão é importante se atentar para a data da pintura retratada, 1808, que foi o ano 
em Napoleão invadiu a Península Ibérica. A imagem retrata a crueldade imposta pelo exército 
napoleônico, conhecido como “Grande Armée”, aos espanhóis que tentaram resistir ao domínio das 
tropas francesas. O exército napoleônico era famoso pela sua grande letalidade e crueldade para com 
os inimigos.

Continue navegando